Resumo
This work aimed to describe the origin, distribution, and ramifications of the ischiadicus nerve in the giant anteater and to provide anatomical data which could explain not only the evolutionary aspects but also provide important information for other related works. For the present study, four specimens were used, prepared by perfusion of 10% formaldehyde solution via the femoral artery, for conservation and dissection. The origin of the right and left ischiadicus nerves in the giant anteater from the ventral ramification of the third lumbar (L3) and the first (S1), second (S2), and third (S3) sacral spinal nerves. These nerves were symmetrical in all animals studied. The distribution and ramification occurred to the superficial, middle, and deep gluteal, gemelli, piriform, quadratus femoris, tensor fasciae latae, caudal crural abductor, cranial and caudal parts of the biceps femoris, adductor, semitendinous, and cranial and caudal parts of the semimembranous muscles. Based on the origins of the ischiadicus nerves, there is a caudal migration in the nerve location in animals in a more recent position on the evolutionary scale due to reconfiguration of the lumbosacral plexus, resulting from the increase in a number of lumbar vertebrae. There is no complete homology of the muscle innervation.(AU)
Objetivou-se descrever as origens, distribuições e ramificações dos nervos isquiáticos no tamanduá-bandeira, disponibilizando, assim, dados anatômicos que possam não só elucidar os aspectos evolutivos como também fornecer informações importantes para áreas afins. Foram utilizados quatro espécimes preparados por meio da perfusão de formaldeído 10% via artéria femoral, para conservação e dissecação. As origens dos nervos isquiáticos direito e esquerdo no tamanduá-bandeira foram provenientes dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares três e sacrais um, dois e três, sendo simétricos em todos os animais estudados. As distribuições e ramificações ocorreram nos músculos glúteos superficial, médio e profundo; gêmeo; piriforme; quadrado femoral; tensor da fáscia lata; abdutor crural caudal; bíceps femoral parte cranial; bíceps femoral parte caudal; adutor; semitendíneo; semimembranáceo parte cranial e semimembranáceo parte caudal. Notou-se que houve uma migração caudal na localização deste nervo nos animais mais recentes na escala evolutiva, devido a uma reconfiguração do plexo lombossacral decorrente do aumento no número de vértebras lombares, não havendo uma homologia total quanto à inervação dos músculos.(AU)
Assuntos
Animais , Nervo Isquiático/anatomia & histologia , Nervo Isquiático/irrigação sanguínea , Xenarthra/anatomia & histologiaResumo
This work aimed to describe the origin, distribution, and ramifications of the ischiadicus nerve in the giant anteater and to provide anatomical data which could explain not only the evolutionary aspects but also provide important information for other related works. For the present study, four specimens were used, prepared by perfusion of 10% formaldehyde solution via the femoral artery, for conservation and dissection. The origin of the right and left ischiadicus nerves in the giant anteater from the ventral ramification of the third lumbar (L3) and the first (S1), second (S2), and third (S3) sacral spinal nerves. These nerves were symmetrical in all animals studied. The distribution and ramification occurred to the superficial, middle, and deep gluteal, gemelli, piriform, quadratus femoris, tensor fasciae latae, caudal crural abductor, cranial and caudal parts of the biceps femoris, adductor, semitendinous, and cranial and caudal parts of the semimembranous muscles. Based on the origins of the ischiadicus nerves, there is a caudal migration in the nerve location in animals in a more recent position on the evolutionary scale due to reconfiguration of the lumbosacral plexus, resulting from the increase in a number of lumbar vertebrae. There is no complete homology of the muscle innervation.(AU)
