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1.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 29(1): e020219, abr. 2020. graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-26047

Resumo

Rickettsia rickettsii is the causative agent of Brazilian spotted fever (BSF), for which humans and dogs are both susceptible. Dogs are sentinels in serological surveys, however, canine disease is rarely reported. Therefore, we aimed to evaluate natural infection by spotted fever group (SFG) Rickettsia spp. in dogs and ticks collected from domiciles close to forest fragments, featuring domesticwildlife interface areas. Samples from 115 dogs and 135 ixodids were assessed by polymerase chain reactions (PCR) targeting the gltA gene for Rickettsia spp. and the ompA gene for the SFG rickettsial species. One dog (0.87%; 1/115) was positive for R. rickettsii. This dog presented nonspecific laboratory and clinical abnormalities (thrombocytopenia, hyperproteinemia, lymph node enlargement, emaciation, anorexia, and lethargy). Rickettsia parkeri was identified in 2.96% (4/135) of the ticks (Amblyomma sculptum, A. aureolatum, and Rhipicephalus sanguineus). This study confirmed the presence of SFG bacteria in non-endemic and preserved locations, where domestic and wild populations interact. We reinforce the fact that the dog is susceptible to natural R. rickettsii infection. Although this is a rare finding, preventive measures should be taken against BSF in the studied areas. Finally, R. parkeri infection is possibly being demonstrated in A. sculptum for the first time.(AU)


Rickettsia rickettsii é o agente causador da Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença na qual humanos e cães são susceptíveis. Os cães são sentinelas nos inquéritos sorológicos, contudo, a doença canina é raramente descrita. Assim sendo, objetivou-se avaliar a infecção natural por Rickettsia spp. do Grupo da Febre Maculosa (GFM) em cães e carrapatos obtidos de domicílios próximos a fragmentos de mata, caracterizando áreas de interface domésticosilvestre. Amostras de 115 cães e 135 ixodídeos foram avaliadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) tendo como alvo o gene gltA de Rickettsia spp. e o gene ompA das espécies do GFM. Um cão (0,87%; 1/115) foi positivo para R. rickettsii. Este animal apresentou alterações clínicas e laboratoriais inespecíficas (trombocitopenia, hiperproteinemia, linfonodos edemaciados, emagrecimento, anorexia e letargia). Rickettsia parkeri foi identificada em 2,96% (4/135) dos carrapatos (Amblyomma sculptum, A. aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Este estudo confirmou a presença de bactérias do GFM em locais preservados e não endêmicos, onde populações domésticas e silvestres interagem. Reforçamos o fato do cão ser susceptível à infecção natural por R. rickettsii. Embora este seja um achado raro, medidas preventivas devem ser tomadas contra a FMB nas áreas estudadas. Em última análise, a infecção por R. parkeri possivelmente está sendo demonstrada pela primeira vez em A. sculptum.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas/classificação , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas/diagnóstico , Cães/parasitologia
2.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 29(4): e014220, out. 2020. mapas, graf, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29877

Resumo

Spotted fever group rickettsioses are emerging diseases. In some of these diseases, domestic dogs act as sentinels. Canine serological studies have demonstrated that rickettsial dispersion is concentrated in rural areas, seroprevalence being higher where human rickettsioses are endemic. In Rio de Janeiro, the Atlantic forest vegetation has been devastated by urbanization. In this context, we aimed to detect Rickettsia spp. in urban areas of the West Zone of Rio de Janeiro. Sera from 130 dogs were tested by Indirect Immunofluorescence Assay, and ticks collected from these dogs were tested by polymerase chain reaction. We found the rate of serological reactions against R. rickettsii and R. parkeri in our study area to exceed those of rural and non-endemic areas, highlighting the importance of dogs as urban sentinels. The possibility of contact with opossums and capybaras increased the chances of exposure to Rickettsia spp., reinforcing the hypothetical link between the landscape and the rickettsial wild cycle. Rhipicephalus sanguineus sensu lato was the tick most frequently observed. PCR-positive samples showed similarity with R. rickettsii and R. felis, an emerging pathogen rarely reported from ticks. We observed that rickettsiae circulate in urban places and ticks from indoor environments, which may be involved in bacterial epidemiology.(AU)


