Resumo
An unusual case of spontaneous Vicia villosa poisoning affected a 6-year-old Holstein cow. Although the most striking findings included a generalized hemorrhagic condition associated with granulomatous myelitis, histological lesions typically seen with the vetch-associated systemic granulomatous syndrome were also present. Prominent gross findings were bloody nasal and oral discharges, disseminated hemorrhages, and bloody feces. Generalized hemorrhages associated with infiltration of numerous organs by lymphocytes, plasma cells, macrophages, multinucleated giants cells, and eosinophils were the main microscopic findings. Anti-CD68 immunostaining confirmed the presence of moderate histiocytic infiltrate and multinucleated giant cells in the bone marrow. These changes in the bone marrow probably caused the generalized hemorrhagic changes described here.
Um bovino Holandês de seis anos naturalmente intoxicado pela Vicia villosa apresentou lesões não comumente encontradas nessa intoxicação. Embora a lesão mais evidente fosse hemorragia generalizada associada à mielite granulomatosa, as lesões granulomatosas típicas da intoxicação pela ervilhaca também estavam presentes histologicamente. Os principais achados macroscópicos foram hemorragias nasal e oral, hemorragias generalizadas e fezes com sangue. Lesões hemorrágicas generalizadas associadas com infiltrado inflamatório de linfócitos, plasmócitos, macrófagos, células gigantes multinucleadas e eosinófilos foram os principais achados microscópicos encontrados. O teste imuno-histoquímico anti-CD68 confirmou a presença de infiltrado moderado de macrófagos e de células gigantes multinucleadas na medula óssea. As alterações na medula óssea provavelmente constituem a causa da hemorragia generalizada descrita nesse caso.
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An unusual case of spontaneous Vicia villosa poisoning affected a 6-year-old Holstein cow. Although the most striking findings included a generalized hemorrhagic condition associated with granulomatous myelitis, histological lesions typically seen with the vetch-associated systemic granulomatous syndrome were also present. Prominent gross findings were bloody nasal and oral discharges, disseminated hemorrhages, and bloody feces. Generalized hemorrhages associated with infiltration of numerous organs by lymphocytes, plasma cells, macrophages, multinucleated giants cells, and eosinophils were the main microscopic findings. Anti-CD68 immunostaining confirmed the presence of moderate histiocytic infiltrate and multinucleated giant cells in the bone marrow. These changes in the bone marrow probably caused the generalized hemorrhagic changes described here.
Um bovino Holandês de seis anos naturalmente intoxicado pela Vicia villosa apresentou lesões não comumente encontradas nessa intoxicação. Embora a lesão mais evidente fosse hemorragia generalizada associada à mielite granulomatosa, as lesões granulomatosas típicas da intoxicação pela ervilhaca também estavam presentes histologicamente. Os principais achados macroscópicos foram hemorragias nasal e oral, hemorragias generalizadas e fezes com sangue. Lesões hemorrágicas generalizadas associadas com infiltrado inflamatório de linfócitos, plasmócitos, macrófagos, células gigantes multinucleadas e eosinófilos foram os principais achados microscópicos encontrados. O teste imuno-histoquímico anti-CD68 confirmou a presença de infiltrado moderado de macrófagos e de células gigantes multinucleadas na medula óssea. As alterações na medula óssea provavelmente constituem a causa da hemorragia generalizada descrita nesse caso.
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An unusual case of spontaneous Vicia villosa poisoning affected a 6-year-old Holstein cow. Although the most striking findings included a generalized hemorrhagic condition associated with granulomatous myelitis, histological lesions typically seen with the vetch-associated systemic granulomatous syndrome were also present. Prominent gross findings were bloody nasal and oral discharges, disseminated hemorrhages, and bloody feces. Generalized hemorrhages associated with infiltration of numerous organs by lymphocytes, plasma cells, macrophages, multinucleated giants cells, and eosinophils were the main microscopic findings. Anti-CD68 immunostaining confirmed the presence of moderate histiocytic infiltrate and multinucleated giant cells in the bone marrow. These changes in the bone marrow probably caused the generalized hemorrhagic changes described here.
