Resumo
Objetivando conhecer a ocorrência e o comportamento sazonal de formas imaturas (larvas e pupas) de Aedes sp. em Goiás. Entre 2010 e 2014, o LACEN-GO trabalhou realizando capturas e coletas conforme o Programa Nacional de Controle do Dengue (PNCD), para reunir dados dos 246 municípios goianos. Durante os quatro anos de coletas, foram obtidos 23.285 exemplares de A. aegypti e 4.062 exemplares de A. albopictus. Dentre todos capturados da espécie A. aegypti, 18,76% foram coletados durante o período de seca e 81,24% foram coletados no período de chuva. Em média, esta espécie esteve presente em 48,9% dos municípios goianos durante o período seco e em 66,57% dos municípios durante o período chuvoso. Em relação ao A. albopictus, 13,86% foram coletados durante o período de seca e 86,14% no período de chuva. Sua presença foi detectada, em média, em 15,02% dos municípios do Estado de Goiás durante o período seco e em 39,12% durante o período chuvoso. Os dados apresentados indicam ocorrência de reprodução das duas espécies de vetores durante os dois períodos, seco e chuvoso, com aumento da ocorrência desses dípteros no período de chuva, o que demonstra significante reflexo sazonal. PALAVRAS-CHAVE: AEDES. DENGUE. GOIANO. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública
Resumo
Objetivando apresentar as diferentes espécies de triatomíneos detectadas no Estado de Goiás, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Controle de Doença de Chagas (PNCDCh), foram reunidos os dados obtidos pelo serviço de controle de qualidade do LACEN-GO durante o período de novembro/2013 a maio/2014. Dos 246 municípios que compõem o Estado, 80 (32,5%) relataram a presença de triatomíneos. Foram remetidos ao LACEN-GO 883 exemplares, que após identificados foram distribuídos em oito diferentes espécies: Triatoma sordida (84,3%), Rhodnius neglectus (7,2%), Panstrongylus megistus (4,3%), P. geniculatus (2,1%), T. williami (0,6%), T. costalimai (0,4%), P. diasi (0,4%) e T. pseudomaculata (0,3%). Também, foram recebidas 631 lâminas de conteúdo intestinal, sendo que 58 (9,2%) apresentaram presença de triatomíneos, envolvendo as seguintes espécies: T. sordida (39,6%), R. neglectus (20,6%), P. megistus (13,7%) e P. geniculatus (1,7%). Nas demais lâminas (24,1%), a identificação da espécie não foi informada ao LACEN-GO. Observa-se que os três gêneros de triatomíneos com destacada importância para a saúde pública (Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus) apresentaram ampla distribuição no Estado e também se apresentaram infectados, o que indica a possibilidade de transmissão do protozoário causador da Doença de Chagas em Goiás, seja na transmissão domiciliar ou peridomiciliar (classicam
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Objetivando conhecer a ocorrência e o comportamento sazonal de formas imaturas (larvas e pupas) de Aedes sp. em Goiás. Entre 2010 e 2014, o LACEN-GO trabalhou realizando capturas e coletas conforme o Programa Nacional de Controle do Dengue (PNCD), para reunir dados dos 246 municípios goianos. Durante os quatro anos de coletas, foram obtidos 23.285 exemplares de A. aegypti e 4.062 exemplares de A. albopictus. Dentre todos capturados da espécie A. aegypti, 18,76% foram coletados durante o período de seca e 81,24% foram coletados no período de chuva. Em média, esta espécie esteve presente em 48,9% dos municípios goianos durante o período seco e em 66,57% dos municípios durante o período chuvoso. Em relação ao A. albopictus, 13,86% foram coletados durante o período de seca e 86,14% no período de chuva. Sua presença foi detectada, em média, em 15,02% dos municípios do Estado de Goiás durante o período seco e em 39,12% durante o período chuvoso. Os dados apresentados indicam ocorrência de reprodução das duas espécies de vetores durante os dois períodos, seco e chuvoso, com aumento da ocorrência desses dípteros no período de chuva, o que demonstra significante reflexo sazonal. PALAVRAS-CHAVE: AEDES. DENGUE. GOIANO. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública
Resumo
