Resumo
A modified TaqMan real-time polymerase chain reaction targeting a 138 bp fragment within the lipl32 gene was developed to identify exclusively pathogenic Leptospira spp. in dog urine samples. Thirty-five samples from dogs with suspected clinical leptospirosis and 116 samples from apparently healthy dogs were tested for presence of leptospiral DNA using the TaqMan-based assay. The results were compared with those from a well-established conventional PCR targeting the 16S RNA encoding gene associated with nucleotide sequencing analysis. The overall agreement between the assays was 94.8% (confidence interval [CI] 95% 88-100%). The newly developed assay presented 91.6% (CI 95% 71.5-98.5%) relative sensitivity (22[+] lipl32 PCR/24[+] 16S RNA and sequencing), 100% (CI 95% 96.3-100%) relative specificity and 98.7% accuracy (CI 95% 94.8-100%). The lipl32 assay was able to detect and quantify at least 10 genome equivalents/reaction. DNA extracted from 17 pathogenic Leptospira spp., 8 intermediate/saprophytic strains and 21 different pathogenic microorganisms were also tested using the lipl32 assay, resulting in amplification exclusively for pathogenic leptospiral strains. The results also demonstrated high intra and inter-assay reproducibility (coefficient of variation 1.50 and 1.12, respectively), thereby qualifying the newly developed assay as a highly sensitive, specific and reliable diagnostic tool for leptospiral infection in dogs using urine specimens.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Reação em Cadeia da Polimerase/tendências , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Leptospira/isolamento & purificação , Leptospira/patogenicidade , Leptospirose/diagnóstico , Leptospirose/veterinária , Urina/microbiologiaResumo
The aim of this study was to evaluate the hematological profile of Holstein calves during the first month of life. Blood samples were harvested (n = 208) from 26 calves, from birth until 30 days of life. Hematologic values were determined by an automatic system associated with differential leukocyte count by manual methods. Variations in the erythrogram components were detected from birth up to the 30th day of life, except for hemoglobin (Hb) concentration and Mean Corpuscular Hemoglobin Concentration (MCHC). At birth, higher values were observed for hematocrit, Mean Corpuscular Volume (MCV) and Mean Corpuscular Hemoglobin (MCH) that decreased in subsequent moments. During the first days of life, leukocytosis was found due to neutrophilia and eosinopenia. A gradual increase of lymphocytes with the increase of age was also observed. Finally, the present research showed that the first month of life is a hematological adaptation period. Based on the results, it detected that blood component variations, characterized by hemoconcentration and leukocyte prolife compatible with glucocorticoids response up to the 4th day of life, were responsible for neutrophil lymphocyte ratio > 1.0 at birth.(AU)
Foi avaliado o perfil hematológico de bezerros da raça Holandesa durante o primeiro mês de vida. Foram colhidas 208 amostras de sangue total de 26 bezerras(os) do nascimento aos trinta dias de vida. Os valores hematológicos foram determinados por sistema automatizado associado à contagem diferencial dos leucócitos por metodologia manual. Foram detectadas variações nos componentes do hemograma do nascimento aos 30 dias de vida, exceto para os teores de hemoglobina (Hb) e concentração hemoglobínica corpuscular média (CHCM). Os maiores valores do hematócrito, volume corpuscular médio (VCM) e hemoglobina corpuscular média (HCM) foram observados ao nascimento, com decréscimo nos momentos subsequentes. Nos primeiros dias de vida foi observada leucocitose por neutrofilia e eosinopenia e com o avançar da idade houve aumento gradativo dos linfócitos. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que a adaptação dos bezerros no período pós-neonatal foi caracterizada por variações nos componentes do hemograma, observando-se hemoconcentração e padrão leucocitário compatível com resposta aos glicocorticoides até o 4º dia de vida, responsável pela relação neutrófilo-linfócito > 1,0 ao nascimento.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Animais Recém-Nascidos/sangue , Bovinos/crescimento & desenvolvimento , Bovinos/fisiologia , Leucócitos , Hemoglobinas , LinfócitosResumo
