Resumo
A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
Resumo
A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
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A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
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A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
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A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
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A preocupação com a presença de isolados bacterianos resistentes a antimicrobianos em alimentos tem sido crescente, levando ao lançamento de programas de monitoramento de emergência de resistência em vários países. A partir disso, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de resistência em isolados de Staphylococcus aureus obtidos de produtos de origem animal amostrados pelo Sistema de Inspeção Federal nos anos de 2003 e 2004. Foram avaliados 245 isolados pela técnica de disco-difusão, conforme preconizado pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Oitenta e oito isolados (35,9%) não evidenciaram resistência aos antimicrobianos testados. Os maiores índices de resistências foram à penicilina (30,2%), norfloxacina (19,6%) e canamicina (17,1%). Foram identificados 64 perfis diferentes de resistências, sendo os mais frequentes a resistência à penicilina e à penicilina/canamicina. Os perfis de resistência que incluíam quinolonas foram encontrados, principalmente, em produtos derivados de carne de frango. De forma geral, os índices de resistência observados nos isolados analisados estiveram abaixo dos relatados para isolados obtidos de amostras clínicas de humanos, onde isolados de S.aureus multirresistentes constituem um importante obstáculo ao sucesso do tratamento. Entretanto, a presença de alguns perfis de resistência, incluindo betalactâmicos ou quinolonas
Resumo
Fourty eight isolates of Arcobacter spp were obtained from 37 poultry carcasses, from abattoir, among 80 carcasses examined. Attempts for culturing were made from the skin and muscle, resulting on 25 positive cultures from muscle and 23 from skin. Classification was achieved by phenotypic characterization and PCR and multiplex PCR, resulting 41 samples of Arcobacter butzleri and 07 Arcobacter sp. This is the first report on the occurrence of Arcobacter in animal carcasses in Brazil.
Foram isoladas 48 amostras de Arcobacter spp de 37 carcaças de frangos colhidas em frigorífico, prontas para consumo, entre 80 carcaças examinadas. Foram feitas tentativas de cultivo a partir de pele e de músculo, sendo obtidas 25 cultivos positivos de músculo e 23 de pele. As bactérias foram classificadas pelas características fenotípicas e pelo teste de PCR e PCR múltiplo, obtendo-se 41 amostras classificadas como Arcobacter butzleri e 07 com classificação a nível de gênero Arcobacter sp. Estes são os primeiros relatos sobre a ocorrência das bactérias em carcaças de animais no Brasil.
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Fourty eight isolates of Arcobacter spp were obtained from 37 poultry carcasses, from abattoir, among 80 carcasses examined. Attempts for culturing were made from the skin and muscle, resulting on 25 positive cultures from muscle and 23 from skin. Classification was achieved by phenotypic characterization and PCR and multiplex PCR, resulting 41 samples of Arcobacter butzleri and 07 Arcobacter sp. This is the first report on the occurrence of Arcobacter in animal carcasses in Brazil.
Foram isoladas 48 amostras de Arcobacter spp de 37 carcaças de frangos colhidas em frigorífico, prontas para consumo, entre 80 carcaças examinadas. Foram feitas tentativas de cultivo a partir de pele e de músculo, sendo obtidas 25 cultivos positivos de músculo e 23 de pele. As bactérias foram classificadas pelas características fenotípicas e pelo teste de PCR e PCR múltiplo, obtendo-se 41 amostras classificadas como Arcobacter butzleri e 07 com classificação a nível de gênero Arcobacter sp. Estes são os primeiros relatos sobre a ocorrência das bactérias em carcaças de animais no Brasil.