Resumo
ABSTRACT: Electrocardiographic markers have been used in people to classify arrhythmogenic risk. The aims of this study were to investigate electrocardiographic markers of conduction and repolarization in Boxers and non-Boxer dogs, and compare such findings between groups. Ten-lead standard electrocardiograms of Boxer dogs and non-Boxers recorded from 2015 to 2018 were retrospectively reviewed. Dogs >/ 4 years of age and weighing > 20kg were included. Animals with valvular insufficiencies, congenital cardiopathies, cardiac dilation, suspected systolic dysfunction, biphasic T-wave, bundle branch blocks, and those receiving antiarrhythmics were excluded. Electrocardiographic markers of conduction, QRS duration (QRSd) and dispersion (QRSD), and repolarization (corrected QT interval, Tpeak-Tend, JT and JTpeak), as well as derived indices, were measured. Two hundred dogs met the inclusion/exclusion requirements, including 97 Boxers (8.1±2.5 years old; 30±7kg) and 103 non-Boxer (8.8±2.5 years old, 30±8kg). QRSd and QRSD, and repolarization markers in lead II and left precordial lead V4 were considered similar between groups. Dispersion of late repolarization on lead rV2, Tpeak-Tend interval, was considered longer in Boxers (45±8ms vs 38±10ms, P=0.01). The Tpeak-Tend/JTpeak and the JTpeak/JT also differed between groups. Our results indicate that the dispersion of myocardial late repolarization in lead rV2 is slower in Boxers than other dog breeds.(AU)
Marcadores eletrocardiográficos têm sido estudados em seres humanos para estratificação do risco arritmogênico. Os objetivos deste estudo foram investigar os marcadores eletrocardiográficos de condução e repolarização miocárdica em Boxers e em cães de outras raças, e comparar tais resultados entre os grupos. Para tal, a eletrocardiografia convencional de 10 derivações registradas de 2015 a 2018 foram avaliadas de maneira retrospectiva. Cães com idade igual ou superior a 4 anos e pesando > 20kg foram incluídos. Animais com insuficiência valvar, cardiopatias congênitas, dilatação cardíaca, suspeita de disfunção sistólica, onda T bifásica, bloqueio(s) de ramo(s), ou aqueles que recebiam antiarrítmicos foram excluídos. Variáveis eletrocardiográficas de condução, como a duração e dispersão do complexo QRS (QRSd e QRSD, respectivamente), e repolarização (intervalo QT corrigido, Tpico-Tfinal, JT e JTpico), bem como índices derivados, foram mensurados. Duzentos cães que se adequaram aos critérios de inclusão/exclusão foram incluídos, 97 Boxers (8,1±2,5 anos; 30±7kg) e 103 não Boxers (8,8±2,5 anos; 30±8kg). O QRSd e o QRSD, e os marcadores de repolarização nas derivações II e V4 foram similares entre os grupos. O marcador de dispersão da repolarização tardia na derivação rV2, Tpico-Tfinal, foi considerado mais longo no Boxers (45±8ms vs 38±10ms, P=0.01). O Tpico-Tfinal/JTpico e o JTpico/JT também diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a dispersão da repolarização miocárdica tardia na derivação precordial direita, rV2, é mais lenta no Boxer do que nas outras raças.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Arritmias Cardíacas/diagnóstico por imagem , Doenças do Cão/diagnóstico por imagem , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia/veterinária , Complexos Cardíacos Prematuros/veterinária , Ecocardiografia/veterinária , Sistema de Condução CardíacoResumo
Electrocardiographic markers have been used in people to classify arrhythmogenic risk. The aims of this study were to investigate electrocardiographic markers of conduction and repolarization in Boxers and non-Boxer dogs, and compare such findings between groups. Ten-lead standard electrocardiograms of Boxer dogs and non-Boxers recorded from 2015 to 2018 were retrospectively reviewed. Dogs >/ 4 years of age and weighing > 20kg were included. Animals with valvular insufficiencies, congenital cardiopathies, cardiac dilation, suspected systolic dysfunction, biphasic T-wave, bundle branch blocks, and those receiving antiarrhythmics were excluded. Electrocardiographic markers of conduction, QRS duration (QRSd) and dispersion (QRSD), and repolarization (corrected QT interval, Tpeak-Tend, JT and JTpeak), as well as derived indices, were measured. Two hundred dogs met the inclusion/exclusion requirements, including 97 Boxers (8.1±2.5 years old; 30±7kg) and 103 non-Boxer (8.8±2.5 years old, 30±8kg). QRSd and QRSD, and repolarization markers in lead II and left precordial lead V4 were considered similar between groups. Dispersion of late repolarization on lead rV2, Tpeak-Tend interval, was considered longer in Boxers (45±8ms vs 38±10ms, P=0.01). The Tpeak-Tend/JTpeak and the JTpeak/JT also differed between groups. Our results indicate that the dispersion of myocardial late repolarization in lead rV2 is slower in Boxers than other dog breeds.(AU)
Marcadores eletrocardiográficos têm sido estudados em seres humanos para estratificação do risco arritmogênico. Os objetivos deste estudo foram investigar os marcadores eletrocardiográficos de condução e repolarização miocárdica em Boxers e em cães de outras raças, e comparar tais resultados entre os grupos. Para tal, a eletrocardiografia convencional de 10 derivações registradas de 2015 a 2018 foram avaliadas de maneira retrospectiva. Cães com idade igual ou superior a 4 anos e pesando > 20kg foram incluídos. Animais com insuficiência valvar, cardiopatias congênitas, dilatação cardíaca, suspeita de disfunção sistólica, onda T bifásica, bloqueio(s) de ramo(s), ou aqueles que recebiam antiarrítmicos foram excluídos. Variáveis eletrocardiográficas de condução, como a duração e dispersão do complexo QRS (QRSd e QRSD, respectivamente), e repolarização (intervalo QT corrigido, Tpico-Tfinal, JT e JTpico), bem como índices derivados, foram mensurados. Duzentos cães que se adequaram aos critérios de inclusão/exclusão foram incluídos, 97 Boxers (8,1±2,5 anos; 30±7kg) e 103 não Boxers (8,8±2,5 anos; 30±8kg). O QRSd e o QRSD, e os marcadores de repolarização nas derivações II e V4 foram similares entre os grupos. O marcador de dispersão da repolarização tardia na derivação rV2, Tpico-Tfinal, foi considerado mais longo no Boxers (45±8ms vs 38±10ms, P=0.01). O Tpico-Tfinal/JTpico e o JTpico/JT também diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a dispersão da repolarização miocárdica tardia na derivação precordial direita, rV2, é mais lenta no Boxer do que nas outras raças.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Arritmias Cardíacas/diagnóstico por imagem , Doenças do Cão/diagnóstico por imagem , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia/veterinária , Complexos Cardíacos Prematuros/veterinária , Ecocardiografia/veterinária , Sistema de Condução CardíacoResumo
