Resumo
Cheese whey level and caseinomacropeptide (CMP) index of fermented milk beverages added with four levels of cheese whey (0, 10, 20, and 40percent) and stored at 8-10oC for 0, 7, 14 and 21 days were determined by high performance liquid chromatography-gel filtration (HPLC-GF). Additionally, the interference of the starter culture and the storage time on the detection of cheese whey and CMP were investigated. Refrigerated storage up to 21 days did not affect (P>0.05) cheese whey and CMP amounts in milk (0 percent of cheese whey) and in fermented milk beverages added with 10 and 20percent of cheese whey (P>0.05). However, cheese whey and CMP amounts were higher than expected (P<0.05) in fermented milk beverages added with 40 percent of cheese whey and stored for 21 days.(AU)
O presente trabalho teve como objetivos quantificar o teor de soro e o índice de caseinomacropeptídeo (CMP) de bebidas lácteas fermentadas preparadas em laboratório, adicionadas de diferentes concentrações de soro (0, 10, 20 e 40 por cento), fermentadas e armazenadas em refrigeração (8-10oC) por tempos distintos (zero, sete, 14 e 21 dias), por cromatografia líquida de alta eficiência-filtração em gel (CLAE-FG), bem como verificar a interferência da cultura utilizada no preparo das bebidas lácteas fermentadas e do tempo de armazenamento na detecção de soro lácteo e CMP. Quando os teores de soro lácteo e os índices de CMP obtidos por CLAE-FG de bebidas lácteas fermentadas foram analisados ao longo do tempo de armazenamento, verificou-se que não houve diferença (p>0,05) para o leite (0 por cento de soro) e as bebidas lácteas com 10 e 20 por cento de soro nos tempos de zero, sete, 14 e 21 dias de armazenamento. No entanto, para a bebida láctea fermentada adicionada de 40 por cento de soro, foi observada diferença para o tempo de armazenamento de 21 dias (p<0,05), em que o teor de soro e o índice de CMP obtidos foram maiores que os demais, que se mostraram equivalentes entre si (p>0,05) para os tempos de zero, sete e 14 dias.(AU)
Assuntos
Animais , Leite/química , Queijo , Produtos Fermentados do Leite/química , Peptídeos/isolamento & purificação , Caseínas/isolamento & purificação , Tecnologia de Alimentos , Lacticaseibacillus casei/isolamento & purificação , Cromatografia Líquida de Alta PressãoResumo
Staphylococcus aureus foi inoculado em queijos produzidos de forma estéril em laboratório, juntamente com Lactobacillus rhamnosus e Lactococcus lactis, isolados de queijo de coalho artesanal e identificados por PCR-ARDRA16S-23S. L. lactis foi capaz de reduzir a contagem de S. aureus no primeiro dia após produção (P<0,05) dos queijos de 3,3x10(7)UFC/g para 1,0x10(7)UFC/g. L. rhamnosus não impediu o crescimento de S. aureus. A presença das cepas acidoláticas, principalmente L. lactis, mostrou ainda potencial de inibição da produção de enterotoxina estafilocócica do tipo B, sendo que a concentração de enterotoxinas no 15° dia foi inferior ao limite de detecção pelo kit comercial utilizado. Concluiu-se que a presença das bactérias acidoláticas estudadas pode contribuir para a melhoria da qualidade sanitária de queijos artesanais.(AU)
Staphylococcus aureus was inoculated in cheese elaborated with Lactobacillus rhamnosus and Lactococcus lactis, produced in a sterile lab, previously isolated from Brazilian coalho artisanal cheese and identified by PCR-ARDRA16S-23S. L. lactis was able to reduce the staphylococcal count on the first day after cheese production (P<0.05) from 3.33x10(7)CFU/g to 1.0x10(7)CFU/g. L. rhamnosus did not inhibit S. aureus growth. The presence of lactic acid bacteria (LAB), mainly L. lactis, also showed evidences of inhibition of the enterotoxin B production, and the staphylococcal enterotoxins concentration on the 15th day was lower than the commercial kit threshold. Hence, the studied LAB may contribute to the sanitary quality of artisanal cheeses.(AU)