Resumo
A campilobacteriose genital bovina é uma enfermidade infecciosa venérea causada pela bactéria Campylobacter fetus subsp. veneralis, que leva a infertilidade temporária da vaca devido a repetições de cios e abortos. As perdas econômicas são decorrentes do descarte e da reposição de animais inférteis, abortos e mortes embrionárias que provocam queda na produção de bezerros. Além disso, as produções de leite e carne também são afetadas pelo aumento do intervalo entre partos. Este agente possui uma larga distribuição mundial e no Brasil foi observada uma prevalência de 18,8% nos principais estados produtores de bovinos de corte. As novilhas e vacas jovens são mais susceptíveis, pois ainda não entraram em contato com o agente ou com touros contaminados; já os touros com mais de 5 anos se infectam mais, pois possuem as criptas no epitélio do pênis mais desenvolvidas. A transmissão da campilobacterio-se genital bovina se dá através do coito, pois o microorganismo instala-se no prepúcio dos machos e no trato genital das fêmeas. Na vaca, o agente causa uma reação inflamatória na mucosa uterina impossibilitando a implantação do zigoto e provo-cando conseqüente morte do embrião; ao passo que no touro, não se observa lesões. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência da cam-pilobacteriose genital bovina em touros da região do Triângulo Mineiro-MG uma vez que tal doença provoca
Resumo
Muitas patologias complexas podem afetar negativamente os índices de produtividade e rentabilidade da suinocultura moderna. Estas podem ser identificadas e quantificadas quanto à prevalência e à severidade das lesões através de exames periódicos de lotes de suínos no abatedouro. Dentre estas patologias destacam-se as doenças respiratórias, mais especificamente a pneumonia enzoótica (PE). Nas fases de crescimento e terminação estas são responsáveis por perdas econômicas decorrentes de quedas na produtividade que podem chegar a 20% sobre a conversão alimentar (C.A.) e até 30% sobre o ganho de peso. O objetivo deste estudo foi realizar um monitoramento de lesões pulmonares de suínos em terminação, comparando lotes com e sem vacinação, frente aos seguintes índices: número de pulmões com lesões, índice para pneumonia (I.P.P.), prevalência de pneumonia, área média de hepatização pulmonar, pleurisias e conversão alimentar atingida. Objetivou-se ainda comparar esses índices após a utilização de dois protocolos da vacina M+PAC® e um da vacina de outra empresa. Utilizou-se para tanto 6330 suínos, distribuídos em 63 lotes e quatro tratamentos, oriundos de cinco granjas comerciais da região do Alto Paranaíba-MG. Os tratamentos foram: controle (C), suínos sem histórico de doença respiratória e sem vacinação; tratamento A?, suínos com o histórico de doença respiratória e vacinados com uma d
Resumo
A Leptospirose é uma zoonose bacteriana prevalente em todo o mundo. É causada por espiroquetas da espécie Leptospira interrogans, que apresentam mais de 212 sorovares, agrupados em 23 sorogrupos. Este agente pode afetar animais domésticos, silvestres e seres humanos, representando, portanto, um importante problema de saúde pública. A leptospirose eqüina é uma enfermidade causada por diferentes sorovares de Leptospira interrogans, manifestando-se normalmente por uveíte recorrente, abortos ou outros distúrbios reprodutivos. Embora evidências sorológicas de infecções por leptospira sejam comuns em eqüinos, a doença clínica não é freqüente. Em eqüinos a leptospirose geralmente se manifesta como doença aguda ou crônica, individual ou de grupo de animais, sendo que a maioria das infecções apresenta caráter inaparente, levando o clínico ter uma falsa impressão que esta enfermidade não ocorre em eqüinos. Dois potros de aproximadamente três anos foram encaminhados ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia para aula prática de orquiectomia, um destes animais apresentou sintomatologia clínica suspeita de leptospirose. Amostra de sangue deste animal foi encaminhada para o Laboratório de Doenças Infecto-contagiosas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia para diagnóstico laboratorial de leptospirose pelo teste de soroaglutinação microsc
