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1.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1456000

Resumo

There have been great developments in pancreas and pancreatic islet cell transplantion in the last few years. The isolation of the islet cells in capsules with semi-permeable membranes may become ideal means of treating diabetes, and the use of immunossuppression could be avoided. The ideal material for the confection of the capsules has remained a dream. A new material derived from natural latex was implanted in the subcutaneous tissue of normal and diabetic rats to study the biocompatibility and the vascular neoformation. After 21 days, an analysis of the implant showed intense vascular neoformation on the membrane-tissue interface and little fibrotic tissue. The inicial results show great promise for utilization of this material in capsules for the isolation of cells.


O transplante de pâncreas e de ilhotas pancreáticas vem apresentando grande desenvolvimento nos últimos anos. O isolamento das ilhotas em cápsulas com membrana semi-permeáveis pode ser tratamento de escolha para o diabetes, pois dispensa o uso de imunossupressores. O material ideal para a confecção de uma cápsula para o isolamento celular ainda permanece um sonho. Um novo material a base de látex natural foi implantado no subcutâneo de ratos normais e diabéticos para estudar a biocompatibilidade e a neoformação vascular. A análise após 21 dias de implante mostrou intensa formação capilar na interface membrana-tecido e pouco tecido fibrótico. Estes achados iniciais mostram que o material pode ter algum potencial para a confecção de dispositivos de isolamento celular.

2.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448309

Resumo

There have been great developments in pancreas and pancreatic islet cell transplantion in the last few years. The isolation of the islet cells in capsules with semi-permeable membranes may become ideal means of treating diabetes, and the use of immunossuppression could be avoided. The ideal material for the confection of the capsules has remained a dream. A new material derived from natural latex was implanted in the subcutaneous tissue of normal and diabetic rats to study the biocompatibility and the vascular neoformation. After 21 days, an analysis of the implant showed intense vascular neoformation on the membrane-tissue interface and little fibrotic tissue. The inicial results show great promise for utilization of this material in capsules for the isolation of cells.


O transplante de pâncreas e de ilhotas pancreáticas vem apresentando grande desenvolvimento nos últimos anos. O isolamento das ilhotas em cápsulas com membrana semi-permeáveis pode ser tratamento de escolha para o diabetes, pois dispensa o uso de imunossupressores. O material ideal para a confecção de uma cápsula para o isolamento celular ainda permanece um sonho. Um novo material a base de látex natural foi implantado no subcutâneo de ratos normais e diabéticos para estudar a biocompatibilidade e a neoformação vascular. A análise após 21 dias de implante mostrou intensa formação capilar na interface membrana-tecido e pouco tecido fibrótico. Estes achados iniciais mostram que o material pode ter algum potencial para a confecção de dispositivos de isolamento celular.

3.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455992

Resumo

Introduction: The growing list of patients awaiting cholecystectomy, together with the great demand for beds and operating rooms at University Hospitals have encouraged the adoption of different solutions. Objective: To evaluate the process of organization and the clinical results of intensive programs of cholecystectomy by videolaparoscopy on an ambulatory surgery basis. Methods: Among the 314 patients with symptomatic cholelithiasis who were waiting for surgery at HCFMRP-USP, 160 were selected for treatment on an ambulatory basis. A multiprofessional team consisting of surgeons, anesthesiologists, nurses and social workers scheduled 4 intensive programs to be performed on weekends according to the availability of the surgical block and of the post-anesthesia recovery room. In a retrospective evaluation, the authors analyzed 79 medical records of patients operated upon in the intensive programs I and II (Group A) and 79 records of the 80 patients operated upon in the intensive programs III and IV (Group B). Statistical analysis was concluded using the Wilcoxon and Fisher's exact tests, with the level of significance of p=0.05. Results: Co-morbidities were recorded for 48 patients of Group A (60.8%) and for 31 of Group B (39.8%), p=0.007. Acute inflammation and scleroatrophy of the gallbladder were observed in 10 patients of group A (12.7%) and in 2 patients of group B (2.6%). The mean duration of surgery was 90 minutes (25-240) for group A and 68.2 minutes (20-180) for group B, p=0.002. There was one conversion in each group (1.3%). Prophylaxis for pain and vomiting was performed in 13 (16.4%) and 2 (2.5%) patients of group A, respectively. In group B, 63 patients (79.7%) received prophylaxis with analgesics and 73 (92.5%) with anti-emetics. Abdominal pain, vomiting and cardiorespiratory symptoms during post-anesthetic recovery involved 34 (43%), 18 (22.6%) and 10 (12.6%) of the patients in group A and 18 (22.8%), 14 (17.7%) and 3 (3.8%) of the patients in group B. The need for an overnight stay was greater in group A: 45 patients (50.7%) with a mean hospital stay of 18.3 hours (2.2-26), while in group B 5 patients stayed overnight and the mean permanence time was 7.8 hours (4-24), p=0.000. Five hospital admissions occurred in group A (6.3%) and 2 in group B (2.5%). Medical re-evaluation during the first week was necessary for 8 patients of group A (10.2%) and resulted in 3 readmissions (3.8%). In group B, 2 patients (2.6%) sought health services but did not require readmission. In group A, 2 patients presented coliperitoneum and 1 was re-operated upon. No death occurred in either group. Conclusion: As experience was gained in these programs, the process of patient selection and the offer of preoperative care were improved, demonstrating that intensive programs of videolaparoscopic cholecystectomy are a possible strategy for the reduction of waiting lists.