Um bovino Holandês de seis anos naturalmente intoxicado pela Vicia villosa apresentou lesões não comumente encontradas nessa intoxicação. Embora a lesão mais evidente fosse hemorragia generalizada associada à mielite granulomatosa, as lesões granulomatosas típicas da intoxicação pela ervilhaca também estavam presentes histologicamente. Os principais achados macroscópicos foram hemorragias nasal e oral, hemorragias generalizadas e fezes com sangue. Lesões hemorrágicas generalizadas associadas com infiltrado inflamatório de linfócitos, plasmócitos, macrófagos, células gigantes multinucleadas e eosinófilos foram os principais achados microscópicos encontrados. O teste imuno-histoquímico anti-CD68 confirmou a presença de infiltrado moderado de macrófagos e de células gigantes multinucleadas na medula óssea. As alterações na medula óssea provavelmente constituem a causa da hemorragia generalizada descrita nesse caso.
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Rinite micótica é uma doença granulomatosa de ocorrência pouco frequente que acomete o homem e os animais. Recentemente, no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil foram descritos casos de rinite micótica em ovinos. Em uma propriedade no município de Parobé, Rio Grande do Sul, Sul do Brasil adoeceram e morreram, desde janeiro de 2007, 4 ovinos de um total de 30 animais. Os animais apresentavam dificuldade respiratória, intolerância ao exercício e secreção serossanguinolenta pelas narinas e morte após alguns dias. Um quinto animal doente foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da UFRGS para exame clínico e necropsia. O ovino apresentava dificuldade respiratória devido à obstrução parcial dos orifícios nasais, intolerância ao exercício, espirros e corrimento nasal serossanguinolento bilateral. Os principais achados de necropsia foram massas de coloração amarelada irregular, friável e com coágulos de sangue na região etmoidal, conchas nasais e coanas do lado esquerdo. Foram encontrados ainda, pequenos nódulos no lóbulo pulmonar diafragmático esquerdo. Na microscopia da mucosa da cavidade nasal apresentava necrose multifocal, contendo estruturas semelhantes a hifas e circundadas por infiltrado de neutrófilo, macrófagos e células gigantes. Cérebro com focos necróticos piogranulomatosos na leptomeninge das porções frontais. Na coloração de Gomori metenamina-prata, foram observada
Resumo
Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
Resumo
As intoxicações por plantas em animais pecuários têm particular importância em áreas onde o manejo do pastoreio é feito de forma extensiva. Entre os herbívoros, os ruminantes são os mais suscetíveis. Esse estudo retrospectivo incluiu as intoxicações por plantas em ruminantes diagnosticadas no Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no período de 1996-2005. Essas intoxicações causaram 7,58% (43/567) das mortes de bovinos, 11,46% (25/218) de ovinos e 7,69 % (16/208) de caprinos necropsiados pelo SPV-UFRGS. Destaca-se que das perdas associadas com intoxicações: 62,79% das mortes em bovinos foram atribuídas à lesão hepática crônica causada por Senecio spp.; 28% das mortes em ovinos, às lesões no trato gastrintestinal por Baccharis coridifolia e 75% das mortes em caprinos, à doença de depósito lisossomal por Sida carpinifolia. Os achados indicam que a intoxicação por plantas é importante causa de perda econômica em ruminantes na área de atuação do SPV/UFRGS no Rio Grande do Sul.
