Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Pesqui. vet. bras ; 43: e07112, 2023. tab, ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1422301

Resumo

Considering the practice of using 'brewer's yeast' (BY) - liquid brewery yeast waste from the brewing industry - in animal feed in some establishments in the south of the State of Rio de Janeiro in Brazil, this study was conducted to establish safety margins and to determine epidemiological and clinical aspects. In addition, this study suggested prophylactic measures that can prevent or minimise alcohol intoxication due to BY in sheep and swine. The main characteristics of the clinical features in both natural poisoning and controlled spontaneous ingestion in swine as well as intoxication by controlled ingestion of BY using a ruminal probe in sheep were found to be staggering gait, tripping and falls. Overall, 3.8 and 8.875mL/kg of ethanol content in the BY caused mild-moderate and severe clinical conditions, respectively, in swine and sheep. The following prophylactic measures are suggested: 1. BY must be adequately diluted in water, whey, or with BY that has been previously stored in the property (old BY); 2. It must be administered in proportion to the animals' weight and size. 3. It must be administered continuously, without interruptions, and with the provision of other food in the trough (such as soybean meal or cornmeal and water ad libitum). In conclusion, although BY is increasingly used in sheep and swine breeding properties - in the south of the State of Rio de Janeiro - many owners use one or more of the suggested prophylactic measures. Hence, ethanol intoxications because of BY are infrequent and rarely cause deaths; therefore, BY can be used provided adequate prophylactic measures are followed.


Considerando-se à prática de utilizar "levedo de cerveja" (LC) - resíduo líquido da indústria cervejeira - na alimentação de animais, em alguns estabelecimentos no sul do Estado do Rio de Janeiro, esse estudo foi realizado para estabelecer as margens de segurança e os quadros epidemiológico e clínico, bem como sugerir medidas profiláticas que impeçam ou minimizem esse tipo de intoxicação alcoólica para ovinos e suínos. Verificou-se que o quadro clínico na intoxicação por ingestão controlada de LC por sonda em ovinos e na intoxicação natural e ingestão espontânea controlada em suínos, caracterizou-se principalmente por andar cambaleante, tropeços e quedas. Concentrações de 3,8 e 8,875mL/kg de etanol contido no LC, causaram quadros clínicos leve a moderado e grave em suínos e ovinos, respectivamente. Como medidas profiláticas sugere-se: diluição adequada do LC com água, soro de leite ou com o LC já estocado na propriedade (LC antigo); administração do LC proporcional ao peso/tamanho dos animais, administração contínua, sem interrupções, disponibilizar outro alimento no cocho, como farelo de soja ou fubá de milho e água à vontade. Conclui-se que apesar de o LC ser cada vez mais utilizado nas propriedades criadoras de ovinos e suínos no sul do Estado do Rio de Janeiro já que, muitos proprietários aplicam uma ou mais medidas profiláticas aqui sugeridas, as intoxicações pelo etanol, contido no LC são pouco frequentes e raramente ocorrem mortes, de forma que esse produto deve ser utilizado, desde que as medidas profiláticas sejam observadas.


Assuntos
Animais , Cerveja/toxicidade , Fermento Seco , Intoxicação Alcoólica/veterinária , Ração Animal/toxicidade , Ovinos , Sus scrofa
2.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487697