Objetivou-se descrever as origens, distribuições e ramificações dos nervos isquiáticos no tamanduá-bandeira, disponibilizando, assim, dados anatômicos que possam não só elucidar os aspectos evolutivos como também fornecer informações importantes para áreas afins. Foram utilizados quatro espécimes preparados por meio da perfusão de formaldeído 10% via artéria femoral, para conservação e dissecação. As origens dos nervos isquiáticos direito e esquerdo no tamanduá-bandeira foram provenientes dos ramos ventrais dos nervos espinhais lombares três e sacrais um, dois e três, sendo simétricos em todos os animais estudados. As distribuições e ramificações ocorreram nos músculos glúteos superficial, médio e profundo; gêmeo; piriforme; quadrado femoral; tensor da fáscia lata; abdutor crural caudal; bíceps femoral parte cranial; bíceps femoral parte caudal; adutor; semitendíneo; semimembranáceo parte cranial e semimembranáceo parte caudal. Notou-se que houve uma migração caudal na localização deste nervo nos animais mais recentes na escala evolutiva, devido a uma reconfiguração do plexo lombossacral decorrente do aumento no número de vértebras lombares, não havendo uma homologia total quanto à inervação dos músculos.(AU)
Assuntos
Animais , Nervo Isquiático/anatomia & histologia , Nervo Isquiático/irrigação sanguínea , Xenarthra/anatomia & histologiaResumo
Objetivou-se descrever comparativamente as artérias responsáveis pela irrigação dos lobos tímicos cervicais e torácicos dos javalis, determinando-se também as características morfológicas do referido órgão nessa espécie, a ponto de correlacioná-las evolutivamente com os demais representantes da família Suidae. Os lobos tímicos cervicais direito e esquerdo receberam ramos distribuídos pelas artérias carótidas comuns direita e esquerda e cervicais superficiais direita e esquerda e, por vezes, pelas artérias torácica externa esquerda e subclávia esquerda. Essa característica vascular foi mantida ao longo da evolução, estando presente em linhagens e raças mais recentes de suídeos. A irrigação dos lobos tímicos torácicos direito e esquerdo foi realizada predominantemente por ramos diretos e indiretos ipsilaterais e contralaterais das artérias torácicas internas direita e esquerda, e também por ramos da artéria subclávia esquerda. Ramos diretos das artérias cervicais superficiais direita e esquerda e ramos diretos da artéria torácica interna direita foram encontrados para o lobo tímico médio, sendo essa uma descrição única nessa espécie, o que demonstra uma característica evolutiva primitiva nesse ancestral.(AU)
The objective of this study was to comparatively describe the arteries responsible for the irrigation of the cervical and thoracic thymus lobes of Boars, also determining the morphological characteristics of this body in this species to the point of evolutionarily correlating them with other representatives of the Suidae family. The left and right cervical thymic lobes received branches distributed by common right and left, superficial right and left carotid arteries, and neck and, sometimes, the outer left chest and left subclavian arteries. This feature was vascular maintained throughout evolution and is present in more recent strains and breeds of swine. Irrigation of the right and left thoracic thymic lobes was performed predominantly by direct and indirect ipsilateral and contralateral branches of the right and left internal thoracic arteries and also by branches of the left subclavian artery. Direct branches of the right and left superficial cervical artery and right branches of the right internal thoracic artery were found for the average thymic lobe, this being a unique description in this species, demonstrating a primitive feature in this evolutionary ancestor.(AU)
Assuntos
Animais , Timo/crescimento & desenvolvimento , Timo/irrigação sanguínea , Artérias Carótidas , Sus scrofa/anatomia & histologiaResumo
Objetivou-se descrever comparativamente as artérias responsáveis pela irrigação dos lobos tímicos cervicais e torácicos dos javalis, determinando-se também as características morfológicas do referido órgão nessa espécie, a ponto de correlacioná-las evolutivamente com os demais representantes da família Suidae. Os lobos tímicos cervicais direito e esquerdo receberam ramos distribuídos pelas artérias carótidas comuns direita e esquerda e cervicais superficiais direita e esquerda e, por vezes, pelas artérias torácica externa esquerda e subclávia esquerda. Essa característica vascular foi mantida ao longo da evolução, estando presente em linhagens e raças mais recentes de suídeos. A irrigação dos lobos tímicos torácicos direito e esquerdo foi realizada predominantemente por ramos diretos e indiretos ipsilaterais e contralaterais das artérias torácicas internas direita e esquerda, e também por ramos da artéria subclávia esquerda. Ramos diretos das artérias cervicais superficiais direita e esquerda e ramos diretos da artéria torácica interna direita foram encontrados para o lobo tímico médio, sendo essa uma descrição única nessa espécie, o que demonstra uma característica evolutiva primitiva nesse ancestral.(AU)
