Resumo
O herpesvírus da espécie Psittacid alphaherpesvirus 1 (PsHV-1), é o responsável pela doença aviária altamente infecciosa e aguda, descrita como "Doença de Pacheco" (DP). Diversas espécies de psitacídeos (papagaios da Amazônia, seguido por papagaios cinzentos africanos, papagaios comuns, araras, cacatuas e algumas espécies de periquitos), são suscetíveis à doença, principalmente àquelas oriundas de criadouros que deram entrada em centros de reabilitações em quaisquer regiões geográficas. Objetivou- se com o presente estudo avaliar e discutir as ocorrências da "Doença de Pacheco" em psitaciformes descritas no Brasil e em outros países, pretendendo-se discernir sobre as causas da infecção, discorrendo sobre as causas de contágio e disseminação, descrevendo brevemente a sintomatologia, possíveis lesões, diagnósticos, profilaxia e tratamento, a fim de evitar o contágio, minimizando a morbidade e mortalidade das aves. Trata-se de uma revisão bibliográfica, a qual foi realizada por meio de consultas à periódicos e livros mais recentes. Trata-se de uma revisão bibliográfica, em que foram utilizadas as bases de dados da SciELO, portal Capes e Google Acadêmico para realizar a revisão em artigos, monografias, teses e dissertações de vários autores e livros. Pouco se conhece, e nenhum registro ainda foi reportado para a doença no Brasil, apesar de sua ocorrência ser amplamente divulgada em diversos países. Os principais sinais clínicos são anorexia, sonolência, letargia, penas eriçadas, diarreia amarelada, regurgitação, inatividade e, às vezes, sinais nervosos, chegando, por fim, à morte súbita e rápida. Na necropsia, podem ser achados hepatomegalia, esplenomegalia e necrose. A profilaxia se concentra no controle da superpopulação e protocolo adequado de quarentena das aves. O tratamento indicado para o herpesvírus é o uso de nucleosídeo sintético, com atividade inibitória, o aciclovir, que tem apresentado bons resultados na redução das taxas de mortalidade.(AU)
The herpesvirus of the species Psittacid alphaherpesvirus 1 (PsHV-1), is responsible for the highly infectious and acute avian disease, described as "Pacheco's Disease" (PD). Several species of parrots (Amazon parrots, followed by African gray parrots, common parrots, macaws, cockatoos and some species of parakeets) are susceptible to the disease, especially those originating from breeding sites that have entered rehabilitation centers in any region. geographic. The aim of the present study was to evaluate and discuss the occurrences of "Pacheco's Disease" in parrots described in Brazil and in other countries, intending to discern the causes of the infection, discussing the causes of contagion and dissemination, briefly describing the symptomatology, possible lesions, diagnosis, prophylaxis and treatment, in order to avoid contagion, minimizing the morbidity and mortality of the birds. This is a bibliographic review, which was carried out through consultations with the most recent journals and books. This is a bibliographic review, in which the SciELO databases, Capes portal and Google Scholar were used to review articles, monographs, theses and dissertations by various authors and books. Little is known, and no record has yet been reported for the disease in Brazil, despite its occurrence being widely publicized in several countries. The main clinical signs are anorexia, drowsiness, lethargy, ruffled feathers, yellowish diarrhea, regurgitation, inactivity and, sometimes, nervous signs, finally leading to sudden and rapid death. At necropsy, hepatomegaly, splenomegaly and necrosis may be found. Prophylaxis focuses on overpopulation control and proper bird quarantine protocol. The treatment indicated for herpesvirus is the use of a synthetic nucleoside, with inhibitory activity, acyclovir, which has shown good results in reducing mortality rates.(AU)
El herpesvirus de la especie Psittacid alphaherpesvirus 1 (PsHV-1), es responsable de la enfermedad aviar aguda y altamente infecciosa, descrita como "Enfermedad de Pacheco" (EP). Varias especies de loros (loros amazónicos, seguidos de loros grises africanos, loros comunes, guacamayos, cacatúas y algunas especies de periquitos) son susceptibles a la enfermedad, en especial los que se originan en criaderos que han ingresado a centros de rehabilitación en cualquier región geográfica. El objetivo del presente estudio fue evaluar y discutir las ocurrencias de la "Enfermedad de Pacheco" en loros descritas en Brasil y en otros países, con la intención de discernir las causas de la infección, discutiendo las causas de contagio y diseminación, describiendo brevemente la sintomatología, posibles lesiones, diagnóstico, profilaxis y tratamiento, con el fin de evitar el contagio, minimizando la morbimortalidad de las aves. Se trata de una revisión bibliográfica, que se realizó mediante consultas a las revistas y libros más recientes. Se trata de una revisión bibliográfica, en la que se utilizaron las bases de datos SciELO, el portal Capes y Google Scholar para revisar artículos, monografías, tesis y disertaciones de diversos autores y libros. Se sabe poco y aún no se ha informado de ningún registro de la enfermedad en Brasil, a pesar de que su aparición es ampliamente publicitada en varios países. Los principales signos clínicos son anorexia, somnolencia, letargo, plumas erizadas, diarrea amarillenta, regurgitación, inactividad y, en ocasiones, signos nerviosos, que finalmente conducen a la muerte súbita y rápida. En la necropsia, se pueden encontrar hepatomegalia, esplenomegalia y necrosis. La profilaxis se centra en el control de la sobrepoblación y el protocolo adecuado de cuarentena de aves. El tratamiento indicado para el herpesvirus es el uso de un nucleósido sintético, con actividad inhibidora, el aciclovir, que ha mostrado buenos resultados en la reducción de la mortalidad.(AU)