Resumo
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) is a koinobiont parasitoid of Tephritidae larvae, the third instar larvae of which is considered preferential, but it is able to parasitize other larval stages and compete with native parasitoids. This study investigated the preference and parasitism capacity of D. longicaudata in larvae of different instar of Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) and Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). The experiments were carried out under laboratory conditions, one instar being offered at a time in parasitism units, with the following choices among the hosts: 25 AF larvae and 25 CC larvae (first, second and third instar were evaluated). The other test was a multiple-choice in relation to the instar, for larvae of the same host species, with three parasitism units being offered, with 15 larvae of each instar. The mean number of formed pupae, emerged parasitoids, parasitized pupae, unviable pupae and sex ratio were evaluated. In the first bioassay, the mean number of emerged parasitoids and parasitized pupae in the AF host were significantly higher in treatments with first and second instar larvae. For CC there was no difference between the instars tested. In the second bioassay, the mean value of emerged parasitoids and parasitized pupae, was higher in second and third instar larvae for CC, and for AF was in second instar larvae. The sex ratio was biased for males in all treatments in both bioassays. The results show that D. longicaudata can parasitize and be successful in all available larval instars, being able to compete with parasitoids of any instar.(AU)
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) é um parasitoide coinobionte de larvas de Tephritidae sendo que o terceiro ínstar larval é tido como o preferencial, mas pode parasitar outros estágios larvais e competir com os parasitoides nativos. Este estudo investigou a preferência e capacidade de parasitismo de D. longicaudata em larvas de diferentes ínstares de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) e Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). Os experimentos foram realizados em condições laboratoriais, sendo oferecido um ínstar por vez em unidades de parasitismo, havendo escolha entre os hospedeiros: 25 larvas de AF e 25 larvas de CC (foram avaliadas larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstar). O outro teste foi de múltipla escolha em relação ao ínstar, para larvas da mesma espécie hospedeira, sendo oferecidas três unidades de parasitismo, com 15 larvas de cada ínstar. Avaliou-se o número médio de pupários formados, parasitoides emergidos, pupários parasitados, pupas inviáveis e razão sexual. No primeiro bioensaio o número médio de parasitoides emergidos e pupários parasitados no hospedeiro AF foram significativamente superiores nos tratamentos com larvas de primeiro e segundo ínstar. Para CC não houve diferença entre os ínstares testados. No segundo bioensaio, o valor médio de parasitoides emergidos e de pupas parasitadas foi maior nas larvas de segundo e terceiro ínstar para CC, e para AF nas larvas de segundo ínstar. A razão sexual foi desviada para machos em todos os tratamentos, nos dois bioensaios. Os resultados demostram que D. longicaudata pode parasitar e ter sucesso em qualquer ínstar larval disponível, podendo competir com parasitoides de qualquer ínstar.(AU)
Assuntos
Animais , Himenópteros/parasitologia , Ceratitis capitata , Tephritidae/parasitologia , Bioensaio/veterináriaResumo
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) is a koinobiont parasitoid of Tephritidae larvae, the third instar larvae of which is considered preferential, but it is able to parasitize other larval stages and compete with native parasitoids. This study investigated the preference and parasitism capacity of D. longicaudata in larvae of different instar of Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) and Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). The experiments were carried out under laboratory conditions, one instar being offered at a time in parasitism units, with the following choices among the hosts: 25 AF larvae and 25 CC larvae (first, second and third instar were evaluated). The other test was a multiple-choice in relation to the instar, for larvae of the same host species, with three parasitism units being offered, with 15 larvae of each instar. The mean number of formed pupae, emerged parasitoids, parasitized pupae, unviable pupae and sex ratio were evaluated. In the first bioassay, the mean number of emerged parasitoids and parasitized pupae in the AF host were significantly higher in treatments with first and second instar larvae. For CC there was no difference between the instars tested. In the second bioassay, the mean value of emerged parasitoids and parasitized pupae, was higher in second and third instar larvae for CC, and for AF was in second instar larvae. The sex ratio was biased for males in all treatments in both bioassays. The results show that D. longicaudata can parasitize and be successful in all available larval instars, being able to compete with parasitoids of any instar.