The objective of this study was to comparatively describe the arteries responsible for the irrigation of the cervical and thoracic thymus lobes of Boars, also determining the morphological characteristics of this body in this species to the point of evolutionarily correlating them with other representatives of the Suidae family. The left and right cervical thymic lobes received branches distributed by common right and left, superficial right and left carotid arteries, and neck and, sometimes, the outer left chest and left subclavian arteries. This feature was vascular maintained throughout evolution and is present in more recent strains and breeds of swine. Irrigation of the right and left thoracic thymic lobes was performed predominantly by direct and indirect ipsilateral and contralateral branches of the right and left internal thoracic arteries and also by branches of the left subclavian artery. Direct branches of the right and left superficial cervical artery and right branches of the right internal thoracic artery were found for the average thymic lobe, this being a unique description in this species, demonstrating a primitive feature in this evolutionary ancestor.(AU)
Assuntos
Animais , Timo/crescimento & desenvolvimento , Timo/irrigação sanguínea , Artérias Carótidas , Sus scrofa/anatomia & histologiaResumo
Respiratory diseases are common in young horses but little is known about such infections in mule foals. This study aimed to characterize Escherichia coli and Klebsiella sp. isolated from tracheal wash (TW) and fecal samples (FS) of mule foals, with or without cytological evidence of respiratory disease. Strains were analyzed against 13 antimicrobials, for presence of Extended spectrum beta-lactamase (ESBL), and virulence genes. Phylogrouping and Randomic (RAPD)-PCR profiles were used to evaluate their genetic relatedness. E. coli strains from TW and FS showed greatest resistance to tetracycline, while Klebsiella strains were mainly resistant to ampicillin; multidrug resistance and ESBL production were also detected. The blaCTX gene prevailed among the E. coli isolates, while the blaSHV gene was more frequently found in K. pneumoniae. The fimH gene was detected in most of the isolates and multiple virulence factors were identified in three E. coli isolates. Most of the E. coli isolates belonged to the B1 phylogroup, but B2 strains displayed more virulence genes. The RAPD assay revealed genetic diversity among strains and was able to distinguish FS isolates from TW isolates. Knowledge of the bacteria associated with the respiratory tract of mule foals is important in the treatment of sick animals.(AU)
Doenças respiratórias são comuns em potros de equinos, porém pouco se sabe sobre tais infecções em potros de muar. Este estudo buscou caracterizar Escherichia coli e Klebsiella sp. isolados de lavados traqueais (TW) e amostras fecais (FS) de potros de muar com e sem evidências citológicas de doença respiratória. As amostras bacterianas foram testadas contra 13 antimicrobianos, para a presença de genes de resistência estendida às betalactamases (ESBL) e de virulência. Filogrupagem e perfis de PCR randômicos (RAPD) foram usados para avaliar sua relação genética. As amostras de E. coli de TW e FS mostraram maior resistência à tetraciclina, enquanto as amostras de Klebsiella foram mais resistentes à ampicilina; multirresistência e produção de ESBL também foram detectadas. O gene blaCTX foi mais frequente entre E. coli, enquanto o gene blaSHV foi mais encontrado entre K. pneumoniae. O gene fimH foi detectado na maioria dos isolados de E. coli, enquanto múltiplos genes de virulência foram identificados em três isolados de E. coli. A maioria dos isolados de E. coli pertenceu ao filogrupo B1, porém somente isolados do filogrupo B2 apresentaram mais genes de virulência. Os ensaios de RAPD demonstraram a diversidade genética entre as amostras e distinguiram amostras TW e FS. O conhecimento de bactérias associadas a infecções de trato respiratório de potros de muar é importante no tratamento de animais doentes.(AU)
Assuntos
