Resumo
The metabolic peculiarities of felines favor an intoxication. Fifty healthy female cats were divided into five groups: PG (placebo group), G2 (cefazolin), G3 (ceftriaxone), G4 (enrofloxacin) and G5 (ampicillin) were used. The parameters evaluated were: total expired carbon dioxide (ETCO2), oxygen saturation in hemoglobin (SpO2), heart rate (HR), respiratory rate (RR), body temperature (BT), systolic, mean and diastolic blood pressure (SBP, mBP and DBP) by invasive method, at T0, 5 (T5), 10 (T10), 15 (T15), 20 (T20), 25 (T25) and 30 (T30) minutes after administration of the treatments. HR presented reduction in G2 compared to PG at all times, except T20, and in G4, T25 and T30 were lower than the T0 values (P<0.05). BT showed increase in the G3 at T0 and T5 and all groups showed reduction in the values of BT relative to T0 (P<0.05). ETCO2 increased in G2 and G5 at all times compared to PG (P<0.05) and there were no differences among the times within each group. It was concluded that ceftriaxone is safer for the prophylactic antimicrobial use in cats, however the other antimicrobials are also indicated, because all the parameters, in all groups, basically did not change over the study and when this occurs it remains in reference interval.(AU)
As peculiaridades metabólicas dos felinos favorecem quadro de intoxicação. Foram utilizadas 50 gatas saudáveis, que foram divididas em cinco grupos: GP (grupo placebo), G2 (grupo cefazolina), G3 (grupo ceftriaxona), G4 (grupo enrofloxacina) e G5 (grupo ampicilina). Os seguintes parâmetros foram avaliados: dióxido de carbono expirado (ETCO2), saturação de oxigênio na hemoglobina (SpO2), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura corporal (T°C), pressão arterial sistólica,média e diastólica (PAS, PAM e PAD), pelo método invasivo, em 0 (T0), 5 (T5), 10 (T10), 15 (T15), 20 (T20), 25 (T25) e 30 (T30) minutos após a administração dos tratamentos. A FC apresentou redução no G2 em relação ao GP em todos os momentos, exceto no T20, e, no G4, o T25 e o T30 foram inferiores aos valores do T0 (P<0,05). A T°C apresentou aumento no G3 no T0 e no T5, e todos os grupos apresentaram redução nos valores da T°C em relação ao T0 (P<0,05). O ETCO2 apresentou aumento no G2 e no G5, em todos os momentos, em relação ao GP (P<0,05). Concluiu-se que a ceftriaxona é mais segura para uso profilático em gatos, entretanto os outros antibióticos também são recomendados, pois todos os parâmetros praticamente não se modificaram e, quando alterados, mantiveram-se dentro dos padrões de referência.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Ceftriaxona/administração & dosagem , Taxa Respiratória/efeitos dos fármacos , Frequência Cardíaca/efeitos dos fármacos , Anti-Infecciosos/administração & dosagem , Anti-Infecciosos/efeitos adversos , Hemodinâmica , Anestesia Intravenosa/veterináriaResumo
Foi comparada a ventilação controlada à pressão com ou sem pressão positiva expiratória final (PEEP), em coelhos, distribuídos em três grupos, denominados GP (grupo ventilação ciclada à pressão), GPP (grupo ventilação ciclada à pressão com PEEP) e GE (grupo ventilação espontânea - grupo controle). Os animais foram anestesiados com isoflurano, em circuito com reinalação de gases, durante duas horas. As médias de pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica (PAS) permaneceram discretamente abaixo dos valores normais em todos os grupos. Houve diminuição significativa da PAM e da PAS no grupo submetido à PEEP (GPP) ao longo do tempo. A pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) foi maior no GPP quando comparado aos outros grupos no último momento, gerando acidemia respiratória após uma hora de procedimento. A concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) apresentou médias discretamente elevadas no grupo não tratado com PEEP (GP) e no grupo controle, enquanto o GPP apresentou maiores médias, possivelmente, relacionadas à diminuição do volume corrente neste grupo. Com base nesses resultados, foi possível concluir que a utilização da PEEP levou à acidemia, que se agravou ao longo do tempo anestésico. Ademais, a anestesia prolongada com isoflurano promove depressão cardiorrespiratória, independentemente do modo ventilatório empregado.(AU)
Pressure controlled ventilation with or without positive end-expiratory pressure (PEEP) was compared in rabbits, which were divided into three groups denominated GP (pressure cycled ventilation group), GPP (pressure cycled ventilation with PEEP group) and GE (spontaneous ventilation group - control group). The animals were anesthetized with isoflurane in a gas rebreathing circuit for two hours. The means of mean arterial pressure (MAP) and systolic blood pressure (SBP) remained slightly below normal values ââin all groups. There was a significant decrease in MAP and SBP in the group submitted to PEEP (GPP) over time. The partial pressure of arterial carbon dioxide (PaCO2) was higher in GPP when compared to the other groups, inducing respiratory acidosis after one hour. The end-expired carbon dioxide concentration (ETCO2) presented slightly elevated means in the GP, while the GPP presented higher means, possibly related to the decrease in tidal volume in this group. Based on these results it was concluded that the use of PEEP led to acidemia that worsened over anesthetic time. In addition, prolonged isoflurane anesthesia promotes cardiorespiratory depression, regardless the ventilatory mode employed.(AU)
Assuntos
Animais , Coelhos , Respiração com Pressão Positiva , Ventilação Pulmonar , Hemodinâmica , Isoflurano , Volume de Ventilação Pulmonar , AnestesiaResumo