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Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
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Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
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Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
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Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
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Entre os meses de junho e agosto de 2006 dois surtos de intoxicação pelas larvas de P. flavipes ocorreram, um em ovinos (surto 1) e outro em bovinos (surto 2). O surto nos ovinos ocorreu nos meses de junho e julho, no município de Encruzilhada do Sul/RS, e morreram 25 ovinos de um rebanho de 175 ovinos e 11 bovinos. Os ovinos eram mantidos em uma área de 40 hectares de pasto nativo. O surto nos bovinos ocorreu no mês de agosto, no município de Sombrio/SC, e morreram 17 animais que estavam num lote de 77 bovinos, o rebanho total da propriedade era de 280 animais. O lote de bovinos estava em uma área de 90 hectares, onde dois animais morreram devido à ingestão das larvas de P. flavipes. O lote foi transferido para outra área, onde morreram mais 15 animais em um período de 5 dias. Seis ovinos do surto 1 e seis bovinos do surto 2 foram necropsiados. Grande quantidade de agrupamentos de larvas de P. flavipes foram encontradas no campo e no rúmen dos animais de ambos os surtos. Larvas de P. flavipes foram coletadas em ambos os surtos e foram armazenadas congeladas a -20ºC. Larvas frescas e larvas congeladas foram administradas para 6 ovinos, por meio de uma seringa com a ponta cortada. A menor dose letal foi de 7,5 g/kg em administração única. Animais que receberam doses sub-letais de 5 g/kg e posteriormente doses letais de 10 g/kg e 15 g/kg em intervalos de 15 e 30 dias, mostraram m
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As intoxicações por plantas em animais pecuários têm particular importância em áreas onde o manejo do pastoreio é feito de forma extensiva. Entre os herbívoros, os ruminantes são os mais suscetíveis. Esse estudo retrospectivo incluiu as intoxicações por plantas em ruminantes diagnosticadas no Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no período de 1996-2005. Essas intoxicações causaram 7,58% (43/567) das mortes de bovinos, 11,46% (25/218) de ovinos e 7,69 % (16/208) de caprinos necropsiados pelo SPV-UFRGS. Destaca-se que das perdas associadas com intoxicações: 62,79% das mortes em bovinos foram atribuídas à lesão hepática crônica causada por Senecio spp.; 28% das mortes em ovinos, às lesões no trato gastrintestinal por Baccharis coridifolia e 75% das mortes em caprinos, à doença de depósito lisossomal por Sida carpinifolia. Os achados indicam que a intoxicação por plantas é importante causa de perda econômica em ruminantes na área de atuação do SPV/UFRGS no Rio Grande do Sul.
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Rinite micótica é uma doença granulomatosa de ocorrência pouco frequente que acomete o homem e os animais. Recentemente, no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil foram descritos casos de rinite micótica em ovinos. Em uma propriedade no município de Parobé, Rio Grande do Sul, Sul do Brasil adoeceram e morreram, desde janeiro de 2007, 4 ovinos de um total de 30 animais. Os animais apresentavam dificuldade respiratória, intolerância ao exercício e secreção serossanguinolenta pelas narinas e morte após alguns dias. Um quinto animal doente foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da UFRGS para exame clínico e necropsia. O ovino apresentava dificuldade respiratória devido à obstrução parcial dos orifícios nasais, intolerância ao exercício, espirros e corrimento nasal serossanguinolento bilateral. Os principais achados de necropsia foram massas de coloração amarelada irregular, friável e com coágulos de sangue na região etmoidal, conchas nasais e coanas do lado esquerdo. Foram encontrados ainda, pequenos nódulos no lóbulo pulmonar diafragmático esquerdo. Na microscopia da mucosa da cavidade nasal apresentava necrose multifocal, contendo estruturas semelhantes a hifas e circundadas por infiltrado de neutrófilo, macrófagos e células gigantes. Cérebro com focos necróticos piogranulomatosos na leptomeninge das porções frontais. Na coloração de Gomori metenamina-prata, foram observada
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In June of 2007, mortality in cattle with clinical signs and lesions of acute hepatic insufficiency on a farm located in the hillside of Rio Grande do Sul mountain range was attributed to Cestrum intermedium consumption. From 17 bovines, two died up to 12 hours presenting clinical signs such as muscular tremors, incoordination, aggressiveness, lateral recumbence and death. Macroscopic lesions were found primary in the liver and were characterized by a slightly increased volume and diffuse accentuation of the lobules. Microscopically, the liver showed diffuse and accentuated centrilobular coagulative necrosis. The presence of Cestrum intermedium plants that was being ingested by the bovine associated with the hepatic lesions was decisive for the diagnosis.