Animais , Resistência Microbiana a Medicamentos , Equidae/microbiologia , Escherichia coli/genética , Escherichia coli/patogenicidade , Klebsiella/genética , Klebsiella/patogenicidade , Doenças Respiratórias/veterinária , VirulênciaResumo
Respiratory diseases are common in young horses but little is known about such infections in mule foals. This study aimed to characterize Escherichia coli and Klebsiella sp. isolated from tracheal wash (TW) and fecal samples (FS) of mule foals, with or without cytological evidence of respiratory disease. Strains were analyzed against 13 antimicrobials, for presence of Extended spectrum beta-lactamase (ESBL), and virulence genes. Phylogrouping and Randomic (RAPD)-PCR profiles were used to evaluate their genetic relatedness. E. coli strains from TW and FS showed greatest resistance to tetracycline, while Klebsiella strains were mainly resistant to ampicillin; multidrug resistance and ESBL production were also detected. The blaCTX gene prevailed among the E. coli isolates, while the blaSHV gene was more frequently found in K. pneumoniae. The fimH gene was detected in most of the isolates and multiple virulence factors were identified in three E. coli isolates. Most of the E. coli isolates belonged to the B1 phylogroup, but B2 strains displayed more virulence genes. The RAPD assay revealed genetic diversity among strains and was able to distinguish FS isolates from TW isolates. Knowledge of the bacteria associated with the respiratory tract of mule foals is important in the treatment of sick animals.(AU)
Doenças respiratórias são comuns em potros de equinos, porém pouco se sabe sobre tais infecções em potros de muar. Este estudo buscou caracterizar Escherichia coli e Klebsiella sp. isolados de lavados traqueais (TW) e amostras fecais (FS) de potros de muar com e sem evidências citológicas de doença respiratória. As amostras bacterianas foram testadas contra 13 antimicrobianos, para a presença de genes de resistência estendida às betalactamases (ESBL) e de virulência. Filogrupagem e perfis de PCR randômicos (RAPD) foram usados para avaliar sua relação genética. As amostras de E. coli de TW e FS mostraram maior resistência à tetraciclina, enquanto as amostras de Klebsiella foram mais resistentes à ampicilina; multirresistência e produção de ESBL também foram detectadas. O gene blaCTX foi mais frequente entre E. coli, enquanto o gene blaSHV foi mais encontrado entre K. pneumoniae. O gene fimH foi detectado na maioria dos isolados de E. coli, enquanto múltiplos genes de virulência foram identificados em três isolados de E. coli. A maioria dos isolados de E. coli pertenceu ao filogrupo B1, porém somente isolados do filogrupo B2 apresentaram mais genes de virulência. Os ensaios de RAPD demonstraram a diversidade genética entre as amostras e distinguiram amostras TW e FS. O conhecimento de bactérias associadas a infecções de trato respiratório de potros de muar é importante no tratamento de animais doentes.(AU)
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Animais , Equidae/microbiologia , Escherichia coli/patogenicidade , Escherichia coli/genética , Klebsiella/patogenicidade , Klebsiella/genética , Virulência , Doenças Respiratórias/veterináriaResumo
A mastite subclínica caprina ocasiona prejuízos econômicos em decorrência do descarte, dos gastos com medidas terapêuticas e da redução da quantidade e qualidade do leite e seus derivados.Nesse estudo, 129 amostras de leite de cabra in natura, provenientes de 11 propriedades foram avaliadas pelo teste da caneca telada, California Mastitis Test (CMT), exame bacteriológico, pesquisa de Mycoplasma spp. e pela determinação dos parâmetros físico-químicos. No teste da caneca telada e no CMT, 3,1% e 4,6% das amostras foram positivas, respectivamente. No exame bacteriológico, 57,4% das amostras foram positivas e o patógeno mais frequente foi Staphylococcus coagulase negativa com 56% das cepas resistentes à penicilina e 100% de sensíveis à gentamicina. Mycoplasma spp. não foi identificado nas amostras. O diagnóstico da mastite subclínica pelo CMT e pelo exame bacteriológico diferiu de forma significativa e não houve associação entre o número de UFC/mL obtidas no exame microbiológico e o resultado do CMT (Qui-quadrado p 0,05). Com base nos resultados obtidos, recomenda-se a associação do exame bacteriológico quando na utilização do CMT para diagnóstico da mastite subclínica caprina.