Foi comparada a ventilação controlada à pressão com ou sem pressão positiva expiratória final (PEEP), em coelhos, distribuídos em três grupos, denominados GP (grupo ventilação ciclada à pressão), GPP (grupo ventilação ciclada à pressão com PEEP) e GE (grupo ventilação espontânea - grupo controle). Os animais foram anestesiados com isoflurano, em circuito com reinalação de gases, durante duas horas. As médias de pressão arterial média (PAM) e pressão arterial sistólica (PAS) permaneceram discretamente abaixo dos valores normais em todos os grupos. Houve diminuição significativa da PAM e da PAS no grupo submetido à PEEP (GPP) ao longo do tempo. A pressão parcial de dióxido de carbono arterial (PaCO2) foi maior no GPP quando comparado aos outros grupos no último momento, gerando acidemia respiratória após uma hora de procedimento. A concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) apresentou médias discretamente elevadas no grupo não tratado com PEEP (GP) e no grupo controle, enquanto o GPP apresentou maiores médias, possivelmente, relacionadas à diminuição do volume corrente neste grupo. Com base nesses resultados, foi possível concluir que a utilização da PEEP levou à acidemia, que se agravou ao longo do tempo anestésico. Ademais, a anestesia prolongada com isoflurano promove depressão cardiorrespiratória, independentemente do modo ventilatório empregado.(AU)
Pressure controlled ventilation with or without positive end-expiratory pressure (PEEP) was compared in rabbits, which were divided into three groups denominated GP (pressure cycled ventilation group), GPP (pressure cycled ventilation with PEEP group) and GE (spontaneous ventilation group - control group). The animals were anesthetized with isoflurane in a gas rebreathing circuit for two hours. The means of mean arterial pressure (MAP) and systolic blood pressure (SBP) remained slightly below normal values ââin all groups. There was a significant decrease in MAP and SBP in the group submitted to PEEP (GPP) over time. The partial pressure of arterial carbon dioxide (PaCO2) was higher in GPP when compared to the other groups, inducing respiratory acidosis after one hour. The end-expired carbon dioxide concentration (ETCO2) presented slightly elevated means in the GP, while the GPP presented higher means, possibly related to the decrease in tidal volume in this group. Based on these results it was concluded that the use of PEEP led to acidemia that worsened over anesthetic time. In addition, prolonged isoflurane anesthesia promotes cardiorespiratory depression, regardless the ventilatory mode employed.(AU)
Assuntos
Animais , Coelhos , Respiração com Pressão Positiva , Ventilação Pulmonar , Hemodinâmica , Isoflurano , Volume de Ventilação Pulmonar , AnestesiaResumo
It is important to identify the best inspired fraction of oxygen in a variety of situations, including sevoflurane or isoflurane anesthesia, in spontaneously breathing rabbits. For this, 64 rabbits were assigned to eight groups: GI100 (FiO2= 1,0 + isoflurane), GS100 (FiO2= 1,0 + sevoflurane), GI80 (FiO2= 0,8 + isoflurane), GS80 (FiO2= 0,8 + sevoflurane), GI60 (FiO2= 0,6 + isoflurane), GS60 (FiO2= 0,6 + sevoflurane), GI21 (FiO2= 0,21 + isoflurane), GS21 (FiO2= 0,21 + sevoflurane). The induction was performed with (2.5MAC) of the anesthetic. The vaporizer was setted at 1.5 MAC and FiO2 as attributed for each group. After the induction, the concentration was changed to 1 MAC. Measurements of parameters were performed 30 minutes after induction (T0), and then at 15 minute intervals (from T15 to T60). The arterial partial pressures of oxygen (PaO2), alveolar oxygen partial pressure (PAO2) and alveolar-arterial oxygen gradient [P(A-a)O2] were higher with the use of high FiO2. The GI80 showed higher levels of PaO2 FiO2 ratio and respiratory index (RI). In conclusion, the FiO2 of 0.21 is not indicated, because it causes hypoxemia. The isoflurane determines better ventilation when compared to sevoflurane, but isoflurane associated with 80% of oxygen promotes intrapulmonary shunt increase.(AU)
Tornou-se importante identificar a melhor fração inspirada de oxigênio em variadas situações, incluindo anestesia pelo sevoflurano ou isoflurano, em coelhos respirando espontaneamente. Para isso, 64 coelhos foram distribuídos em oito grupos: GI100 (FiO 2 = 1,0 + isoflurano), GS100 (FiO 2 = 1,0 + sevoflurano), GI80 (FiO 2 = 0,8 + isoflurano), GS80 (FiO 2 = 0,8 + sevoflurano), GI60 (FiO 2 = 0,6 + isoflurano), GS60 (FiO 2 = 0,6 + sevoflurano), GI21 (FiO 2 = 0,21 + isoflurano) e GS21 (FiO 2 = 0,21 + sevoflurano). A indução foi com 2,5 CAM do anestésico. Ajustou-se o vaporizador para 1,5 CAM, e a FiO 2 foi atribuída a cada grupo. Em seguida, a CAM foi reajustada para 1,0. Iniciaram-se as mensurações 30 minutos após a indução (M0), seguidas em intervalos de 15 minutos (de M15 a M60). As pressões parciais de oxigênio (PaO 2 ), a pressão parcial alveolar de oxigênio (P A O 2 ) e a diferença alvéolo-arterial de oxigênio [P(A-a)O 2 ] foram maiores com o emprego de altas FiO 2 . O GI80 apresentou maiores valores na relação entre PaO 2 e FiO 2 e índice respiratório (IR). Conclui-se que a FiO 2 0,21 não é indicada, pois provoca hipoxemia. No entanto, utilizada com isoflurano, determina melhor ventilação quando comparado ao sevoflurano, porém seu uso, associado a 80% de oxigênio, promove maior formação de shunt intrapulmonar.(AU)
Assuntos
Animais , Coelhos/cirurgia , Oxigenação/métodos , Anestesia por Inalação/veterinária , IsofluranoResumo
