Resumo
The use of frozen cells allows studies on diseases and other immunological assays, since it facilitates the logistics of collecting and transporting, including laboratories located in different cities or other countries. The objectives of this study were to verify if the storage in the refrigerator after collection at different times changes the viability of total leukocytes after months of freezing and the ratio of CD4/CD8 is affected by the freezing process. Venous blood of 15 healthy horses was used and the experiment was divided into 2 stages. In the first, the viability of the leukocytes before and after freezing was verified, as well as different storage times in the refrigerator (fresh blood, stored for 24 and 48 hours) before the freezing process. In the second part, the immunophenotyping of the T lymphocytes was performed, in order to observe if after thawing the relationship between LT CD4 and LT CD8 undergoes change. There was no difference between the amounts of viable leucocytes from frozen fresh blood compared to fresh blood before freezing, nor difference between the viability of blood left in the refrigerator (4°C) for 24 hours and fresh blood and fresh frozen blood. There was a decrease in viability of frozen leukocytes after 48 hours left in the freezer for other samples; however, the recovery was 107x cells. Regarding the immunophenotyping of CD2CD4+ and CD2CD8+ double-labeled T lymphocytes in the blood stored in the refrigerator for 24 hours before freezing, no difference was observed between before and after 6 months of freezing. It is concluded that cryopreservation of equine total leukocytes is possible and, although there was a difference between freezing times, even in the less viable sample, sufficient numbers of cells were recovered for other immunological assays.(AU)
A utilização de células congeladas possibilita estudos sobre doenças e outros ensaios imunológicos, pois facilita a logística de coleta e transporte, inclusive para laboratórios localizados em cidades diferentes ou outros países. Os objetivos desse estudo foram verificar se o armazenamento sobre refrigeração em diferentes tempos e a criopreservação alteram a viabilidade de leucócitos totais e se a relação entre LT CD4/CD8 é afetada pelo processo de congelamento. Utilizou-se sangue venoso de 15 cavalos hígidos e o experimento foi dividido em 2 etapas. Na primeira foi analisado se houve alteração na viabilidade dos leucócitos provenientes de amostras de sangue armazenadas em diferentes tempos em geladeira antes e depois de 6 meses de congelamento a -80°C. Na segunda parte, realizou-se a imunofenotipagem dos linfócitos T, com a finalidade de observar se após o descongelamento a relação entre LT CD4 e LT CD8 sofre alteração. Não houve diferença entre a quantidade de leucócitos viáveis da amostra de sangue fresco descongelado em relação ao sangue fresco antes do congelamento, nem diferença entre a viabilidade do sangue deixado em congelador (4°C) por 24 horas e do sangue fresco. Houve uma diminuição da viabilidade dos leucócitos, após o descongelamento de 6 meses (-80°C), das amostras de sangue deixado em geladeira por 48 horas antes do congelamento em relação às outras amostras, porém, a recuperação foi de células x107. Quanto à imunofenotipagem de linfócitos T com dupla marcação CD2CD4+ e CD2CD8+, no sangue armazenado em geladeira por 24 horas antes do congelamento, e não foi observada diferença entre antes ou depois de 6 meses de congelamento. Conclui-se que a criopreservação de leucócitos totais de equinos é possível e, embora tenha havido diferença entre os tempos de congelamento, mesmo na amostra menos viável, houve recuperação de uma quantidade de células suficientes para outros ensaios imunológicos.(AU)
Assuntos
Animais , Sangue/imunologia , Linfócitos/citologia , Criopreservação/métodos , Cavalos/sangueResumo
The use of frozen cells allows studies on diseases and other immunological assays, since it facilitates the logistics of collecting and transporting, including laboratories located in different cities or other countries. The objectives of this study were to verify if the storage in the refrigerator after collection at different times changes the viability of total leukocytes after months of freezing and the ratio of CD4/CD8 is affected by the freezing process. Venous blood of 15 healthy horses was used and the experiment was divided into 2 stages. In the first, the viability of the leukocytes before and after freezing was verified, as well as different storage times in the refrigerator (fresh blood, stored for 24 and 48 hours) before the freezing process. In the second part, the immunophenotyping of the T lymphocytes was performed, in order to observe if after thawing the relationship between LT CD4 and LT CD8 undergoes change. There was no difference between the amounts of viable leucocytes from frozen fresh blood compared to fresh blood before freezing, nor difference between the viability of blood left in the refrigerator (4°C) for 24 hours and fresh blood and fresh frozen blood. There was a decrease in viability of frozen leukocytes after 48 hours left in the freezer for other samples; however, the recovery was 107x cells. Regarding the immunophenotyping of CD2CD4+ and CD2CD8+ double-labeled T lymphocytes in the blood stored in the refrigerator for 24 hours before freezing, no difference was observed between before and after 6 months of freezing. It is concluded that cryopreservation of equine total leukocytes is possible and, although there was a difference between freezing times, even in the less viable sample, sufficient numbers of cells were recovered for other immunological assays.(AU)
A utilização de células congeladas possibilita estudos sobre doenças e outros ensaios imunológicos, pois facilita a logística de coleta e transporte, inclusive para laboratórios localizados em cidades diferentes ou outros países. Os objetivos desse estudo foram verificar se o armazenamento sobre refrigeração em diferentes tempos e a criopreservação alteram a viabilidade de leucócitos totais e se a relação entre LT CD4/CD8 é afetada pelo processo de congelamento. Utilizou-se sangue venoso de 15 cavalos hígidos e o experimento foi dividido em 2 etapas. Na primeira foi analisado se houve alteração na viabilidade dos leucócitos provenientes de amostras de sangue armazenadas em diferentes tempos em geladeira antes e depois de 6 meses de congelamento a -80°C. Na segunda parte, realizou-se a imunofenotipagem dos linfócitos T, com a finalidade de observar se após o descongelamento a relação entre LT CD4 e LT CD8 sofre alteração. Não houve diferença entre a quantidade de leucócitos viáveis da amostra de sangue fresco descongelado em relação ao sangue fresco antes do congelamento, nem diferença entre a viabilidade do sangue deixado em congelador (4°C) por 24 horas e do sangue fresco. Houve uma diminuição da viabilidade dos leucócitos, após o descongelamento de 6 meses (-80°C), das amostras de sangue deixado em geladeira por 48 horas antes do congelamento em relação às outras amostras, porém, a recuperação foi de células x107. Quanto à imunofenotipagem de linfócitos T com dupla marcação CD2CD4+ e CD2CD8+, no sangue armazenado em geladeira por 24 horas antes do congelamento, e não foi observada diferença entre antes ou depois de 6 meses de congelamento. Conclui-se que a criopreservação de leucócitos totais de equinos é possível e, embora tenha havido diferença entre os tempos de congelamento, mesmo na amostra menos viável, houve recuperação de uma quantidade de células suficientes para outros ensaios imunológicos.(AU)