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1.
Ci. Rural ; 46(2)2016.
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-709523

Resumo

ABSTRACT: The postoperative analgesic effect of Arnica montana (Arnica) was compared to morphine and ketoprofen in 50 cats following hysterectomy with bilateral salpingo-oophorectomy (HSO). Cats were randomly allocated to five groups (n=10) and were treated 30 minutes before surgery and over 72 hours with 1ml of Arnica 30x per subcutaneous (SC) route (GA30SC); Arnica 30x per oral transmucosal route (P.O.) (GA30PO); Arnica 6x P.O. (GA6PO); morphine 0.1mg kg-1 SC (GM) SID or ketoprofen 2mg kg-1 SC (GK) before and 1mg kg-1 after surgery. Sedation and postoperative pain were assessed by means of a dynamic and interactive visual analogue scale (DIVAS) and variable count scale (VCS) and hyperalgesia using an esthesiometer. Whenever the VAS and VCS scores attained 33% of the maximum value, rescue analgesia was performed with morphine 0.3mg kg-1 per the intramuscular (IM) route. Other variables assessed were vomiting, defecation, urination, body weight and wound healing. Vomiting only occurred in animals treated with morphine. The groups did not differ in defecation, urination, body weight or wound healing. Hyperalgesia was detected only on the occasions that the criterion for rescue analgesia was met. One animal in GK and one in GM required rescue analgesia, differing from groups GA30SC, GA30PO and GA6PO, in which 4, 4 and 5 animals, respectively, required rescue analgesia. It can be concluded that ketoprofen and morphine were more efficacious than Arnica and that there was no difference among the various potencies and routes of administration of Arnica for postoperative analgesia in cats undergoing HSO.


RESUMO: Comparou-se o efeito analgésico de Arnica em relação à morfina ou cetoprofeno, no período pós-operatório, de 50 gatas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH). As gatas foram divididas em cinco grupos (n=10) e tratadas aleatoriamente 30 minutos antes da cirurgia por 72 horas com 1ml de Arnica 30D por via subcutânea (SC) (GA30SC); Arnica 30D por via oral (VO) (GA30VO); Arnica 6D VO (GA6VO); 0,1mg kg-1 de morfina SC (GM) TID ou 2mg kg-1 de cetoprofeno SC (GC) antes e 1mg kg-1 após a cirurgia SID. Foram avaliadas a sedação e a dor pós-operatória, por meio de escala analógica visual (EAV), escala de contagem variável (ECV) e hiperalgesia, esta última pelo estesiômetro. Quando os escores da ECV e EAV atingiram 33% do valor máximo, realizou-se resgate analgésico com 0,3mg kg-1 de morfina por via intramuscular (IM). Observou-se ocorrência de vômito, defecação, micção, alteração de peso e a cicatrização. Exceto nos animais tratados com morfina, não houve vômito. Não houve diferença entre os grupos para defecação, micção, peso e cicatrização. A hiperalgesia foi observada apenas nos momentos do resgate analgésico. Um animal de GC e um de GM receberam resgate analgésico, o que diferiu dos grupos GA30SC, GA30VO e GA6VO, onde, respectivamente, 4, 4 e 5 animais necessitaram resgate analgésico. Conclui-se que o cetoprofeno e a morfina foram mais eficazes que a Arnica e que, quanto à Arnica, não houve diferença nem entre as dinamizações e entre as vias SC e oral para analgesia de gatas submetidas à OSH.

2.
Ciênc. vet. tróp ; 13: 154-154, 2010.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1480408

Resumo

O fato de alguns tipos câncer apresentarem baixa resposta às diversas formas de tratamento atualmente disponíveis faz com que muitos animais sejam encaminhados para um tratamento paliativo visando promover qualidade de vida e bem estar aliviando a dor e minimizando os sintomas. Medidas preventivas podem ser tomadas para diminuir a incidência de eventos adversos que ocorrem devido ao câncer e seu tratamento.

3.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-707061

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

4.
Ci. Rural ; 40(10)2010.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706804

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

5.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1477930

Resumo

The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone


O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.