It is important to identify the best inspired fraction of oxygen in a variety of situations, including sevoflurane or isoflurane anesthesia, in spontaneously breathing rabbits. For this, 64 rabbits were assigned to eight groups: GI100 (FiO2= 1,0 + isoflurane), GS100 (FiO2= 1,0 + sevoflurane), GI80 (FiO2= 0,8 + isoflurane), GS80 (FiO2= 0,8 + sevoflurane), GI60 (FiO2= 0,6 + isoflurane), GS60 (FiO2= 0,6 + sevoflurane), GI21 (FiO2= 0,21 + isoflurane), GS21 (FiO2= 0,21 + sevoflurane). The induction was performed with (2.5MAC) of the anesthetic. The vaporizer was setted at 1.5 MAC and FiO2 as attributed for each group. After the induction, the concentration was changed to 1 MAC. Measurements of parameters were performed 30 minutes after induction (T0), and then at 15 minute intervals (from T15 to T60). The arterial partial pressures of oxygen (PaO2), alveolar oxygen partial pressure (PAO2) and alveolar-arterial oxygen gradient [P(A-a)O2] were higher with the use of high FiO2. The GI80 showed higher levels of PaO2 FiO2 ratio and respiratory index (RI). In conclusion, the FiO2 of 0.21 is not indicated, because it causes hypoxemia. The isoflurane determines better ventilation when compared to sevoflurane, but isoflurane associated with 80% of oxygen promotes intrapulmonary shunt increase.(AU)
Tornou-se importante identificar a melhor fração inspirada de oxigênio em variadas situações, incluindo anestesia pelo sevoflurano ou isoflurano, em coelhos respirando espontaneamente. Para isso, 64 coelhos foram distribuídos em oito grupos: GI100 (FiO 2 = 1,0 + isoflurano), GS100 (FiO 2 = 1,0 + sevoflurano), GI80 (FiO 2 = 0,8 + isoflurano), GS80 (FiO 2 = 0,8 + sevoflurano), GI60 (FiO 2 = 0,6 + isoflurano), GS60 (FiO 2 = 0,6 + sevoflurano), GI21 (FiO 2 = 0,21 + isoflurano) e GS21 (FiO 2 = 0,21 + sevoflurano). A indução foi com 2,5 CAM do anestésico. Ajustou-se o vaporizador para 1,5 CAM, e a FiO 2 foi atribuída a cada grupo. Em seguida, a CAM foi reajustada para 1,0. Iniciaram-se as mensurações 30 minutos após a indução (M0), seguidas em intervalos de 15 minutos (de M15 a M60). As pressões parciais de oxigênio (PaO 2 ), a pressão parcial alveolar de oxigênio (P A O 2 ) e a diferença alvéolo-arterial de oxigênio [P(A-a)O 2 ] foram maiores com o emprego de altas FiO 2 . O GI80 apresentou maiores valores na relação entre PaO 2 e FiO 2 e índice respiratório (IR). Conclui-se que a FiO 2 0,21 não é indicada, pois provoca hipoxemia. No entanto, utilizada com isoflurano, determina melhor ventilação quando comparado ao sevoflurano, porém seu uso, associado a 80% de oxigênio, promove maior formação de shunt intrapulmonar.(AU)
Assuntos
Animais , Coelhos/cirurgia , Oxigenação/métodos , Anestesia por Inalação/veterinária , IsofluranoResumo
Neuropathic pain occurs when there is a lesion or a dysfunction of the nervous system. Humans and veterinary patients may develop neuropathic pain, but in veterinary it is not often reported probably because of its mistaken diagnosis. A canine patient was admitted to the Veterinary Hospital of UNESP-Jaboticabal-SP, Brazil with a nodule on the left thoracic limb. The nodule was surgically removed, and histopathological analysis demonstrated the tumor was a soft tissue sarcoma (STS) and the margins were not clean. Based on the patient's health condition and the lack of suitable equipment, the next procedure was limb amputation. The patient received analgesic medication in the post-surgery period; nevertheless, clinical signs of neuropathic pain were present, such as compulsive licking and other behavioral disorders. Medications were administered for forty days, but clinical signs ceased only when replaced with a tryciclic antidepressant drug, Amitriptyline. Therapeutic management of the patient in this report can be considered effective, since five years after the end of the treatment there was no recurrence or presence of metastasis.(AU)
A dor neuropática ocorre quando há uma lesão ou disfunção do sistema nervoso. Tanto pacientes humanos quanto veterinários podem desenvolver a dor neuropática, mas na medicina veterinária ela é pouco relatada provavelmente por não ser corretamente diagnosticada. Um paciente canino foi atendido no Hospital Veterinário da Unesp-Jaboticabal, SP, Brasil, com um nódulo em membro torácico esquerdo. O nódulo foi removido cirurgicamente, e o exame histopatológico evidenciou a presença de sarcoma de tecidos moles (STM) e de margens comprometidas. Baseando-se nas condições de saúde do paciente e na ausência de equipamentos adequados, o próximo procedimento foi a amputação do membro. No pós-cirúrgico, o animal recebeu medicações analgésicas, todavia, mesmo assim, apresentava sinais de dor neuropática, como lambedura compulsiva e outros distúrbios comportamentais. O tratamento para dor aguda se estendeu por 40 dias; no entanto, os sinais clínicos cessaram apenas quando os analgésicos comuns foram substituídos por um medicamento antidepressivo tricíclico, a amitriptilina. O manejo terapêutico do paciente do presente relato pode ser considerado satisfatório, uma vez que, após cinco anos do término do tratamento, não houve recidiva nem presença de metástase.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Membro Fantasma/tratamento farmacológico , Sarcoma/veterinária , Amitriptilina/uso terapêutico , Amputação Cirúrgica/veterinária , Analgesia/veterinária , Comportamento Animal , Extremidade Superior/patologiaResumo