Introdução: As listas de espera para colecistectomia, associadas à elevada demanda dos leitos e salas cirúrgicas dos Hospitais Universitários, são incentivos para adoção de novos programas de assistência. Objetivo: Avaliar o processo de organização e os resultados clínicos dos Mutirões de Colecistectomia por Videolaparoscopia, em regime de Cirurgia Ambulatorial. Pacientes e Métodos: Dentre os 314 pacientes portadores de colelitíase sintomática que aguardavam cirurgia no HCFMRP-USP, 160 foram selecionados para tratamento em regime ambulatorial. Uma equipe multiprofissional, formada por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e assistentes sociais, programou 4 mutirões para serem realizados em fins de semana, em função da disponibilidade do bloco cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica. Mediante avaliação retrospectiva, foram analisados 79 prontuários dos pacientes operados nos Mutirões I e II (Grupo A) e 79 dos 80 operados nos Mutirões III e IV (Grupo B). Análise estatística: teste de Wilcoxon e exato de Fisher (p 0,05). Resultados: As co-morbidades foram registradas em 48 pacientes do Grupo A - (60,8%) e em 31 do Grupo B (39,8%) (p=0,007). A inflamação aguda e a escleroatrofia da vesícula foram observadas em 10 pacientes do Grupo A (12,7%) e em 2 do Grupo B (2,6%). A duração média das operações, em minutos, foi de 90 (25-240) no Grupo A e de 68,2 (20-180) no Grupo B (p=0,002). Houve uma conversão em cada Grupo (1,3%). A profilaxia da dor e dos vômitos foi realizada, respectivamente, em 13 (16,4%) e em 2 (2,5%) pacientes do Grupo A. No Grupo B, 63 pacientes (79,7%) receberam analgésicos e 73 (92,5%) antieméticos de forma profilática. A dor abdominal, os vômitos e os sintomas cardiorespiratórios, na recuperação pós-anestésica, acometeram, respectivamente, 34 (43%), 18 (22,6%) e 10 (12,6%) dos pacientes do Grupo A e 18 (22,8%), 14 (17,7%) e 3 (3,8%) do Grupo B. A necessidade de pernoite foi maior no Grupo A: 45 pacientes (50,7%) com permanência hospitalar média de 18,3 horas (8,2-26), enquanto no Grupo B houve 5 pernoites e a média de permanência foi de 7,5 horas (4-24) (p=0,000). Ocorreram 5 internações no Grupo A (6,3%) e 2 no Grupo B (2,5%). A reavaliação médica, na primeira semana, foi necessária em 8 pacientes do Grupo A (10,2%) e redundou em 3 readmissões (3,8%). No Grupo B, 2 pacientes (2,6%) procuraram o serviço de saúde e a readmissão não foi necessária. No Grupo A, 2 pacientes apresentaram coleperitônio e 1 foi reoperado; não houve óbitos em nenhum Grupo. Conclusão: O aprimoramento no processo de seleção e nos cuidados perioperatórios para colecistectomia videolaparoscópica, em regime ambulatorial, assegura o tratamento, na forma de mutirões, como estratégia eventual de redução das listas de espera.