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) é um parasitoide coinobionte de larvas de Tephritidae sendo que o terceiro ínstar larval é tido como o preferencial, mas pode parasitar outros estágios larvais e competir com os parasitoides nativos. Este estudo investigou a preferência e capacidade de parasitismo de D. longicaudata em larvas de diferentes ínstares de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) e Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). Os experimentos foram realizados em condições laboratoriais, sendo oferecido um ínstar por vez em unidades de parasitismo, havendo escolha entre os hospedeiros: 25 larvas de AF e 25 larvas de CC (foram avaliadas larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstar). O outro teste foi de múltipla escolha em relação ao ínstar, para larvas da mesma espécie hospedeira, sendo oferecidas três unidades de parasitismo, com 15 larvas de cada ínstar. Avaliou-se o número médio de pupários formados, parasitoides emergidos, pupários parasitados, pupas inviáveis e razão sexual. No primeiro bioensaio o número médio de parasitoides emergidos e pupários parasitados no hospedeiro AF foram significativamente superiores nos tratamentos com larvas de primeiro e segundo ínstar. Para CC não houve diferença entre os ínstares testados. No segundo bioensaio, o valor médio de parasitoides emergidos e de pupas parasitadas foi maior nas larvas de segundo e terceiro ínstar para CC, e para AF nas larvas de segundo ínstar. A razão sexual foi desviada para machos em todos os tratamentos, nos dois bioensaios. Os resultados demostram que D. longicaudata pode parasitar e ter sucesso em qualquer ínstar larval disponível, podendo competir com parasitoides de qualquer ínstar.
Assuntos
Animais , Bioensaio/veterinária , Ceratitis capitata , Himenópteros/parasitologia , Tephritidae/parasitologiaResumo
ABSTRACT Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) is a koinobiont parasitoid of Tephritidae larvae, the third instar larvae of which is considered preferential, but it is able to parasitize other larval stages and compete with native parasitoids. This study investigated the preference and parasitism capacity of D. longicaudata in larvae of different instar of Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) and Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). The experiments were carried out under laboratory conditions, one instar being offered at a time in parasitism units, with the following choices among the hosts: 25 AF larvae and 25 CC larvae (first, second and third instar were evaluated). The other test was a multiple-choice in relation to the instar, for larvae of the same host species, with three parasitism units being offered, with 15 larvae of each instar. The mean number of formed pupae, emerged parasitoids, parasitized pupae, unviable pupae and sex ratio were evaluated. In the first bioassay, the mean number of emerged parasitoids and parasitized pupae in the AF host were significantly higher in treatments with first and second instar larvae. For CC there was no difference between the instars tested. In the second bioassay, the mean value of emerged parasitoids and parasitized pupae, was higher in second and third instar larvae for CC, and for AF was in second instar larvae. The sex ratio was biased for males in all treatments in both bioassays. The results show that D. longicaudata can parasitize and be successful in all available larval instars, being able to compete with parasitoids of any instar.
RESUMO Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) é um parasitoide coinobionte de larvas de Tephritidae sendo que o terceiro ínstar larval é tido como o preferencial, mas pode parasitar outros estágios larvais e competir com os parasitoides nativos. Este estudo investigou a preferência e capacidade de parasitismo de D. longicaudata em larvas de diferentes ínstares de Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (AF) e Ceratitis capitata (Wiedemann, 1824) (CC). Os experimentos foram realizados em condições laboratoriais, sendo oferecido um ínstar por vez em unidades de parasitismo, havendo escolha entre os hospedeiros: 25 larvas de AF e 25 larvas de CC (foram avaliadas larvas de primeiro, segundo e terceiro ínstar). O outro teste foi de múltipla escolha em relação ao ínstar, para larvas da mesma espécie hospedeira, sendo oferecidas três unidades de parasitismo, com 15 larvas de cada ínstar. Avaliou-se o número médio de pupários formados, parasitoides emergidos, pupários parasitados, pupas inviáveis e razão sexual. No primeiro bioensaio o número médio de parasitoides emergidos e pupários parasitados no hospedeiro AF foram significativamente superiores nos tratamentos com larvas de primeiro e segundo ínstar. Para CC não houve diferença entre os ínstares testados. No segundo bioensaio, o valor médio de parasitoides emergidos e de pupas parasitadas foi maior nas larvas de segundo e terceiro ínstar para CC, e para AF nas larvas de segundo ínstar. A razão sexual foi desviada para machos em todos os tratamentos, nos dois bioensaios. Os resultados demostram que D. longicaudata pode parasitar e ter sucesso em qualquer ínstar larval disponível, podendo competir com parasitoides de qualquer ínstar.