This study aimed to evaluate comparatively the effects of propofol or isoflurane on hemodynamic variables in piglets that received inspired oxygen fraction (FIO2) of 0.5 under spontaneous ventilation. Therefore, sixteen piglets weighing 16±1.1kg, were randomly divided into two groups: GI (Isoflurane and FIO2 of 0.5) and GP (Propofol and FIO2 of 0.5). Heart rate (HR), systolic, diastolic and mean arterial pressure (SAP, DAP and MAP), central venous pressure (CVP), cardiac output (CO), mean pulmonary arterial pressure (mPAP) and mean capillary pulmonary pressure (mCPP) were assessed 40 minutes after anesthetic induction (T0), followed by 15 minutes intervals (from T15 to T60). The variables cardiac index (CI), stroke volume (SV), stroke index (SI), total peripheral resistance (TPR), total peripheral resistance index (TPRI), pulmonary vascular resistance (PVR), and pulmonary vascular resistance index (PVRI) were calculated. SAP and TPRI were significantly different between groups at T30 and T60 (P< 0.05) with higher GP values being recorded. There were no differences in the other variables, however, GP presented mean closer to normality on most of the analyzed variables. Therefore, we conclude that total intravenous anesthesia with propofol presented greater stability of the hemodynamic variables evaluated.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente os efeitos do propofol ou do isoflurano sobre as variáveis hemodinâmicas em leitões que receberam fração inspirada de oxigênio (FIO2) de 0,5 sob ventilação espontânea. Dezesseis leitões, pesando 16±1,1kg, foram divididos aleatoriamente em dois grupos: GI (isoflurano e FIO2 de 0,5) e GP (propofol e FIO2 de 0,5). A frequência cardíaca (FC), a pressão arterial sistólica, a diastólica e a média (PAS, PAD e PAM), a pressão venosa central (PVC), o débito cardíaco (DC),a pressão média da artéria pulmonar (PAPm) e a pressão média capilar pulmonar (PCPm) foram avaliados 40 minutos após a indução anestésica (T0), seguida por intervalos de 15 minutos (de T15 a T60). As variáveis índice cardíaco (IC), volume sistólico (VS), índice sistólico (SI), resistência periférica total (RPT), índice de resistência periférica total (IRPT), resistência vascular pulmonar (RVP) e índice de resistência vascular pulmonar (IRVP) foram calculadas. PAS e IRPT foram significativamente diferentes entre os grupos em T30 e T60 (P<0,05) com maiores valores de GP sendo registrados. Não houve diferenças nas demais variáveis, entretanto o GP apresentou médias próximas da normalidade na maioria das variáveis analisadas. Portanto, concluiu-se que a anestesia intravenosa total com propofol apresentou maior estabilidade das variáveis hemodinâmicas avaliadas.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos/sangue , Propofol/administração & dosagem , Hemodinâmica , Isoflurano/administração & dosagem , Anestésicos Inalatórios , Frequência Cardíaca , Anestesia IntravenosaResumo
This study aimed to evaluate comparatively the effects of propofol or isoflurane on hemodynamic variables in piglets that received inspired oxygen fraction (FIO2) of 0.5 under spontaneous ventilation. Therefore, sixteen piglets weighing 16±1.1kg, were randomly divided into two groups: GI (Isoflurane and FIO2 of 0.5) and GP (Propofol and FIO2 of 0.5). Heart rate (HR), systolic, diastolic and mean arterial pressure (SAP, DAP and MAP), central venous pressure (CVP), cardiac output (CO), mean pulmonary arterial pressure (mPAP) and mean capillary pulmonary pressure (mCPP) were assessed 40 minutes after anesthetic induction (T0), followed by 15 minutes intervals (from T15 to T60). The variables cardiac index (CI), stroke volume (SV), stroke index (SI), total peripheral resistance (TPR), total peripheral resistance index (TPRI), pulmonary vascular resistance (PVR), and pulmonary vascular resistance index (PVRI) were calculated. SAP and TPRI were significantly different between groups at T30 and T60 (P< 0.05) with higher GP values being recorded. There were no differences in the other variables, however, GP presented mean closer to normality on most of the analyzed variables. Therefore, we conclude that total intravenous anesthesia with propofol presented greater stability of the hemodynamic variables evaluated.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente os efeitos do propofol ou do isoflurano sobre as variáveis hemodinâmicas em leitões que receberam fração inspirada de oxigênio (FIO2) de 0,5 sob ventilação espontânea. Dezesseis leitões, pesando 16±1,1kg, foram divididos aleatoriamente em dois grupos: GI (isoflurano e FIO2 de 0,5) e GP (propofol e FIO2 de 0,5). A frequência cardíaca (FC), a pressão arterial sistólica, a diastólica e a média (PAS, PAD e PAM), a pressão venosa central (PVC), o débito cardíaco (DC),a pressão média da artéria pulmonar (PAPm) e a pressão média capilar pulmonar (PCPm) foram avaliados 40 minutos após a indução anestésica (T0), seguida por intervalos de 15 minutos (de T15 a T60). As variáveis índice cardíaco (IC), volume sistólico (VS), índice sistólico (SI), resistência periférica total (RPT), índice de resistência periférica total (IRPT), resistência vascular pulmonar (RVP) e índice de resistência vascular pulmonar (IRVP) foram calculadas. PAS e IRPT foram significativamente diferentes entre os grupos em T30 e T60 (P<0,05) com maiores valores de GP sendo registrados. Não houve diferenças nas demais variáveis, entretanto o GP apresentou médias próximas da normalidade na maioria das variáveis analisadas. Portanto, concluiu-se que a anestesia intravenosa total com propofol apresentou maior estabilidade das variáveis hemodinâmicas avaliadas.(AU)
Assuntos
Animais , Suínos/sangue , Propofol/administração & dosagem , Hemodinâmica , Isoflurano/administração & dosagem , Anestésicos Inalatórios , Frequência Cardíaca , Anestesia IntravenosaResumo