Major changes in milk by mastitis causative agents in goat herd from the states of Minas Gerais and Rio de Janeiro, Brazil. Goat mastitis causes significant economic losses due to the discarding of milk, costs of drugs and veterinary care, reducing the quantity and quality of milk and dairy products. In this study, 129 raw milk samples from 11 goat farms were investigated by the Tamis test, California mastitis test (CMT), bacteriological exam, presence of Mycoplasma spp. and physicochemical parameters. Seven (4.6%) and four samples (3.1%) were positive by CMT and Tamis test respectively. Bacteriological exam was positive from 57.4% of samples and coagulase-negative Staphylococcus was the most frequent bacteria isolated showing 56% of the strains resistant to penicillin and no resistance to gentamicin. Negative results were obtained from traditional culture as well as by PCR for Mycoplasma spp. The diagnosis of mastitis, the bacteriological exam and the CMT results differed significantly and no association was observed (chi squared, p 0.05). The physicochemical parameters differed significantly (ANOVA, Tukey-Kramer, p < 0.05) among the herds. These results indicate the need to associate microbiological exam when the CMT is used for the diagnosis of goat mastitis.
Assuntos
Animais , Mastite/patologia , Microbiologia , Análise de Alimentos/métodos , Cabras/classificaçãoResumo
A mastite subclínica caprina ocasiona prejuízos econômicos em decorrência do descarte, dos gastos com medidas terapêuticas e da redução da quantidade e qualidade do leite e seus derivados.Nesse estudo, 129 amostras de leite de cabra in natura, provenientes de 11 propriedades foram avaliadas pelo teste da caneca telada, California Mastitis Test (CMT), exame bacteriológico, pesquisa de Mycoplasma spp. e pela determinação dos parâmetros físico-químicos. No teste da caneca telada e no CMT, 3,1% e 4,6% das amostras foram positivas, respectivamente. No exame bacteriológico, 57,4% das amostras foram positivas e o patógeno mais frequente foi Staphylococcus coagulase negativa com 56% das cepas resistentes à penicilina e 100% de sensíveis à gentamicina. Mycoplasma spp. não foi identificado nas amostras. O diagnóstico da mastite subclínica pelo CMT e pelo exame bacteriológico diferiu de forma significativa e não houve associação entre o número de UFC/mL obtidas no exame microbiológico e o resultado do CMT (Qui-quadrado p < 0,05). Os parâmetros físico-químicos diferiram significativamente entre os rebanhos (ANOVA, Tukey-Kramer, p < 0,05) e a gordura foi o constituinte que demonstrou maior amplitude, sendo que 63,4% dos rebanhos apresentaram os valores abaixo do exigido pela legislação brasileira. Não houve associação significativa entre a presença de mastite diagnosticada pelo exame bacteriológico e os valores obtidos para os parâmetros físico-químicos (t-Student p > 0,05). Com base nos resultados obtidos, recomenda-se a associação do exame bacteriológico quando na utilização do CMT para diagnóstico da mastite subclínica caprina.(AU)
Major changes in milk by mastitis causative agents in goat herd from the states of Minas Gerais and Rio de Janeiro, Brazil. Goat mastitis causes significant economic losses due to the discarding of milk, costs of drugs and veterinary care, reducing the quantity and quality of milk and dairy products. In this study, 129 raw milk samples from 11 goat farms were investigated by the Tamis test, California mastitis test (CMT), bacteriological exam, presence of Mycoplasma spp. and physicochemical parameters. Seven (4.6%) and four samples (3.1%) were positive by CMT and Tamis test respectively. Bacteriological exam was positive from 57.4% of samples and coagulase-negative Staphylococcus was the most frequent bacteria isolated showing 56% of the strains resistant to penicillin and no resistance to gentamicin. Negative results were obtained from traditional culture as well as by PCR for Mycoplasma spp. The diagnosis of mastitis, the bacteriological exam and the CMT results differed significantly and no association was observed (chi squared, p < 0.05). Fat was the constituent with more variations and 63.4% of the herds did not meet the minimum requirement according to Brazilian government criteria for this constituent. There was no significant association between mastitis and the physicochemical parameters (t-Student, p > 0.05). The physicochemical parameters differed significantly (ANOVA, Tukey-Kramer, p < 0.05) among the herds. These results indicate the need to associate microbiological exam when the CMT is used for the diagnosis of goat mastitis.(AU)
Assuntos
Animais , Mastite/patologia , Microbiologia , Cabras/classificação , Análise de Alimentos/métodosResumo
Uterine flush technique was used for harvesting biological material and further bacteriological isolation to diagnose endometritis, as well as to determine if subclinical endometritis is causing reproductive failure in cows submitted to embryo transfer. Twenty repeat breeder females from embryo transfer programs, without reproductive pathology symptoms, were selected for the experiment. Samples of uterine flush were plated in aerobic and anaerobic culture systems. Identification of isolated microorganisms was performed with API Index® classification system. The technique presented satisfactory results, allowing recovery of aerobic and anaerobic bacteria recognized as being part of uterine flora in 80% of the animals. Even if the presence of bacteria level III that are not normally associated with endometritis (55%) was superior (p<0.05) to pathogenic bacteria level I (20%), bacteria that causes endometritis (level I and II) was isolated in 50% of the animals, and that might represent an important fertility decline factor.