Resumo
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles...(AU)
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga...(AU)
Assuntos
Animais , Himenópteros/parasitologia , Tephritidae/parasitologia , Memória , Aprendizagem , Quimiotaxia , Interações Hospedeiro-ParasitaResumo
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles...
Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga...
Assuntos
Animais , Aprendizagem , Himenópteros/parasitologia , Memória , Quimiotaxia , Tephritidae/parasitologia , Interações Hospedeiro-ParasitaResumo
ABSTRACT Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) is one of the most used parasitoids in biological control programs of tephritids worldwide. Nevertheless, the knowledge about search strategies related to its learning and memory ability for finding its host Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae) is still limited. We observed residence time (RT) and parasitism of D. longicaudata females from A. fraterculus larvae reared on artificial diet, guava or mango and later exposed to these fruits odors. We registered the learning behavior of female parasitoids conditioned with vanilla essential oil (VEO) and orange essential oil (OEO) and evaluated with the same volatiles in chemotaxis bioassays. We also recorded the memory of this parasitoid exposed to VEO. Insects were kept under controlled chambers (25 ± 2 °C, 70 ± 10% RH) with 14 h photophase (adults) or in the scotophase (immature). The chemotactic responses were recorded with a "Y" olfactometer and the parasitism (immature stage conditioning), in larvae kept in fractions with guava pulp, mango or without pulp (control). Parasitoids females reared on larvae maintained on artificial diet were exposed to VEO or OEO for 4 h and learning and memory (VEO) evaluated in olfactometer, every 24 until 72 h. Inexperienced females of D. longicaudata were more attracted to volatiles of mango and guava when contrasted with control. Nevertheless, the experienced ones presented higher RT to the odors from fruits that they developed. However, when the odors of these fruits were offered simultaneously, the RT was higher for mango volatiles. The percentage of parasitism of inexperienced wasps was higher on the presence of pulps and, to experienced, in the larvae with odors which it had been conditioned. RT of inexperienced females was significantly higher for acetone than for odors of oils. Female with previous contact with VEO responded more to this odor than to control, however, no differences were found in chemotactic responses of females pre-exposed to OEO. VEO odor memory was maintained at least 48 h. We conclude that experienced females recognized odors to which they developed and the oils to which they have been given experience, resulting in preference as to residence time, resulting in preference to them as to the residence time. However, recognizing interference factors in host-parasitoid communication may allow greater adequacy and reliability to use D. longicaudata in biological control programs.