Resumo

ABSTRACT: It is reported the occurrence of enzootic hematuria (EH) in buffaloes in Brazil after performing an epidemiological survey and clinicopathological analises. To date, EH caused by ingestion of Pteridium esculentum subsp. arachnoideum, a radiomimetic plant popularly known as bracken fern, has not been described in this species in Brazil. Bovine EH is responsible for high economic losses in Brazils Southeast Region not only because of the deaths it causes, but also owing to its negative effect on productivity. In São José do Barreiro County, São Paulo, some farmers in areas with a high incidence of bovine EH have been replacing cattle with buffaloes, based on the premise that the latter would be more resistant to poisoning by ingestion of Pteridium spp. However, even though initial observations indicated that buffaloes are indeed less sensitive than cattle to the toxic principle of Pteridium spp., cases of hematuria in this species have been reported. According to preliminary date, EH only occurs in buffaloes over six years of age. Macroscopic examination revealed a thickened urinary vesicle mucosa, along with multiple foci of ulcerated, exophytic, verrucous, and pedunculated lesions. In one of the buffaloes studied, the bladder wall was ruptured and exhibited marked secondary inflammation. Histologically, neoplastic and non-neoplastic changes similar to those described in cattle poisoned by Pteridium spp. were observed. The neoplasms found included papilloma, carcinoma in situ, urothelial carcinoma (low and high grade), inverted, microcystic, and trabecular variants, urothelial carcinoma with divergent differentiation (squamous and glandular), squamous cell carcinoma, lymphangioma, hemangioma, and hemangiosarcoma. There was also coexistence of epithelial and mesenchymal neoplasms. Bovine papillomavirus particles were not detected by polymerase chain reaction in the bladder samples analyzed.


RESUMO: Descreve-se, através de levantamento epidemiológico e avaliação clínico-patológica, a ocorrência de hematúria enzoótica (HE) em búfalos no Brasil. Essa condição, causada pela ingestão da planta radiomimética Pteridium esculentum subsp. arachnoideum, conhecida popularmente como samambaia ou samambaia do campo, até então não havia sido descrita nessa espécie no Brasil. Na Região Sudeste, a HE bovina é responsável por elevadas perdas econômicas, devidas não apenas aos óbitos, mas também em função da queda de produtividade. No município de São José do Barreiro/SP, alguns produtores de áreas com alta incidência de HE bovina, vêm substituindo os bovinos por búfalos, com base na premissa de que estes seriam mais resistentes à intoxicação. Embora, de acordo com observações iniciais, os búfalos realmente sejam menos sensíveis que os bovinos ao princípio tóxico de Pteridium spp., ainda assim, tem-se verificado a ocorrência de casos de hematúria nessa espécie. De acordo com o levantamento inicial, a HE só ocorre em búfalos com idade a partir de seis anos. Ao exame macroscópico, verificou-se a mucosa da bexiga espessa, com múltiplos focos de lesões ulceradas, exofíticas, papiliformes, verrucosas, pedunculadas. Histologicamente, foram observadas alterações neoplásicas e não neoplásicas semelhantes às descritas nos bovinos com HE. Entre as neoplasias foram encontrados papiloma, carcinoma in situ, carcinoma urotelial (baixo e alto grau), variantes invertida, microcística e trabecular, carcinoma urotelial com diferenciação divergente (escamosa e glandular), carcinoma de células escamosas, linfangioma, hemangioma e hemangiossarcoma. Ocorreu também coexistência entre neoplasias epiteliais e mesenquimais. Não foram detectadas partículas de papilomavírus bovino pelo teste PCR nas amostras de bexiga analisadas.

