Resumo
Muitos tumores intraoculares são reportados nos animais, porém o meduloepitelioma teratoide maligno é um tumor intraocular originário do epitélio medular primitivo, raro tanto nos animais quanto em seres humanos. Sua presença ocorre geralmente na infância; entretanto, alguns trabalhos têm relatado seu aparecimento em idosos. Seu crescimento é lento, e sua invasão local agressiva, porém seu caráter metastático é baixo. O presente artigo relata um caso de meduloepitelioma teratoide maligno em um cão sem raça definida, macho, de doze anos, com histórico de glaucoma buftálmico, tratado com terapia medicamentosa havia cinco anos, que retornou com a presença de uma massa intraocular. Após a enucleação, o material foi encaminhado para exame histopatológico e posterior imuno-histoquímica para confirmação do diagnóstico. Após um ano o animal encontra-se bem e sem recorrências de metástase.
Although there are several intraocular tumors reported in animals, the malignant teratoid medulloepithelioma is an intraocular tumor which originates from the primitive medullary epithelium and it is rare both in animals and humans. This tumor usually occurs during childhood; nonetheless, some reports have shown its occurrence in the elderly. This tumor development is slow and it is locally aggressive, but its metastatic character is low. This article describes the case of a malignant intraocular medulloepithelioma in a twelve-year-old male stray dog with a history of buphthalmic glaucoma, which had been treated medically five years before, and returned with an intraocular mass. After enucleation, the material was sent to histopatological examination and subsequent immunohistochemistry to confirm the diagnosis. A year after the procedure the animal is healthy and there are no metastases.
Existe una gran cantidad de tumores intraoculares en animales. El meduloepitelioma teratoide maligno representa un tipo de tumor intraocular originado en el epitelio medular primitivo, de rara presentación tanto en animales como en seres humanos. Suele aparecer generalmente en la infancia, aunque hay algunos trabajos relatando su presentación en ancianos. Su crecimiento es lento y es agresivo localmente, aunque posee baja capacidad de metástasis. Este trabajo relata un caso de meduloepitelioma teratoide maligno en un perro mestizo, macho de doce años, con una historia de glaucoma y buftalmia, que había sido tratado con medicamentos cinco años antes. Este paciente retornó para consulta presentando una masa intra ocular. Después de realizarse la enucleación, fueron enviadas muestras para examen histopatológico e inmunohistoquímica, donde se confirmó el diagnóstico del tumor. Un año después el animal se encuentra en buenas condiciones y sin presencia de metástasis.
Assuntos
Animais , Cães , Metástase Neoplásica , Neoplasias/patologia , Olho/anatomia & histologia , Cães/classificaçãoResumo
Muitos tumores intraoculares são reportados nos animais, porém o meduloepitelioma teratoide maligno é um tumor intraocular originário do epitélio medular primitivo, raro tanto nos animais quanto em seres humanos. Sua presença ocorre geralmente na infância; entretanto, alguns trabalhos têm relatado seu aparecimento em idosos. Seu crescimento é lento, e sua invasão local agressiva, porém seu caráter metastático é baixo. O presente artigo relata um caso de meduloepitelioma teratoide maligno em um cão sem raça definida, macho, de doze anos, com histórico de glaucoma buftálmico, tratado com terapia medicamentosa havia cinco anos, que retornou com a presença de uma massa intraocular. Após a enucleação, o material foi encaminhado para exame histopatológico e posterior imuno-histoquímica para confirmação do diagnóstico. Após um ano o animal encontra-se bem e sem recorrências de metástase.(AU)