Background: Hypertrophic cardiomyopathy is the most common acquired cardiovascular disease in the feline species. A frequent complication of this cardiomyopathy is the development of cardiac congestive failure, left atrial enlargement and subsequent development of arterial thromboembolism. In a significant percentage of affected animals there is progression to congestive heart failure, resulting in cyanosis and dyspnea, often the first clinical signs reported by owners. This is a report of a 10-year-old Persian cat with hypertrophic cardiomyopathy and venous and arterial thromboembolism of non-cardiogenic origin. Case: The patient was referred for cardiac evaluation, arterial thromboembolism was the suspected cause of tetraparesis. On clinical examination, a metacarpal pulse was present in all limbs; there was no cyanosis or peripheral hypothermia thus, ruling out a thromboembolic event in the limbs. Changes consistent with feline asthma and pulmonary edema were seen on radiographs, therefore hypertrophic cardiomyopathy was suspected. Treatment with enalapril (0.25 mg/kg every 12 h) for the heart condition and prednisolone (1 mg/kg every 24 h) for asthma was started. Nine days later, the patient developed mixed dyspnea (inspiratory and expiratory) and was hospitalized with signs consistent with arterial thromboembolism: paralysis and cold extremities in the right and left pelvic limbs. The patient was euthanized due to the poor prognosis. Postmortem and histopathological findings revealed left ventricular concentric hypertrophy, with no valvular changes; disseminated intravascular coagulation, with thrombi in the arterial (iliac arteries, pancreatic and renal vessels) and venous (pulmonary and renal veins) beds; as well as multiple neoplastic lung masses, identified as scirrhous pulmonary adenocarcinoma, responsible for increased interstitial radiopacity. Metastasis was also identified at the tracheal bifurcation, causing radiographic changes similar to the alveolar pattern of pulmonary edema
Assuntos
Animais , Gatos , Cardiomiopatia Hipertrófica/veterinária , Heparina , Tromboembolia/veterinária , Trombofilia/veterinária , Adenocarcinoma de PulmãoResumo
Purpose: To analyze the anesthetic drugs interference with wound healing when used in the surgical bed. Methods: Macro and microscopic aspects of healing of surgical wounds were evaluated after instillation of topical anesthetics without vasoconstrictor or saline solution 0.9% as control in the transsurgical period. Thirty dogs, males and females were divided into two experimental groups. In both groups, two circular punch lesions of 6 mm diameter were performed in the abdomen. In group 1, lidocaine was instilled in one of the lesions and saline solution in the contralateral lesion. In group 2 the procedure was repeated with the use of bupivacaine. The macroscopic assessment of the lesions was performed on the first, third and tenth postoperative day. The excisional biopsy was performed on the tenth day and the samples were submitted for histopathological examination. Results: The macroscopic analysis had a significant difference between groups. Microscopic analysis was not significant between groups. Conclusions: The topical application of lidocaine and bupivacaine in the surgical wound is feasible and it does not influence skin healing. The benefit of such a practice, which has been the subject of other studies, seems to outweigh the risks.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Ferida Cirúrgica/reabilitação , Lidocaína , Bupivacaína , CicatrizaçãoResumo
Background: Hypertrophic cardiomyopathy is the most common acquired cardiovascular disease in the feline species. A frequent complication of this cardiomyopathy is the development of cardiac congestive failure, left atrial enlargement and subsequent development of arterial thromboembolism. In a significant percentage of affected animals there is progression to congestive heart failure, resulting in cyanosis and dyspnea, often the first clinical signs reported by owners. This is a report of a 10-year-old Persian cat with hypertrophic cardiomyopathy and venous and arterial thromboembolism of non-cardiogenic origin. Case: The patient was referred for cardiac evaluation, arterial thromboembolism was the suspected cause of tetraparesis. On clinical examination, a metacarpal pulse was present in all limbs; there was no cyanosis or peripheral hypothermia thus, ruling out a thromboembolic event in the limbs. Changes consistent with feline asthma and pulmonary edema were seen on radiographs, therefore hypertrophic cardiomyopathy was suspected. Treatment with enalapril (0.25 mg/kg every 12 h) for the heart condition and prednisolone (1 mg/kg every 24 h) for asthma was started. Nine days later, the patient developed mixed dyspnea (inspiratory and expiratory) and was hospitalized with signs consistent with arterial thromboembolism: paralysis and cold extremities in the right and left pelvic limbs. The patient was euthanized due to the poor prognosis. Postmortem and histopathological findings revealed left ventricular concentric hypertrophy, with no valvular changes; disseminated intravascular coagulation, with thrombi in the arterial (iliac arteries, pancreatic and renal vessels) and venous (pulmonary and renal veins) beds; as well as multiple neoplastic lung masses, identified as scirrhous pulmonary adenocarcinoma, responsible for increased interstitial radiopacity. Metastasis was also identified at the tracheal bifurcation, causing radiographic changes similar to the alveolar pattern of pulmonary edema (AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Tromboembolia/veterinária , Cardiomiopatia Hipertrófica/veterinária , Heparina , Trombofilia/veterinária , Adenocarcinoma de PulmãoResumo
For ethical and organic reasons, surgical and analgesic techniques that minimize and adequately control pain should be studied. Ovariohysterectomy is the most common surgical technique in veterinary medicine and is performed in female dogs for elective or therapeutic purposes. Both conventional and minimally invasive surgical techniques are used in veterinary medicine; however, the minimally invasive laparoscopic technique is considered superior to the conventional technique because it is associated with a less painful and faster post-operative recovery. However, for various reasons, the laparoscopic technique is not yet widely used in veterinary medicine, and the conventional ovariohysterectomy is still the most common. The aim of this study, therefore, was to validate the efficacy of the combination of dipyrone, scopolamine, and meloxicam after conventional or two-port laparoscopic-assisted ovariohysterectomies in female dogs. Additionally, this study sought to assess recovery after the two surgical modalities while receiving the same analgesic protocol. Fourteen healthy adult female dogs were spayed and then evaluated using the Visual Analogue Scale, the Melbourne Scale, and the short form of the Glasgow Composite Measure Pain Scale for 72 hours after surgery. The analgesic protocol was efficient for pain control after both techniques, with minimal differences between the groups.
