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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220581

Resumo

A disfunção cognitiva canina (DCC) é caracterizada por alterações neurodegenerativas e normalmente começa a ser apresentada com o passar da idade. Esta disfunção canina compartilha semelhanças com a demência humana doença de Alzheimer. As mudanças relacionadas ao envelhecimento normalmente são progressivas e irreversíveis. O diagnóstico da DCC é realizado principalmente por questionários com base em escalas de avaliação clínica sobre alterações comportamentais; através da mensuração dos biomarcadores -amilóide no líquido cefalorraquidiano (LCR) e tomografia computadorizada. O uso do PVE-F como auxílio ao diagnóstico da DCC ainda é escasso. O fator limitante mais atual em termos de pesquisa em cães com DCC é a ausência de uma ferramenta baseada em evidências para avaliação e monitoramento preciso da evolução clínica ou resposta à terapia. Objetivo: padronizar este exame como uma ferramenta promissora para o diagnóstico de disfunção cognitiva em cães idosos. Material e Métodos: Para o desenvolvimento do estudo foram utilizados 14 cães no total. Esses animais foram divididos em 3 grupos: Grupo DCC (6 animais com > 8 anos), Grupo Controle 1 (4 animais com > 8 anos) e Grupo Controle 2 (4 animais com < 8 anos). Foi realizado a avaliação da retina através do ERG de campo total e pós retiniana por meio do exame de Potencial Visual Evocado por flashes de luz. Resultados: A média da latência do pico P2 nos grupos DCC, Grupo controle 1 e Grupo Controle 2 foi de 31,8ms (p=4,5), 34,7ms (p=3,0) e 50,4ms (p=30,6) respectivamente. Já a média referente a latência do pico P3 nos grupos DCC, Grupo controle 1 e Grupo Controle 2 foi de 141,5 (p=58,7), 125,5 (p=55,3) e 105,9 (p=25,5) respectivamente. Conclusão: A utilização do PVE-F deve ser considerada como uma ferramenta útil para avaliar e acompanhar a progressão da DCC.


Canine cognitive dysfunction (CCD) is characterized by neurodegenerative changes and usually begins to appear with age. This canine dysfunction shares similarities with human dementia - Alzheimer's disease. The changes related to aging are usually progressive and irreversible. The diagnosis of CCD is made mainly by questionnaires based on clinical assessment scales on behavioral changes; by measuring -amyloid biomarkers in cerebrospinal fluid (CSF) and computed tomography. The use of VEP-F as an aid to the diagnosis of CCD is still scarce. The most current limiting factor in terms of research in dogs with CCD is the absence of an evidence-based tool for the assessment and accurate monitoring of clinical evolution or response to therapy. Objective: to standardize this test as a promising tool for the diagnosis of cognitive dysfunction in elderly dogs. Material and Methods: For the development of the study 14 dogs were used in total. These animals were divided into 3 groups: CCD Group (6 animals> 8 years old), Control Group 1 (4 animals> 8 years old) and Control Group 2 (4 animals <8 years old). Retinal assessment was performed using the full-field and post-retinal ERG by examining the Evoked Visual Potential by flashes of light. Results: The mean P2 peak latency in the CCD groups, Control Group 1 and Control Group 2 was 31.8ms (p = 4.5), 34.7ms (p = 3.0) and 50.4ms (p = 30.6) respectively. The mean for peak P3 latency in the CCD groups, Control Group 1 and Control Group 2 was 141.5 (p = 58.7), 125.5 (p = 55.3) and 105.9 (p = 25.5) respectively. Conclusion: The use of VEP-F should be considered as a useful tool to assess and monitor the progression of CCD.

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