Resumo
A exigência proteica de alevinos de dourado foi avaliada por meio de dois ensaios, e as concentrações proteicas das dietas variaram de 32,29 a 57,63% no Experimento I e de 33,93 a 53,61% no Experimento II. O peso inicial dos alevinos foi de 0,75 e 5,68 g, para os Experimentos I e II, respectivamente. As dietas foram formuladas com ingredientes semipurificados e eram isoenergéticas dentro de cada ensaio. Os peixes foram alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia (9 e 16h), durante 29 dias no Experimento I e 94 dias no Experimento II. A análise de regressão revelou aumento linear do ganho em peso com o aumento da concentração proteica no Experimento I, indicando que a exigência proteica de alevinos de dourado de 0,75 a 3,04 g foi de, pelo menos 57,6% de proteína bruta. Já no Experimento II, a concentração proteica de 45,4% foi estimada como a exigência dietética para máximo ganho em peso, pela análise de regressão polinomial.(AU)
The dietary protein requirement of dourado fingerlings was evaluated by two feeding trials where the crude protein concentrations varied from 32.29 to 57.63% in trial I, and from 33.93 to 53.61% in trial II. Fingerling initial weights were 0.75 and 5.68 g, for trial I and II, respectively. Experimental diets were formulated with semipurified ingredients and were isoenergetic within each feeding trial. Fish were fed to apparent satiation, twice a day (9 and 4 p.m.), for 29 days in trial I and 94 days in trial II. Regression analysis revealed a linear increase in weight gain as the dietary protein concentration increased in Trial I, indicating that the protein requirement of dourado fingerlings from 0.75 to 3.04 g is, at least, 57.6%. In trial II, with bigger-size fish, 45.4% crude protein was estimated as the protein requirement for maximum weight gain by polynomial regression.(AU)
Assuntos
Characidae/crescimento & desenvolvimento , Necessidade Proteica , Proteínas Alimentares , Farinha de Peixe , Peso-IdadeResumo
A exigência proteica de alevinos de dourado foi avaliada por meio de dois ensaios, e as concentrações proteicas das dietas variaram de 32,29 a 57,63% no Experimento I e de 33,93 a 53,61% no Experimento II. O peso inicial dos alevinos foi de 0,75 e 5,68 g, para os Experimentos I e II, respectivamente. As dietas foram formuladas com ingredientes semipurificados e eram isoenergéticas dentro de cada ensaio. Os peixes foram alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia (9 e 16h), durante 29 dias no Experimento I e 94 dias no Experimento II. A análise de regressão revelou aumento linear do ganho em peso com o aumento da concentração proteica no Experimento I, indicando que a exigência proteica de alevinos de dourado de 0,75 a 3,04 g foi de, pelo menos 57,6% de proteína bruta. Já no Experimento II, a concentração proteica de 45,4% foi estimada como a exigência dietética para máximo ganho em peso, pela análise de regressão polinomial.
The dietary protein requirement of dourado fingerlings was evaluated by two feeding trials where the crude protein concentrations varied from 32.29 to 57.63% in trial I, and from 33.93 to 53.61% in trial II. Fingerling initial weights were 0.75 and 5.68 g, for trial I and II, respectively. Experimental diets were formulated with semipurified ingredients and were isoenergetic within each feeding trial. Fish were fed to apparent satiation, twice a day (9 and 4 p.m.), for 29 days in trial I and 94 days in trial II. Regression analysis revealed a linear increase in weight gain as the dietary protein concentration increased in Trial I, indicating that the protein requirement of dourado fingerlings from 0.75 to 3.04 g is, at least, 57.6%. In trial II, with bigger-size fish, 45.4% crude protein was estimated as the protein requirement for maximum weight gain by polynomial regression.