Devido a razões éticas e orgânicas, técnicas cirúrgicas e analgésicas que minimizam e controlam adequadamente a dor devem estudadas. A ovário-histerectomia é a técnica cirúrgica mais realizada em medicina veterinária, seja aplicada com fins eletivos ou terapêuticos. As técnicas cirúrgicas convencionais e minimamente invasivas são utilizadas em medicina veterinária, e as laparoscópicas são consideradas superiores, pois promovem menor dor e mais rápida recuperação pós-operatória. Embora esta modalidade cirúrgica seja considerada superior, por diferentes razões ainda não é tão difundida na medicina veterinária, sendo a técnica convencional de ovário-histerectomia a mais utilizada em cadelas. Por estas razões, o objetivo deste estudo foi validar a eficácia do protocolo dipirona, escopolamina e meloxicam em cadelas submetidas a ovário-histerectomia convencional ou videoassistida por dois portais, assim como avaliar a recuperação dos animais submetidos a duas modalidades cirúrgicas junto ao referido protocolo analgésico. Assim, 14 cadelas adultas saudáveis foram submetidas a ovário-histerectomia e avaliadas por meio da Escala Visual Analógica, Escala de Melbourne e Forma reduzida da Escala Composta de Glasgow até 72 horas após a realização do procedimento cirúrgico. O protocolo analgésico foi eficiente para controle da dor nos animais submetidos a ambas as técnicas cirúrgicas, e mínimas diferenças foram observadas entre os grupos.
Assuntos
Feminino , Animais , Cães , Dipirona/administração & dosagem , Dipirona/uso terapêutico , Doenças do Cão/terapia , Escopolamina/administração & dosagem , Escopolamina/uso terapêutico , Histerectomia/veterinária , Meloxicam/administração & dosagem , Meloxicam/uso terapêutico , Ovário/patologiaResumo
For ethical and organic reasons, surgical and analgesic techniques that minimize and adequately control pain should be studied. Ovariohysterectomy is the most common surgical technique in veterinary medicine and is performed in female dogs for elective or therapeutic purposes. Both conventional and minimally invasive surgical techniques are used in veterinary medicine; however, the minimally invasive laparoscopic technique is considered superior to the conventional technique because it is associated with a less painful and faster post-operative recovery. However, for various reasons, the laparoscopic technique is not yet widely used in veterinary medicine, and the conventional ovariohysterectomy is still the most common. The aim of this study, therefore, was to validate the efficacy of the combination of dipyrone, scopolamine, and meloxicam after conventional or two-port laparoscopic-assisted ovariohysterectomies in female dogs. Additionally, this study sought to assess recovery after the two surgical modalities while receiving the same analgesic protocol. Fourteen healthy adult female dogs were spayed and then evaluated using the Visual Analogue Scale, the Melbourne Scale, and the short form of the Glasgow Composite Measure Pain Scale for 72 hours after surgery. The analgesic protocol was efficient for pain control after both techniques, with minimal differences between the groups.(AU)
Devido a razões éticas e orgânicas, técnicas cirúrgicas e analgésicas que minimizam e controlam adequadamente a dor devem estudadas. A ovário-histerectomia é a técnica cirúrgica mais realizada em medicina veterinária, seja aplicada com fins eletivos ou terapêuticos. As técnicas cirúrgicas convencionais e minimamente invasivas são utilizadas em medicina veterinária, e as laparoscópicas são consideradas superiores, pois promovem menor dor e mais rápida recuperação pós-operatória. Embora esta modalidade cirúrgica seja considerada superior, por diferentes razões ainda não é tão difundida na medicina veterinária, sendo a técnica convencional de ovário-histerectomia a mais utilizada em cadelas. Por estas razões, o objetivo deste estudo foi validar a eficácia do protocolo dipirona, escopolamina e meloxicam em cadelas submetidas a ovário-histerectomia convencional ou videoassistida por dois portais, assim como avaliar a recuperação dos animais submetidos a duas modalidades cirúrgicas junto ao referido protocolo analgésico. Assim, 14 cadelas adultas saudáveis foram submetidas a ovário-histerectomia e avaliadas por meio da Escala Visual Analógica, Escala de Melbourne e Forma reduzida da Escala Composta de Glasgow até 72 horas após a realização do procedimento cirúrgico. O protocolo analgésico foi eficiente para controle da dor nos animais submetidos a ambas as técnicas cirúrgicas, e mínimas diferenças foram observadas entre os grupos.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Dipirona/administração & dosagem , Dipirona/uso terapêutico , Escopolamina/administração & dosagem , Escopolamina/uso terapêutico , Meloxicam/administração & dosagem , Meloxicam/uso terapêutico , Histerectomia/veterinária , Ovário/patologia , Doenças do Cão/terapiaResumo
Boxer dogs with arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy (ARVC) can experience sudden cardiac death regardless of presence/absence of clinical signs. The aims of this retrospective study were two-fold: 1) to investigate the coupling interval (CI) and prematurity index (PI) of ventricular arrhythmias (VA), and the heart rate variability (HRV) in Boxers, and 2) to evaluate their impact on overall survival time. The first 24-hour Holter 36 client-owned Boxer dogs meeting inclusion/exclusion criteria were evaluated for the number, morphology, site of origin, complexity, CI and PI, of ventricular premature complexes (VPCs), and time domain HRV. The effect on survival was assessed, considering the presence/absence of ventricular tachycardia (VT), and syncope. All-cause mortality was considered as the end-point, with median survival times being obtained by Kaplan-Meier analyses and compared by log-rank test. Polymorphic VPCs were more common in symptomatic dogs than asymptomatic. VPCs in dogs with VT were less premature, due to the influence of heart rate on PI despite comparable CI. The PI and mean heart rate (HRme) were significantly different between VT and non-VT dogs but did not discriminate adequately between groups as standalone tests. Median survival time was shorter in Boxer dogs with VT (463 vs 1645 days, HR: 4.31, P=0.03). The HRV parameters, SDNN and SDANN, were both associated with prognosis. The CI and PI were not demonstrated to be prognostic surrogates in Boxer dogs with VA. HRme≥112bpm is 100% sensitive but only 46% specific for detecting VT in Boxers on the 24-hour Holter. Presence of VT, SDNN≤245ms, or SDANN≤134ms at the time of the first 24-hour Holter was associated with a shorter survival.(AU)
