Antral follicle count, productive and reproductive parameters in Bos indicus and Bos indicus-taurus prepubertal heifers with early puberty induction / Contagem de folículos antrais, parâmetros produtivos e reprodutivos em novilhas pré-púberes Bos indicus e Bos indicus-taurus com indução precoce de puberdade

Prepubertal Nelore (G-N = 15) and crossbred Nelore x Aberdeen Angus heifers (G-NA = 15) were used for this study. AFC, live weight, body condition score (BCS), ovary and dominant follicle (DF) diameters were determined in each animal. Puberty induction was performed by insertion of a 4th use progesterone device (D0) which was removed on D12. Also, 1 mg estradiol benzoate was administered, and estrus intensity was classified (D12). At D21, the presence and diameter of the corpus luteum (CL) were registered. AFC was highly repeatable, regardless of hormone induction in both G-N (r=0.79) and G-NA (r=0.90). The mean AFC was greater in G-N compared to G-NA (24.2±8.5 vs. 17.7±9.0 follicles). A variation in BCS throughout the study occurred in G-NA, but not in G-N. The average weight gain (AWG) was greater in G-NA compared to G-N (0.69±0.33 vs. 0.40±0.29kg/day). The G-NA resulted in a larger diameter of DF at D12 than G-N (11.6±2.7 vs. 9.3±1.5mm). In conclusion, AFC was greater in Nelore heifers, although in both breeds this count was highly repeatable during puberty induction. Crossbred heifers had greater BCS and AWG with greater diameter of DF, indicating higher precocity when compared to Nelore heifers.

Novilhas pré-púberes Nelore (G-N=15) e mestiças Nelore x Aberdeen Angus (G-NA=15) foram utilizadas neste estudo. CFA, peso vivo, escore de condição corporal (ECC), diâmetros do ovário e folículo dominante (FD) foram determinados em cada animal. A indução da puberdade foi realizada pela inserção de um dispositivo de progesterona de quarto uso (D0), que foi retirado no D12. Além disso, 1mg de benzoato de estradiol foi administrado e a intensidade do estro foi classificada (D12). No D21, foram registrados a presença e o diâmetro do corpo lúteo (CL). A CFA foi altamente repetível, independentemente da indução hormonal em G-N (r=0,79) e G-NA (r=0,90). A CFA média foi maior em G-N em comparação com G-NA (24,2±8,5 vs. 17,7±9,0 folículos). Uma variação no ECC ao longo do estudo ocorreu em G-NA, mas não em G-N. O ganho de peso médio (GPM) foi maior em G-NA em comparação com G-N (0,69±0,33 vs. 0,40±0,29kg/dia). O G-NA resultou em um diâmetro maior de FD em D12 do que o G-N (11,6±2,7 vs. 9,3±1,5mm). Em conclusão, a CFA foi maior em novilhas Nelore, embora em ambas as raças essa contagem tenha sido altamente repetível durante a indução da puberdade. Novilhas mestiças apresentaram maior ECC e GPM com maior diâmetro de FD, indicando maior precocidade quando comparadas às novilhas Nelore.

Correlação entre cortisol e testosterona em touros atletas submetidos a treinamento / Correlation of cortisol and testosterone in athlete bulls submitted to training

Touros em treinamento (n=17) para rodeio foram avaliados quanto a interferência do estresse na produção de testosterona. Foi realizada análise de parâmetros quanto a higidez dos touros antes do treinamento e coleta de sangue. Após o treinamento, foi realizada a segunda coleta de sangue. As amostras coletadas antes do treinamento foram submetidas à mensuração dos hormônios cortisol e testosterona e as amostras após o treinamento apenas à dosagem de cortisol. Iniciou-se uma nova sequência de coleta para dosar e avaliar a testosterona. Ambos os hormônios foram mensurados pelo método de radioimunoensaio. A análise estatística para comparação de cortisol e testosterona, assim como para o perímetro escrotal e testosterona foi realizada através da comparação de Person, com nível de 5% de significância, através do Action 3.1 versão R 3.0.2 (Campinas, SP, Brasil). A dosagem de cortisol sérica antes e após o treinamento resultou em correlação positiva (0,071), demonstrando diferença estatística (p=0,0004) nesses dois momentos avaliados. A comparação entre a testosterona do primeiro dia e o cortisol antes do treinamento foi negativa assim como a testosterona do segundo dia com o cortisol após treinamento. Conclui-se que houve evidência de estresse após o treinamento sem interferência na produção de testosterona.(AU)