4.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448301

Resumo

Introduction: The growing list of patients awaiting cholecystectomy, together with the great demand for beds and operating rooms at University Hospitals have encouraged the adoption of different solutions. Objective: To evaluate the process of organization and the clinical results of intensive programs of cholecystectomy by videolaparoscopy on an ambulatory surgery basis. Methods: Among the 314 patients with symptomatic cholelithiasis who were waiting for surgery at HCFMRP-USP, 160 were selected for treatment on an ambulatory basis. A multiprofessional team consisting of surgeons, anesthesiologists, nurses and social workers scheduled 4 intensive programs to be performed on weekends according to the availability of the surgical block and of the post-anesthesia recovery room. In a retrospective evaluation, the authors analyzed 79 medical records of patients operated upon in the intensive programs I and II (Group A) and 79 records of the 80 patients operated upon in the intensive programs III and IV (Group B). Statistical analysis was concluded using the Wilcoxon and Fisher's exact tests, with the level of significance of p=0.05. Results: Co-morbidities were recorded for 48 patients of Group A (60.8%) and for 31 of Group B (39.8%), p=0.007. Acute inflammation and scleroatrophy of the gallbladder were observed in 10 patients of group A (12.7%) and in 2 patients of group B (2.6%). The mean duration of surgery was 90 minutes (25-240) for group A and 68.2 minutes (20-180) for group B, p=0.002. There was one conversion in each group (1.3%). Prophylaxis for pain and vomiting was performed in 13 (16.4%) and 2 (2.5%) patients of group A, respectively. In group B, 63 patients (79.7%) received prophylaxis with analgesics and 73 (92.5%) with anti-emetics. Abdominal pain, vomiting and cardiorespiratory symptoms during post-anesthetic recovery involved 34 (43%), 18 (22.6%) and 10 (12.6%) of the patients in group A and 18 (22.8%), 14 (17.7%) and 3 (3.8%) of the patients in group B. The need for an overnight stay was greater in group A: 45 patients (50.7%) with a mean hospital stay of 18.3 hours (2.2-26), while in group B 5 patients stayed overnight and the mean permanence time was 7.8 hours (4-24), p=0.000. Five hospital admissions occurred in group A (6.3%) and 2 in group B (2.5%). Medical re-evaluation during the first week was necessary for 8 patients of group A (10.2%) and resulted in 3 readmissions (3.8%). In group B, 2 patients (2.6%) sought health services but did not require readmission. In group A, 2 patients presented coliperitoneum and 1 was re-operated upon. No death occurred in either group. Conclusion: As experience was gained in these programs, the process of patient selection and the offer of preoperative care were improved, demonstrating that intensive programs of videolaparoscopic cholecystectomy are a possible strategy for the reduction of waiting lists.