Em junho de 2007, uma mortalidade de bovinos com sinais clínicos e lesões de insuficiência hepática aguda em uma propriedade, na região da encosta da serra do Rio Grande do Sul, foi atribuída ao consumo de Cestrum intermedium. De um total de 17 bovinos, dois morreram com curso clínico inferior a 12 horas, apresentando tremores musculares, andar cambaleante, reações agressivas, decúbito lateral e morte. À necropsia, o fígado estava moderadamente aumentado de volume e com acentuação do padrão lobular. Histologicamente, o fígado apresentava necrose de coagulação centrolobular, difusa, aguda e acentuada. As alterações patológicas associadas à presença e a evidência de consumo da planta pelos bovinos permitiram o diagnóstico.
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Rinite micótica é uma doença granulomatosa de ocorrência pouco frequente que acomete o homem e os animais. Recentemente, no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil foram descritos casos de rinite micótica em ovinos. Em uma propriedade no município de Parobé, Rio Grande do Sul, Sul do Brasil adoeceram e morreram, desde janeiro de 2007, 4 ovinos de um total de 30 animais. Os animais apresentavam dificuldade respiratória, intolerância ao exercício e secreção serossanguinolenta pelas narinas e morte após alguns dias. Um quinto animal doente foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da UFRGS para exame clínico e necropsia. O ovino apresentava dificuldade respiratória devido à obstrução parcial dos orifícios nasais, intolerância ao exercício, espirros e corrimento nasal serossanguinolento bilateral. Os principais achados de necropsia foram massas de coloração amarelada irregular, friável e com coágulos de sangue na região etmoidal, conchas nasais e coanas do lado esquerdo. Foram encontrados ainda, pequenos nódulos no lóbulo pulmonar diafragmático esquerdo. Na microscopia da mucosa da cavidade nasal apresentava necrose multifocal, contendo estruturas semelhantes a hifas e circundadas por infiltrado de neutrófilo, macrófagos e células gigantes. Cérebro com focos necróticos piogranulomatosos na leptomeninge das porções frontais. Na coloração de Gomori metenamina-prata, foram observada
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As intoxicações por plantas em animais pecuários têm particular importância em áreas onde o manejo do pastoreio é feito de forma extensiva. Entre os herbívoros, os ruminantes são os mais suscetíveis. Esse estudo retrospectivo incluiu as intoxicações por plantas em ruminantes diagnosticadas no Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no período de 1996-2005. Essas intoxicações causaram 7,58% (43/567) das mortes de bovinos, 11,46% (25/218) de ovinos e 7,69 % (16/208) de caprinos necropsiados pelo SPV-UFRGS. Destaca-se que das perdas associadas com intoxicações: 62,79% das mortes em bovinos foram atribuídas à lesão hepática crônica causada por Senecio spp.; 28% das mortes em ovinos, às lesões no trato gastrintestinal por Baccharis coridifolia e 75% das mortes em caprinos, à doença de depósito lisossomal por Sida carpinifolia. Os achados indicam que a intoxicação por plantas é importante causa de perda econômica em ruminantes na área de atuação do SPV/UFRGS no Rio Grande do Sul.