Bulls in training (n = 17) for rodeo were evaluated for stress interference in testosterone production. Parameter analysis was performed regarding the health of the bulls before training and blood collection. After the exercise, the second blood collection was performed. The samples collected before the training were submitted to the measurement of cortisol and testosterone hormones and the samples after the training only to the cortisol dosage. A new collection sequence was started for dosing and evaluating testosterone. Both hormones were measured by the radioimmunoassay method. The statistical analysis for comparison of cortisol and testosterone, as well as for the scrotal perimeter and testosterone was performed by Pearson correlation with a 5% level of significance through Action 3.1 version R 3.0.2 (Campinas, SP, Brazil). Serum cortisol dosage before and after training resulted in a positive correlation (0.071), showing statistical difference (p = 0.0004) in these two moments evaluated. The comparison between first day testosterone and cortisol before training was negative as was testosterone on the second day with cortisol after training. It was concluded that there was evidence of post-training stress without interference in the production of testosterone(AU)

Correlação entre cortisol e testosterona em touros atletas submetidos a treinamento / Correlation of cortisol and testosterone in athlete bulls submitted to training

Touros em treinamento (n=17) para rodeio foram avaliados quanto a interferência do estresse na produção de testosterona. Foi realizada análise de parâmetros quanto a higidez dos touros antes do treinamento e coleta de sangue. Após o treinamento, foi realizada a segunda coleta de sangue. As amostras coletadas antes do treinamento foram submetidas à mensuração dos hormônios cortisol e testosterona e as amostras após o treinamento apenas à dosagem de cortisol. Iniciou-se uma nova sequência de coleta para dosar e avaliar a testosterona. Ambos os hormônios foram mensurados pelo método de radioimunoensaio. A análise estatística para comparação de cortisol e testosterona, assim como para o perímetro escrotal e testosterona foi realizada através da comparação de Person, com nível de 5% de significância, através do Action 3.1 versão R 3.0.2 (Campinas, SP, Brasil). A dosagem de cortisol sérica antes e após o treinamento resultou em correlação positiva (0,071), demonstrando diferença estatística (p=0,0004) nesses dois momentos avaliados. A comparação entre a testosterona do primeiro dia e o cortisol antes do treinamento foi negativa assim como a testosterona do segundo dia com o cortisol após treinamento. Conclui-se que houve evidência de estresse após o treinamento sem interferência na produção de testosterona.

Bulls in training (n = 17) for rodeo were evaluated for stress interference in testosterone production. Parameter analysis was performed regarding the health of the bulls before training and blood collection. After the exercise, the second blood collection was performed. The samples collected before the training were submitted to the measurement of cortisol and testosterone hormones and the samples after the training only to the cortisol dosage. A new collection sequence was started for dosing and evaluating testosterone. Both hormones were measured by the radioimmunoassay method. The statistical analysis for comparison of cortisol and testosterone, as well as for the scrotal perimeter and testosterone was performed by Pearson correlation with a 5% level of significance through Action 3.1 version R 3.0.2 (Campinas, SP, Brazil). Serum cortisol dosage before and after training resulted in a positive correlation (0.071), showing statistical difference (p = 0.0004) in these two moments evaluated. The comparison between first day testosterone and cortisol before training was negative as was testosterone on the second day with cortisol after training. It was concluded that there was evidence of post-training stress without interference in the production of testosterone