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de lavagem uterina como método para colheita de material biológico destinado a pesquisa bacteriológica, para o diagnóstico de endometrite bacteriana; e estimar se a mesma representa uma causa significativa de falha reprodutiva em animais submetidos à colheita de embriões. Para tanto, foram selecionadas 20 fêmeas repetidoras de estro oriundas de programas de transferência de embriões, na ausência de sintomatologia clínica de afecções reprodutivas. As amostras dos lavados uterinos foram semeadas em sistemas de cultivo aeróbio e anaeróbio, e o sistema API Index® de classificação bioquímica foi utilizado para a identificação das bactérias. A técnica apresentou-se satisfatória, permitindo a recuperação de bactérias da flora uterina em 80% dos animais. Apesar de a prevalência de gêneros bacterianos grau III não relacionados a endometrites (55%) ter sido superior (p<0.05) à presença de bactérias patogênicas grau I (20%), o isolamento de bactérias descritas como causadoras de endometrite (grau I e II) foi possível em 50% dos animais avaliados, o que pode representar um importante fator para o declínio de fertilidade nestes indivíduos.
Assuntos
Animais , Feminino , Bovinos , Útero/microbiologia , Estro/fisiologia , Transferência Embrionária/veterinária , Endometrite/veterinária , Técnicas Microbiológicas/veterináriaResumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de lavagem uterina como método para colheita de material biológico destinado a pesquisa bacteriológica, para o diagnóstico de endometrite bacteriana; e estimar se a mesma representa uma causa significativa de falha reprodutiva em animais submetidos à colheita de embriões. Para tanto, foram selecionadas 20 fêmeas repetidoras de estro oriundas de programas de transferência de embriões, na ausência de sintomatologia clínica de afecções reprodutivas. As amostras dos lavados uterinos foram semeadas em sistemas de cultivo aeróbio e anaeróbio, e o sistema API Index® de classificação bioquímica foi utilizado para a identificação das bactérias. A técnica apresentou-se satisfatória, permitindo a recuperação de bactérias da flora uterina em 80% dos animais. Apesar de a prevalência de gêneros bacterianos grau III não relacionados a endometrites (55%) ter sido superior (p 0.05) à presença de bactérias patogênicas grau I (20%), o isolamento de bacté
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a técnica de lavagem uterina como método para colheita de material biológico destinado a pesquisa bacteriológica, para o diagnóstico de endometrite bacteriana; e estimar se a mesma representa uma causa significativa de falha reprodutiva em animais submetidos à colheita de embriões. Para tanto, foram selecionadas 20 fêmeas repetidoras de estro oriundas de programas de transferência de embriões, na ausência de sintomatologia clínica de afecções reprodutivas. As amostras dos lavados uterinos foram semeadas em sistemas de cultivo aeróbio e anaeróbio, e o sistema API Index® de classificação bioquímica foi utilizado para a identificação das bactérias. A técnica apresentou-se satisfatória, permitindo a recuperação de bactérias da flora uterina em 80% dos animais. Apesar de a prevalência de gêneros bacterianos grau III não relacionados a endometrites (55%) ter sido superior (p<0.05) à presença de bactérias patogênicas grau I (20%), o isolamento de bacté