Cães da raça Boxer com cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito (CAVD) podem apresentar morte súbita independentemente da presença/ausência de sinais clínicos. Os objetivos desse estudo retrospectivo foram: 1) investigar o intervalo de acoplamento (IA) e o índice de prematuridade (IP) das arritmias ventriculares e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em Boxers, e 2) avaliar o impacto de tais características sob o tempo de sobrevida global. O primeiro Holter de 24 horas de 36 Boxers selecionados para os critérios de inclusão/exclusão foram avaliados para o número, morfologia, local de origem, complexidade, IA e IP dos complexos ventriculares prematuros (CVPs) e da VFC no domínio do tempo. O efeito na sobrevida foi avaliado, considerado a presença/ausência de taquicardia ventricular (TV), e síncope. O desfecho final foi a mortalidade global, com o tempo de sobrevida mediano sendo obtido pela análise de Kaplan-Meier e comparado pelo teste de log-rank. CVPs polimórficos foram mais comuns em cães sintomáticos. Os CVPs em Boxers com TV foram menos prematuros, devido à influência da frequência cardíaca (FC) sobre o IP, apesar de IA comparáveis. O IP e a FC média diferiram entre os cães com TV e os sem, mas não discriminam adequadamente os grupos como variáveis isoladas. A sobrevida global foi menor nos cães com TV (463 dias vs 1645 dias, HR=4,31, P=0,03). Os parâmetros da VFC, SDNN e SDANN, foram associados ao prognóstico. O IA e o IP não possuem valor prognóstico em Boxers com arritmias ventriculares. A FC média ≥112bpm é 100% sensível, mas apenas 46% específica para detectar Boxers com TV no Holter de 24 horas. A presença de TV, SDNN≤245ms, ou SDANN≤134ms no momento do primeiro Holter de 24 horas estão associados a menor sobrevida global no Boxer.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Arritmias Cardíacas/veterinária , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Displasia Arritmogênica Ventricular Direita/veterinária , Morte Súbita/etiologia , Morte Súbita/veterinária , Frequência CardíacaResumo
Boxer dogs with arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy (ARVC) can experience sudden cardiac death regardless of presence/absence of clinical signs. The aims of this retrospective study were two-fold: 1) to investigate the coupling interval (CI) and prematurity index (PI) of ventricular arrhythmias (VA), and the heart rate variability (HRV) in Boxers, and 2) to evaluate their impact on overall survival time. The first 24-hour Holter 36 client-owned Boxer dogs meeting inclusion/exclusion criteria were evaluated for the number, morphology, site of origin, complexity, CI and PI, of ventricular premature complexes (VPCs), and time domain HRV. The effect on survival was assessed, considering the presence/absence of ventricular tachycardia (VT), and syncope. All-cause mortality was considered as the end-point, with median survival times being obtained by Kaplan-Meier analyses and compared by log-rank test. Polymorphic VPCs were more common in symptomatic dogs than asymptomatic. VPCs in dogs with VT were less premature, due to the influence of heart rate on PI despite comparable CI. The PI and mean heart rate (HRme) were significantly different between VT and non-VT dogs but did not discriminate adequately between groups as standalone tests. Median survival time was shorter in Boxer dogs with VT (463 vs 1645 days, HR: 4.31, P=0.03). The HRV parameters, SDNN and SDANN, were both associated with prognosis. The CI and PI were not demonstrated to be prognostic surrogates in Boxer dogs with VA. HRme≥112bpm is 100% sensitive but only 46% specific for detecting VT in Boxers on the 24-hour Holter. Presence of VT, SDNN≤245ms, or SDANN≤134ms at the time of the first 24-hour Holter was associated with a shorter survival.(AU)
Cães da raça Boxer com cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito (CAVD) podem apresentar morte súbita independentemente da presença/ausência de sinais clínicos. Os objetivos desse estudo retrospectivo foram: 1) investigar o intervalo de acoplamento (IA) e o índice de prematuridade (IP) das arritmias ventriculares e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em Boxers, e 2) avaliar o impacto de tais características sob o tempo de sobrevida global. O primeiro Holter de 24 horas de 36 Boxers selecionados para os critérios de inclusão/exclusão foram avaliados para o número, morfologia, local de origem, complexidade, IA e IP dos complexos ventriculares prematuros (CVPs) e da VFC no domínio do tempo. O efeito na sobrevida foi avaliado, considerado a presença/ausência de taquicardia ventricular (TV), e síncope. O desfecho final foi a mortalidade global, com o tempo de sobrevida mediano sendo obtido pela análise de Kaplan-Meier e comparado pelo teste de log-rank. CVPs polimórficos foram mais comuns em cães sintomáticos. Os CVPs em Boxers com TV foram menos prematuros, devido à influência da frequência cardíaca (FC) sobre o IP, apesar de IA comparáveis. O IP e a FC média diferiram entre os cães com TV e os sem, mas não discriminam adequadamente os grupos como variáveis isoladas. A sobrevida global foi menor nos cães com TV (463 dias vs 1645 dias, HR=4,31, P=0,03). Os parâmetros da VFC, SDNN e SDANN, foram associados ao prognóstico. O IA e o IP não possuem valor prognóstico em Boxers com arritmias ventriculares. A FC média ≥112bpm é 100% sensível, mas apenas 46% específica para detectar Boxers com TV no Holter de 24 horas. A presença de TV, SDNN≤245ms, ou SDANN≤134ms no momento do primeiro Holter de 24 horas estão associados a menor sobrevida global no Boxer.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Arritmias Cardíacas/veterinária , Sistema Nervoso Simpático/fisiopatologia , Displasia Arritmogênica Ventricular Direita/veterinária , Morte Súbita/etiologia , Morte Súbita/veterinária , Frequência CardíacaResumo
ABSTRACT: Boxer dogs with arrhythmogenic right ventricular cardiomyopathy (ARVC) can experience sudden cardiac death regardless of presence/absence of clinical signs. The aims of this retrospective study were two-fold: 1) to investigate the coupling interval (CI) and prematurity index (PI) of ventricular arrhythmias (VA), and the heart rate variability (HRV) in Boxers, and 2) to evaluate their impact on overall survival time. The first 24-hour Holter 36 client-owned Boxer dogs meeting inclusion/exclusion criteria were evaluated for the number, morphology, site of origin, complexity, CI and PI, of ventricular premature complexes (VPCs), and time domain HRV. The effect on survival was assessed, considering the presence/absence of ventricular tachycardia (VT), and syncope. All-cause mortality was considered as the end-point, with median survival times being obtained by Kaplan-Meier analyses and compared by log-rank test. Polymorphic VPCs were more common in symptomatic dogs than asymptomatic. VPCs in dogs with VT were less premature, due to the influence of heart rate on PI despite comparable CI. The PI and mean heart rate (HRme) were significantly different between VT and non-VT dogs but did not discriminate adequately between groups as standalone tests. Median survival time was shorter in Boxer dogs with VT (463 vs 1645 days, HR: 4.31, P=0.03). The HRV parameters, SDNN and SDANN, were both associated with prognosis. The CI and PI were not demonstrated to be prognostic surrogates in Boxer dogs with VA. HRme112bpm is 100% sensitive but only 46% specific for detecting VT in Boxers on the 24-hour Holter. Presence of VT, SDNN245ms, or SDANN134ms at the time of the first 24-hour Holter was associated with a shorter survival.
RESUMO: Cães da raça Boxer com cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito (CAVD) podem apresentar morte súbita independentemente da presença/ausência de sinais clínicos. Os objetivos desse estudo retrospectivo foram: 1) investigar o intervalo de acoplamento (IA) e o índice de prematuridade (IP) das arritmias ventriculares e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em Boxers, e 2) avaliar o impacto de tais características sob o tempo de sobrevida global. O primeiro Holter de 24 horas de 36 Boxers selecionados para os critérios de inclusão/exclusão foram avaliados para o número, morfologia, local de origem, complexidade, IA e IP dos complexos ventriculares prematuros (CVPs) e da VFC no domínio do tempo. O efeito na sobrevida foi avaliado, considerado a presença/ausência de taquicardia ventricular (TV), e síncope. O desfecho final foi a mortalidade global, com o tempo de sobrevida mediano sendo obtido pela análise de Kaplan-Meier e comparado pelo teste de log-rank. CVPs polimórficos foram mais comuns em cães sintomáticos. Os CVPs em Boxers com TV foram menos prematuros, devido à influência da frequência cardíaca (FC) sobre o IP, apesar de IA comparáveis. O IP e a FC média diferiram entre os cães com TV e os sem, mas não discriminam adequadamente os grupos como variáveis isoladas. A sobrevida global foi menor nos cães com TV (463 dias vs 1645 dias, HR=4,31, P=0,03). Os parâmetros da VFC, SDNN e SDANN, foram associados ao prognóstico. O IA e o IP não possuem valor prognóstico em Boxers com arritmias ventriculares. A FC média 112bpm é 100% sensível, mas apenas 46% específica para detectar Boxers com TV no Holter de 24 horas. A presença de TV, SDNN245ms, ou SDANN134ms no momento do primeiro Holter de 24 horas estão associados a menor sobrevida global no Boxer.
Resumo
In feline veterinary practice sedation is often needed to perform diagnostic or minimally invasive procedures, minimize stress, and facilitate handling. The mortality rate of cats undergoing sedation is significantly higher than dogs, so it is fundamental that the sedatives provide good cardiovascular stability. Dexmedetomidine (DEX) is an α2-adrenergic receptor agonist utilized in cats to provide sedation and analgesia, although studies have been utilized high doses, and markedly hemodynamic impairments were reported. The aim of this study was to prospectively investigate how the sedative and electrocardiographic effects of a low dose of DEX performing in cats. Eleven healthy cats were recruited; baseline sedative score, systolic arterial pressure, electrocardiography, and vasovagal tonus index (VVTI) were assessed, and repeated after ten minutes of DEX 5μg/kg intramuscularly (IM). A smooth sedation was noticed, and emesis and sialorrhea were common adverse effects, observed on average seven minutes after IM injection. Furthermore, electrocardiographic effects of a low dose of DEX mainly include decreases on heart rate, and increases on T-wave amplitude. The augmentation on VVTI and appearance of respiratory sinus arrhythmia, as well as sinus bradycardia in some cats, suggesting that DEX enhances parasympathetic tonus in healthy cats, and therefore will be best avoid in patients at risk for bradycardia.(AU)
Na rotina clínica da medicina veterinária felina a sedação é frequentemente requerida para realização de procedimentos diagnósticos ou minimamente invasivos, para minimizar o estresse e facilitar o manuseio dos pacientes. A taxa de mortalidade de gatos submetidos à sedação é mais elevada do que em cães, por esse motivo, é fundamental que os sedativos confiram estabilidade hemodinâmica. A dexmedetomidina (DEX) é um α2-agonista utilizado em felinos para promover sedação e analgesia, porém os estudos têm utilizado doses elevadas, e com isso prejuízos hemodinâmicos importantes foram relatados. O objetivo desta investigação foi avaliar os efeitos sedativos e eletrocardiográficos da baixa dose de DEX em gatos. Para tal, onze felinos saudáveis foram recrutados, foram obtidos valores basais para escore de sedação, pressão arterial sistólica e eletrocardiografia, além do índice de tônus vaso vagal (ITVV). Após dez minutos da aplicação intramuscular (IM) de DEX 5μg/kg todos os exames foram repetidos. Após a DEX, sedação suave foi detectada, e a êmese e sialorreia foram efeitos adversos comuns, observados em média 7 minutos após a injeção IM. Ademais, os principais efeitos eletrocardiográficos foram redução na frequência cardíaca e aumento na amplitude da onda T. O ITVV mais elevado e surgimento de arritmia sinusal respiratória, bem como bradicardia sinusal em alguns gatos, sugerem que a DEX eleva o tônus parassimpático, e por esse motivo deve ser utilizada com cautela em pacientes com predisposição à bradicardia.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Gatos , Dexmedetomidina , Sedação Profunda , Agonistas de Receptores Adrenérgicos alfa 2 , Bradicardia/veterináriaResumo
In feline veterinary practice sedation is often needed to perform diagnostic or minimally invasive procedures, minimize stress, and facilitate handling. The mortality rate of cats undergoing sedation is significantly higher than dogs, so it is fundamental that the sedatives provide good cardiovascular stability. Dexmedetomidine (DEX) is an α2-adrenergic receptor agonist utilized in cats to provide sedation and analgesia, although studies have been utilized high doses, and markedly hemodynamic impairments were reported. The aim of this study was to prospectively investigate how the sedative and electrocardiographic effects of a low dose of DEX performing in cats. Eleven healthy cats were recruited; baseline sedative score, systolic arterial pressure, electrocardiography, and vasovagal tonus index (VVTI) were assessed, and repeated after ten minutes of DEX 5μg/kg intramuscularly (IM). A smooth sedation was noticed, and emesis and sialorrhea were common adverse effects, observed on average seven minutes after IM injection. Furthermore, electrocardiographic effects of a low dose of DEX mainly include decreases on heart rate, and increases on T-wave amplitude. The augmentation on VVTI and appearance of respiratory sinus arrhythmia, as well as sinus bradycardia in some cats, suggesting that DEX enhances parasympathetic tonus in healthy cats, and therefore will be best avoid in patients at risk for bradycardia.(AU)