Contínuos casos humanos e caninos de LV e LTA detectados em Pirenópolis (Goiás), cidade turística com intenso fluxo de pessoas por suas atrações ecológicas, religiosas e históricas, chamaram a atenção para a investigação e reunião de dados neste local. Entre os anos de 2005 a 2010, foram instaladas armadilhas luminosas tipo CDC (em ambiente intra e peridomiciliar) para investigar a presença e identificar as espécies de flebotomíneos existentes nos locais onde casos de LV e LTA foram detectados. De um total de 551 armadilhas instaladas, 205 (37,2%) não capturaram flebotomíneos. Nas demais, capturou-se 5.648 espécimes, distribuídos em 20 diferentes espécies: Lutzomyia longipalpis (53,3%), L. whitmani (43,3%), L. lenti (1,3%), L. sordellii (0,8%), L. termitophila (0,2%), L. salesi (0,19%), L. acanthopharynx (0,15%), L. lutziana (0,08%), L. pressatia (0,08%), L. quinquefer (0,08%), Brumptomyia sp (0,07%), L. davisi (0,07%), L. aragaoi (0,07%), L. pessoai (0,05%), B. avelari (0,03%), L. oliveirai (0,01%), L. baculus (0,01%), L. evandroi (0,01%), L. shannoni (0,01%) e L. carmelinoi (0,01%). O encontro destes flebotomíneos, machos e fêmeas, indicam que há reprodução das espécies no local. A ocorrência dos vetores da LV (L. longipalpis) e de LTA (L. whitmani) indicam risco de transmissão da doença a humanos e cães (reservatório da LV) no município. Desta forma, faz-se necessária uma es
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Objetivando apresentar as diferentes espécies de triatomíneos detectadas no Estado de Goiás, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Controle de Doença de Chagas (PNCDCh), foram reunidos os dados obtidos pelo serviço de controle de qualidade do LACEN-GO durante o período de novembro/2013 a maio/2014. Dos 246 municípios que compõem o Estado, 80 (32,5%) relataram a presença de triatomíneos. Foram remetidos ao LACEN-GO 883 exemplares, que após identificados foram distribuídos em oito diferentes espécies: Triatoma sordida (84,3%), Rhodnius neglectus (7,2%), Panstrongylus megistus (4,3%), P. geniculatus (2,1%), T. williami (0,6%), T. costalimai (0,4%), P. diasi (0,4%) e T. pseudomaculata (0,3%). Também, foram recebidas 631 lâminas de conteúdo intestinal, sendo que 58 (9,2%) apresentaram presença de triatomíneos, envolvendo as seguintes espécies: T. sordida (39,6%), R. neglectus (20,6%), P. megistus (13,7%) e P. geniculatus (1,7%). Nas demais lâminas (24,1%), a identificação da espécie não foi informada ao LACEN-GO. Observa-se que os três gêneros de triatomíneos com destacada importância para a saúde pública (Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus) apresentaram ampla distribuição no Estado e também se apresentaram infectados, o que indica a possibilidade de transmissão do protozoário causador da Doença de Chagas em Goiás, seja na transmissão domiciliar ou peridomiciliar (classicam
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Objetivando conhecer a ocorrência e o comportamento sazonal de formas imaturas (larvas e pupas) de Aedes sp. em Goiás. Entre 2010 e 2014, o LACEN-GO trabalhou realizando capturas e coletas conforme o Programa Nacional de Controle do Dengue (PNCD), para reunir dados dos 246 municípios goianos. Durante os quatro anos de coletas, foram obtidos 23.285 exemplares de A. aegypti e 4.062 exemplares de A. albopictus. Dentre todos capturados da espécie A. aegypti, 18,76% foram coletados durante o período de seca e 81,24% foram coletados no período de chuva. Em média, esta espécie esteve presente em 48,9% dos municípios goianos durante o período seco e em 66,57% dos municípios durante o período chuvoso. Em relação ao A. albopictus, 13,86% foram coletados durante o período de seca e 86,14% no período de chuva. Sua presença foi detectada, em média, em 15,02% dos municípios do Estado de Goiás durante o período seco e em 39,12% durante o período chuvoso. Os dados apresentados indicam ocorrência de reprodução das duas espécies de vetores durante os dois períodos, seco e chuvoso, com aumento da ocorrência desses dípteros no período de chuva, o que demonstra significante reflexo sazonal. PALAVRAS-CHAVE: AEDES. DENGUE. GOIANO. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública
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Contínuos casos humanos e caninos de LV e LTA detectados em Pirenópolis (Goiás), cidade turística com intenso fluxo de pessoas por suas atrações ecológicas, religiosas e históricas, chamaram a atenção para a investigação e reunião de dados neste local. Entre os anos de 2005 a 2010, foram instaladas armadilhas luminosas tipo CDC (em ambiente intra e peridomiciliar) para investigar a presença e identificar as espécies de flebotomíneos existentes nos locais onde casos de LV e LTA foram detectados. De um total de 551 armadilhas instaladas, 205 (37,2%) não capturaram flebotomíneos. Nas demais, capturou-se 5.648 espécimes, distribuídos em 20 diferentes espécies: Lutzomyia longipalpis (53,3%), L. whitmani (43,3%), L. lenti (1,3%), L. sordellii (0,8%), L. termitophila (0,2%), L. salesi (0,19%), L. acanthopharynx (0,15%), L. lutziana (0,08%), L. pressatia (0,08%), L. quinquefer (0,08%), Brumptomyia sp (0,07%), L. davisi (0,07%), L. aragaoi (0,07%), L. pessoai (0,05%), B. avelari (0,03%), L. oliveirai (0,01%), L. baculus (0,01%), L. evandroi (0,01%), L. shannoni (0,01%) e L. carmelinoi (0,01%). O encontro destes flebotomíneos, machos e fêmeas, indicam que há reprodução das espécies no local. A ocorrência dos vetores da LV (L. longipalpis) e de LTA (L. whitmani) indicam risco de transmissão da doença a humanos e cães (reservatório da LV) no município. Desta forma, faz-se necessária uma es
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Objetivando conhecer a ocorrência e o comportamento sazonal de formas imaturas (larvas e pupas) de Aedes sp. em Goiás. Entre 2010 e 2014, o LACEN-GO trabalhou realizando capturas e coletas conforme o Programa Nacional de Controle do Dengue (PNCD), para reunir dados dos 246 municípios goianos. Durante os quatro anos de coletas, foram obtidos 23.285 exemplares de A. aegypti e 4.062 exemplares de A. albopictus. Dentre todos capturados da espécie A. aegypti, 18,76% foram coletados durante o período de seca e 81,24% foram coletados no período de chuva. Em média, esta espécie esteve presente em 48,9% dos municípios goianos durante o período seco e em 66,57% dos municípios durante o período chuvoso. Em relação ao A. albopictus, 13,86% foram coletados durante o período de seca e 86,14% no período de chuva. Sua presença foi detectada, em média, em 15,02% dos municípios do Estado de Goiás durante o período seco e em 39,12% durante o período chuvoso. Os dados apresentados indicam ocorrência de reprodução das duas espécies de vetores durante os dois períodos, seco e chuvoso, com aumento da ocorrência desses dípteros no período de chuva, o que demonstra significante reflexo sazonal. PALAVRAS-CHAVE: AEDES. DENGUE. GOIANO. ÁREA TEMÁTICA: Saúde Pública
Resumo
Objetivando apresentar as diferentes espécies de triatomíneos detectadas no Estado de Goiás, conforme preconizado pelo Programa Nacional de Controle de Doença de Chagas (PNCDCh), foram reunidos os dados obtidos pelo serviço de controle de qualidade do LACEN-GO durante o período de novembro/2013 a maio/2014. Dos 246 municípios que compõem o Estado, 80 (32,5%) relataram a presença de triatomíneos. Foram remetidos ao LACEN-GO 883 exemplares, que após identificados foram distribuídos em oito diferentes espécies: Triatoma sordida (84,3%), Rhodnius neglectus (7,2%), Panstrongylus megistus (4,3%), P. geniculatus (2,1%), T. williami (0,6%), T. costalimai (0,4%), P. diasi (0,4%) e T. pseudomaculata (0,3%). Também, foram recebidas 631 lâminas de conteúdo intestinal, sendo que 58 (9,2%) apresentaram presença de triatomíneos, envolvendo as seguintes espécies: T. sordida (39,6%), R. neglectus (20,6%), P. megistus (13,7%) e P. geniculatus (1,7%). Nas demais lâminas (24,1%), a identificação da espécie não foi informada ao LACEN-GO. Observa-se que os três gêneros de triatomíneos com destacada importância para a saúde pública (Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus) apresentaram ampla distribuição no Estado e também se apresentaram infectados, o que indica a possibilidade de transmissão do protozoário causador da Doença de Chagas em Goiás, seja na transmissão domiciliar ou peridomiciliar (classicam