Neuropathic pain occurs when there is a lesion or a dysfunction of the nervous system. Humans and veterinary patients may develop neuropathic pain, but in veterinary it is not often reported probably because of its mistaken diagnosis. A canine patient was admitted to the Veterinary Hospital of UNESP-Jaboticabal-SP, Brazil with a nodule on the left thoracic limb. The nodule was surgically removed, and histopathological analysis demonstrated the tumor was a soft tissue sarcoma (STS) and the margins were not clean. Based on the patient's health condition and the lack of suitable equipment, the next procedure was limb amputation. The patient received analgesic medication in the post-surgery period; nevertheless, clinical signs of neuropathic pain were present, such as compulsive licking and other behavioral disorders. Medications were administered for forty days, but clinical signs ceased only when replaced with a tryciclic antidepressant drug, Amitriptyline. Therapeutic management of the patient in this report can be considered effective, since five years after the end of the treatment there was no recurrence or presence of metastasis.(AU)
A dor neuropática ocorre quando há uma lesão ou disfunção do sistema nervoso. Tanto pacientes humanos quanto veterinários podem desenvolver a dor neuropática, mas na medicina veterinária ela é pouco relatada provavelmente por não ser corretamente diagnosticada. Um paciente canino foi atendido no Hospital Veterinário da Unesp-Jaboticabal, SP, Brasil, com um nódulo em membro torácico esquerdo. O nódulo foi removido cirurgicamente, e o exame histopatológico evidenciou a presença de sarcoma de tecidos moles (STM) e de margens comprometidas. Baseando-se nas condições de saúde do paciente e na ausência de equipamentos adequados, o próximo procedimento foi a amputação do membro. No pós-cirúrgico, o animal recebeu medicações analgésicas, todavia, mesmo assim, apresentava sinais de dor neuropática, como lambedura compulsiva e outros distúrbios comportamentais. O tratamento para dor aguda se estendeu por 40 dias; no entanto, os sinais clínicos cessaram apenas quando os analgésicos comuns foram substituídos por um medicamento antidepressivo tricíclico, a amitriptilina. O manejo terapêutico do paciente do presente relato pode ser considerado satisfatório, uma vez que, após cinco anos do término do tratamento, não houve recidiva nem presença de metástase.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Membro Fantasma/tratamento farmacológico , Sarcoma/veterinária , Amitriptilina/uso terapêutico , Amputação Cirúrgica/veterinária , Analgesia/veterinária , Comportamento Animal , Extremidade Superior/patologiaResumo
The aim of this study was to evaluate the effect of epidural bupivacaine administration at the first lumbar vertebra on cardiopulmonary variables, arterial blood gases and anti-nociception. Sixteen healthy female dogs were randomly assigned into two groups based on bupivacaine dose: G1 group, 1mg kg-1 or G2 group, 2mg kg-1, diluted in the same final volume (1mL4kg-1). Cardiopulmonary variables were measured and arterial blood gas was collected (T0), it was repeated 10 minutes after intravenous administration of butorphanol 0.4mg kg -1 (T1). Anesthesia was induced with intravenous etomidate at 2mg kg-1 and the epidural catheter was introduced and placed at the first lumbar vertebra. Thirty minutes later, bupivacaine was administered epidurally. Cardiopulmonary measurements and arterial blood gas analysis were recorded at 10 minute intervals (T2 to T6). Evaluation of pre surgical anti-nociception was performed at 5 minute intervals for 30 minutes by clamping the hind limbs, anus, vulva, and tail with the dogs awake. Subsequently, ovariohysterectomy was performed and adequacy of surgical anti-nociception was evaluated at 5 time points. Parametric data were analyzed using the F test with a <0.05 significance. After bupivacaine administration, there were differences between groups just for bicarbonate means (HCO3-) on T6 (P=0.0198), with 18.7±1.3 and 20.4±0.8 for G1 and G2, respectively. After T1, before bupivacaine administration, both groups presented a slightly lower pH, base excess (BE), the end-tidal carbon dioxide tension (PECO2), and partial pressure of carbon dioxide (PaCO2), suggesting mild metabolic acidosis. G2 showed better antinociceptive effect both before and during surgery. It was possible to perform ovariohysterectomy in 87.5% of the G2 bitches and 25% of the G1 bitches. The two doses of bupivacaine evaluated do not cause important alterations in the studied parameters and the dose of 2mg kg-1 results in a better antinociceptive effect.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração epidural de bupivacaína à altura da primeira vértebra lombar sobre variáveis cardiopulmonares, hemogasometria arterial e antinocicepção. Dezesseis cadelas foram separadas aleatoriamente em dois grupos que se diferenciaram pela dose de bupivacaína, 1mg/kg (G1) ou 2mg/kg (G2), diluídas no mesmo volume final (1mL/4kg). As variáveis cardiopulmonares e hemogasometria arterial foram coletadas antes (T0) e após 10 minutos da administração intravenosa de 0,4mg/kg de butorfanol (T1). A anestesia foi induzida com 2mg/kg de etomidato intravenoso para introdução do cateter epidural. Após 30 minutos, a bupivacaína foi administrada e, passados 10 minutos, nova coleta de parâmetros foi feita, sendo repetida a cada 10 minutos (T2 a T6). Após cinco minutos da administração de bupivacaína, iniciou-se a avaliação da antinocicepção pré-cirúrgica, repetida a cada cinco minutos durante 30 minutos. Então, iniciou-se a cirurgia de ovário-histerectomia, na qual se avaliou a antinocicepção transcirúrgica em cinco momentos. Os resultados paramétricos foram analisados pelo software SAS 9.4 (2010), utilizando-se o teste F com significância menor que 0,05. Houve diferença entre as médias dos grupos após administração de bupivacaína apenas para bicarbonato em T6 (P=0.0198), sendo 18,7±1,3 e 20,4±0,8 as médias do G1 e G2, respectivamente. Desde T1, os grupos apresentaram valores de pH, excesso de bases, pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial e tensão de dióxido de carbono ao final da expiração pouco abaixo do fisiológico, sugerindo acidose metabólica discreta. O G2 apresentou efeito antinociceptivo pré e transcirúrgico superior ao G1. [...](AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Bupivacaína/administração & dosagem , Anestesia Epidural/veterinária , Anestesia por Condução/veterinária , Sinais Vitais , Gasometria/veterinária , Catéteres/veterinária , Região LombossacralResumo
