Resumo
PURPOSE: To investigate the facial symmetry of rats submitted to experimental mandibular condyle fracture and with protein undernutrition (8 percent of protein) by means of cephalometric measurements. METHODS: Forty-five adult Wistar rats were distributed in three groups: fracture group, submitted to condylar fracture with no changes in diet; undernourished fracture group, submitted to hypoproteic diet and condylar fracture; undernourished group, kept until the end of experiment, without condylar fracture. Displaced fractures of the right condyle were induced under general anesthesia. The specimens were submitted to axial radiographic incidence, and cephalometric mensurations were made using a computer system. The values obtained were subjected to statistical analyses among the groups and between the sides in each group. RESULTS: There was significative decrease of the values of serum proteins and albumin in the undernourished fracture group. There was deviation of the median line of the mandible relative to the median line of the maxilla, significative to undernutrition fracture group, as well as asymmetry of the maxilla and mandible, in special in the final period of experiment. CONCLUSION: The mandibular condyle fracture in rats with proteic undernutrition induced an asymmetry of the mandible, also leading to consequences in the maxilla.
OBJETIVO: Investigar a simetria facial de ratos submetidos à fratura experimental de côndilo mandibular e com desnutrição protéica (8 por cento de proteína) por meio de mensurações cefalométricas. MÉTODOS: 45 ratos Wistar adultos foram distribuídos em três grupos: grupo fraturado, submetido a fratura condilar sem alteração na dieta; grupo fraturado desnutrido, submetido a dieta hipoprotéica e fratura condilar; grupo desnutrido, mantido até o final do experimento, sem fratura condilar. Fraturas com desvio foram feitas no côndilo direito com anestesia geral. Os espécimes foram submetidos à incidência radiográfica axial, e mensurações cefalométricas foram feitas por meio de um sistema de computador. Os valores obtidos foram submetidos a análises estatísticas entre os grupos e entre os lados em cada grupo. RESULTADOS: Houve redução significante nos valores de proteínas séricas e de albumina no grupo fraturado desnutrido. Houve desvio da linha média da mandíbula em relação à linha média da maxila, significativo no grupo fraturado desnutrido, assim como assimetria da maxila e da mandíbula, em especial no final do período experimental. CONCLUSÃO: A fratura do côndilo mandibular em ratos com desnutrição protéica induziu uma assimetria na mandíbula, também com consequências na maxila.
Assuntos
Ratos , Fraturas Mandibulares/cirurgia , Ratos/classificação , Desnutrição/complicações , Proteínas/síntese químicaResumo
PURPOSE: To analyze the effects of detachment and repositioning of the medial pterygoid muscle on the growth of the maxilla and mandible of young rats through cephalometry. METHODS: Thirty one-month-old Wistar rats were used, distributed into three groups: experimental, sham-operated and control. In the experimental group, unilateral detachment and repositioning of the medial pterygoid muscle was performed. The sham-operated group only underwent surgical access, and the control group did not undergo any procedure. The animals were sacrificed at the age of three months. Their soft tissues were removed and the mandible was disarticulated. Radiographs of the skull in axial projection and the hemimandibles in lateral projection were obtained, and cephalometry was performed. The values obtained were subjected to statistical analyses among the groups and between the sides in each group. RESULTS: There were significant differences in the length of the mandible relative to the angular process in the experimental group and in the height of the mandibular body in the sham-operated group. CONCLUSION: The experimental detachment and repositioning of the medial pterygoid muscle during the growth period in rats affected the growth of the angle region, resulting in asymmetry of the mandible.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos do descolamento e reposicionamento do músculo pterigoideo medial no crescimento da maxila e mandíbula em ratos jovens por meio de cefalometria. MÉTODOS: Foram utilizados 30 ratos Wistar com um mês de idade, distribuídos em três grupos: experimental, controle-operado e controle. No grupo experimental, o descolamento unilateral e reposicionamento do músculo pterigoideo medial foi realizado. O grupo controle-operado foi submetido somente ao acesso cirúrgico e para o grupo controle nenhum procedimento foi realizado. Os animais foram sacrificados aos três meses de idade. Os tecidos moles foram removidos e a mandíbula foi desarticulada. Radiografias axiais do crânio e laterais das hemimandíbulas foram obtidas e a cefalometria foi realizada. Os valores obtidos foram submetidos a análises estatísticas entre os grupos e entre os lados em cada grupo. RESULTADOS: Houve diferenças significantes no comprimento da mandíbula relativo ao processo angular no grupo experimental e na altura do corpo mandibular no grupo controle operado. CONCLUSÃO: O descolamento e reposicionamento experimental do músculo pterigoideo medial durante o período de crescimento em ratos comprometeu o crescimento na região de ângulo, resultando em assimetria da mandíbula.
Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Mandíbula/crescimento & desenvolvimento , Maxila/crescimento & desenvolvimento , Desenvolvimento Maxilofacial/fisiologia , Músculos Pterigoides/transplante , Análise de Variância , Músculos Pterigoides , Ratos Wistar , CrânioResumo
Alterações de crescimento mandibular decorrentes de traumas à articulação temporomandibular são freqüentes. Entretanto, seu mecanismo não é completamente esclarecido. Assim, mediante modelo experimental, analisou-se as conseqüências da remoção do côndilo mandibular no crescimento da maxila e da mandíbula. Foram utilizados 40 Rattus norvegicus , linhagem Wistar, com um mês de idade, distribuídos em três grupos: experimental, controle-operado e controle. Sob anestesia geral, no primeiro grupo foi removido o côndilo mandibular direito, no segundo foi feito acesso cirúrgico e no terceiro nenhum procedimento foi realizado. Os animais foram sacrificados aos três meses de idade e submetidos à incidências radiográficas axial e rostro-caudal do crânio fixado. A seguir, foi realizada dissecção, e obtidas a incidência radiográfica axial do crânio e lateral das hemi-mandíbulas. A partir destas, foram feitas mensurações cefalométricas por meio de um sistema de computador. A análise estatística mostrou diferença altamente significante a menor para o desvio da linha média mandibular e para o comprimento da mandíbula no grupo experimental, bem como diferença significante a menor na altura do ramo mandibular e no comprimento da maxila. Concluiu-se que a condilectomia na fase de crescimento levou a uma assimetria significante na mandíbula, havendo também alterações significantes no comprimento da maxila.
Assuntos
Animais , Ratos , Desenvolvimento Maxilofacial/fisiologia , Côndilo Mandibular/cirurgia , Cefalometria , Ratos Wistar , Maxila/crescimento & desenvolvimento , Articulação Temporomandibular/lesões , Côndilo Mandibular/lesões , Crânio , Mandíbula/crescimento & desenvolvimentoResumo
OBJETIVO: Analisar as conseqüências no crescimento de maxila e mandíbula de defeito ósseo cirúrgico simulando fratura no ramo da mandíbula. MÉTODOS: Foram utilizados 25 ratos Wistar com um mês de idade. Sob anestesia geral e por meio de incisão submandibular. Foi realizada osteotomia vertical no ramo da mandíbula do lado direito com emprego de motor cirúrgico. Após período de dois meses os animais foram sacrificados, os tecidos moles retirados e as hemimandíbulas desarticuladas. Foram realizadas incidências radiográficas axiais para o crânio e laterais para as hemimandíbulas. A seguir, por intermédio de um sistema de computador foram obtidas medidas lineares da maxila e das hemimandíbulas. Foi empregado o teste "t" de Student para verificação da significância da diferença entre os lados experimental e controle. RESULTADOS: A diferença foi significante para a altura do ramo (p=0,010) e comprimento da mandíbula referente ao côndilo (p=0,015) e ao ângulo (p<0,001), não havendo diferença significante para as mensurações da maxila. CONCLUSAO: As conseqüências do defeito ósseo cirúrgico experimental no ramo da mandíbula na fase de crescimento foram a diminuição da altura do ramo e do comprimento da mandíbula.