Resumo
The morphology and histology of the reproductive tract of males of the predator Podisus nigrispinus (Dallas) fed on different diets were studied. P. nigrispinus was fed on diets of: larvae of Alabama argillacea (Hübner), Tenebrio molitor L., Musca domestica L., and an artificial diet. The male reproductive tract, independent of diet, showed testes with intense red coloration in a compact, circular, or slightly oval structure. The vasa deferentia were similar in color to the testes and formed long filaments, which joined with the yellow-cream colored ejaculatory duct. The morphological characteristics of the male reproductive tract were similar under all diets, except for the artificial one. The histological studies demonstrated that independent of the diet the testes of P. nigrispinus were composed of four to six follicles. The testes with six follicles generally had four developed and two atrophied follicles. The morphological and histological differences of the testes of P. nigrispinus when fed with different prey are presented and discussed.
Estudou-se a morfologia e a histologia do órgão reprodutivo de machos do predador Podisus nigrispinus (Dallas), alimentados com diferentes dietas (lagartas de Alabama argillacea (Hübner), larvas de Tenebrio molitor L., larvas de Musca domestica L. e dieta artificial). O órgão reprodutivo dos machos, independentemente da dieta fornecida, apresentou testículos com coloração vermelha intensa, compactos e de aspecto circular ou ligeiramente ovóide. Os canais deferentes apresentaram coloração semelhante a dos testículos e forma de filamentos longos, os quais se conectam a um duto ejaculatório de coloração creme-amarelada. As características morfológicas do órgão reprodutivo dos machos foram similares em todas as dietas, exceto quando alimentados com dieta artificial. Os estudos histológicos demonstraram que, independentemente da dieta, os testículos de P. nigrispinus são compostos por quatro a seis folículos. Os testículos com seis folículos geralmente têm quatro folículos desenvolvidos e dois atrofiados. Este trabalho apresenta e discute as diferenças morfológicas e histológicas dos testículos de P. nigrispinus alimentados com as diferentes dietas.
Resumo
The objective of this work was to evaluate which nonlinear model [Davidson (1942, 1944), Stinner et al. (1974), Sharpe & DeMichele (1977), and Lactin et al. (1995)] best describes the relationship between developmental rates of the different instars and stages of Alabama argillacea (Hübner) (Lepidoptera: Noctuidae), and temperature. A. argillacea larvae were fed with cotton leaves (Gossypium hirsutum L., race latifolium Hutch., cultivar CNPA 7H) at constant temperatures of 20, 23, 25, 28, 30, 33, and 35ºC; relative humidity of 60 ± 10%; and photoperiod of 14:10 L:D. Low R² values obtained with Davidson (0.0001 to 0.1179) and Stinner et al. (0.0099 to 0.8296) models indicated a poor fit of their data for A. argillacea. However, high R² values of Sharpe & DeMichele (0.9677 to 0.9997) and Lactin et al. (0.9684 to 0.9997) models indicated a better fit for estimating A. argillacea development.
O objetivo deste estudo foi avaliar qual modelo não linear [Davidson (1942, 1944), Stinner et al. (1974), Sharpe & DeMichele (1977) e Lactin et al. (1995)] descreve melhor a relação entre as taxas de desenvolvimento dos diferentes ínstares e fases de Alabama argillacea (Hübner) e a temperatura. As lagartas de A. argillacea foram alimentadas com folhas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L., raça latifolium Hutch., cultivar CNPA 7H) e submetidas às temperaturas constantes de 20, 23, 25, 28, 30, 33 e 35ºC, umidade relativa de 60 ± 10% e fotoperíodo de 14 horas. Os baixos valores de R² obtidos para os modelos de Davidson (0,0001 a 0,1179) e de Stinner et al. (0,0099 a 0,8296) indicaram que eles não são adequados para estimar o desenvolvimento de A. argillacea em função da temperatura. Entretanto, os altos valores de R² dos modelos de Sharpe & DeMichele (0,9677 a 0,9997) e de Lactin et al. (0.9684 a 0.9997) indicaram que os mesmos estimam, adequadamente, o tempo de desenvolvimento de A. argillacea em função da temperatura.