Introdução: As listas de espera para colecistectomia, associadas à elevada demanda dos leitos e salas cirúrgicas dos Hospitais Universitários, são incentivos para adoção de novos programas de assistência. Objetivo: Avaliar o processo de organização e os resultados clínicos dos Mutirões de Colecistectomia por Videolaparoscopia, em regime de Cirurgia Ambulatorial. Pacientes e Métodos: Dentre os 314 pacientes portadores de colelitíase sintomática que aguardavam cirurgia no HCFMRP-USP, 160 foram selecionados para tratamento em regime ambulatorial. Uma equipe multiprofissional, formada por cirurgiões, anestesistas, enfermeiros e assistentes sociais, programou 4 mutirões para serem realizados em fins de semana, em função da disponibilidade do bloco cirúrgico e da sala de recuperação pós-anestésica. Mediante avaliação retrospectiva, foram analisados 79 prontuários dos pacientes operados nos Mutirões I e II (Grupo A) e 79 dos 80 operados nos Mutirões III e IV (Grupo B). Análise estatística: teste de Wilcoxon e exato de Fisher (p 0,05). Resultados: As co-morbidades foram registradas em 48 pacientes do Grupo A - (60,8%) e em 31 do Grupo B (39,8%) (p=0,007). A inflamação aguda e a escleroatrofia da vesícula foram observadas em 10 pacientes do Grupo A (12,7%) e em 2 do Grupo B (2,6%). A duração média das operações, em minutos, foi de 90 (25-240) no Grupo A e de 68,2 (20-180) no Grupo B (p=0,002). Houve uma conversão em cada Grupo (1,3%). A profilaxia da dor e dos vômitos foi realizada, respectivamente, em 13 (16,4%) e em 2 (2,5%) pacientes do Grupo A. No Grupo B, 63 pacientes (79,7%) receberam analgésicos e 73 (92,5%) antieméticos de forma profilática. A dor abdominal, os vômitos e os sintomas cardiorespiratórios, na recuperação pós-anestésica, acometeram, respectivamente, 34 (43%), 18 (22,6%) e 10 (12,6%) dos pacientes do Grupo A e 18 (22,8%), 14 (17,7%) e 3 (3,8%) do Grupo B. A necessidade de pernoite foi maior no Grupo A: 45 pacientes (50,7%) com permanência hospitalar média de 18,3 horas (8,2-26), enquanto no Grupo B houve 5 pernoites e a média de permanência foi de 7,5 horas (4-24) (p=0,000). Ocorreram 5 internações no Grupo A (6,3%) e 2 no Grupo B (2,5%). A reavaliação médica, na primeira semana, foi necessária em 8 pacientes do Grupo A (10,2%) e redundou em 3 readmissões (3,8%). No Grupo B, 2 pacientes (2,6%) procuraram o serviço de saúde e a readmissão não foi necessária. No Grupo A, 2 pacientes apresentaram coleperitônio e 1 foi reoperado; não houve óbitos em nenhum Grupo. Conclusão: O aprimoramento no processo de seleção e nos cuidados perioperatórios para colecistectomia videolaparoscópica, em regime ambulatorial, assegura o tratamento, na forma de mutirões, como estratégia eventual de redução das listas de espera.

5.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1455991

Resumo

The type of bile-digestive shunt used for the treatment of cholestasis can be affect the process of repair of liver damage. We evaluated the performance of bile-duodenal and Roux-en-Y bile-jejunal shunts with excluded loop of different lengths in the process of liver repair in rats with secondary biliary fibrosis. Thirty Wistar rats, after 15 days of biliary obstruction (BO), were divided into 5 groups of 6 animals: the BO group, duodenal shunt group (BDS) and with jejunal shunt, with excluded loop of 5 cm (BJS5 group), 10 cm (BJS10 group) and 15 cm (BJS15 group), and reevaluated 3 months later. Six animals were submitted to sham surgery (SHAM group). All animals were submitted to qualitative and morphometric histological evaluations of the liver, to blood biochemical and to microbiological bile analysis, and to a study of hepatic mitochondrial function. Liver and spleen weights (g/kg body weight) were also determined. In the statistical analysis, the level of significance was set at 5%. The animals of the BO group showed a significant increase in median values of total bilirubins (9.6 mg/dl), alkaline phosphatase (AP) (296 U/ml) and aminotransferases (133 U/ml for ALT and 419 U/ml for AST) compared to the SHAM group.with normalization after all the shunt modalities used. A significant increase in liver and spleen weight occurred in the BO group (medians of 49.85 and 5.71, respectively) compared to the SHAM group (medians of 30.0 and 3.04 g/kg). There was a significant regression of liver weight in all the treatments, whereas spleen weight regressed only in the animals treated with a BJS (median values of 2.53 for BJS5, 2.82 for BJS10 and 2.93 for BJS15). There was a significant increase in estimated weight (g/kg body weight) of bile ducts, of fibrosis and of hepatocytes in animals of BO group (medians of 1.30; 10.03 and 37.0, respectively) compared to animals of SHAM group (medians of 0.03; zero and 29.37). There was a significant regression of estimated weight of bile ducts and of fibrosis, with respective median values of 0.22 and 0.22 in BDS group, of 0.45 and 3.31 in BJS5 group, and of 0.22 and 5.0 in BJS15 group. There was a significant regression of estimated hepatocyte weight only in BJS5, BJS10 and BJS15 groups, with median values of 31.93, 24.46 and 28.52 g/kg body weight. In all types of treatment a mixed inflammatory infiltrate occurred in the portal spaces, associated with enterobiliary reflux and with bacterial contamination of the bile. There was a significant increase in oxygen consumption by hepatic mitochondria in states 3 and 4 in BO group (respective medians of 101.55 and 31.05 nanoatoms O2/mg protein/min) compared to SHAM group (medians of 57.22 and 15.51). The O2 consumption normalized only in the animals of BJS15 group (medians of 52.38 and 14.8). The performance of the BJS indicates the importance of the evaluation of alternatives that might minimize the contact of enteric content with the biliary tree.