RESUMO Diachasmimorpha longicaudata (Ashmead, 1905) (Hymenoptera: Braconidae) é um dos parasitoides mais utilizados em programas de controle biológico de tefritídeos no mundo. Contudo pouco se sabe sobre a capacidade de aprendizagem e memória deste braconídeo na busca pelo hospedeiro Anastrepha fraterculus (Wiedemann, 1830) (Diptera: Tephritidae). Neste estudo, avaliou-se o tempo de residência (TR) e o parasitismo de fêmeas de D. longicaudata oriundas de larvas de A. fraterculus criadas em dieta artificial, goiaba ou em manga e posteriormente, expostas aos odores destes frutos. Foi observada a aprendizagem de fêmeas de D. longicaudata condicionadas na fase adulta aos voláteis de óleo essencial de baunilha (OEB) e de laranja (OEL) e avaliadas, com os mesmos, em testes de quimiotaxia. Também registrou-se a memória deste parasitoide exposto ao OEB. Os insetos utilizados nos experimentos foram mantidos em câmaras climatizadas (25 ± 2 °C, 70 ± 10% UR) na fotofase de 14 h (adultos) e na escotofase (imaturos). As respostas quimiotáxicas foram registradas com olfatômetro tipo Y e o parasitismo (condicionamento na fase imatura), em larvas mantidas em unidades com polpa de goiaba, manga ou sem polpa (controle). Fêmeas do parasitoide criadas em larvas mantidas em dieta artificial foram expostas a OEL ou OEB por 4 h e a aprendizagem e memória (OEB) avaliadas em olfatômetro, a cada 24 h e por até 72 h. Fêmeas inexperientes de D. longicaudata foram mais atraídas para os voláteis de manga e goiaba em relação ao controle. No entanto, as experientes apresentaram TR maior para os odores dos frutos nos quais se desenvolveram. Contudo, quando os odores destes frutos foram oferecidos simultaneamente, o TR foi maior para os voláteis de manga. O percentual de parasitismo de vespas inexperientes foi maior na presença das polpas e, das experientes, nas larvas que continham os odores aos quais haviam sido condicionadas. O TR de fêmeas inexperientes foi significativamente maior para a acetona do que para os odores dos óleos. Fêmeas experientes em OEB responderam mais a este odor em relação ao controle, entretanto, não houve diferença para os experientes em OEL. A memória ao odor de OEB foi mantida por até 48 h. Concluímos que fêmeas experientes reconhecem odores aos quais se desenvolvem e aos óleos aos quais receberam experiência, resultando em preferência a estes quanto ao tempo de residência. Entretanto, reconhecer fatores que interferem na comunicação entre hospedeiro-parasitoide pode possibilitar maior adequação e confiabilidade na utilização de D. longicaudata em programas de controle biológico.
Resumo
Trichogramma pretiosum Riley, 1879 mantido em ovos de Ephestia kuehniella Zeller, 1879, tem sido utilizado no controle biológico de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). No entanto, fatores como idade do hospedeiro e experiência prévia, podem influenciar o parasitismo e o comportamento do parasitoide. Esse estudo avaliou a influência da idade dos ovos e da experiência em ovos e extrato de ovos de S. frugiperda no comportamento quimiotáxico e no parasitismo de T. pretiosum. Ovos de S. frugiperda com 24, 48 e 72 horas, foram expostos a fêmeas de T. pretiosum. Também foi avaliado o tempo de experiência do parasitoide, no mesmo hospedeiro, por 1, 3, 4, 5, 6 e 24 horas, assim como, seu tempo de exposição (1, 2, 3 e 24 horas). As respostas quimiotáxicas de T. pretiosum (experiente e não experiente) em extrato de ovos de S. frugiperda foram observadas em olfatômetro tipo Y. As taxas de parasitismo foram registradas em teste de escolha, com insetos experientes e inexperientes com ovos e extrato de ovos de S. frugiperda. O parasitismo em S. frugiperda foi significativamente maior em ovos com 24 horas de idade. Fêmeas inexperientes e experientes por 1, 3 e 4 horas, apresentaram uma menor taxa de parasitismo, quando comparadas a fêmeas expostas por 5, 6 e 24 horas. Não houve diferença de parasitismo em fêmeas expostas por 2, 3 e 24 horas, comparadas às expostas por uma hora. Fêmeas experientes foram mais atraídas ao extrato de ovos de S. frugiperda, do que ao controle (hexano). A porcentagem de parasitismo, em fêmeas inexperientes, foi maior em ovos de E. kuehniella (hospedeiro de origem), no entanto, o mesmo resultado não foi observado em fêmeas experientes.(AU)