The aim of this study was to evaluate the effect of epidural bupivacaine administration at the first lumbar vertebra on cardiopulmonary variables, arterial blood gases and anti-nociception. Sixteen healthy female dogs were randomly assigned into two groups based on bupivacaine dose: G1 group, 1mg kg-1 or G2 group, 2mg kg-1, diluted in the same final volume (1mL4kg-1). Cardiopulmonary variables were measured and arterial blood gas was collected (T0), it was repeated 10 minutes after intravenous administration of butorphanol 0.4mg kg -1 (T1). Anesthesia was induced with intravenous etomidate at 2mg kg-1 and the epidural catheter was introduced and placed at the first lumbar vertebra. Thirty minutes later, bupivacaine was administered epidurally. Cardiopulmonary measurements and arterial blood gas analysis were recorded at 10 minute intervals (T2 to T6). Evaluation of pre surgical anti-nociception was performed at 5 minute intervals for 30 minutes by clamping the hind limbs, anus, vulva, and tail with the dogs awake. Subsequently, ovariohysterectomy was performed and adequacy of surgical anti-nociception was evaluated at 5 time points. Parametric data were analyzed using the F test with a <0.05 significance. After bupivacaine administration, there were differences between groups just for bicarbonate means (HCO3-) on T6 (P=0.0198), with 18.7±1.3 and 20.4±0.8 for G1 and G2, respectively. After T1, before bupivacaine administration, both groups presented a slightly lower pH, base excess (BE), the end-tidal carbon dioxide tension (PECO2), and partial pressure of carbon dioxide (PaCO2), suggesting mild metabolic acidosis. G2 showed better antinociceptive effect both before and during surgery. It was possible to perform ovariohysterectomy in 87.5% of the G2 bitches and 25% of the G1 bitches. The two doses of bupivacaine evaluated do not cause important alterations in the studied parameters and the dose of 2mg kg-1 results in a better antinociceptive effect.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da administração epidural de bupivacaína à altura da primeira vértebra lombar sobre variáveis cardiopulmonares, hemogasometria arterial e antinocicepção. Dezesseis cadelas foram separadas aleatoriamente em dois grupos que se diferenciaram pela dose de bupivacaína, 1mg/kg (G1) ou 2mg/kg (G2), diluídas no mesmo volume final (1mL/4kg). As variáveis cardiopulmonares e hemogasometria arterial foram coletadas antes (T0) e após 10 minutos da administração intravenosa de 0,4mg/kg de butorfanol (T1). A anestesia foi induzida com 2mg/kg de etomidato intravenoso para introdução do cateter epidural. Após 30 minutos, a bupivacaína foi administrada e, passados 10 minutos, nova coleta de parâmetros foi feita, sendo repetida a cada 10 minutos (T2 a T6). Após cinco minutos da administração de bupivacaína, iniciou-se a avaliação da antinocicepção pré-cirúrgica, repetida a cada cinco minutos durante 30 minutos. Então, iniciou-se a cirurgia de ovário-histerectomia, na qual se avaliou a antinocicepção transcirúrgica em cinco momentos. Os resultados paramétricos foram analisados pelo software SAS 9.4 (2010), utilizando-se o teste F com significância menor que 0,05. Houve diferença entre as médias dos grupos após administração de bupivacaína apenas para bicarbonato em T6 (P=0.0198), sendo 18,7±1,3 e 20,4±0,8 as médias do G1 e G2, respectivamente. Desde T1, os grupos apresentaram valores de pH, excesso de bases, pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial e tensão de dióxido de carbono ao final da expiração pouco abaixo do fisiológico, sugerindo acidose metabólica discreta. O G2 apresentou efeito antinociceptivo pré e transcirúrgico superior ao G1. Foi possível realizar a cirurgia em 87,5% das cadelas do G2 e em 25% das cadelas do G1. Concluiu-se que as duas doses de bupivacaína avaliadas não acarretam alterações importantes nos parâmetros fisiológicos estudados e a dose de 2mg/kg determina melhor efeito antinociceptivo que a dose de 1mg/kg.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Anestesia por Condução/veterinária , Anestesia Epidural/veterinária , Bupivacaína/administração & dosagem , Sinais Vitais , Gasometria/veterinária , Catéteres/veterinária , Região LombossacralResumo
The recently developed minimally invasive techniques of ovariohysterectomy (OVH) have been studied in dogs in order to optimize their benefits and decrease risks to the patients. The purpose of this study was to compare surgical time, complications and technical difficulties of transvaginal total-NOTES, single-port laparoscopic-assisted and conventional OVH in bitches. Twelve bitches were submitted to total-NOTES (NOTES group), while 13 underwent single-port laparoscopic-assisted (SPLA group) and 15 were submitted to conventional OVH (OPEN group). Intra-operative period was divided into 7 stages: (1) access to abdominal cavity; (2) pneumoperitoneum; approach to the right (3) and left (4) ovarian pedicle and uterine body (5); (6) abdominal or vaginal synthesis, performed in 6 out of 12 patients of NOTES; (7) inoperative time. Overall and stages operative times, intra and postoperative complications and technical difficulties were compared among groups. Mean overall surgical time in NOTES (25.7±6.8 minutes) and SPLA (23.1±4.0 minutes) groups were shorter than in the OPEN group (34.0±6.4 minutes) (P<0.05). The intraoperative stage that required the longest time was the approach to the uterine body in the NOTES group and abdominal and cutaneous sutures in the OPEN group. There was no difference regarding the rates of complications. Major complications included postoperative bleeding requiring reoperation in a bitch in the OPEN group, while minor complications included mild vaginal discharge in four patients in the NOTES group and seroma in three bitches in the SPLA group. In conclusion, total-NOTES and SPLA OVH were less time-consuming then conventional OVH in bitches. All techniques presented complications, which were properly managed(AU)
