Resumo
Os tumores hemolinfáticos são incomuns em cavalos, porém, o linfoma é o mais frequente deles. Os sinais clínicos variam dependendo da localização do tumor, sendo os mais comuns: depressão, perda progressiva de peso e linfadenopatia e anemia. O objetivo do presente estudo é relatar o caso de uma obstrução da veia safena por linfoma multicêntrico em uma égua de 13 anos, sem raça definida, apresentando ferida com tecido de granulação exuberante na região da articulação metatársica falangeana do membro posterior esquerdo, anemia e perda de peso. Devido ao estado debilitado e ao decúbito persistente, a égua foi eutanasiada. O exame pós-morte revelou um trombo mediu 15 cm de comprimento por 11 cm de diâmetro com aparência nodular e esbranquiçada. Em humanos, existe uma correlação entre doença linfoproliferativa e doença autoimune, pois o estímulo antigênico e a resposta inflamatória gerada pela doença autoimune pode ser capaz de transformar uma população de linfócitos policlonais em uma população monoclonal, compatível com uma linfoproliferação. No caso da égua, não houve doença autoimune, mas a inflamação crônica causada pela lesão da pitiose pode ter sido a causa do desenvolvimento do linfoma, já que este era único e no mesmo membro do tecido de granulação exuberante.
Hemolymphatic tumors are uncommon in horses, however, lymphoma is the most frequent of them. Clinical signs vary depending on the location of the tumor, with the most common being depression, progressive weight loss andlymphadenopathy, and anemia. The aim of this study is to report the case of an obstruction of saphenous vein bymulticentric lymphoma in a mare 13 years old, presenting wound with exuberant granulation tissue in the metatarsal phalangeal joint region of the left hind limb, anemia and loss of weight. Due to weakened state and persistent decubitus, the mare was euthanized. Postmortem examination revealed a thrombus measuring 15 cm in length by 11 cm in diameter with nodular and whitish appearance. In humans, there is a correlation between lymphoproliferative diseaseand autoimmune disease, since the antigenic stimulus and the inflammatory response generated by the autoimmune disease may be able to transform a population of polyclonal lymphocytes into a monoclonal population, compatible with a lymphoproliferation. In the case of mare, there was no autoimmune disease, but the chronic inflammation caused by pythiosis injury may have been the cause of lymphoma development, since lymphoma was unique and in the samelimb of exuberant granulation tissue.
Assuntos
Feminino , Animais , Doenças dos Cavalos , Linfoma/veterinária , Pitiose/complicações , Trombose Venosa/complicações , Trombose Venosa/veterinária , Veia Safena , Anemia/veterinária , Redução de PesoResumo
Os tumores hemolinfáticos são incomuns em cavalos, porém, o linfoma é o mais frequente deles. Os sinais clínicos variam dependendo da localização do tumor, sendo os mais comuns: depressão, perda progressiva de peso e linfadenopatia e anemia. O objetivo do presente estudo é relatar o caso de uma obstrução da veia safena por linfoma multicêntrico em uma égua de 13 anos, sem raça definida, apresentando ferida com tecido de granulação exuberante na região da articulação metatársica falangeana do membro posterior esquerdo, anemia e perda de peso. Devido ao estado debilitado e ao decúbito persistente, a égua foi eutanasiada. O exame pós-morte revelou um trombo mediu 15 cm de comprimento por 11 cm de diâmetro com aparência nodular e esbranquiçada. Em humanos, existe uma correlação entre doença linfoproliferativa e doença autoimune, pois o estímulo antigênico e a resposta inflamatória gerada pela doença autoimune pode ser capaz de transformar uma população de linfócitos policlonais em uma população monoclonal, compatível com uma linfoproliferação. No caso da égua, não houve doença autoimune, mas a inflamação crônica causada pela lesão da pitiose pode ter sido a causa do desenvolvimento do linfoma, já que este era único e no mesmo membro do tecido de granulação exuberante.(AU)
Hemolymphatic tumors are uncommon in horses, however, lymphoma is the most frequent of them. Clinical signs vary depending on the location of the tumor, with the most common being depression, progressive weight loss andlymphadenopathy, and anemia. The aim of this study is to report the case of an obstruction of saphenous vein bymulticentric lymphoma in a mare 13 years old, presenting wound with exuberant granulation tissue in the metatarsal phalangeal joint region of the left hind limb, anemia and loss of weight. Due to weakened state and persistent decubitus, the mare was euthanized. Postmortem examination revealed a thrombus measuring 15 cm in length by 11 cm in diameter with nodular and whitish appearance. In humans, there is a correlation between lymphoproliferative diseaseand autoimmune disease, since the antigenic stimulus and the inflammatory response generated by the autoimmune disease may be able to transform a population of polyclonal lymphocytes into a monoclonal population, compatible with a lymphoproliferation. In the case of mare, there was no autoimmune disease, but the chronic inflammation caused by pythiosis injury may have been the cause of lymphoma development, since lymphoma was unique and in the samelimb of exuberant granulation tissue.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Doenças dos Cavalos , Pitiose/complicações , Linfoma/veterinária , Trombose Venosa/complicações , Trombose Venosa/veterinária , Veia Safena , Anemia/veterinária , Redução de PesoResumo
Os tumores hemolinfáticos são incomuns em cavalos, porém, o linfoma é o mais frequente deles. Os sinais clínicos variam dependendo da localização do tumor, sendo os mais comuns: depressão, perda progressiva de peso e linfadenopatia e anemia. O objetivo do presente estudo é relatar o caso de uma obstrução da veia safena por linfoma multicêntrico em uma égua de 13 anos, sem raça definida, apresentando ferida com tecido de granulação exuberante na região da articulação metatársica falangeana do membro posterior esquerdo, anemia e perda de peso. Devido ao estado debilitado e ao decúbito persistente, a égua foi eutanasiada. O exame pós-morte revelou um trombo mediu 15 cm de comprimento por 11 cm de diâmetro com aparência nodular e esbranquiçada. Em humanos, existe uma correlação entre doença linfoproliferativa e doença autoimune, pois o estímulo antigênico e a resposta inflamatória gerada pela doença autoimune pode ser capaz de transformar uma população de linfócitos policlonais em uma população monoclonal, compatível com uma linfoproliferação. No caso da égua, não houve doença autoimune, mas a inflamação crônica causada pela lesão da pitiose pode ter sido a causa do desenvolvimento do linfoma, já que este era único e no mesmo membro do tecido de granulação exuberante.