A modalidade de derivação bílio-digestiva empregada no tratamento da colestase extra-hepática crônica pode influenciar na reparação das lesões hepáticas. Avaliou-se o desempenho das derivações bílio-duodenal e bílio-jejunal em Y de Roux com alça exclusa de diferentes comprimentos na reparação das lesões morfológicas e funcionais do fígado de ratos com fibrose biliar secundária. Foram utilizados ratos Wistar, com 15 dias de obstrução biliar, alocados em 5 grupos de 6 animais. O grupo OB caracterizou as alterações da fibrose biliar. Os animais remanescentes foram tratados mediante derivação com o duodeno (grupo DBD), e com o jejuno, em alça exclusa de 5cm (grupo DBJ5), 10cm (grupo DBJ10) e 15cm (grupo DBJ15), sendo reavaliados 3 meses depois. Outros 6 animais foram submetidos à intervenção simulada e considerados grupo controle (IS). Todos animais foram submetidos à avaliação morfométrica do fígado, análise bioquímica do sangue e microbiológica da bile, estudo da função mitocondrial hepática e verificação do peso úmido do fígado e do baço. Na análise estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Houve aumento significativo do peso estimado, em g/Kg de peso corporal, dos ductos biliares, da fibrose e dos hepatócitos nos animais do grupo OB (medianas de 1,30; 10,03 e 37,0) em relação aos animais controles (IS) (medianas de 0,03; zero e 29,37). Após tratamento, ocorreu regressão significativa do peso estimado dos ductos biliares e da fibrose, com valores medianos de 0,22 e 0,22 para o grupo DBD, 0,45 e 3,31 para o grupo DBJ5 e 0,22 e 5,0 para o grupo DBJ15. Houve regressão significativa do peso estimado dos hepatócitos apenas nos grupos derivados com o jejuno, com valores medianos de 31,93; 24,46 e 28,52. Ocorreu aumento significativo do peso úmido do fígado e do baço no grupo OB (medianas em g/Kg de peso corporal de 49,85 e 5,71) em relação ao grupo IS (30,0 e 3,04). Houve regressão significativa do peso do fígado em todos os tratamentos e do peso do baço nos animais tratados com derivação bílio-jejunal, (valores medianos de 35,59 e 2,53 para DBJ5, 37,54 e 2,82 para DBJ10 e 32,73 e 2,93 para DBJ15). Após o tratamento, surgiram infiltrado inflamatório misto, nos espaços portais, refluxo enterobiliar e contaminação bacteriana da bile. Houve aumento significativo no consumo de oxigênio pela mitocôndrias hepáticas nos estados 3 e 4 no grupo OB (medianas de 101,55 e 31,05 nanoátomos de O2/mgprot./min), em relação ao grupo IS (medianas de 57,22 e 15,51). Após o tratamento, normalizou-se o consumo energético apenas nos animais do grupo DBJ15 (medianas de 52,38 e 14,8). O desempenho da derivação bíilio-jejunal indica a importância de avaliar alternativas que possam minimizar o contato do conteúdo entérico com a via biliar.