O emprego de novas técnicas minimamente invasivas de ovário-histerectomia (OHE) vem sendo estudado em cães com o intuito de otimizar seus benefícios e reduzir os riscos aos pacientes. O presente estudo objetivou comparar o tempo cirúrgico, as complicações e dificuldades técnicas entre as abordagens por total-NOTES transvaginal, videoassistida com único portal e por celiotomia para ovário-histerectomia (OVH) em cadelas. Foram operados 12 animais por total-NOTES (grupo NOTES), 13 pela técnica videoassistida (grupo SPLA) e 15 pela técnica convencional (grupo OPEN). O período intraoperatório foi dividido em sete etapas: (1) acesso à cavidade abdominal; (2) criação do pneumoperitônio; abordagem ao pedículo ovariano direito (3), esquerdo (4) e ao corpo uterino (5); (6) síntese abdominal ou vaginal, realizado em seis de 12 pacientes do grupo NOTES; (7) tempo inoperante. Os parâmetros avaliados foram o tempo cirúrgico total e de cada etapa intraoperatória, a frequência de complicações intra e pós-operatórias e dificuldades técnicas. O tempo cirúrgico total médio dos grupos NOTES (25,7±6,8 minutos) e SPVA (23,1±4,0 minutos) foram menores que o do grupo OPEN (34,0±6,4 minutos) (P<0.05). A etapa intraoperatória que demandou maior tempo de execução foi a abordagem ao corpo uterino para o grupo NOTES, e síntese abdominal e cutânea para o grupo OPEN. Uma cadela do grupo OPEN necessitou de reintervenção para controle de hemorragia como complicação maior, e três cadelas do grupo SPVA apresentaram seroma de ferida cirúrgica como complicações menores. Concluiu-se que as técnicas de total-NOTES e SPLA apresentaram menor tempo cirúrgico que a abordagem convencional de OVH em cadelas. Todas as técnicas apresentaram complicações que foram adequadamente manejadas(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Ovariectomia/veterinária , Histerectomia Vaginal/veterinária , Complicações Pós-Operatórias/veterinária , Duração da Cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos/veterinária , Laparoscopia Assistida com a Mão/veterináriaResumo
The effects of different fasting periods on glycemia levels and on cardiorrespiratory parameters in tiletamine-zolazepam-anesthetized cats were evaluated. Twenty one animals were randomly assigned to three groups: 8 hours (G8), 12 hours (G12) or 18 hours (G18) of the preoperative fasting. The tiletamine-zolazepam (2 mg/kg) was administered intravenously. The heart rate (HR), respiratory rate (fR), rectal temperature (T R), glycemia (G), laboratorial glycemia (Glab), venous oxygen partial pressure (PvO2), venous carbon dioxide partial pressure (PvCO2), venous hemoglobin saturation (SvO2), pH, base deficit (BD), bicarbonate concentration (HCO3- ) and haematocrit were evaluated at 90 minutes after the last meal (T0), immediately before anesthesia (T1) and at ten (T2) and thirty (T3) minutes after tiletamine-zolezepam administration. The time between the administration of anesthetic and the cat's trial to elevate head (Th) and the interval between drug administration and aniamal's quadrupedal position (Tqp) were recorded. No differences among groups were recorded for glycemia, HR, PvO2, SvO2, pH, BD, HCO3-, Ht and Tqp. In G12 from T2, glycemia increased and from T1 PvCO2 decreased. At T1, PvO2 increased in all groups. In G8 and G12, from T1, DB and HCO3- decreased. In G12 and G18, from T2, Ht decreased. In G12, the Th mean was higher than G8. In conclusion, in tiletamine-zolazepam-anesthetized cats, the different preoperative fasting did not influence glycemia, blood-gas and cardiorrespiratory parameters. Additionally, there was no relationship between glycemia and anesthesia recovery.(AU)
Avaliaram-se os efeitos de diferentes períodos de jejum sobre os níveis glicêmicos e os parâmetros cardiorrespiratórios em gatos anestesiados com tiletamina-zolazepam. Vinte um animais foram distribuídos aleatoriamente em três grupos diferenciados entre si pelo período de jejum: oito horas (G8), doze horas (G12) e dezoito horas (G18). A tiletamina-zolazepam (2mg/kg) foi administrada por via intravenosa. A frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (fR), temperatura retal (TR), glicemia, glicemia laboratorial (Glab), pressões parciais de oxigênio (PvO2) e dióxido de carbono (PvCO2) no sangue venoso, saturação de hemoglobina do sangue venosos (SvO2), pH, déficit de base (DB), bicarbonato (HCO3-) e hematócrito (Ht) foram mensurados 90 minutos após a última refeição (T0), imediatamente antes da anestesia (T1) e 10 (T2) e 30 (T3) minutos após a administração do anestésico. Foram avaliados os períodos entre a administração do anestésico e a tentativa dos gatos de levantar a cabeça (Th) e o intervalo de tempo entre a administração do anestésico e o posicionamento quadrupedal (Tpq) do animal. Diferenças entre os grupos não foram registradas para glicemia, HR, PvO2, SvO2, pH, BD, HCO3-, Ht e Tpq. No G12, a partir de T1 e T2, a PvCO2diminuiu e a glicemia aumentou, respectivamente. No G8 e G12, a partir de T1, DB e HCO3-diminuíram. No G12 e no G18, a partir de T2, Ht diminui. O Th no G12 foi maior que no G8. Conclui-se que, em gatos anestesiados com tiletamina-zolazepam, os diferentes períodos de jejum não influenciaram na glicemia, nos parâmetros hemagosométricos e cardiorrespiratórios. Adicionalmente, não há correlação entre a glicemia e a recuperação anestésica.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Jejum/sangue , Glicemia/análise , Anestesia , Gatos/classificação , Tiletamina/administração & dosagemResumo