Trichogramma pretiosum Riley, 1879 reared on Ephestia kuehniella Zeller, 1879 eggs, have been used in biological control of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). However, host age and experience just after emergence might have some influence on parasitism and parasitoid behavior. This study evaluated the influence of S. frugiperda host age and egg odor experience, on chemotactic behavior and parasitism of T. pretiosum. Spodoptera frugiperda eggs with 24, 48 and 72 hours were exposed to T. pretiosum females. Parasitoid time experience, in the same host, was evaluated within 1, 3, 4, 5, 6 and 24 hours, as well as, its host exposed time (1, 2, 3 and 24 hours). Chemotactic responses of T. pretiosum (experienced and inexperienced females) to S. frugiperda egg extracts were recorded in Y-tube olfactometer. We also observe parasitism rates (choice tests) in insects with and without experience. The parasitism average was higher in S. frugiperda eggs with 24 hours. Inexperienced females and those experienced for 1, 3 and 4 hours, parasitized less S. frugiperda eggs compared to those for 5, 6 and 24 hours. There was no difference in parasitism from females exposed for 2, 3 and 24 hours when compared to those exposed for one hour. Experienced females were more attracted to S. frugiperda eggs odor than to control (hexano). Parasitism percentage, by inexperienced parasitoids, was greater in E. kuehniella eggs (original host) than in S. frugiperda, however it was not observed in experienced females.(AU)
Assuntos
Animais , Insetos , Lepidópteros , Parasitos , Interações Hospedeiro-Parasita/fisiologia , Agentes de Controle Biológico/análise , Ovos/parasitologia , HimenópterosResumo
Trichogramma pretiosum Riley, 1879 mantido em ovos de Ephestia kuehniella Zeller, 1879, tem sido utilizado no controle biológico de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). No entanto, fatores como idade do hospedeiro e experiência prévia, podem influenciar o parasitismo e o comportamento do parasitoide. Esse estudo avaliou a influência da idade dos ovos e da experiência em ovos e extrato de ovos de S. frugiperda no comportamento quimiotáxico e no parasitismo de T. pretiosum. Ovos de S. frugiperda com 24, 48 e 72 horas, foram expostos a fêmeas de T. pretiosum. Também foi avaliado o tempo de experiência do parasitoide, no mesmo hospedeiro, por 1, 3, 4, 5, 6 e 24 horas, assim como, seu tempo de exposição (1, 2, 3 e 24 horas). As respostas quimiotáxicas de T. pretiosum (experiente e não experiente) em extrato de ovos de S. frugiperda foram observadas em olfatômetro tipo Y. As taxas de parasitismo foram registradas em teste de escolha, com insetos experientes e inexperientes com ovos e extrato de ovos de S. frugiperda. O parasitismo em S. frugiperda foi significativamente maior em ovos com 24 horas de idade. Fêmeas inexperientes e experientes por 1, 3 e 4 horas, apresentaram uma menor taxa de parasitismo, quando comparadas a fêmeas expostas por 5, 6 e 24 horas. Não houve diferença de parasitismo em fêmeas expostas por 2, 3 e 24 horas, comparadas às expostas por uma hora. Fêmeas experientes foram mais atraídas ao extrato de ovos de S. frugiperda, do que ao controle (hexano). A porcentagem de parasitismo, em fêmeas inexperientes, foi maior em ovos de E. kuehniella (hospedeiro de origem), no entanto, o mesmo resultado não foi observado em fêmeas experientes.
Trichogramma pretiosum Riley, 1879 reared on Ephestia kuehniella Zeller, 1879 eggs, have been used in biological control of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). However, host age and experience just after emergence might have some influence on parasitism and parasitoid behavior. This study evaluated the influence of S. frugiperda host age and egg odor experience, on chemotactic behavior and parasitism of T. pretiosum. Spodoptera frugiperda eggs with 24, 48 and 72 hours were exposed to T. pretiosum females. Parasitoid time experience, in the same host, was evaluated within 1, 3, 4, 5, 6 and 24 hours, as well as, its host exposed time (1, 2, 3 and 24 hours). Chemotactic responses of T. pretiosum (experienced and inexperienced females) to S. frugiperda egg extracts were recorded in Y-tube olfactometer. We also observe parasitism rates (choice tests) in insects with and without experience. The parasitism average was higher in S. frugiperda eggs with 24 hours. Inexperienced females and those experienced for 1, 3 and 4 hours, parasitized less S. frugiperda eggs compared to those for 5, 6 and 24 hours. There was no difference in parasitism from females exposed for 2, 3 and 24 hours when compared to those exposed for one hour. Experienced females were more attracted to S. frugiperda eggs odor than to control (hexano). Parasitism percentage, by inexperienced parasitoids, was greater in E. kuehniella eggs (original host) than in S. frugiperda, however it was not observed in experienced females.