3.
Pesqui. vet. bras ; 42: e06875, 2022. tab, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1365242

Resumo

It is reported the occurrence of enzootic hematuria (EH) in buffaloes in Brazil after performing an epidemiological survey and clinicopathological analises. To date, EH caused by ingestion of Pteridium esculentum subsp. arachnoideum, a radiomimetic plant popularly known as "bracken fern", has not been described in this species in Brazil. Bovine EH is responsible for high economic losses in Brazil's Southeast Region not only because of the deaths it causes, but also owing to its negative effect on productivity. In São José do Barreiro County, São Paulo, some farmers in areas with a high incidence of bovine EH have been replacing cattle with buffaloes, based on the premise that the latter would be more resistant to poisoning by ingestion of Pteridium spp. However, even though initial observations indicated that buffaloes are indeed less sensitive than cattle to the toxic principle of Pteridium spp., cases of hematuria in this species have been reported. According to preliminary date, EH only occurs in buffaloes over six years of age. Macroscopic examination revealed a thickened urinary vesicle mucosa, along with multiple foci of ulcerated, exophytic, verrucous, and pedunculated lesions. In one of the buffaloes studied, the bladder wall was ruptured and exhibited marked secondary inflammation. Histologically, neoplastic and non-neoplastic changes similar to those described in cattle poisoned by Pteridium spp. were observed. The neoplasms found included papilloma, carcinoma in situ, urothelial carcinoma (low and high grade), inverted, microcystic, and trabecular variants, urothelial carcinoma with divergent differentiation (squamous and glandular), squamous cell carcinoma, lymphangioma, hemangioma, and hemangiosarcoma. There was also coexistence of epithelial and mesenchymal neoplasms. Bovine papillomavirus particles were not detected by polymerase chain reaction in the bladder samples analyzed.


Descreve-se, através de levantamento epidemiológico e avaliação clínico-patológica, a ocorrência de hematúria enzoótica (HE) em búfalos no Brasil. Essa condição, causada pela ingestão da planta radiomimética Pteridium esculentum subsp. arachnoideum, conhecida popularmente como "samambaia" ou "samambaia do campo", até então não havia sido descrita nessa espécie no Brasil. Na Região Sudeste, a HE bovina é responsável por elevadas perdas econômicas, devidas não apenas aos óbitos, mas também em função da queda de produtividade. No município de São José do Barreiro/SP, alguns produtores de áreas com alta incidência de HE bovina, vêm substituindo os bovinos por búfalos, com base na premissa de que estes seriam mais resistentes à intoxicação. Embora, de acordo com observações iniciais, os búfalos realmente sejam menos sensíveis que os bovinos ao princípio tóxico de Pteridium spp., ainda assim, tem-se verificado a ocorrência de casos de hematúria nessa espécie. De acordo com o levantamento inicial, a HE só ocorre em búfalos com idade a partir de seis anos. Ao exame macroscópico, verificou-se a mucosa da bexiga espessa, com múltiplos focos de lesões ulceradas, exofíticas, papiliformes, verrucosas, pedunculadas. Histologicamente, foram observadas alterações neoplásicas e não neoplásicas semelhantes às descritas nos bovinos com HE. Entre as neoplasias foram encontrados papiloma, carcinoma in situ, carcinoma urotelial (baixo e alto grau), variantes invertida, microcística e trabecular, carcinoma urotelial com diferenciação divergente (escamosa e glandular), carcinoma de células escamosas, linfangioma, hemangioma e hemangiossarcoma. Ocorreu também coexistência entre neoplasias epiteliais e mesenquimais. Não foram detectadas partículas de papilomavírus bovino pelo teste PCR nas amostras de bexiga analisadas.


Assuntos
Animais , Neoplasias da Bexiga Urinária/veterinária , Búfalos , Pteridium/intoxicação , Hematúria/diagnóstico , Hematúria/patologia , Hematúria/epidemiologia , Plantas Tóxicas/intoxicação
4.
Pesqui. vet. bras ; 42: e07105, 2022. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1386822

Resumo

In Brazil, snakebites are often cited as a cause of mortality in ruminants, but there are discrepancies in the literature regarding its actual prevalence, either by lack of diagnosis or by mistakes in the differential diagnosis. Among the factors that hinder the diagnosis are included the inconsistencies to distinguish between accidents caused by Bothrops and Crotalus, responsible for over 90% of the cases. For the diagnosis of accidents involving Lachesis muta, both the neurotropic and the proteolytic/hemolytic effects must be considered, similar to what is described in Crotalus scutulatus. This article describes the main clinical, pathological, and laboratory findings observed in envenoming by the aforementioned snakes and suggests procedures for establishing the diagnosis and differential diagnosis starting from a logical sequence, based on epidemiological evidence, clinical, laboratory, and pathological findings.