Avaliaram-se as ventilações mecânica controlada a volume e espontânea, por meio das variáveis hemogasométricas, cardiovasculares e ventilométricas. Distribuíram-se 28 coelhos nos grupos: GIVC (isofluorano e ventilação controlada a volume), GIVE (isofluorano e ventilação espontânea), GSVC (sevofluorano e ventilação controlada a volume) e GSVE (sevofluorano e ventilação espontânea). Induziu-se por máscara, com isofluorano (GIVE e GIVC) ou sevofluorano (GSVE e GSVC) a 1,5 CAM, em oxigênio a 100%. Para manutenção anestésica, reajustou-se para 1 CAM. No GIVC e no GSVC, administrou-se rocurônio, na dose de 0,6mg/kg, seguida de infusão contínua na mesma dose de 0,6mg/kg/h. No GIVE e no GSVE, foi administrado NaCl 0,9% em vez de rocurônio. Iniciou-se a ventilação controlada ajustando-a de maneira a obter capnometria entre 35 e 45mmHg. Mensuraram-se os parâmetros 60 minutos após a indução anestésica (M0), 15 minutos após o bolus de rocurônio ou NaCl 0,9% (M15) e a cada 15 minutos (M30, M45 e M60). Evidenciou-se hipercapnia e acidose em GIVC, GSVC e GSVE. Concluiu-se que a ventilação mecânica controlada a volume não foi capaz de manter a normocapnia em coelhos, gerando acidose, principalmente quando se utilizou sevofluorano. O uso do isofluorano demonstrou maior estabilidade anestésica que o sevofluorano nesta.(AU)
The volume-controlled mechanical ventilation and spontaneous ventilation, through haemogasometric, cardiovascular and spirometry variables were evaluated. Twenty-eight rabbits were distributed into two groups: GIVC (isoflurane and volume-controlled ventilation), GIVE (isoflurane and spontaneous ventilation), GSVC (sevoflurane and volume-controlled ventilation) and GSVE (sevoflurane and spontaneous ventilation). Induction was performed by mask with isoflurane (GIVE and GIVC) or sevoflurane (GSVE and GSVC) at 1.5 MAC in 100% oxygen. To maintain anesthesia, MAC was reset to 1. In GIVC and GSVC groups, rocuronium was administered at a dose of 0.6 mg/kg followed by its continuous infusion (0.6 mg/kg/h). In GSVE and GIVE, 0.9% NaCl was administered instead of rocuronium. Controlled ventilation was started by adjusting the capnometry in order to obtain values between 35 and 45 mmHg. Parameters were measured 60 minutes after induction of anesthesia (M0), 15 minutes after the bolus of rocuronium or 0.9% NaCl (M15) and every fifteen minutes (M30, M45 and M60). Hypercapnia and acidosis was evident in GIVC, GSVC and GSVE. We concluded that the volume-controlled mechanical ventilation was not able to maintain normocapnia in rabbits, producing acidosis in them, especially when using sevoflurane. The use of isoflurane showed greater stability than the sevoflurane anesthetic in the species studied.(AU)
Assuntos
Animais , Anestesia , Monitorização Fisiológica/veterinária , Respiração , Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares , Coelhos/fisiologiaResumo
Leishmaniose é uma enfermidade multissistêmica cujas manifestações clínicas são extremamente variáveis. Em cães sinais clínicos oftálmicos são relativamente frequentes, ainda que outros sinais sistêmicos não sejam identificados. Atualmente, o diagnóstico da doença baseia-se em métodos parasitológicos, sorológicos e moleculares, mas, até o momento, a identificação de formas amastigotas desse parasito em esfregaços feitos a partir de suabes conjuntivais não é empregada rotineiramente. Valendo-se de cães sorologicamente positivos para leishmaniose, portadores (G1) ou não (G2) de alterações oftálmicas, este estudo avaliou a viabilidade do esfregaço a partir de suabe conjuntival como método de diagnóstico para a enfermidade. O exame suprarreferido foi positivo em 60% dos animais do G1 e 38,1% do G2, no entanto não houve diferença estatisticamente significativa em relação à positividade nos dois grupos (P=0,2167). Os dados apontam para uma tendência de os cães com leishmaniose e com sinais oftálmicos serem positivos ao exame parasitológico de esfregaço a partir de suabe conjuntival, podendo esse método ser útil no diagnóstico parasitológico da leishmaniose canina.(AU)
Leishmaniasisis is a multisystemic disease with varying clinical presentations. In dogs, alterations in the eyes are commonly observed even in animals with no systemic signs. The diagnosis of leishmaniasis is currently based on parasitological, serological and molecular methods, although the identification of amastigote forms of this parasite in conjunctival swabs is not a routine technique in clinical practice. Serologically positive dogs for leishmaniasis presenting (G1) or not (G2) ocular alterations were enrolled in this study to evaluate the conjunctival swab as a method for the diagnosis of this disease. The parasitological evaluation of the swabs disclosed 60% positivity for dogs in group 1, whereas only 38.1% of dogs in group 2 were positive. However, no significant difference was documented between the two groups (P=0.2167). Our data suggest a tendency for dogs with ocular signs to be tested positive in the conjunctival swab exam, thus, this method is useful in the diagnosis of canine leishmaniasis.(AU)