6.
Ci. Rural ; 39(5)2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-706292

Resumo

This study aimed to investigate the cardiopulmonary and analgesic effects of propofol and propofol/ketamine infusion in bitches premedicated with atropine and xylazine and submitted to ovariohisterectomy. In six bitches, anesthesia was induced by 5mg kg-1of propofol and maintained initially with 0.4mg kg-1.min-1 of propofol (GP). In the other six bitches, anesthesia was induced with a combination of 3.5mg kg-1 propofol and 1mg kg-1 of ketamine and maintained initially with 0.28mg kg-1.min-1 propofol and 0.06mg kg-1.min-1 of ketamine (GPK). Heart and respiratory rates, arterial blood pressure, minute ventilation, end tidal CO2, pulse hemoglobin O2 saturation, blood gas analysis, plasma glucose concentration and temperature were measured before and every 10 minutes during anesthesia. Mean arterial blood pressure reduced from 20 to 40 minutes of propofol anesthesia. Temperature reduction and hypercapnia with respiratory acidosis occurred in both groups during anesthesia. PaO2, bicarbonate and glucose increased only during propofol/ketamine anesthesia. Propofol infusion rate was increased by 50 and 20% during anesthesia in GP and GPK respectively to allow satisfactory surgical anesthesia. Both anesthetic protocols were safe and adequate for ovariohysterectomy in bitches, considering that controlled ventilation is performed when necessary and propofol infusion rate is adjusted to 0,.6 and 0.34mg kg-1.min-1 in GP and GPK according to the surgical stimulus.


Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da infusão contínua com propofol e propofol/cetamina em cadelas pré-medicadas com atropina e xilazina, submetidas a ovariossalpingohisterectomia (OSH). Em seis cadelas (GP) a indução anestésica foi realizada com propofol (5mg kg-1 iv), seguido da manutenção anestésica com o mesmo fármaco em infusão contínua intravenosa na taxa inicial de 0,4mg kg-1.min-1. Outras seis cadelas (GPC) receberam a associação de propofol (3,5mg kg-1 iv) e cetamina (1mg kg-1 iv) como indução anestésica. Depois, foi feita manutenção anestésica em infusão contínua intravenosa inicial com 0,28mg kg-1.min-1 e 0,06mg kg-1.min-1 de propofol e cetamina, respectivamente. Os seguintes parâmetros foram mensurados durante a anestesia a cada 10 minutos: freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica, média e diastólica (PA), concentração final expirada de CO2 (EtCO2), volume minuto (VM), pressão parcial de gás carbônico (PaCO2), pressão parcial de oxigênio (PaO2), saturação de oxigênio na hemoglobina (SatO2), pH, bicarbonato, glicemia e temperatura retal (T). Observou-se redução da pressão arterial média entre 20 e 40 minutos de anestesia no GP. Ocorreu redução da temperatura, hipercapnia e acidose respiratória em ambos os grupos durante a anestesia. A PaO2, o bicarbonato e a glicose aumentaram de forma significativa apenas no GPC durante a anestesia. Houve necessidade de aumentar em 50 e 20% a taxa de infusão de propofol no GP e GPC respectivamente para anestesia cirúrgica satisfatória. Dessa forma, ambos os protocolos mostraram-se seguros e suficientes do ponto de vista de anestesia cirúrgica para realização da OSH em cadelas, desde que a ventilação assistida ou controlada seja instituída quando necessária e a velocidade de infusão do propofol seja 0,6 e 0,34mg kg-1.min-1 nos grupos GP e GPC, respectivamente.

7.
Ci. Rural ; 39(5)2009.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-705962

Resumo

This study aimed to investigate the cardiopulmonary and analgesic effects of propofol and propofol/ketamine infusion in bitches premedicated with atropine and xylazine and submitted to ovariohisterectomy. In six bitches, anesthesia was induced by 5mg kg-1of propofol and maintained initially with 0.4mg kg-1.min-1 of propofol (GP). In the other six bitches, anesthesia was induced with a combination of 3.5mg kg-1 propofol and 1mg kg-1 of ketamine and maintained initially with 0.28mg kg-1.min-1 propofol and 0.06mg kg-1.min-1 of ketamine (GPK). Heart and respiratory rates, arterial blood pressure, minute ventilation, end tidal CO2, pulse hemoglobin O2 saturation, blood gas analysis, plasma glucose concentration and temperature were measured before and every 10 minutes during anesthesia. Mean arterial blood pressure reduced from 20 to 40 minutes of propofol anesthesia. Temperature reduction and hypercapnia with respiratory acidosis occurred in both groups during anesthesia. PaO2, bicarbonate and glucose increased only during propofol/ketamine anesthesia. Propofol infusion rate was increased by 50 and 20% during anesthesia in GP and GPK respectively to allow satisfactory surgical anesthesia. Both anesthetic protocols were safe and adequate for ovariohysterectomy in bitches, considering that controlled ventilation is performed when necessary and propofol infusion rate is adjusted to 0,.6 and 0.34mg kg-1.min-1 in GP and GPK according to the surgical stimulus.


Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da infusão contínua com propofol e propofol/cetamina em cadelas pré-medicadas com atropina e xilazina, submetidas a ovariossalpingohisterectomia (OSH). Em seis cadelas (GP) a indução anestésica foi realizada com propofol (5mg kg-1 iv), seguido da manutenção anestésica com o mesmo fármaco em infusão contínua intravenosa na taxa inicial de 0,4mg kg-1.min-1. Outras seis cadelas (GPC) receberam a associação de propofol (3,5mg kg-1 iv) e cetamina (1mg kg-1 iv) como indução anestésica. Depois, foi feita manutenção anestésica em infusão contínua intravenosa inicial com 0,28mg kg-1.min-1 e 0,06mg kg-1.min-1 de propofol e cetamina, respectivamente. Os seguintes parâmetros foram mensurados durante a anestesia a cada 10 minutos: freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica, média e diastólica (PA), concentração final expirada de CO2 (EtCO2), volume minuto (VM), pressão parcial de gás carbônico (PaCO2), pressão parcial de oxigênio (PaO2), saturação de oxigênio na hemoglobina (SatO2), pH, bicarbonato, glicemia e temperatura retal (T). Observou-se redução da pressão arterial média entre 20 e 40 minutos de anestesia no GP. Ocorreu redução da temperatura, hipercapnia e acidose respiratória em ambos os grupos durante a anestesia. A PaO2, o bicarbonato e a glicose aumentaram de forma significativa apenas no GPC durante a anestesia. Houve necessidade de aumentar em 50 e 20% a taxa de infusão de propofol no GP e GPC respectivamente para anestesia cirúrgica satisfatória. Dessa forma, ambos os protocolos mostraram-se seguros e suficientes do ponto de vista de anestesia cirúrgica para realização da OSH em cadelas, desde que a ventilação assistida ou controlada seja instituída quando necessária e a velocidade de infusão do propofol seja 0,6 e 0,34mg kg-1.min-1 nos grupos GP e GPC, respectivamente.

8.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1477633

Resumo

This study aimed to investigate the cardiopulmonary and analgesic effects of propofol and propofol/ketamine infusion in bitches premedicated with atropine and xylazine and submitted to ovariohisterectomy. In six bitches, anesthesia was induced by 5mg kg-1of propofol and maintained initially with 0.4mg kg-1.min-1 of propofol (GP). In the other six bitches, anesthesia was induced with a combination of 3.5mg kg-1 propofol and 1mg kg-1 of ketamine and maintained initially with 0.28mg kg-1.min-1 propofol and 0.06mg kg-1.min-1 of ketamine (GPK). Heart and respiratory rates, arterial blood pressure, minute ventilation, end tidal CO2, pulse hemoglobin O2 saturation, blood gas analysis, plasma glucose concentration and temperature were measured before and every 10 minutes during anesthesia. Mean arterial blood pressure reduced from 20 to 40 minutes of propofol anesthesia. Temperature reduction and hypercapnia with respiratory acidosis occurred in both groups during anesthesia. PaO2, bicarbonate and glucose increased only during propofol/ketamine anesthesia. Propofol infusion rate was increased by 50 and 20% during anesthesia in GP and GPK respectively to allow satisfactory surgical anesthesia. Both anesthetic protocols were safe and adequate for ovariohysterectomy in bitches, considering that controlled ventilation is performed when necessary and propofol infusion rate is adjusted to 0,.6 and 0.34mg kg-1.min-1 in GP and GPK according to the surgical stimulus.


Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da infusão contínua com propofol e propofol/cetamina em cadelas pré-medicadas com atropina e xilazina, submetidas a ovariossalpingohisterectomia (OSH). Em seis cadelas (GP) a indução anestésica foi realizada com propofol (5mg kg-1 iv), seguido da manutenção anestésica com o mesmo fármaco em infusão contínua intravenosa na taxa inicial de 0,4mg kg-1.min-1. Outras seis cadelas (GPC) receberam a associação de propofol (3,5mg kg-1 iv) e cetamina (1mg kg-1 iv) como indução anestésica. Depois, foi feita manutenção anestésica em infusão contínua intravenosa inicial com 0,28mg kg-1.min-1 e 0,06mg kg-1.min-1 de propofol e cetamina, respectivamente. Os seguintes parâmetros foram mensurados durante a anestesia a cada 10 minutos: freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica, média e diastólica (PA), concentração final expirada de CO2 (EtCO2), volume minuto (VM), pressão parcial de gás carbônico (PaCO2), pressão parcial de oxigênio (PaO2), saturação de oxigênio na hemoglobina (SatO2), pH, bicarbonato, glicemia e temperatura retal (T). Observou-se redução da pressão arterial média entre 20 e 40 minutos de anestesia no GP. Ocorreu redução da temperatura, hipercapnia e acidose respiratória em ambos os grupos durante a anestesia. A PaO2, o bicarbonato e a glicose aumentaram de forma significativa apenas no GPC durante a anestesia. Houve necessidade de aumentar em 50 e 20% a taxa de infusão de propofol no GP e GPC respectivamente para anestesia cirúrgica satisfatória. Dessa forma, ambos os protocolos mostraram-se seguros e suficientes do ponto de vista de anestesia cirúrgica para realização da OSH em cadelas, desde que a ventilação assistida ou controlada seja instituída quando necessária e a velocidade de infusão do propofol seja 0,6 e 0,34mg kg-1.min-1 nos grupos GP e GPC, respectivamente.