6.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1456003

Resumo

Proximal gastric vagotomy has been accepted as the procedure of choice for the elective surgical treatment of chronic duodenal ulcers, being the safest operation when considering morbidity and mortality. Its application has been extended to duodenal to complicated ulcer means of a complementary operation aiming to solve the complication. With the aim of evaluating the proximal gastric vagotomy in the treatment of stenosing duodenal ulcers the clinical results of 80 consecutive patients treated with proximal gastric vagotomy plus vagotomy (VGP + Dp) were compared to those of a series of 106 patients submitted to selective gastric vagotomy plus antrectomy (VGS + A). These patients were evaluated for a period of 2 to 16 years after surgery. The series were homogeneous related in gender and age. Five different types of duodenoplast were performed, according to anatomic characteristics of the stenosed duodenum. In the VGS + A group the reconstruction of alimentary tract was gastroduodenal in 46 patients and gastrojejunal in 60 patients. Post operative endoscopic control showed patency of the duodenal lumen and preserved pyloric sphincter in the patients submitted to duodenoplaty. Ulcer recurrence ocurred in 5% after VGP + Dp and in 1,9% after VGS + A. Late postoperative complications such as diarrhea dumping and bilious vomiting were more frequent and more severe among the patients treated with VGS + A. Bilious vomiting did not occur and dumping and diarrhea were rare, mild and transitory after VGP + Dp. The overall clinical assessment, according to Visick classification, showed excelent results in 73% of the patients with VGP + Dp and in 42% of the patients with VGS + A; excelent and good result were found in 87% of the patients of the first group and in 76% of the second group. The better performance of proximal gastric vagotomy, with less frequent side effects and milder and transitory late complications, turns 5% to 10% ulcer recurrence tolerable and makes it acceptable as the operation of choice for the treatment of uncomplicated chronic duodenal ulcer.


A vagotomia gástrica proximal firmou-se como o procedimento de escolha no tratamento cirúrgico eletivo das úlceras duodenais crônicas, por ser a operação mais segura quanto à morbidade e mortalidade. Sua aplicação tem sido estendida às complicações da úlcera duodenal, mediante operação complementar que visa solucionar a complicação. Com o objetivo de avaliar a vagotomia gástrica proximal no tratamento das úlceras duodenais estenosantes os resultados clínicos de uma série consecutiva de 80 pacientes submetidos à vagotomia gástrica proximal e duodenoplastia (VGP + Dp) foram comparativos aos de uma série de 106 pacientes submetidos à vagotomia gástrica seletiva e antrectomia (VGS + A); os pacientes foram avaliados 2 a 16 anos após a cirurgia. As séries foram homogêneas quanto ao sexo e à idade. Cinco diferentes tipos de duodenoplastia foram realizados, de acordo com as características anatômicas do duodeno estenosado No grupo da VGS + A a reconstrução do trânsito alimentar foi gastroduodenal em 46 pacientes e gastrojejunal nos 60 pacientes restantes. O índice de mortalidade operatória foi de 1,2% com VGP + Dp e de 1,9% com VGS + A. Controle endoscópico pós-operatório demonstrou patência da luz duodenal e piloro conservado nos pacientes submetidos à duodenoplastia. A recorrência ulcerosa ocorreu em 5% após VGP + Dp e em 1,9% após VGS + A. Conclui-se que: 1. a duodenoplastia resolve a estenose duodenal sem dano do esfíncter pilórico, mantendo as vantagens da vagotomia gástrica proximal sem operação complementar de drenagem do estômago. 2 Na avaliação clínica global os melhores resultados foram obtidos com a vagotomia gástrica proximal. 3. A vagotomia gástrica proximal associada à duodenoplastia é uma boa opção de tratamento da úlcera duodenal estenosante.

7.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448312

Resumo

Proximal gastric vagotomy has been accepted as the procedure of choice for the elective surgical treatment of chronic duodenal ulcers, being the safest operation when considering morbidity and mortality. Its application has been extended to duodenal to complicated ulcer means of a complementary operation aiming to solve the complication. With the aim of evaluating the proximal gastric vagotomy in the treatment of stenosing duodenal ulcers the clinical results of 80 consecutive patients treated with proximal gastric vagotomy plus vagotomy (VGP + Dp) were compared to those of a series of 106 patients submitted to selective gastric vagotomy plus antrectomy (VGS + A). These patients were evaluated for a period of 2 to 16 years after surgery. The series were homogeneous related in gender and age. Five different types of duodenoplast were performed, according to anatomic characteristics of the stenosed duodenum. In the VGS + A group the reconstruction of alimentary tract was gastroduodenal in 46 patients and gastrojejunal in 60 patients. Post operative endoscopic control showed patency of the duodenal lumen and preserved pyloric sphincter in the patients submitted to duodenoplaty. Ulcer recurrence ocurred in 5% after VGP + Dp and in 1,9% after VGS + A. Late postoperative complications such as diarrhea dumping and bilious vomiting were more frequent and more severe among the patients treated with VGS + A. Bilious vomiting did not occur and dumping and diarrhea were rare, mild and transitory after VGP + Dp. The overall clinical assessment, according to Visick classification, showed excelent results in 73% of the patients with VGP + Dp and in 42% of the patients with VGS + A; excelent and good result were found in 87% of the patients of the first group and in 76% of the second group. The better performance of proximal gastric vagotomy, with less frequent side effects and milder and transitory late complications, turns 5% to 10% ulcer recurrence tolerable and makes it acceptable as the operation of choice for the treatment of uncomplicated chronic duodenal ulcer.