Investigou-se a ocorrência de nefrolitíase e/ou ureterolitíase em 72 gatos portadores de doença renal crônica (DRC), classificados predominantemente no estágio II, segundo os critérios designados pela IRIS - International Renal Interest Society. Destes pacientes, 47 (65,27por cento) apresentaram litíase renal e ou ureteral. Não houve diferença estatística entre o grupo de estudo (DRC com cálculo) e o grupo controle (DRC sem cálculo) em relação à idade (p=0,274). Apesar disso, os pacientes portadores de nefrolitíase e/ou ureterolitíase apresentaram maiores indícios de lesão renal, caracterizados por diferenças estatisticamente relevantes da densidade urinária (p=0,013) e pelo menor tamanho dos rins direito (p=0,009) e esquerdo (p=0,048). Encontrou-se similaridade entre os grupos em relação a outros parâmetros, tais como as concentrações plasmáticas de cálcio total, cálcio ionizado, fósforo, sódio, potássio e paratormônio intacto (PTHi). Os valores das concentrações séricas de ureia e bicarbonato diferiram entre os grupos, com valores de p=0,039 e p=0,037, respectivamente. Além disso, foi mensurada a pressão arterial, que se manteve inalterada na comparação entre o grupo de estudo e o grupo controle. Os resultados obtidos reforçam a necessidade de acompanhamento ultrassonográfico de todos os pacientes portadores de DRC, mesmo daqueles assintomáticos ou em estágios iniciais da doença.(AU)
Nephrolithiasis and/or ureterolithiasis were investigated by means of ultrasonography in 72 cats with chronic kidney disease (CKD), predominantly classified in stage II, according to IRIS - International Renal Interest Society criteria. Of these patients, 47 (65.27 percent) had nephrolithiasis and/or ureterolithiasis. There was no statistical difference between the study group (CKD with calculi) and control group (CKD without calculi) regarding age (p=0.274). Nevertheless, patients with nephrolithiasis and/or ureterolithiasis had greater evidence of renal injury, characterized by statistically significant differences in the urinary density (p=0.013) and the smaller size of the right kidney (p=0.009) and left kidney (p=0.048), measured in the longitudinal plane. There were no difference between groups in the other parameters investigated such as plasmatic total calcium, ionized calcium, phosphorus, sodium, potassium and intact parathyroid hormone concentrations. The values of serum urea and bicarbonate differ between groups with p=0.039 and p=0.037, respectively. Furthermore, arterial blood pressure was measured, remaining unchanged between the groups. One can conclude that nephrolithiasis and/or ureterolithiasis are common findings in cats with CKD and these results reinforce the need to perform image investigation in cats with CKD even in the asymptomatic ones, or those in the early stages of the disease.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos , Gatos , Patologia , Nefrolitíase/veterinária , Ureterolitíase/veterinária , Nefrolitíase/etiologia , Ureterolitíase/etiologia , Ultrassonografia/veterinária , Evolução Clínica/veterináriaResumo
The aim of this study was to identify risk factors for feline leukemia virus (FeLV) infection in cats (n = 812) from the city of São Paulo. Information on age, gender, outdoor access, reproductive status, origin and number of potential contacts were obtained for each animal. Direct immunofluorescence test was used to identify the infected cats. Fifty cats (6.2 %) were positive for FeLV infection. The risk factors identified were outdoor access (OR = 47.2; p < 0.001), having been rescued from the street (OR = 3.221; p = 0.008) or being three to six year old (OR = 3.046; p = 0.009); the most important risk factor was free outdoor access. A predictive model for FeLV infection was built based on the results of the multivariate analysis. Cats with free outdoor access are more predisposed to infection, with 18% more chances of becoming infected. If the animal is one to three year old, the probability increases, reaching 34%. If the cat is exposed to these three risk factors, the probability of infection is even higher (63%). When analyzed together or as isolated risk factors, the age and being rescued from the street represent less impact on the spreading of the FeLV, as the probability of infection for cats exposed to each of these risk factors is 1 and 4%, respectively. Thus, free roaming and outdoor access are the most important risk factors associated to FeLV infection among cats in São Paulo city and must be taken in consideration in the prevention of this retrovirus infection.(AU)