Assuntos
Animais , Agentes de Controle Biológico/análise , Insetos , Interações Hospedeiro-Parasita/fisiologia , Lepidópteros , Ovos/parasitologia , Parasitos , HimenópterosResumo
ABSTRACT Trichogramma pretiosum Riley, 1879 reared on Ephestia kuehniella Zeller, 1879 eggs, have been used in biological control of Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). However, host age and experience just after emergence might have some influence on parasitism and parasitoid behavior. This study evaluated the influence of S. frugiperda host age and egg odor experience, on chemotactic behavior and parasitism of T. pretiosum. Spodoptera frugiperda eggs with 24, 48 and 72 hours were exposed to T. pretiosum females. Parasitoid time experience, in the same host, was evaluated within 1, 3, 4, 5, 6 and 24 hours, as well as, its host exposed time (1, 2, 3 and 24 hours). Chemotactic responses of T. pretiosum (experienced and inexperienced females) to S. frugiperda egg extracts were recorded in Y-tube olfactometer. We also observe parasitism rates (choice tests) in insects with and without experience. The parasitism average was higher in S. frugiperda eggs with 24 hours. Inexperienced females and those experienced for 1, 3 and 4 hours, parasitized less S. frugiperda eggs compared to those for 5, 6 and 24 hours. There was no difference in parasitism from females exposed for 2, 3 and 24 hours when compared to those exposed for one hour. Experienced females were more attracted to S. frugiperda eggs odor than to control (hexano). Parasitism percentage, by inexperienced parasitoids, was greater in E. kuehniella eggs (original host) than in S. frugiperda, however it was not observed in experienced females.
RESUMO Trichogramma pretiosum Riley, 1879 mantido em ovos de Ephestia kuehniella Zeller, 1879, tem sido utilizado no controle biológico de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797). No entanto, fatores como idade do hospedeiro e experiência prévia, podem influenciar o parasitismo e o comportamento do parasitoide. Esse estudo avaliou a influência da idade dos ovos e da experiência em ovos e extrato de ovos de S. frugiperda no comportamento quimiotáxico e no parasitismo de T. pretiosum. Ovos de S. frugiperda com 24, 48 e 72 horas, foram expostos a fêmeas de T. pretiosum. Também foi avaliado o tempo de experiência do parasitoide, no mesmo hospedeiro, por 1, 3, 4, 5, 6 e 24 horas, assim como, seu tempo de exposição (1, 2, 3 e 24 horas). As respostas quimiotáxicas de T. pretiosum (experiente e não experiente) em extrato de ovos de S. frugiperda foram observadas em olfatômetro tipo Y. As taxas de parasitismo foram registradas em teste de escolha, com insetos experientes e inexperientes com ovos e extrato de ovos de S. frugiperda. O parasitismo em S. frugiperda foi significativamente maior em ovos com 24 horas de idade. Fêmeas inexperientes e experientes por 1, 3 e 4 horas, apresentaram uma menor taxa de parasitismo, quando comparadas a fêmeas expostas por 5, 6 e 24 horas. Não houve diferença de parasitismo em fêmeas expostas por 2, 3 e 24 horas, comparadas às expostas por uma hora. Fêmeas experientes foram mais atraídas ao extrato de ovos de S. frugiperda, do que ao controle (hexano). A porcentagem de parasitismo, em fêmeas inexperientes, foi maior em ovos de E. kuehniella (hospedeiro de origem), no entanto, o mesmo resultado não foi observado em fêmeas experientes.
Resumo
Nymphs and adults of Tingis americana Drake, 1922 were found feeding on leaves of Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos and Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos in the Botanic Garden, Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. This is the first record of T. americana on these host plants and in the southern Brazil. We aimed to compare the nymphal development on both hosts and to analyze the reproductive parameters on H. heptaphyllus (25 ± 1ºC; 60 ± 10% RH; 16 h photophase). The mean nymphal period (days) was shorter in individuals reared on H. heptaphyllus (12.69 ± 0.076) than on H. chrysotrichus (19.11 ± 0.208) (P < 0.0001), however, nymph viability was similar. On H. heptaphyllus, the mean embryonic period lasted 12.32 ± 0.274 days and the egg viability was 92%. The mean total and daily fecundity were 310.0 ± 19.40 eggs/female and 7.46 ± 0.302 eggs/female/day, respectively. Paired males and females showed similar longevity (P = 0.0691), while unpaired females lived longer than unpaired males (P = 0.0460).(AU)
No Jardim Botânico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, ninfas e adultos de Tingis americana Drake, 1922 foram encontrados alimentando-se de folhas de Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos e Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos, causando morte de mudas. Este é o primeiro registro de T. americana nestas espécies hospedeiras e no sul do Brasil. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento ninfal nestes dois hospedeiros e registrar os parâmetros reprodutivos em H. heptaphyllus a 25 ± 1ºC; 60 ± 10% UR; fotofase de 16 horas. A duração média do período ninfal foi menor nos indivíduos mantidos em H. heptaphyllus (12,69 ± 0,076 dias) do que em H. chrysotrichus (19,11 ± 0,208 dias) (P < 0,0001), entretanto a viabilidade desta fase foi similar nos dois hospedeiros. Em H. heptaphyllus, o período embrionário médio foi de 12,32 ± 0,274 dias, e a viabilidade dos ovos de 92%. A fecundidade média total e diária foram de 310,0 ± 19,40 ovos/fêmea e 7,46 ± 0,302 ovos/fêmea/dia, respectivamente. Machos e fêmeas pareados mostraram longevidade semelhante (P = 0,0691), enquanto fêmeas não-pareadas foram mais longevas do que machos não-pareados (P = 0,0460).(AU)
Assuntos
Animais , Hemípteros/crescimento & desenvolvimento , Hemípteros/fisiologia , Bignoniaceae/classificação , Bignoniaceae/fisiologia , Ninfa/crescimento & desenvolvimentoResumo
Nymphs and adults of Tingis americana Drake, 1922 were found feeding on leaves of Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos and Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos in the Botanic Garden, Porto Alegre, state of Rio Grande do Sul, Brazil. This is the first record of T. americana on these host plants and in the southern Brazil. We aimed to compare the nymphal development on both hosts and to analyze the reproductive parameters on H. heptaphyllus (25 ± 1ºC; 60 ± 10% RH; 16 h photophase). The mean nymphal period (days) was shorter in individuals reared on H. heptaphyllus (12.69 ± 0.076) than on H. chrysotrichus (19.11 ± 0.208) (P < 0.0001), however, nymph viability was similar. On H. heptaphyllus, the mean embryonic period lasted 12.32 ± 0.274 days and the egg viability was 92%. The mean total and daily fecundity were 310.0 ± 19.40 eggs/female and 7.46 ± 0.302 eggs/female/day, respectively. Paired males and females showed similar longevity (P = 0.0691), while unpaired females lived longer than unpaired males (P = 0.0460).
No Jardim Botânico de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, ninfas e adultos de Tingis americana Drake, 1922 foram encontrados alimentando-se de folhas de Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos e Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos, causando morte de mudas. Este é o primeiro registro de T. americana nestas espécies hospedeiras e no sul do Brasil. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento ninfal nestes dois hospedeiros e registrar os parâmetros reprodutivos em H. heptaphyllus a 25 ± 1ºC; 60 ± 10% UR; fotofase de 16 horas. A duração média do período ninfal foi menor nos indivíduos mantidos em H. heptaphyllus (12,69 ± 0,076 dias) do que em H. chrysotrichus (19,11 ± 0,208 dias) (P < 0,0001), entretanto a viabilidade desta fase foi similar nos dois hospedeiros. Em H. heptaphyllus, o período embrionário médio foi de 12,32 ± 0,274 dias, e a viabilidade dos ovos de 92%. A fecundidade média total e diária foram de 310,0 ± 19,40 ovos/fêmea e 7,46 ± 0,302 ovos/fêmea/dia, respectivamente. Machos e fêmeas pareados mostraram longevidade semelhante (P = 0,0691), enquanto fêmeas não-pareadas foram mais longevas do que machos não-pareados (P = 0,0460).