No Brasil, acidentes ofídicos são frequentemente citados como causa de mortalidade em ruminantes, mas existem discrepâncias em relação a sua atual prevalência, seja por falta de diagnóstico ou por erros no diagnóstico diferencial. Entre os fatores que dificultam o diagnóstico estão as inconsistências para distinguir entre os acidentes causados por Bothrops e Crotalus, responsáveis por mais de 90% dos casos. Para o diagnóstico de envenenamentos por Lachesis muta, devem ser considerados os efeitos neurotrópico e proteolítico/hemolíticos concomitantes, a exemplo do que ocorre com algumas cascavéis norte-americanas (Crotalus scutulatus, entre elas). Este artigo descreve os principais achados clinicopatológicos e laboratoriais observados em casos de envenenamento pelas serpentes citadas e sugere um roteiro simplificado para o estabelecimento do diagnóstico e diagnóstico diferencial, a partir de uma sequência lógica, baseada em evidências epidemiológicas e achados clínicos, laboratoriais e patológicos.


Assuntos
Animais , Mordeduras de Serpentes/diagnóstico , Mordeduras de Serpentes/mortalidade , Crotalus , Bothrops , Mordeduras de Serpentes/veterinária , Ruminantes
5.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487646

Resumo

ABSTRACT: Colic outbreaks in horses have been associated with the grazing of several Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) cultivars in the North and Central-West regions of Brazil. In this paper, we report a horse colic outbreak in the Southeast region of Brazil caused by ingestion of the Colonião cultivar of M. maximus, which has not previously been considered as toxic. The five affected horses belonged to the Veterinary Platoon based at the Central Ammunition Deposit of the Brazilian Army in the city of Paracambi, Rio de Janeiro state, Brazil. The horses had access to treated water and commercial concentrate, and were located in a field of M. maximus at the time of the outbreak. All horses exhibited clinical signs of colic and bloat, and three of them died. The extend of the clinical course ranged from four to five days in the three animals that died; in the two animals that recovered from the colic episodes, the extend of the clinical courses were 10 and 15 days. Necropsy findings revealed intestinal and gastric bloating and hemorrhages involving the intestinal wall. Light microscopy showed moderate diffuse lymphoplasmacytic and eosinophilic enteritis with multifocal erosions, in addition to submucosal edema associated with multifocal vasculitis. The pathogenesis of colic caused by M. maximus ingestion in horses has not yet been elucidated. Some authors have suggested that higher starch concentrations in M. maximus during the rainy season may be responsible for the toxicity of this plant. However, the findings of this study do not support this hypothesis. As a prophylactic measure, it is suggested that horses do not graze exclusively M. maximus at the beginning of rainy periods, in which regrowth of this grass occurs. In Brazil, outbreaks of horse colic associated with ingestion of varieties of Megathyrsus can also occur outside the North and Midwest regions, under specific climate conditions.


RESUMO: Surtos de cólica em equinos vêm sendo associados ao pastejo de várias cultivares de Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Neste trabalho relata-se um surto de cólica em equinos determinado pela ingestão da variedade Colonião de M. maximus, cultivar até então não descrita como tóxico. Os cinco equinos, oriundos do Pelotão de Veterinária do Centro de munição do Exército situado no município de Paracambi/RJ, estavam em uma mesma pastagem de M. maximus, tinham acesso à água tratada e ao concentrado comercial para equinos. Todos os equinos tiveram sinais clínicos de cólica por timpanismo e três deles morreram. O curso clínico variou de quatro a cinco dias nos três equinos que morreram e de 10 a 15 dias nos dois equinos que recuperaram-se da cólica. À necropsia, os principais achados foram timpanismo intestinal e gástrico e hemorragias na parede intestinal. À microscopia havia enterite linfoplasmocítica e eosinofílica difusa moderada com erosões multifocais e edema submucoso associado à vasculite multifocal. A patogênese da cólica pela ingestão de M. maximus ainda não foi elucidada, no entanto, alguns autores têm sugerido que uma maior concentração de amido presente na forrageira durante o período de chuvas possa ser responsável pela ação tóxica da planta. Contudo as observações aqui levantadas não dão suporte a essa hipótese. Sugere-se como medida profilática evitar o pastejo exclusivo de M. maximus por cavalos, por meio de pastagens alternativas, principalmente durante o início das chuvas e rebrota da pastagem. Demonstra-se que, no Brasil, os surtos de cólica em equinos associados à ingestão de variedades de Megathyrsus, também podem ocorrer fora das regiões Norte e Centro-Oeste, desde que existam condições climáticas especiais.