Riquetsioses do Grupo da Febre Maculosa são doenças emergentes. Em algumas destas doenças, os cães domésticos agem como sentinelas. Estudos sorológicos caninos têm demonstrado que a dispersão de patógenos rickettsiais está concentrada em áreas rurais, sendo a soroprevalência maior onde as rickettsioses humanas são endêmicas. Na cidade do Rio de Janeiro, a vegetação de Mata Atlântica vem sendo devastada pela urbanização. Nesse contexto, objetivou-se detectar a presença de Rickettsia spp. em áreas urbanas da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Amostras de soro obtidas de 130 cães foram testadas, utilizando-se a Imunofluorescência Indireta. Carrapatos coletados desses cães foram testados, utilizando-se a reação em cadeia da polimerase. Observou-se que as taxas de reações sorológicas contra R. rickettsii e R. parkeri nessa área de estudo excederam a prevalência das áreas rurais e não endêmicas, destacando-se a importância dos cães como sentinelas urbanos das rickettsioses. A possibilidade de contato com capivaras e gambás favoreceu a exposição à Rickettsia spp., reforçando a hipótese de ligação entre a paisagem local e o ciclo silvestre de transmissão riquetsial. O carrapato Rhipicephalus sanguineus sensu lato foi encontrado com maior frequência. Amostras com positividade pela PCR mostraram similaridade com R. rickettsii e R. felis, um patógeno emergente raramente descrito em carrapatos. Observou-se circulação riquetsial em áreas urbanas e em carrapatos obtidos do ambiente doméstico, os quais podem estar envolvidos na epidemiologia dessas bactérias.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Rhipicephalus sanguineus/patogenicidade , Técnica Indireta de Fluorescência para Anticorpo , Reação em Cadeia da Polimerase
3.
R. bras. Parasitol. Vet. ; 29(1): e020219, abr. 2020. graf, mapas, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-29693

Resumo

Rickettsia rickettsii is the causative agent of Brazilian spotted fever (BSF), for which humans and dogs are both susceptible. Dogs are sentinels in serological surveys, however, canine disease is rarely reported. Therefore, we aimed to evaluate natural infection by spotted fever group (SFG) Rickettsia spp. in dogs and ticks collected from domiciles close to forest fragments, featuring domesticwildlife interface areas. Samples from 115 dogs and 135 ixodids were assessed by polymerase chain reactions (PCR) targeting the gltA gene for Rickettsia spp. and the ompA gene for the SFG rickettsial species. One dog (0.87%; 1/115) was positive for R. rickettsii. This dog presented nonspecific laboratory and clinical abnormalities (thrombocytopenia, hyperproteinemia, lymph node enlargement, emaciation, anorexia, and lethargy). Rickettsia parkeri was identified in 2.96% (4/135) of the ticks (Amblyomma sculptum, A. aureolatum, and Rhipicephalus sanguineus). This study confirmed the presence of SFG bacteria in non-endemic and preserved locations, where domestic and wild populations interact. We reinforce the fact that the dog is susceptible to natural R. rickettsii infection. Although this is a rare finding, preventive measures should be taken against BSF in the studied areas. Finally, R. parkeri infection is possibly being demonstrated in A. sculptum for the first time.(AU)


Rickettsia rickettsii é o agente causador da Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença na qual humanos e cães são susceptíveis. Os cães são sentinelas nos inquéritos sorológicos, contudo, a doença canina é raramente descrita. Assim sendo, objetivou-se avaliar a infecção natural por Rickettsia spp. do Grupo da Febre Maculosa (GFM) em cães e carrapatos obtidos de domicílios próximos a fragmentos de mata, caracterizando áreas de interface domésticosilvestre. Amostras de 115 cães e 135 ixodídeos foram avaliadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) tendo como alvo o gene gltA de Rickettsia spp. e o gene ompA das espécies do GFM. Um cão (0,87%; 1/115) foi positivo para R. rickettsii. Este animal apresentou alterações clínicas e laboratoriais inespecíficas (trombocitopenia, hiperproteinemia, linfonodos edemaciados, emagrecimento, anorexia e letargia). Rickettsia parkeri foi identificada em 2,96% (4/135) dos carrapatos (Amblyomma sculptum, A. aureolatum e Rhipicephalus sanguineus). Este estudo confirmou a presença de bactérias do GFM em locais preservados e não endêmicos, onde populações domésticas e silvestres interagem. Reforçamos o fato do cão ser susceptível à infecção natural por R. rickettsii. Embora este seja um achado raro, medidas preventivas devem ser tomadas contra a FMB nas áreas estudadas. Em última análise, a infecção por R. parkeri possivelmente está sendo demonstrada pela primeira vez em A. sculptum.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas , Alphaproteobacteria/patogenicidade , Cães/parasitologia , Ixodidae
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