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Pesqui. vet. bras ; 43: e07189, 2023. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1431055

Resumo

Canine transmissible venereal tumors (TVT) have a high incidence in Brazil. This is partly due to the large population of stray dogs and the ineffectiveness of epidemiological control programs. This study aimed to describe the epidemiological data, clinical manifestations, and treatments used in dogs affected by TVT. Data were retrospectively collected from the 2015-2020 records of the Veterinary Hospital of the Federal Rural University of Rio de Janeiro. A total of 252 dogs were diagnosed with TVT during the study period. Of these, 81.3% were mixed-breed, 50.4% were males, and 88.9% were young or adult animals. The genital region only was affected in 77.3% of cases. Exclusively extragenital lesions were observed in 22.6% of cases. Among the animals seen, 40.1% received no treatment. Of those treated, 99.3% underwent a vincristine sulfate protocol, and in 77.2%, the treatment resulted in total remission of the neoplasm after 4 to 6 chemotherapy sessions. It was concluded that TVT is a neoplasm most often seen in mixed-breed dogs and located in the genital region, with hemorrhagic secretion being the main clinical sign reported by owners. Vincristine sulfate is currently the most used therapy, with high efficacy. However, despite the good prognosis, there was a high rate of non-adherence or abandonment of treatment, and this is an important factor to be considered and addressed by veterinarians.


O tumor venéreo transmissível (TVT) apresenta elevada incidência no Brasil, relacionada a elevada população de caninos errantes e a ineficácia dos programas de controle epidemiológicos. O objetivo do estudo foi descrever dados epidemiológicos, manifestação clínica e o tratamento empregado em cães acometidos pelo TVT no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro entre os anos de 2015 e 2020. Foram diagnosticados 252 cães com TVT durante o período do estudo, sendo 81,3% cães sem raça definida, 50,4% machos e 49,6% fêmeas, e com 88,9% animais jovens ou adultos. A região genital foi acometida em 77,3% dos casos. Lesões exclusivamente extragenitais foram observadas em 22,6% dos casos. Quanto ao tratamento, 40,1% dos cães não receberam tratamento. Entre os animais tratados, 99,3% utilizaram protocolo com sulfato de vincristina e em 77,2% o tratamento resultou em remissão total da neoplasia, com a realização de 4 a 6 sessões do quimioterápico. Conclui-se que o TVT é uma neoplasia frequentemente relacionada a cães sem raça definida, localizados na região genital, com secreção hemorrágica sendo o principal sinal clínico reportado pelos proprietários. O sulfato de vincristina é a terapia mais empregada, com alta eficácia. Entretanto, apesar de ser uma neoplasia com bom prognóstico, o alto índice de não adesão ou abandono ao tratamento representa um importante fator a ser considerado e trabalhado pelos médicos veterinários.


Assuntos
Animais , Cães , Tumores Venéreos Veterinários/diagnóstico , Tumores Venéreos Veterinários/patologia , Tumores Venéreos Veterinários/tratamento farmacológico , Tumores Venéreos Veterinários/epidemiologia , Doenças do Cão , Vincristina/uso terapêutico , Brasil/epidemiologia , Cães
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