6.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06848, 2021. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1351276

Resumo

Colic outbreaks in horses have been associated with the grazing of several Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) cultivars in the North and Central-West regions of Brazil. In this paper, we report a horse colic outbreak in the Southeast region of Brazil caused by ingestion of the "Colonião" cultivar of M. maximus, which has not previously been considered as toxic. The five affected horses belonged to the Veterinary Platoon based at the Central Ammunition Deposit of the Brazilian Army in the city of Paracambi, Rio de Janeiro state, Brazil. The horses had access to treated water and commercial concentrate, and were located in a field of M. maximus at the time of the outbreak. All horses exhibited clinical signs of colic and bloat, and three of them died. The extend of the clinical course ranged from four to five days in the three animals that died; in the two animals that recovered from the colic episodes, the extend of the clinical courses were 10 and 15 days. Necropsy findings revealed intestinal and gastric bloating and hemorrhages involving the intestinal wall. Light microscopy showed moderate diffuse lymphoplasmacytic and eosinophilic enteritis with multifocal erosions, in addition to submucosal edema associated with multifocal vasculitis. The pathogenesis of colic caused by M. maximus ingestion in horses has not yet been elucidated. Some authors have suggested that higher starch concentrations in M. maximus during the rainy season may be responsible for the toxicity of this plant. However, the findings of this study do not support this hypothesis. As a prophylactic measure, it is suggested that horses do not graze exclusively M. maximus at the beginning of rainy periods, in which regrowth of this grass occurs. In Brazil, outbreaks of horse colic associated with ingestion of varieties of Megathyrsus can also occur outside the North and Midwest regions, under specific climate conditions.(AU)


Surtos de cólica em equinos vêm sendo associados ao pastejo de várias cultivares de Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Neste trabalho relata-se um surto de cólica em equinos determinado pela ingestão da variedade Colonião de M. maximus, cultivar até então não descrita como tóxico. Os cinco equinos, oriundos do Pelotão de Veterinária do Centro de munição do Exército situado no município de Paracambi/RJ, estavam em uma mesma pastagem de M. maximus, tinham acesso à água tratada e ao concentrado comercial para equinos. Todos os equinos tiveram sinais clínicos de cólica por timpanismo e três deles morreram. O curso clínico variou de quatro a cinco dias nos três equinos que morreram e de 10 a 15 dias nos dois equinos que recuperaram-se da cólica. À necropsia, os principais achados foram timpanismo intestinal e gástrico e hemorragias na parede intestinal. À microscopia havia enterite linfoplasmocítica e eosinofílica difusa moderada com erosões multifocais e edema submucoso associado à vasculite multifocal. A patogênese da cólica pela ingestão de M. maximus ainda não foi elucidada, no entanto, alguns autores têm sugerido que uma maior concentração de amido presente na forrageira durante o período de chuvas possa ser responsável pela ação tóxica da planta. Contudo as observações aqui levantadas não dão suporte a essa hipótese. Sugere-se como medida profilática evitar o pastejo exclusivo de M. maximus por cavalos, por meio de pastagens alternativas, principalmente durante o início das chuvas e rebrota da pastagem. Demonstra-se que, no Brasil, os surtos de cólica em equinos associados à ingestão de variedades de Megathyrsus, também podem ocorrer fora das regiões Norte e Centro-Oeste, desde que existam condições climáticas especiais.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação , Pastagens , Poaceae , Cavalos , Plantas Tóxicas
7.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06848, 2021. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-765229