Assuntos
Characidae/crescimento & desenvolvimento , Necessidade Proteica , Proteínas Alimentares , Farinha de Peixe , Peso-IdadeResumo
The dietary protein requirement of dourado fingerlings was evaluated by two feeding trials where the crude protein concentrations varied from 32.29 to 57.63% in trial I, and from 33.93 to 53.61% in trial II. Fingerling initial weights were 0.75 and 5.68 g, for trial I and II, respectively. Experimental diets were formulated with semipurified ingredients and were isoenergetic within each feeding trial. Fish were fed to apparent satiation, twice a day (9 and 4 p.m.), for 29 days in trial I and 94 days in trial II. Regression analysis revealed a linear increase in weight gain as the dietary protein concentration increased in Trial I, indicating that the protein requirement of dourado fingerlings from 0.75 to 3.04 g is, at least, 57.6%. In trial II, with bigger-size fish, 45.4% crude protein was estimated as the protein requirement for maximum weight gain by polynomial regression
A exigência proteica de alevinos de dourado foi avaliada por meio de dois ensaios, e as concentrações proteicas das dietas variaram de 32,29 a 57,63% no Experimento I e de 33,93 a 53,61% no Experimento II. O peso inicial dos alevinos foi de 0,75 e 5,68 g, para os Experimentos I e II, respectivamente. As dietas foram formuladas com ingredientes semipurificados e eram isoenergéticas dentro de cada ensaio. Os peixes foram alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia (9 e 16h), durante 29 dias no Experimento I e 94 dias no Experimento II. A análise de regressão revelou aumento linear do ganho em peso com o aumento da concentração proteica no Experimento I, indicando que a exigência proteica de alevinos de dourado de 0,75 a 3,04 g foi de, pelo menos 57,6% de proteína bruta. Já no Experimento II, a concentração proteica de 45,4% foi estimada como a exigência dietética para máximo ganho em peso, pela análise de regressão polinomial
Resumo
The dietary protein requirement of dourado fingerlings was evaluated by two feeding trials where the crude protein concentrations varied from 32.29 to 57.63% in trial I, and from 33.93 to 53.61% in trial II. Fingerling initial weights were 0.75 and 5.68 g, for trial I and II, respectively. Experimental diets were formulated with semipurified ingredients and were isoenergetic within each feeding trial. Fish were fed to apparent satiation, twice a day (9 and 4 p.m.), for 29 days in trial I and 94 days in trial II. Regression analysis revealed a linear increase in weight gain as the dietary protein concentration increased in Trial I, indicating that the protein requirement of dourado fingerlings from 0.75 to 3.04 g is, at least, 57.6%. In trial II, with bigger-size fish, 45.4% crude protein was estimated as the protein requirement for maximum weight gain by polynomial regression
A exigência proteica de alevinos de dourado foi avaliada por meio de dois ensaios, e as concentrações proteicas das dietas variaram de 32,29 a 57,63% no Experimento I e de 33,93 a 53,61% no Experimento II. O peso inicial dos alevinos foi de 0,75 e 5,68 g, para os Experimentos I e II, respectivamente. As dietas foram formuladas com ingredientes semipurificados e eram isoenergéticas dentro de cada ensaio. Os peixes foram alimentados até a saciedade aparente, duas vezes ao dia (9 e 16h), durante 29 dias no Experimento I e 94 dias no Experimento II. A análise de regressão revelou aumento linear do ganho em peso com o aumento da concentração proteica no Experimento I, indicando que a exigência proteica de alevinos de dourado de 0,75 a 3,04 g foi de, pelo menos 57,6% de proteína bruta. Já no Experimento II, a concentração proteica de 45,4% foi estimada como a exigência dietética para máximo ganho em peso, pela análise de regressão polinomial
Resumo
O dourado, Salminus brasiliensis, tem despertado o interesse na aqüicultura por apresentar excelentes características zootécnicas, como ótima qualidade de carne e rápido crescimento inicial. Porém, o cultivo intensivo desta espécie depende da superação técnica de alguns fatores relacionados ao canibalismo, à adaptação ao cativeiro e ao custo de dietas com altos níveis de proteína. Para determinação da exigência protéica de alevinos de dourado, 270 alevinos (peso inicial 5,68 ± 0,47 g) foram distribuídos em 18 aquários (130 l), os quais compunham um sistema de recirculação de água. Seis dietas isoenergéticas (4000 kcal EM/kg) e semipurificadas, com níveis crescentes de proteína bruta (33,93; 38,11; 41,18; 45,33; 49,65 e 53,61%) foram fornecidas 2 vezes ao dia, até a saciedade aparente, durante 94 dias. Para avaliação do desempenho dos alevinos foram registrados o ganho em peso diário (GPD), a taxa de crescimento específico (TCE), a conversão alimentar (CA), a eficiência alimentar (EA) e do valor produtivo da proteína (VPP). Todos os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e, quando houve diferença significativa foi utilizado o teste de Tukey, adotando-se o nível de significância de 5%. A concentração protéica de 40,97% foi estimada como exigência dietética para alevinos de dourado através da análise de regressão segmentada dos dados de ganho em peso. O aumento da concentração de proteína bruta da dieta até 41,18% melhorou significativamente (P < 0,05) a CA, a EA e o VPP. De uma maneira geral a composição corporal dos peixes em proteína, cinzas e umidade não foram influenciadas pelas diferentes concentrações de proteína da dieta. Os alevinos alimentados com a dieta contendo 53,61% de PB, porém, acumularam significativamente (P < 0,05) menos gordura corporal. A exigência protéica estimada nesse estudo (40,97% PB e 4000 kcal EM/kg) foi capaz de proporcionar maior eficiência na transformação da proteína da dieta em proteína corporal e também a melhor conversão alimentar para alevinos de dourado