Na rotina clínica da medicina veterinária felina a sedação é frequentemente requerida para realização de procedimentos diagnósticos ou minimamente invasivos, para minimizar o estresse e facilitar o manuseio dos pacientes. A taxa de mortalidade de gatos submetidos à sedação é mais elevada do que em cães, por esse motivo, é fundamental que os sedativos confiram estabilidade hemodinâmica. A dexmedetomidina (DEX) é um α2-agonista utilizado em felinos para promover sedação e analgesia, porém os estudos têm utilizado doses elevadas, e com isso prejuízos hemodinâmicos importantes foram relatados. O objetivo desta investigação foi avaliar os efeitos sedativos e eletrocardiográficos da baixa dose de DEX em gatos. Para tal, onze felinos saudáveis foram recrutados, foram obtidos valores basais para escore de sedação, pressão arterial sistólica e eletrocardiografia, além do índice de tônus vaso vagal (ITVV). Após dez minutos da aplicação intramuscular (IM) de DEX 5μg/kg todos os exames foram repetidos. Após a DEX, sedação suave foi detectada, e a êmese e sialorreia foram efeitos adversos comuns, observados em média 7 minutos após a injeção IM. Ademais, os principais efeitos eletrocardiográficos foram redução na frequência cardíaca e aumento na amplitude da onda T. O ITVV mais elevado e surgimento de arritmia sinusal respiratória, bem como bradicardia sinusal em alguns gatos, sugerem que a DEX eleva o tônus parassimpático, e por esse motivo deve ser utilizada com cautela em pacientes com predisposição à bradicardia.(AU)
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Animais , Gatos , Gatos , Dexmedetomidina , Sedação Profunda , Agonistas de Receptores Adrenérgicos alfa 2 , Bradicardia/veterináriaResumo
Dissociative anesthesia results in stressful and long recovery periods in monkeys and use of injectable anesthetics in medical research has to be refined. Propofol has promoted more pleasure wake up from anesthesia. The objectives of this study were to investigate the use of intravenous anesthetic propofol, establishing the required infusion rate to maintain surgical anesthetic level and comparing it to tiletamine-zolazepam anesthesia in Sapajus apella. Eight healthy capuchin monkeys, premedicated with midazolam and meperidine, were anesthetized with propofol (PRO) or tiletamine-zolazepam (TZ) during 60 minutes. Propofol was infused continually and rate was titrated to effect and tiletamine-zolazepam was given at 5mg/kg IV bolus initially and repeated at 2.5mg/kg IV bolus as required. Cardiopulmonary parameters, arterial blood gases, cortisol, lactate and quality and times to recovery were determined. Recovery quality was superior in PRO. Ventral recumbency (PRO = 43.0±21.4 vs TZ = 219.3±139.7 min) and normal ambulation (PRO = 93±27.1 vs TZ = 493.7±47.8 min) were faster in PRO (p<0.05). Cardiopulmonary effects did not have marked differences between groups. Median for induction doses of propofol was 5.9mg/kg, varying from 4.7 to 6.7mg/kg, Mean infusion rate was 0.37±0.11mg/kg/min, varying during the one-hour period. In TZ, two animals required three and five extra doses. Compared to tiletamine-zolazepam, minor post-anesthetic adverse events should be expected with propofol anesthesia due to the faster and superior anesthetic recovery. (AU)
A anestesia dissociativa em primatas resulta em recuperação anestésica lenta e estressante, e, portanto, o uso de anestesia injetável em pesquisas médicas precisa ser refinado. Por outro lado, o propofol promove recuperação mais suave. Os objetivos desse estudo foram investigar o uso do anestésico intravenoso propofol, estabelecer a taxa de infusão contínua necessária para manter anestesia cirúrgica, e comparar tal técnica com a dissociativa tiletamina-zolazepam em Sapajus apella. Oito macacos-prego saudáveis foram pré-medicados com midazolam e meperidina, e posteriormente anestesiados com propofol (PRO) ou tiletamina-zolazepam (TZ) durante 60 minutos. O propofol foi administrado em infusão contínua, e a taxa foi titulada ao efeito, já a tiletamina-zolazepam foi administrada em 5mg/kg IV como bolus inicial, e repiques de 2,5mg/kg IV conforme necessário. Os parâmetros cardiopulmonares, hemogasometria arterial, cortisol, e lactato, além da qualidade e duração da recuperação anestésica foram determinados. A qualidade da recuperação anestésica foi superior em PRO. O tempo para atingir decúbito ventral (PRO = 43,0±21,4 vs TZ = 219,3±139,7 min) e ambulação normal (PRO = 93±27,1 vs TZ = 493,7±47,8 min) foram mais rápidos em PRO (p<0,05). As variáveis cardiopulmonares não diferiram entre os grupos. A mediana para dose de indução com propofol foi de 5,9mg/kg, variando de 4,7 a 6,7mg/kg. A taxa de infusão contínua média de propofol foi de 0,37±0,11mg/kg/min, variando ao longo dos 60 minutos. Em TZ, dois animais necessitaram de três e cinco repiques. Comparado à tiletamina-zolazepam, menos efeitos adversos pós-anestésicos devem ser esperados com o propofol, devido à recuperação mais suave e rápida.(AU)