A vagotomia gástrica proximal firmou-se como o procedimento de escolha no tratamento cirúrgico eletivo das úlceras duodenais crônicas, por ser a operação mais segura quanto à morbidade e mortalidade. Sua aplicação tem sido estendida às complicações da úlcera duodenal, mediante operação complementar que visa solucionar a complicação. Com o objetivo de avaliar a vagotomia gástrica proximal no tratamento das úlceras duodenais estenosantes os resultados clínicos de uma série consecutiva de 80 pacientes submetidos à vagotomia gástrica proximal e duodenoplastia (VGP + Dp) foram comparativos aos de uma série de 106 pacientes submetidos à vagotomia gástrica seletiva e antrectomia (VGS + A); os pacientes foram avaliados 2 a 16 anos após a cirurgia. As séries foram homogêneas quanto ao sexo e à idade. Cinco diferentes tipos de duodenoplastia foram realizados, de acordo com as características anatômicas do duodeno estenosado No grupo da VGS + A a reconstrução do trânsito alimentar foi gastroduodenal em 46 pacientes e gastrojejunal nos 60 pacientes restantes. O índice de mortalidade operatória foi de 1,2% com VGP + Dp e de 1,9% com VGS + A. Controle endoscópico pós-operatório demonstrou patência da luz duodenal e piloro conservado nos pacientes submetidos à duodenoplastia. A recorrência ulcerosa ocorreu em 5% após VGP + Dp e em 1,9% após VGS + A. Conclui-se que: 1. a duodenoplastia resolve a estenose duodenal sem dano do esfíncter pilórico, mantendo as vantagens da vagotomia gástrica proximal sem operação complementar de drenagem do estômago. 2 Na avaliação clínica global os melhores resultados foram obtidos com a vagotomia gástrica proximal. 3. A vagotomia gástrica proximal associada à duodenoplastia é uma boa opção de tratamento da úlcera duodenal estenosante.

8.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448300

Resumo

The type of bile-digestive shunt used for the treatment of cholestasis can be affect the process of repair of liver damage. We evaluated the performance of bile-duodenal and Roux-en-Y bile-jejunal shunts with excluded loop of different lengths in the process of liver repair in rats with secondary biliary fibrosis. Thirty Wistar rats, after 15 days of biliary obstruction (BO), were divided into 5 groups of 6 animals: the BO group, duodenal shunt group (BDS) and with jejunal shunt, with excluded loop of 5 cm (BJS5 group), 10 cm (BJS10 group) and 15 cm (BJS15 group), and reevaluated 3 months later. Six animals were submitted to sham surgery (SHAM group). All animals were submitted to qualitative and morphometric histological evaluations of the liver, to blood biochemical and to microbiological bile analysis, and to a study of hepatic mitochondrial function. Liver and spleen weights (g/kg body weight) were also determined. In the statistical analysis, the level of significance was set at 5%. The animals of the BO group showed a significant increase in median values of total bilirubins (9.6 mg/dl), alkaline phosphatase (AP) (296 U/ml) and aminotransferases (133 U/ml for ALT and 419 U/ml for AST) compared to the SHAM group.with normalization after all the shunt modalities used. A significant increase in liver and spleen weight occurred in the BO group (medians of 49.85 and 5.71, respectively) compared to the SHAM group (medians of 30.0 and 3.04 g/kg). There was a significant regression of liver weight in all the treatments, whereas spleen weight regressed only in the animals treated with a BJS (median values of 2.53 for BJS5, 2.82 for BJS10 and 2.93 for BJS15). There was a significant increase in estimated weight (g/kg body weight) of bile ducts, of fibrosis and of hepatocytes in animals of BO group (medians of 1.30; 10.03 and 37.0, respectively) compared to animals of SHAM group (medians of 0.03; zero and 29.37). There was a significant regression of estimated weight of bile ducts and of fibrosis, with respective median values of 0.22 and 0.22 in BDS group, of 0.45 and 3.31 in BJS5 group, and of 0.22 and 5.0 in BJS15 group. There was a significant regression of estimated hepatocyte weight only in BJS5, BJS10 and BJS15 groups, with median values of 31.93, 24.46 and 28.52 g/kg body weight. In all types of treatment a mixed inflammatory infiltrate occurred in the portal spaces, associated with enterobiliary reflux and with bacterial contamination of the bile. There was a significant increase in oxygen consumption by hepatic mitochondria in states 3 and 4 in BO group (respective medians of 101.55 and 31.05 nanoatoms O2/mg protein/min) compared to SHAM group (medians of 57.22 and 15.51). The O2 consumption normalized only in the animals of BJS15 group (medians of 52.38 and 14.8). The performance of the BJS indicates the importance of the evaluation of alternatives that might minimize the contact of enteric content with the biliary tree.