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Rinite micótica é uma doença granulomatosa de ocorrência pouco frequente que acomete o homem e os animais. Recentemente, no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil foram descritos casos de rinite micótica em ovinos. Em uma propriedade no município de Parobé, Rio Grande do Sul, Sul do Brasil adoeceram e morreram, desde janeiro de 2007, 4 ovinos de um total de 30 animais. Os animais apresentavam dificuldade respiratória, intolerância ao exercício e secreção serossanguinolenta pelas narinas e morte após alguns dias. Um quinto animal doente foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da UFRGS para exame clínico e necropsia. O ovino apresentava dificuldade respiratória devido à obstrução parcial dos orifícios nasais, intolerância ao exercício, espirros e corrimento nasal serossanguinolento bilateral. Os principais achados de necropsia foram massas de coloração amarelada irregular, friável e com coágulos de sangue na região etmoidal, conchas nasais e coanas do lado esquerdo. Foram encontrados ainda, pequenos nódulos no lóbulo pulmonar diafragmático esquerdo. Na microscopia da mucosa da cavidade nasal apresentava necrose multifocal, contendo estruturas semelhantes a hifas e circundadas por infiltrado de neutrófilo, macrófagos e células gigantes. Cérebro com focos necróticos piogranulomatosos na leptomeninge das porções frontais. Na coloração de Gomori metenamina-prata, foram observada
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As intoxicações por plantas em animais pecuários têm particular importância em áreas onde o manejo do pastoreio é feito de forma extensiva. Entre os herbívoros, os ruminantes são os mais suscetíveis. Esse estudo retrospectivo incluiu as intoxicações por plantas em ruminantes diagnosticadas no Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no período de 1996-2005. Essas intoxicações causaram 7,58% (43/567) das mortes de bovinos, 11,46% (25/218) de ovinos e 7,69 % (16/208) de caprinos necropsiados pelo SPV-UFRGS. Destaca-se que das perdas associadas com intoxicações: 62,79% das mortes em bovinos foram atribuídas à lesão hepática crônica causada por Senecio spp.; 28% das mortes em ovinos, às lesões no trato gastrintestinal por Baccharis coridifolia e 75% das mortes em caprinos, à doença de depósito lisossomal por Sida carpinifolia. Os achados indicam que a intoxicação por plantas é importante causa de perda econômica em ruminantes na área de atuação do SPV/UFRGS no Rio Grande do Sul.
Resumo
Rinite micótica é uma doença granulomatosa de ocorrência pouco frequente que acomete o homem e os animais. Recentemente, no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil foram descritos casos de rinite micótica em ovinos. Em uma propriedade no município de Parobé, Rio Grande do Sul, Sul do Brasil adoeceram e morreram, desde janeiro de 2007, 4 ovinos de um total de 30 animais. Os animais apresentavam dificuldade respiratória, intolerância ao exercício e secreção serossanguinolenta pelas narinas e morte após alguns dias. Um quinto animal doente foi encaminhado ao Setor de Patologia Veterinária da UFRGS para exame clínico e necropsia. O ovino apresentava dificuldade respiratória devido à obstrução parcial dos orifícios nasais, intolerância ao exercício, espirros e corrimento nasal serossanguinolento bilateral. Os principais achados de necropsia foram massas de coloração amarelada irregular, friável e com coágulos de sangue na região etmoidal, conchas nasais e coanas do lado esquerdo. Foram encontrados ainda, pequenos nódulos no lóbulo pulmonar diafragmático esquerdo. Na microscopia da mucosa da cavidade nasal apresentava necrose multifocal, contendo estruturas semelhantes a hifas e circundadas por infiltrado de neutrófilo, macrófagos e células gigantes. Cérebro com focos necróticos piogranulomatosos na leptomeninge das porções frontais. Na coloração de Gomori metenamina-prata, foram observada
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As intoxicações por plantas em animais pecuários têm particular importância em áreas onde o manejo do pastoreio é feito de forma extensiva. Entre os herbívoros, os ruminantes são os mais suscetíveis. Esse estudo retrospectivo incluiu as intoxicações por plantas em ruminantes diagnosticadas no Setor de Patologia Veterinária (SPV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no período de 1996-2005. Essas intoxicações causaram 7,58% (43/567) das mortes de bovinos, 11,46% (25/218) de ovinos e 7,69 % (16/208) de caprinos necropsiados pelo SPV-UFRGS. Destaca-se que das perdas associadas com intoxicações: 62,79% das mortes em bovinos foram atribuídas à lesão hepática crônica causada por Senecio spp.; 28% das mortes em ovinos, às lesões no trato gastrintestinal por Baccharis coridifolia e 75% das mortes em caprinos, à doença de depósito lisossomal por Sida carpinifolia. Os achados indicam que a intoxicação por plantas é importante causa de perda econômica em ruminantes na área de atuação do SPV/UFRGS no Rio Grande do Sul.