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Animais , Masculino , Feminino , Período de Recuperação da Anestesia , Cebus/cirurgia , Anestesia Intravenosa/métodos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Tiletamina/administração & dosagem , Zolazepam/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagemResumo
Dissociative anesthesia results in stressful and long recovery periods in monkeys and use of injectable anesthetics in medical research has to be refined. Propofol has promoted more pleasure wake up from anesthesia. The objectives of this study were to investigate the use of intravenous anesthetic propofol, establishing the required infusion rate to maintain surgical anesthetic level and comparing it to tiletamine-zolazepam anesthesia in Sapajus apella. Eight healthy capuchin monkeys, premedicated with midazolam and meperidine, were anesthetized with propofol (PRO) or tiletamine-zolazepam (TZ) during 60 minutes. Propofol was infused continually and rate was titrated to effect and tiletamine-zolazepam was given at 5mg/kg IV bolus initially and repeated at 2.5mg/kg IV bolus as required. Cardiopulmonary parameters, arterial blood gases, cortisol, lactate and quality and times to recovery were determined. Recovery quality was superior in PRO. Ventral recumbency (PRO = 43.0±21.4 vs TZ = 219.3±139.7 min) and normal ambulation (PRO = 93±27.1 vs TZ = 493.7±47.8 min) were faster in PRO (p<0.05). Cardiopulmonary effects did not have marked differences between groups. Median for induction doses of propofol was 5.9mg/kg, varying from 4.7 to 6.7mg/kg, Mean infusion rate was 0.37±0.11mg/kg/min, varying during the one-hour period. In TZ, two animals required three and five extra doses. Compared to tiletamine-zolazepam, minor post-anesthetic adverse events should be expected with propofol anesthesia due to the faster and superior anesthetic recovery.(AU)
A anestesia dissociativa em primatas resulta em recuperação anestésica lenta e estressante, e, portanto, o uso de anestesia injetável em pesquisas médicas precisa ser refinado. Por outro lado, o propofol promove recuperação mais suave. Os objetivos desse estudo foram investigar o uso do anestésico intravenoso propofol, estabelecer a taxa de infusão contínua necessária para manter anestesia cirúrgica, e comparar tal técnica com a dissociativa tiletamina-zolazepam em Sapajus apella. Oito macacos-prego saudáveis foram pré-medicados com midazolam e meperidina, e posteriormente anestesiados com propofol (PRO) ou tiletamina-zolazepam (TZ) durante 60 minutos. O propofol foi administrado em infusão contínua, e a taxa foi titulada ao efeito, já a tiletamina-zolazepam foi administrada em 5mg/kg IV como bolus inicial, e repiques de 2,5mg/kg IV conforme necessário. Os parâmetros cardiopulmonares, hemogasometria arterial, cortisol, e lactato, além da qualidade e duração da recuperação anestésica foram determinados. A qualidade da recuperação anestésica foi superior em PRO. O tempo para atingir decúbito ventral (PRO = 43,0±21,4 vs TZ = 219,3±139,7 min) e ambulação normal (PRO = 93±27,1 vs TZ = 493,7±47,8 min) foram mais rápidos em PRO (p<0,05). As variáveis cardiopulmonares não diferiram entre os grupos. A mediana para dose de indução com propofol foi de 5,9mg/kg, variando de 4,7 a 6,7mg/kg. A taxa de infusão contínua média de propofol foi de 0,37±0,11mg/kg/min, variando ao longo dos 60 minutos. Em TZ, dois animais necessitaram de três e cinco repiques. Comparado à tiletamina-zolazepam, menos efeitos adversos pós-anestésicos devem ser esperados com o propofol, devido à recuperação mais suave e rápida.(AU)
Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Período de Recuperação da Anestesia , Cebus/cirurgia , Anestesia Intravenosa/métodos , Anestesia Intravenosa/veterinária , Tiletamina/administração & dosagem , Zolazepam/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagemResumo
Background: Hypotension (MAP < 60 mmHg) is the most common complication in anesthetic practice and has been identified in 38% of canine patients undergoing general anesthesia for variety of procedures. Normalization of arterial pressure can usually be achieved by decreases in inhalant anesthetic concentrations, fluid administration, and use of inotropes/ vasopressors in healthy animals (ASA I) or animals with mild systemic disease (ASA anesthetic risk II). The present report shows an ASA II dog with severe hypotensive crisis [mean arterial pressure (MAP) < 50 mmHg] during general anesthesia, in which the procedure was aborted because hypotension was aggravated by dopamine.Case: A 7-year-old male Bull Terrier was anesthetized for magnetic resonance imaging (MRI) of a tumor in the face. After intramuscular acepromazine (0.01 mg/kg) and meperidine (3 mg/kg), anesthesia was induced with intravenous (IV) ketamine (1 mg/kg) and propofol (2.3 mg/kg) and maintained with isoflurane in oxygen. Ten min after induction of anesthesia MAP was 45 mmHg, while end-tidal isoflurane (ETISO) concentration was 0.5%. End-tidal isoflurane was decreased to 0.3% and an IV bolus of Lactated Ringers was initiated (15 mL/kg over 10 min), followed by two ephedrine boluses (0.1 mg/kg, IV) administered 5 min apart. MAP remained low (< 50 mmHg) and dopamine constant rate infusion (CRI) was initiated (7.5 μg/kg/min). Ten minutes after dopamine CRI was commenced, MAP was further decreased to 25-22 mmHg. Dopamine CRI was increased to 10 μg/kg/min, but MAP remained < 25 mmHg. Infusion drugs and isoflurane anesthesia were stopped. After the animal was extubated MAP returned 60-70 mmHg.Discussion: Among the drugs used, isoflurane is known for decreasing blood pressure in a dose-related manner because of its vasodilating properties.[...]