A modalidade de derivação bílio-digestiva empregada no tratamento da colestase extra-hepática crônica pode influenciar na reparação das lesões hepáticas. Avaliou-se o desempenho das derivações bílio-duodenal e bílio-jejunal em Y de Roux com alça exclusa de diferentes comprimentos na reparação das lesões morfológicas e funcionais do fígado de ratos com fibrose biliar secundária. Foram utilizados ratos Wistar, com 15 dias de obstrução biliar, alocados em 5 grupos de 6 animais. O grupo OB caracterizou as alterações da fibrose biliar. Os animais remanescentes foram tratados mediante derivação com o duodeno (grupo DBD), e com o jejuno, em alça exclusa de 5cm (grupo DBJ5), 10cm (grupo DBJ10) e 15cm (grupo DBJ15), sendo reavaliados 3 meses depois. Outros 6 animais foram submetidos à intervenção simulada e considerados grupo controle (IS). Todos animais foram submetidos à avaliação morfométrica do fígado, análise bioquímica do sangue e microbiológica da bile, estudo da função mitocondrial hepática e verificação do peso úmido do fígado e do baço. Na análise estatística adotou-se o nível de significância de 5%. Houve aumento significativo do peso estimado, em g/Kg de peso corporal, dos ductos biliares, da fibrose e dos hepatócitos nos animais do grupo OB (medianas de 1,30; 10,03 e 37,0) em relação aos animais controles (IS) (medianas de 0,03; zero e 29,37). Após tratamento, ocorreu regressão significativa do peso estimado dos ductos biliares e da fibrose, com valores medianos de 0,22 e 0,22 para o grupo DBD, 0,45 e 3,31 para o grupo DBJ5 e 0,22 e 5,0 para o grupo DBJ15. Houve regressão significativa do peso estimado dos hepatócitos apenas nos grupos derivados com o jejuno, com valores medianos de 31,93; 24,46 e 28,52. Ocorreu aumento significativo do peso úmido do fígado e do baço no grupo OB (medianas em g/Kg de peso corporal de 49,85 e 5,71) em relação ao grupo IS (30,0 e 3,04). Houve regressão significativa do peso do fígado em todos os tratamentos e do peso do baço nos animais tratados com derivação bílio-jejunal, (valores medianos de 35,59 e 2,53 para DBJ5, 37,54 e 2,82 para DBJ10 e 32,73 e 2,93 para DBJ15). Após o tratamento, surgiram infiltrado inflamatório misto, nos espaços portais, refluxo enterobiliar e contaminação bacteriana da bile. Houve aumento significativo no consumo de oxigênio pela mitocôndrias hepáticas nos estados 3 e 4 no grupo OB (medianas de 101,55 e 31,05 nanoátomos de O2/mgprot./min), em relação ao grupo IS (medianas de 57,22 e 15,51). Após o tratamento, normalizou-se o consumo energético apenas nos animais do grupo DBJ15 (medianas de 52,38 e 14,8). O desempenho da derivação bíilio-jejunal indica a importância de avaliar alternativas que possam minimizar o contato do conteúdo entérico com a via biliar.

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