Resumo
Em cães, a síntese de vitamina D na pele é considerada ineficiente, fazendo da suplementação dietética a principal fonte desta vitamina para esses animais. Em humanos, há valores estabelecidos para níveis de deficiência, insuficiência e suficiência de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), porém, em cães as concentrações séricas desses valores não são bem estabelecidas. O presente estudo teve como objetivos avaliar os níveis séricos de 25(OH)D em cães portadores de mioclonia como sequela da cinomose, avaliar a resposta aos níveis de vitamina D perante suplementação oral, avaliar os níveis de pTH, cálcio, fosforo, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST), hemograma, leucograma e realizar observações clínicas das mioclonias. Foram coletadas amostras de sangue venoso de nove cães portadores de mioclonias em decorrência da cinomose, entretanto sem quaisquer outras alterações clínica ou laboratorial, de raças variadas e mesma faixa etária (1-8 anos). Exames laboratoriais de triagem foram realizados para atestar a saúde dos animais em um período de 30 dias, onde as coletas foram divididas em três períodos dia 0, 15 e 30. Após o início do tratamento, os animais passaram por avaliações físicas e laboratoriais a cada 15 dias, durante 90 dias, completando um total de 120 dias. A dose utilizada para suplementação oral de vitamina D3 foi de 1000 UI/kg administrada todos os dias uma vez ao dia durante todo o período experimental. Para a avaliação clínica foram avaliados os parâmetros de distribuição anatômica, ritmo e velocidade e distribuição no tempo. Os resultados laboratoriais foram submetidos a análise de variância e quando significativos (P<0,05) foram submetidos a análise de regressão, para análise dos resultados clínicos foi utilizada estatística descritiva. Houve diferença significativa nas concentrações sanguíneas de 25(OH)D, PTH, cálcio e fósforo. Mas não houve efeito significativo da vitamina D sob os demais parâmetros avaliados. Podemos concluir que a dose utilizada de vitamina D3, foi suficiente para aumentar os níveis séricos de 25(OH)D no sangue, a níveis de suficiência, tendo influência sob os níveis ne PTH, fosforo e cálcio, sem alterar os demais parâmetros hematológicos e clínicos avaliados.
In dogs, vitamin D testing is considered ineffective, making dietary supplementation as the main source of vitamin for these animals. In humans, there are values determined for levels of deficiency, low and sufficiency of 25-hydroxyvitamin D (25 (OH) D), however, in dogs as concentrations and concentrations are not well established. Now, what he needs to do is follow the meanings of 25 (OH) D serum levels in myoclonus dogs as a sequela of distemper, evaluate the response to vitamin D levels in oral supplementation, assess pTH levels, calcium, phosphorus, alanine aminotransferase (ALT), aspartate aminotransferase (AST), blood count, leukogram and clinical observations of myoclonus. Blood series of nine new myoclonus canals were classified as a result of distemper, and the varied and partial series were from 7 to 8 years. Laboratory tests were performed to verify the animals' lives in a period of 30 days, where the samples were divided into three days of diameter 0, 15 and 30. 15 days, during 90 days, completing a total of 120 days. One dose used for oral vitamin D3 supplementation was 1000 IU / kg administered on a daily basis once daily throughout the experimental period. For a clinical evaluation the parameters of anatomical distribution, rhythm and velocity and timeless distribution were evaluated. The laboratory results were submitted to an analysis of variance and when they were diagnosed (P <0.05), when they were submitted to regression analysis, to analyze the clinical results. 405H, PTH, calcium and phosphorus. But there was no significant effect of the disease. We conclude that a dose of vitamin D3 was sufficient to increase serum levels of PTH, phosphorus and calcium without any changes in the hematological parameters examined.