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Animais , Cães , Dopamina/efeitos adversos , Hipotensão/complicações , Hipotensão/veterinária , Isoflurano , Acepromazina , Anestésicos/efeitos adversosResumo
Background: Hypotension (MAP < 60 mmHg) is the most common complication in anesthetic practice and has been identified in 38% of canine patients undergoing general anesthesia for variety of procedures. Normalization of arterial pressure can usually be achieved by decreases in inhalant anesthetic concentrations, fluid administration, and use of inotropes/ vasopressors in healthy animals (ASA I) or animals with mild systemic disease (ASA anesthetic risk II). The present report shows an ASA II dog with severe hypotensive crisis [mean arterial pressure (MAP) < 50 mmHg] during general anesthesia, in which the procedure was aborted because hypotension was aggravated by dopamine.Case: A 7-year-old male Bull Terrier was anesthetized for magnetic resonance imaging (MRI) of a tumor in the face. After intramuscular acepromazine (0.01 mg/kg) and meperidine (3 mg/kg), anesthesia was induced with intravenous (IV) ketamine (1 mg/kg) and propofol (2.3 mg/kg) and maintained with isoflurane in oxygen. Ten min after induction of anesthesia MAP was 45 mmHg, while end-tidal isoflurane (ETISO) concentration was 0.5%. End-tidal isoflurane was decreased to 0.3% and an IV bolus of Lactated Ringers was initiated (15 mL/kg over 10 min), followed by two ephedrine boluses (0.1 mg/kg, IV) administered 5 min apart. MAP remained low (< 50 mmHg) and dopamine constant rate infusion (CRI) was initiated (7.5 μg/kg/min). Ten minutes after dopamine CRI was commenced, MAP was further decreased to 25-22 mmHg. Dopamine CRI was increased to 10 μg/kg/min, but MAP remained < 25 mmHg. Infusion drugs and isoflurane anesthesia were stopped. After the animal was extubated MAP returned 60-70 mmHg.Discussion: Among the drugs used, isoflurane is known for decreasing blood pressure in a dose-related manner because of its vasodilating properties.[...](AU)
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Animais , Cães , Hipotensão/complicações , Hipotensão/veterinária , Isoflurano , Dopamina/efeitos adversos , Anestésicos/efeitos adversos , AcepromazinaResumo
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) nos felinos é uma desordem incomum e pouco relatada, que pode levar a insuficiência ventricular direita e morte. Na espécie felina, a HAP foi relatada secundariamente a casos de dirofilariose, tromboembolismo pulmonar, e persistência do dueto arterioso. Este relato refere-se a um felino idoso com histórico de cansaço, dispneia e efusão pleural, diagnosticado por meio de ecocardiografia com cardiomiopatia restritiva e hipertensão pulmonar. A cardiomiopatia restritiva pode ter curso insidioso devido à inabilidade dos tutores para reconhecer os sinais clínicos atribuíveis à insuficiência cardíaca. Embora pouco relatada em felinos, é razoável que a exclusão da hipertensão arterial pulmonar faça parte da investigação em gatos com sinais clínicos de descompensação cardiopulmonar.
Feline pulmonary arterial hypertension (PAH) is an unusual and minimally reported condition that can lead to right ventricular insufficiency and death. In cats, PAH was reported in cases in which it was secondary to heartworm disease, pulmonary thromboembolism and patent ductus arteriosus. This is a case report of an elderly domestic cat with medical history of dyspnea, fatigue and pleural effusion, which was diagnosed with restrictive cardiomyopathy and PAH upon echocardiography. The progression of restrictive cardiomyopathy can be silent due to the owners' inability to recognize clinical signs of heart failure. In spite of the few reports in cats, it is reasonable that PAH be part of differential diagnosis on patients presenting signs of cardiopulmonary decompensation.
La hipertensión arterial pulmonar (HAP) en los felinos es una enfermedad poco frecuente y poco relatada que puede llevar a una insuficiencia ventricular derecha y muerte del paciente. En los gatos, la HAP ha sido relatada en casos de dirofilariosis, tromboembolismo pulmonar y persistencia del ducto arterioso. Este trabajo presenta el caso de un felino de edad avanzada con histórico de cansancio, disnea y efusión pleural, en el que se diagnostico una cardiomiopatía restrictiva e hipertensión pulmonar a través de ecocardiografía. La cardiomiopatía restrictiva puede pasar desapercibida debido, en parte, a que los dueños no reconocen los signos clínicos de una insuficiencia cardíaca. A pesar de ser poco relatada en felinos, es razonable que la HAP forme parte del diagnostico diferencial en gatos con signos clínicos de descompensación cardiopulmonar.
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Animais , Gatos , Cardiomiopatia Restritiva/veterinária , Dispneia/veterinária , Hipertensão Pulmonar/veterinária , Doença Cardiopulmonar/veterináriaResumo
A hipertensão arterial pulmonar (HAP) nos felinos é uma desordem incomum e pouco relatada, que pode levar a insuficiência ventricular direita e morte. Na espécie felina, a HAP foi relatada secundariamente a casos de dirofilariose, tromboembolismo pulmonar, e persistência do dueto arterioso. Este relato refere-se a um felino idoso com histórico de cansaço, dispneia e efusão pleural, diagnosticado por meio de ecocardiografia com cardiomiopatia restritiva e hipertensão pulmonar. A cardiomiopatia restritiva pode ter curso insidioso devido à inabilidade dos tutores para reconhecer os sinais clínicos atribuíveis à insuficiência cardíaca. Embora pouco relatada em felinos, é razoável que a exclusão da hipertensão arterial pulmonar faça parte da investigação em gatos com sinais clínicos de descompensação cardiopulmonar.(AU)
Feline pulmonary arterial hypertension (PAH) is an unusual and minimally reported condition that can lead to right ventricular insufficiency and death. In cats, PAH was reported in cases in which it was secondary to heartworm disease, pulmonary thromboembolism and patent ductus arteriosus. This is a case report of an elderly domestic cat with medical history of dyspnea, fatigue and pleural effusion, which was diagnosed with restrictive cardiomyopathy and PAH upon echocardiography. The progression of restrictive cardiomyopathy can be silent due to the owners' inability to recognize clinical signs of heart failure. In spite of the few reports in cats, it is reasonable that PAH be part of differential diagnosis on patients presenting signs of cardiopulmonary decompensation.(AU)
La hipertensión arterial pulmonar (HAP) en los felinos es una enfermedad poco frecuente y poco relatada que puede llevar a una insuficiencia ventricular derecha y muerte del paciente. En los gatos, la HAP ha sido relatada en casos de dirofilariosis, tromboembolismo pulmonar y persistencia del ducto arterioso. Este trabajo presenta el caso de un felino de edad avanzada con histórico de cansancio, disnea y efusión pleural, en el que se diagnostico una cardiomiopatía restrictiva e hipertensión pulmonar a través de ecocardiografía. La cardiomiopatía restrictiva puede pasar desapercibida debido, en parte, a que los dueños no reconocen los signos clínicos de una insuficiencia cardíaca. A pesar de ser poco relatada en felinos, es razonable que la HAP forme parte del diagnostico diferencial en gatos con signos clínicos de descompensación cardiopulmonar.(AU)