Although there are several intraocular tumors reported in animals, the malignant teratoid medulloepithelioma is an intraocular tumor which originates from the primitive medullary epithelium and it is rare both in animals and humans. This tumor usually occurs during childhood; nonetheless, some reports have shown its occurrence in the elderly. This tumor development is slow and it is locally aggressive, but its metastatic character is low. This article describes the case of a malignant intraocular medulloepithelioma in a twelve-year-old male stray dog with a history of buphthalmic glaucoma, which had been treated medically five years before, and returned with an intraocular mass. After enucleation, the material was sent to histopatological examination and subsequent immunohistochemistry to confirm the diagnosis. A year after the procedure the animal is healthy and there are no metastases.(AU)
Existe una gran cantidad de tumores intraoculares en animales. El meduloepitelioma teratoide maligno representa un tipo de tumor intraocular originado en el epitelio medular primitivo, de rara presentación tanto en animales como en seres humanos. Suele aparecer generalmente en la infancia, aunque hay algunos trabajos relatando su presentación en ancianos. Su crecimiento es lento y es agresivo localmente, aunque posee baja capacidad de metástasis. Este trabajo relata un caso de meduloepitelioma teratoide maligno en un perro mestizo, macho de doce años, con una historia de glaucoma y buftalmia, que había sido tratado con medicamentos cinco años antes. Este paciente retornó para consulta presentando una masa intra ocular. Después de realizarse la enucleación, fueron enviadas muestras para examen histopatológico e inmunohistoquímica, donde se confirmó el diagnóstico del tumor. Un año después el animal se encuentra en buenas condiciones y sin presencia de metástasis.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Neoplasias/patologia , Olho/anatomia & histologia , Metástase Neoplásica , Cães/classificaçãoResumo
Este estudo determinou e comparou os efeitos da administração epidural ou infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina em gatas anestesiadas com propofol e isofluorano para realização de ovariossalpingohisterectomia. Vinte e uma gatas (peso: 3.06±0.35 kg) foram pré-tratadas com dexmedetomidina (4 mcg.kg-1, IM). Quinze minutos depois, administrou-se propofol para permitir entubação orotraqueal seguido de manutenção anestésica com isofluorano diluído em oxigênio por um circuito Mapleson D com respiração espontânea. As gatas foram distribuídas aleatoriamente, em três grupos, onde receberam, por via epidural, lidocaína (1 mg.kg-1, G1, n=7) ou lidocaína (1 mg.kg-1) + dexmedetomidina (4 mcg.kg-1, G2, n=7) ou lidocaína (1 mg.kg-1) + infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina (0,25 mcg.kg-1.min-1, G3, n=7). O volume da solução para administração epidural foi ajustada para 0.3 mL.kg-1 com solução salina. A profundidade anestésica foi realizada por um único avaliador que não possuía conhecimento dos fármacos empregados pela via epidural e intravenosa. Foram mensurados freqüência cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS) e temperatura retal (TR) antes e quinze minutos após a medicação pré-anestésica. Durante a anestesia, FC, FR, pressões arteriais, concentração expirada de CO2, concentração expirada de isofluorano (ISOe), TR e grau de relaxamento muscular foram avaliados em intervalos de 15 minutos de 20 até 80 minutos. A hemogasometria foi realizada aos 20 e 80 minutos após a indução anestésica. Os valores de FC, FR, TR, escore de analgesia, qualidade e os tempos de recuperação anestésica foram avaliados por três horas após o término da anestesia. Utilizou-se o teste t pareado para avaliar os efeitos do pré-tratamento e os valores hemogasométricos nos dois momentos. O teste análise de variância seguido de Tukey e Friedmann seguido de Dunn foram realizados para variáveis paramétricas e não paramétricas respectivamente (p<0.05). O pré-tratamento com dexmedetomidina reduziu a FC, FR, PAS e TR. A dose de propofol utilizada para indução anestésica foi 7.4±1.4 mg.kg-1. Quando comparado ao G1, a dexmedetomidina, por via epidural, reduziu significativamente a FC dos 20 aos 65 minutos da anestesia e aos 150 e 180 minutos após o término da anestesia, entretanto, por infusão contínua intravenosa reduziu a FC em todos os momentos avaliados da anestesia e recuperação anestésica. Quando comparado ao G2, a infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina reduziu a FC aos 60 e 90 minutos da recuperação anestésica. No G1 a média±DP ISOe variou de 0.86±0.28% a 1.91±0.63% de 20 a 80 minutos. Neste período, ISOe foi significativamente menor no G2 (variação de 0.70±0.12% a 0.97±0.20%) e G3 (variação de 0.69±0.12% to 1.17±0.25%). Aos 20 minutos, a PaCO2 foi significativamente superior em G3 em relação ao G1. Os tempos de recuperação anestésica foram significativamente menores no G1, exceto o tempo de extubação se comparado ao G2. Não houve diferença significativa nas outras variáveis entre os três grupos. Conclui-se que o pré-tratamento com dexmedetomidina promoveu depressão cardiorrespiratória. A administração epidural e a infusão contínua intravenosa de dexmedetomidina reduziram o consumo do agente inalatório e produziram recuperação de melhor qualidade e mais prolongada. As administrações de dexmedetomidina causaram bradicardia, porém sem afetar a pressão arterial
This study compared the effects of epidural or continuous intravenous infusion of dexmedetomidine in isoflurane-anesthetized cats undergoing ovariohysterectomy. Twenty-one cats (weight: 3.06±0.35 kg) were premedicated with dexmedetomidine (4 mcg.kg-1, IM). Fifteen minutes later, propofol was titrated to allow endotracheal intubation and anesthesia was maintained in spontaneously breathing cats with isoflurane in oxygen using a Mapleson D system. Cats were randomly allocated to receive either epidural lidocaine (1 mg.kg-1, G1, n=7) or epidural lidocaine (1 mg.kg-1) + dexmedetomidine (4 mcg.kg-1, G2, n=7) or epidural lidocaine (1 mg.kg-1) + continuous intravenous infusion of dexmedetomidine (0,25 mcg.kg-1. min-1, G3, n=7). The volume of either epidural injection was adjusted to 0.3 mL.kg-1 with saline. The individual controlling depth of anesthesia was blinded to the drug being administered epidurally and intravenouslly. Heart (HR) and respiratory (RR) rates, systolic arterial blood pressure (SAP) and rectal temperature (RT) were recorded before and after 15 minutes of premedication. During anesthesia, heart (HR) and respiratory (RR) rates, invasive arterial blood pressures, end-tidal CO2, end-tidal isoflurane (ISOe), RT and muscular relaxation were recorded at 15 minute intervals from 20 until 80 minutes. Arterial blood gases were measured at 20 and 80 min after induction. HR, RR, RT, analgesia score, and recovery quality and times were compared for 3 hours after end of anesthesia. Paired t test were performed to compare the premedication effects and arterial blood gases at differents intervals. ANOVA with Tukey post-test and Friedmann with Dunn post-test were performed to parametric and nonparametric values, respectively (P<0.05). Dexmedetomidine premedication decreased HR, RR, SAP and RT. The induction dose of propofol was 7.4±1.4 mg.kg-1. When compared to the G1, epidural dexmedetomidine significantly decreased HR from 20 to 65 minutes of anesthesia and 150 and 180 minutes after end of anesthesia, however, continuous intravenous infusion decreased HR all times during anesthesia and recovery time. When compared to G2, continuous intravenous infusion of dexmedetomidine decreased HR at 60 and 90 minutes during recovery. In the G1 mean±SD ISOe concentrations ranged form 0.86±0.28% to 1.91±0.63% from 20 to 80 min. At the same time interval, ISOe concentrations were significantly lower in the G2 (ISOe ranged from 0.70±0.12% to 0.97±0.20%) and G3 (ISOe ranged from 0.69±0.12% to 1.17±0.25%). PaCO2 was significantly greater in G3 than G1 at 20 minutes. The recovery times were significantly lower in the G1 except for extubation time when compared with G2. There were no significant differences among groups for the remaining variables. It was concluded that premedication with dexmedetomidine produced cardiorespiratory depression. Epidural administration and continuous intravenous infusion of dexmedetomidine significantly reduced inhalant requirements for maintaining anesthesia and produced a better anesthesia recovery although of longer duration. Dexmedetomidine administration may cause bradycardia, however reduced HR does not affect arterial blood pressure