O objetivo deste estudo foi o de identificar os fatores de risco para a leucemia viral felina (FeLV) em uma amostragem de 812 gatos da cidade de São Paulo, Brasil. Informações sobre idade, sexo, acesso à rua, estado reprodutivo, origem e número de contactantes foram obtidos para cada animal. Teste de imunofluorescência direto para a pesquisa de antígeno viral em esfregaço de sangue periférico foi utilizado para a identificação dos felinos infectados. Foram encontrados 51 gatos (6,2%) positivos para a infecção. Os fatores de risco identificados foram acesso a rua (OR = 47,2; p < 0,001), ter sido resgatado da rua (OR = 3,221; p = 0,008) e ter idade entre 3 e 6 anos (OR = 3,046; p = 0,009), sendo o livre acesso à rua o fator de risco mais importante. Foi elaborado um modelo preditivo para a infecção pelo FeLV, baseandose nos resultados da análise multivariada. Gatos com acesso livre à rua apresentam 18% mais chances de se infectarem e se estiverem na faixa etária entre 3 e 6 anos de idade o risco aumenta para 34%. Se o gato estiver exposto aos três fatores de risco, a probabilidade de infecção é ainda mais alta, de 63%. Quando analisados em conjunto ou como fatores de risco isolados, a idade e o fato de ter sido resgatado da rua possuem menor impacto na disseminação de FeLV, já que a probabilidade de infecção para os gatos expostos a cada um desses fatores é de 1% e de 4%, respectivamente. Assim, o acesso livre a rua e ter sido resgatado da rua foram os fatores de risco mais importantes associados com a infecção pelo FeLV na cidade de São Paulo e devem ser levados em consideração na profilaxia da leucemia viral felina.(AU)
Assuntos
Animais , Gatos/classificação , Leucemia/veterinária , Vírus , Fatores de Risco , Infecções/fisiopatologia , Epidemiologia/tendênciasResumo
Com o objetivo de conhecer os sorovares de Leptospira sp mais frequentemente envolvidos na leptospirose canina, foi realizada uma revisão dos trabalhos publicados entre 2003 e 2013 no Brasil. Leptospira interrogans sorovar Canicola e o sorovar Copenhageni foram os sorovares mais frequentemente isolados de cães doentes ou aparentemente hígidos. Os sorovares Icterohaemorrhagiae, Pomona e a Leptospira noguchi também foram isolados, embora em apenas uma única oportunidade. Títulos de anticorpos contra os sorovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis e outros foram encontrados nos inquéritos sorológicos realizados. Embora a soroprevalência de 7,15% a 48,2% encontrada pelos autores indique a exposição dos cães a leptospiras patogênicas, a existência de reações cruzadas entre os sorovares e as reações paradoxais dificultam a identificação do sorovar infectante. Conclui-se pela necessidade de isolamento e a caracterização sorológica e molecular dos isolados para a determinação do sorovar infectante e seu papel patogênico para os cães.
Data from the Brazilian literature published between 2003 and 2013 was surveyed in order to identify the Leptospira sp serovars most frequently involved in canine leptospirosis in Brazil. The serovars Canicola and Copenhageni from Leptospira interrogans were the most frequently isolated ones from both sick and apparently healthy dogs. Serovars Icterohaemorrhagiae and Pomona, as well as Leptospira noguchi were isolated on a single occasion. Seroloqic surveys performed throughout the country revealed antibody titers to Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyragenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis, among others. Although the seroprevalence of 7.15% to 48.2% suggests exposure of surveyed animals to pathogenic leptospirae, the cross-reactivity among serovars and paradoxical reactions render the identification of the infecting serovar in each case difficult. Therefore, the isolation of leptospirae and their serological and molecular characterization are mandatory to determine the infecting serovar and its role as a pathogen for dogs.
Con el objetivo de conocer los sorovares de Leptospira sp más frecuentemente implicados en la leptospirosis canina en Brasil, fue realizada una revisión de los trabajos publicados entre 2003 a 2013. Los serovares Canicola e Copenhageni de Leptospira interrogans son los que se aíslan con mayor frecuencia en perros enfermos o aparentemente normales. También se aislaron, en sólo una ocasión, los serovares Icterohaemorrhagiae, Pomona y Leptospira noguchi. También se encontraron anticuerpos contra los serovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis. A pesar de que los autores encontraron una seroprevalencia entre el 7,15 y el 48,2%, lo que indicaría una exposición de los perros a leptospiras patógenas, la posibilidad de que se produzcan reacciones cruzadas entre los diferentes serovares y la presencia de reacciones paradoxales pueden dificultar la identificación del serovar infectante. Se puede concluir que es necesario el cultivo bacteriano seguido de la caracterización serológica y molecular de los microorganismos aislados, a fin de determinar cual es el serovar infectante y su papel en la patogenia de la leptospirosis en los perros.