Resumo

Colic outbreaks in horses have been associated with the grazing of several Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) cultivars in the North and Central-West regions of Brazil. In this paper, we report a horse colic outbreak in the Southeast region of Brazil caused by ingestion of the "Colonião" cultivar of M. maximus, which has not previously been considered as toxic. The five affected horses belonged to the Veterinary Platoon based at the Central Ammunition Deposit of the Brazilian Army in the city of Paracambi, Rio de Janeiro state, Brazil. The horses had access to treated water and commercial concentrate, and were located in a field of M. maximus at the time of the outbreak. All horses exhibited clinical signs of colic and bloat, and three of them died. The extend of the clinical course ranged from four to five days in the three animals that died; in the two animals that recovered from the colic episodes, the extend of the clinical courses were 10 and 15 days. Necropsy findings revealed intestinal and gastric bloating and hemorrhages involving the intestinal wall. Light microscopy showed moderate diffuse lymphoplasmacytic and eosinophilic enteritis with multifocal erosions, in addition to submucosal edema associated with multifocal vasculitis. The pathogenesis of colic caused by M. maximus ingestion in horses has not yet been elucidated. Some authors have suggested that higher starch concentrations in M. maximus during the rainy season may be responsible for the toxicity of this plant. However, the findings of this study do not support this hypothesis. As a prophylactic measure, it is suggested that horses do not graze exclusively M. maximus at the beginning of rainy periods, in which regrowth of this grass occurs. In Brazil, outbreaks of horse colic associated with ingestion of varieties of Megathyrsus can also occur outside the North and Midwest regions, under specific climate conditions.(AU)


Surtos de cólica em equinos vêm sendo associados ao pastejo de várias cultivares de Megathyrsus maximus (Sin. Panicum maximum) nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Neste trabalho relata-se um surto de cólica em equinos determinado pela ingestão da variedade Colonião de M. maximus, cultivar até então não descrita como tóxico. Os cinco equinos, oriundos do Pelotão de Veterinária do Centro de munição do Exército situado no município de Paracambi/RJ, estavam em uma mesma pastagem de M. maximus, tinham acesso à água tratada e ao concentrado comercial para equinos. Todos os equinos tiveram sinais clínicos de cólica por timpanismo e três deles morreram. O curso clínico variou de quatro a cinco dias nos três equinos que morreram e de 10 a 15 dias nos dois equinos que recuperaram-se da cólica. À necropsia, os principais achados foram timpanismo intestinal e gástrico e hemorragias na parede intestinal. À microscopia havia enterite linfoplasmocítica e eosinofílica difusa moderada com erosões multifocais e edema submucoso associado à vasculite multifocal. A patogênese da cólica pela ingestão de M. maximus ainda não foi elucidada, no entanto, alguns autores têm sugerido que uma maior concentração de amido presente na forrageira durante o período de chuvas possa ser responsável pela ação tóxica da planta. Contudo as observações aqui levantadas não dão suporte a essa hipótese. Sugere-se como medida profilática evitar o pastejo exclusivo de M. maximus por cavalos, por meio de pastagens alternativas, principalmente durante o início das chuvas e rebrota da pastagem. Demonstra-se que, no Brasil, os surtos de cólica em equinos associados à ingestão de variedades de Megathyrsus, também podem ocorrer fora das regiões Norte e Centro-Oeste, desde que existam condições climáticas especiais.(AU)


Assuntos
Animais , Intoxicação , Pastagens , Poaceae , Cavalos , Plantas Tóxicas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA