Resumo
A corvina, natural da bacia Amazônica, foi introduzida recentemente no Rio Tietê devido ao seu potencial para a pesca. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e analisar as comunidades e infracomunidades de parasitas metazoários de corvinas capturadas no Reservatório de Promissão, no Rio Tietê, situado em Borborema-SP. Foram examinados 50 espécimes de corvina, com comprimento padrão médio de 25,21 ± 2,27 cm e peso médio de 328,82 ± 89,03 g, capturados no mês de Março de 2015 por pescadores profissionais com auxílio de redes artesanais. Os peixes foram acondicionados em caixas isotérmicas com gelo, e transportados até o Laboratório de Enfermidades Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (FCAV), onde foram medidos, pesados e submetidos a necropsia parasitológica. Os parasitas obtidos foram quantificados, preparados e montados para identificação taxonômica. A partir desses dados, foram realizadas as análises das comunidades de parasitos. Foram coletados 5227 espécimes de parasitas metazoários, sendo 2880 (55,1%) Diplectanum piscinarius (Monogenoidea: Diplectanidae) e 2347 (44,9%) metacercárias de Austrodiplostomum compactum (Digenea, Diplostomidae), ambos com prevalência de 100% e abundância parasitária de 57,6 e 46,9, respectivamente. Foi encontrada baixa diversidade parasitária (riqueza de e
Resumo
A corvina, natural da bacia Amazônica, foi introduzida recentemente no Rio Tietê devido ao seu potencial para a pesca. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e analisar as comunidades e infracomunidades de parasitas metazoários de corvinas capturadas no Reservatório de Promissão, no Rio Tietê, situado em Borborema-SP. Foram examinados 50 espécimes de corvina, com comprimento padrão médio de 25,21 ± 2,27 cm e peso médio de 328,82 ± 89,03 g, capturados no mês de Março de 2015 por pescadores profissionais com auxílio de redes artesanais. Os peixes foram acondicionados em caixas isotérmicas com gelo, e transportados até o Laboratório de Enfermidades Parasitárias do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal (FCAV), onde foram medidos, pesados e submetidos a necropsia parasitológica. Os parasitas obtidos foram quantificados, preparados e montados para identificação taxonômica. A partir desses dados, foram realizadas as análises das comunidades de parasitos. Foram coletados 5227 espécimes de parasitas metazoários, sendo 2880 (55,1%) Diplectanum piscinarius (Monogenoidea: Diplectanidae) e 2347 (44,9%) metacercárias de Austrodiplostomum compactum (Digenea, Diplostomidae), ambos com prevalência de 100% e abundância parasitária de 57,6 e 46,9, respectivamente. Foi encontrada baixa diversidade parasitária (riqueza de e
Resumo
Os helmintos do gênero Mammomonogamus são parasitas do trato respiratório superior de mamíferos, sendo descritas onze espécies nos trópicos, com quatro destas registradas na região Neotropical. Geralmente, são encontrados parasitando ruminantes domésticos, cervídeos e felídeos nas Américas e búfalos, elefantes, rinocerontes e primatas no continente africano e sul asiático. Apesar de ser registrado em diversos hospedeiros, sua ocorrência é rara, com a maior parte dos estudos limitando-se apenas à citação do parasita no hospedeiro. Dessa forma, esta pesquisa visa descrever a ocorrência de exemplares de Mammomonogamus parasitando o trato respiratório de um veado-roxo (Mazama nemorivaga) proveniente da Guiana Francesa e apresentar as características morfológicas dessas espécies. Um indivíduo adulto de Mazama nemorivaga foi capturado e abatido por caçadores locais na região amazônica da Guiana Francesa para estudos taxonômicos e parasitológicos da espécie (autorização governo francês Arrêté nº 2014328-0018). À necropsia, foram observados nematódeos de coloração vermelho-viva na traqueia e faringe do hospedeiro. Estes nematódeos foram fixados e conservados em formalina a 10% até processamento em laboratório. Após processamento por técnicas de rotina, os espécimes foram identificados em acordo com chaves taxonômicas. Os nematódeos estudados foram identificados como M. nasicola (16 cas