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A campilobacteriose genital bovina é uma enfermidade infecciosa venérea causada pela bactéria Campylobacter fetus subsp. veneralis, que leva a infertilidade temporária da vaca devido a repetições de cios e abortos. As perdas econômicas são decorrentes do descarte e da reposição de animais inférteis, abortos e mortes embrionárias que provocam queda na produção de bezerros. Além disso, as produções de leite e carne também são afetadas pelo aumento do intervalo entre partos. Este agente possui uma larga distribuição mundial e no Brasil foi observada uma prevalência de 18,8% nos principais estados produtores de bovinos de corte. As novilhas e vacas jovens são mais susceptíveis, pois ainda não entraram em contato com o agente ou com touros contaminados; já os touros com mais de 5 anos se infectam mais, pois possuem as criptas no epitélio do pênis mais desenvolvidas. A transmissão da campilobacterio-se genital bovina se dá através do coito, pois o microorganismo instala-se no prepúcio dos machos e no trato genital das fêmeas. Na vaca, o agente causa uma reação inflamatória na mucosa uterina impossibilitando a implantação do zigoto e provo-cando conseqüente morte do embrião; ao passo que no touro, não se observa lesões. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência da cam-pilobacteriose genital bovina em touros da região do Triângulo Mineiro-MG uma vez que tal doença provoca
Resumo
Muitas patologias complexas podem afetar negativamente os índices de produtividade e rentabilidade da suinocultura moderna. Estas podem ser identificadas e quantificadas quanto à prevalência e à severidade das lesões através de exames periódicos de lotes de suínos no abatedouro. Dentre estas patologias destacam-se as doenças respiratórias, mais especificamente a pneumonia enzoótica (PE). Nas fases de crescimento e terminação estas são responsáveis por perdas econômicas decorrentes de quedas na produtividade que podem chegar a 20% sobre a conversão alimentar (C.A.) e até 30% sobre o ganho de peso. O objetivo deste estudo foi realizar um monitoramento de lesões pulmonares de suínos em terminação, comparando lotes com e sem vacinação, frente aos seguintes índices: número de pulmões com lesões, índice para pneumonia (I.P.P.), prevalência de pneumonia, área média de hepatização pulmonar, pleurisias e conversão alimentar atingida. Objetivou-se ainda comparar esses índices após a utilização de dois protocolos da vacina M+PAC® e um da vacina de outra empresa. Utilizou-se para tanto 6330 suínos, distribuídos em 63 lotes e quatro tratamentos, oriundos de cinco granjas comerciais da região do Alto Paranaíba-MG. Os tratamentos foram: controle (C), suínos sem histórico de doença respiratória e sem vacinação; tratamento A?, suínos com o histórico de doença respiratória e vacinados com uma d
Resumo
A Leptospirose é uma zoonose bacteriana prevalente em todo o mundo. É causada por espiroquetas da espécie Leptospira interrogans, que apresentam mais de 212 sorovares, agrupados em 23 sorogrupos. Este agente pode afetar animais domésticos, silvestres e seres humanos, representando, portanto, um importante problema de saúde pública. A leptospirose eqüina é uma enfermidade causada por diferentes sorovares de Leptospira interrogans, manifestando-se normalmente por uveíte recorrente, abortos ou outros distúrbios reprodutivos. Embora evidências sorológicas de infecções por leptospira sejam comuns em eqüinos, a doença clínica não é freqüente. Em eqüinos a leptospirose geralmente se manifesta como doença aguda ou crônica, individual ou de grupo de animais, sendo que a maioria das infecções apresenta caráter inaparente, levando o clínico ter uma falsa impressão que esta enfermidade não ocorre em eqüinos. Dois potros de aproximadamente três anos foram encaminhados ao Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia para aula prática de orquiectomia, um destes animais apresentou sintomatologia clínica suspeita de leptospirose. Amostra de sangue deste animal foi encaminhada para o Laboratório de Doenças Infecto-contagiosas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia para diagnóstico laboratorial de leptospirose pelo teste de soroaglutinação microsc