9.
Ciênc. vet. tróp ; 11: 17-21, 2008.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1480329

Resumo

Sentience is the ability to feel, which is observed in at least all vertebrate animals. In this context, pain is a defense mechanism. Hyperalgesia and permanent suffering may develop if pain is not treated. According to that it is important to recognize and treat pain in animals. In general, the stimuli that produce pain are similar among animal species. The animals used for food production are the ones that have the most suffering during the management for production. Most of these procedures are questionable if they are really necessary. Both prevention and treatment of pain in animals are neglected. The development of the animal welfare science improved the critical senses for the necessity of prevention and treatment of pain in animals. The consumer attention, the good animal production practices and the environmental preservation also increased the demand for the welfare of animals. The animal welfare aggregates value to the product and may improve productivity. It is a human obligation to provide conditions to animals to be submitted to pain procedures with the adequate anesthesia and analgesia. It is also necessary to reevaluate the practices that produce animal suffering.


Senciência é a capacidade de sentir, que engloba pelo menos todos os animais vertebrados. Neste contexto a dor é um mecanismo de defesa, que quando não tratada pode desencadear hiperalgesia e sofrimento permanente. Para tal é importante o reconhecimento e tratamento adequado da mesma em animais. De forma geral os estímulos que causam dor nas diferentes espécies de animais são similares e os animais de produção são os que mais sofrem dor, relacionada ao manejo para produção e aos procedimentos cruentos, muitas vezes questionáveis da real necessidade. Há uma negligência tanto para prevenção como para o tratamento da dor em animais. O avanço da ciência do bem-estar animal aguçou o senso crítico da necessidade de prevenção e tratamento da dor em animais, adicionado ao olhar atento do consumidor, às boas práticas de produção e a preservação ambiental. Desta forma, o bem-estar animal agrega valor ao produto e pode favorecer a produtividade. É dever do ser humano prover condições para que os animais não sejam submetidos a procedimentos dolorosos sem a devida anestesia e analgesia e repensar o uso de práticas que causam dor e sofrimento em animais de produção.

10.
Ci. Rural ; 38(6)2008.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-705522

Resumo

Electro-acupuncture (EA) has been used as an adjuvant of general anesthesia in men and animals. The aim of this study was to evaluate the effect of EA on propofol dose for induction of anesthesia in dogs. Twenty healthy adult crossbred dogs were used and randomly distributed in two groups (n=10 per group): GEA dogs were submitted to EA in the acupoints stomach 36, gall bladder 34 and spleen 6, bilaterally, for 45 minutes before induction of anesthesia. Dogs in the control group (GC) were not treated before induction of anesthesia. Animals were sedated with 0.05mg kg-1 of acepromazine intravenously. Anesthesia was induced with intravenous propofol using a 0.2ml.kg.min-1 infusion rate 60 minutes after sedation. The statistical analysis was accomplished by the unpaired t test to compare differences between groups (P 0.05). Values are presented as mean±SD. There was no significant difference in the dose of propofol required to abolish the podal withdrawal reflex between groups (5.0±2.0mg kg-1 for the control group and 5.2±1.6mg kg-1 for the EA treated group), suggesting that EA did not potentiate propofol anesthesia in dogs.


Resultados satisfatórios têm sido relatados com o emprego da eletroacupuntura (EA), como adjuvante da anestesia geral no homem e em animais. O objetivo do trabalho é avaliar a dose de indução anestésica do propofol em função do emprego da eletroacupuntura em cães. Foram utilizados 20 cães, distribuídos em dois grupos de igual número, GEA: foi realizada EA nos acupontos estômago 36 (E36), vesícula biliar 34 (VB 34) e baço-pâncreas 6 (BP 6), bilateralmente, durante 45 minutos antes da indução anestésica e GC: não foi realizada EA antes da indução anestésica. Os animais foram tranqüilizados com acepromazina intravenosa (0,05mg.kg-1) 60 minutos antes da indução anestésica, realizada com propofol na taxa de 0,2ml.kg.min-1. A análise estatística foi realizada por test t não pareado(P 0,05). Os valores foram apresentados em média±SD. Não houve diferença significativa na dose do propofol entre os grupos (5±2mg kg-1 no GC e 5,2±1,6mg kg-1 no GEA), sugerindo que a eletroacupuntura não potencializou o efeito depressor do propofol sobre o sistema nervoso central.

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