Assuntos
Animais , Cães , Leptospira/isolamento & purificação , Leptospirose/sangue , Leptospirose/veterinária , Estudos Soroepidemiológicos , Reação em Cadeia da Polimerase/veterináriaResumo
Com o objetivo de conhecer os sorovares de Leptospira sp mais frequentemente envolvidos na leptospirose canina, foi realizada uma revisão dos trabalhos publicados entre 2003 e 2013 no Brasil. Leptospira interrogans sorovar Canicola e o sorovar Copenhageni foram os sorovares mais frequentemente isolados de cães doentes ou aparentemente hígidos. Os sorovares Icterohaemorrhagiae, Pomona e a Leptospira noguchi também foram isolados, embora em apenas uma única oportunidade. Títulos de anticorpos contra os sorovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis e outros foram encontrados nos inquéritos sorológicos realizados. Embora a soroprevalência de 7,15% a 48,2% encontrada pelos autores indique a exposição dos cães a leptospiras patogênicas, a existência de reações cruzadas entre os sorovares e as reações paradoxais dificultam a identificação do sorovar infectante. Conclui-se pela necessidade de isolamento e a caracterização sorológica e molecular dos isolados para a determinação do sorovar infectante e seu papel patogênico para os cães.(AU)
Data from the Brazilian literature published between 2003 and 2013 was surveyed in order to identify the Leptospira sp serovars most frequently involved in canine leptospirosis in Brazil. The serovars Canicola and Copenhageni from Leptospira interrogans were the most frequently isolated ones from both sick and apparently healthy dogs. Serovars Icterohaemorrhagiae and Pomona, as well as Leptospira noguchi were isolated on a single occasion. Seroloqic surveys performed throughout the country revealed antibody titers to Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyragenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis, among others. Although the seroprevalence of 7.15% to 48.2% suggests exposure of surveyed animals to pathogenic leptospirae, the cross-reactivity among serovars and paradoxical reactions render the identification of the infecting serovar in each case difficult. Therefore, the isolation of leptospirae and their serological and molecular characterization are mandatory to determine the infecting serovar and its role as a pathogen for dogs.(AU)
Con el objetivo de conocer los sorovares de Leptospira sp más frecuentemente implicados en la leptospirosis canina en Brasil, fue realizada una revisión de los trabajos publicados entre 2003 a 2013. Los serovares Canicola e Copenhageni de Leptospira interrogans son los que se aíslan con mayor frecuencia en perros enfermos o aparentemente normales. También se aislaron, en sólo una ocasión, los serovares Icterohaemorrhagiae, Pomona y Leptospira noguchi. También se encontraron anticuerpos contra los serovares Canicola, Copenhageni, Icterohaemorrhagiae, Pyrogenes, Autumnalis, Ballum, Bratislava, Tarassovi, Butembo, Grippotyphosa, Andamana, Hardjobovis. A pesar de que los autores encontraron una seroprevalencia entre el 7,15 y el 48,2%, lo que indicaría una exposición de los perros a leptospiras patógenas, la posibilidad de que se produzcan reacciones cruzadas entre los diferentes serovares y la presencia de reacciones paradoxales pueden dificultar la identificación del serovar infectante. Se puede concluir que es necesario el cultivo bacteriano seguido de la caracterización serológica y molecular de los microorganismos aislados, a fin de determinar cual es el serovar infectante y su papel en la patogenia de la leptospirosis en los perros.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Leptospirose/sangue , Leptospirose/veterinária , Leptospira/isolamento & purificação , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Estudos SoroepidemiológicosResumo
Para avaliar a freqüência da infecção pelo vírus da leucemia felina (VLF), 298 gatos doentes, atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, foram submetidos ao teste imunoenzimático para a detecção de antígenos virais do VLF (Leukassay F., Pitman Moore Inc.). Dos animais submetidos ao teste, 37 (12,5%) apresentaram-se positivos, com diagnóstico clínico de hemobartonelose (10), linfoma mediastinal (7), icterícia e febre (3), peritonite infecciosa felina (2), anemia hipoplásica (2), uveíte (2), gastroenterite (2), trombocitopenia (2), periodontite (2) atrofia do timo (1), doença respiratória crônica (1) e contactante e assintomático (1). A maioria dos animais acometidos situava-se na faixa etária de 30 a 36 meses, tendo o mais jovem um mês e o mais velho 12 anos de idade. A infecção foi observada com maior freqüência entre os machos, que responderam por 67,5% dos casos, havendo também predominância dos felinos sem raça definida.
Serum samples from 298 sick cats were submitted to enzyme linked immunosorbent assay for detecting feline leukemia virus (Felv) antigen (Leukassay F., Pitman Moore), aiming to evaluate the frequence of Felv infection among domestic cats. Thirty seven Felv (12.5%) positiva cats were found. The reagents were observed among cats with clinical diagnosis of hemobartonellosis (10), mediastinal lymphoma (7), jaundice and fever (3), feline infectious peritonitis (2), hypoplastic anemia (2), uveitides (2), gastroenteritidis (2), trombocytopenia (1), periodontitides (2), atrophy of thymus (1), chronic respiratory disease (1), carcinoma (1), and asymptomatic (1). The great majority of cats were 30 to 36 months old, being the youngest one month old and the oldest one, twelve years. Felv infection was more frequent among male cats (67.5%) and in short haired domestic cats.
Assuntos
Animais , Gatos , Testes Imunológicos/veterinária , Doenças do Gato/virologia , Prevalência , Imunofluorescência/veterinária , Vírus da Leucemia Felina , Antígenos ViraisResumo
The evaluation of hepatic diseases in cats requires many laboratorial tests, and those routinely used are less conclusive. Considering the little availability of data and controversies related to the subject, we decided to study the preprandial and postprandial serum bile acids and plasma ammonia levels, and the effects of storage on these values. Preprandial (fasting) and postprandial serum bile acid (SBA) levels of 20 adult, healthy cats were determined using the enzymatic method. The measured values were 0.5 ± 0.1 and 3.6 ± 1.0 µmol/L, respectively. The preprandial and postprandial plasma ammonia (PA) levels, obtained 30 minutes after blood collection, 157.0 ± 18.7 µg/dL or 89.5 ± 10.7 µmol/L and 295.3 ± 28.2 µg/dL or 165.2 ± 17.3 µmol/L, were determined using the ion-specific electrode method, showing significant difference. However, this difference was not observed when the ammonia levels were measured in plasma samples kept under frozen storage (-20ºC) during 24 and 48 hours. These results suggest that the plasma samples should not be stored for further ammonia level determination. The SBA and PA levels measured for healthy cats in this study can be compared to those obtained from cats under suspicion of liver disease, helping to establish the diagnosis and prognosis.(AU)
A avaliação das doenças hepáticas nos felinos requer uma série de provas laboratoriais e as rotineiramente empregadas ainda são pouco elucidativas. Em face da escassez de dados e das controvérsias, foi realizada a determinação dos valores pré e pós-prandiais de ácidos biliares séricos (ABS) e de amônia plasmática (AP) e a avaliação da influência do período de estocagem. Os valores de ABS pré e pós-prandiais, por método enzimático-colorimétrico, de vinte gatos sadios, adultos, foram de 0,5 ± 0,1 e 3,6 ± 1,0 µmol/l, respectivamente. No que tange aos valores pré e pós-prandiais de AP obtidos 30 minutos após a colheita de sangue (157,0 ± 18,7 µg/dl ou 89,5 ± 10,7 µmol/l e 295,3 ± 28,2 µg/dl ou 165,2 ± 17,3 µmol/l), determinados pelo método eletrodo íon-específico, observou-se diferença estatisticamente significante, mas esta diferença deixou de existir ao se determinarem os níveis de amônia nas mesmas amostras estocadas (a -20ºC) por 24 e 48 horas. Esses resultados sugerem que a amostra de plasma não deve ser armazenada para posterior mensuração de amônia. Os valores observados para os ABS e AP poderão ser cotejados com aqueles obtidos em felinos com suspeita de afecção hepática, e assim auxiliar no diagnóstico e prognóstico. (AU)