Resumo
Swines raised in intensive systems are highly susceptible to claw lesions. Moderate to severe lesions trigger an inflammatory response, causing pain and impairing reproductive and economic performance. Foot lesions in sows can cause considerable losses owing to reduced fertility and herd longevity. Proper diagnosis is an important step in correcting this problem; however, the seriousness of the impact of these lesions on swine herds remains unclear to most farm owners. Health monitoring has become an essential tool for veterinarians because it enables the detection of disease incidence and severity. In this study, we assessed claw lesions in sows reared under an intensive system to ascertain the prevalence and severity of lesions in Brazilian herds. The hind limb claws of 2,660 sows from 30 farms were examined for the following lesions: heel overgrowth and erosion (HOE), heel-sole cracks, white line lesions (WL), horizontal and vertical cracks in the toe wall, overgrown toes, and overgrown or missing dew claws. Claws were classified as normal (score = 0), mild (score = 1), moderate (score = 2), or severe (score = 3). At least one type of lesion was observed in 99.1% of the sows, whereas 29.7% displayed severe lesions. HOE was the most common lesion (89.9% of sows) and severe WL was observed in 16.8% of the sows. Lesions increased in prevalence and severity with parity, except for WL. In young females, lesions on the volar surface were more common than those on cracked walls or overgrown toes, which should be considered when selecting gilts for breeding. A high prevalence of claw lesions was observed in Brazilian sows. Monitoring of these lesions is fast and simple. Regular monitoring provides information on claw health in a herd over time, allowing us to take measures to control and treat claw lesions, avoiding worsening of the problem, early culling of animals, and the associated productive and economic losses.
Suínos criados em sistemas intensivos são altamente suscetíveis a lesões de casco. Quando moderadas a graves, essas lesões desencadeiam uma resposta inflamatória, causando dor e prejudicando o desempenho reprodutivo e econômico. Em porcas, as lesões nos cascos podem causar consideráveis perdas devido à redução da fertilidade e longevidade do rebanho. O diagnóstico adequado é um dos passos mais importantes para corrigir esse problema, mas a gravidade do impacto dessas lesões nos rebanhos suínos passa despercebida na maioria das propriedades. O monitoramento sanitário tornou-se uma ferramenta essencial para os médicos veterinários, pois possibilita a detecção da incidência e gravidade da doença. O presente estudo utilizou um método de avaliação de lesões de casco em porcas criadas em sistema intensivo para verificar a prevalência e gravidade das lesões em rebanhos brasileiros. Os cascos dos membros pélvicos de 2.660 porcas, de 30 granjas, foram examinados para as seguintes lesões: crescimento e erosão da almofada plantar (AP), rachadura entre almofada plantar e sola, lesão na linha branca (LB), rachaduras horizontal e vertical da parede do casco, sobrecrescimento da unha principal e sobrecrescimento ou amputação da unha acessória. Os cascos foram classificados como normais (escore = 0) ou apresentando lesões leves (escore = 1), moderadas (escore = 2) ou graves (escore = 3). Pelo menos um tipo de lesão foi observado em 99,1% das porcas, enquanto 29,7% apresentaram lesões graves. AP foi a lesão mais comum (89,9% das porcas) e LB severa foi observada em 16,8% das porcas. As lesões aumentaram em prevalência e severidade com as ordens de parto, com exceção para LB. Em fêmeas jovens, as lesões na face plantar foram mais comuns do que as rachaduras ou sobrecrescimento das unhas, algo que deve ser levado em consideração na seleção de leitoas para reprodução. Alta prevalência de lesões de casco foi observada em porcas brasileiras. A avaliação dessas lesões é rápida e simples. O monitoramento frequente fornece informações sobre a saúde dos cascos de um rebanho ao longo do tempo, permitindo tomar medidas para o controle e tratamento das lesões dos cascos, evitando o agravamento do problema, o descarte precoce dos animais e as perdas produtivas e econômicas associadas.
Assuntos
Animais , Suínos/lesões , Doenças dos Suínos , Claudicação Intermitente/veterinária , Casco e Garras/lesõesResumo
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar a utilização de duas diferentes vacinas contra a coccidiose e a utilização de peptídeos como agentes tróficos, melhoradores da condição intestinal das aves. Foi utilizado um delineamento totalmente casualizado, com um delineamento fatorial 2 x 2 (dois tipos de vacinas e a utilização ou não dos peptídeos até os 21 dias de idade). O tratamento 1 (T1) consistiu na vacinação das aves com Paracox® (Schering-Plough) no incubatório e o fornecimento de 2% DPS® (Nutraflo), como fonte de peptídeos, até os 21 dias de idade. O tratamento 2 (T2) foi idêntico ao T1, porém sem o fornecimento do DPS. No tratamento 3 (T3), as aves foram imunizadas passivamente com a utilização da vacina Coxabic® (Abic) nas matrizes e receberam 2% de DPS até os 21 dias de idade. O tratamento 4 (T4) recebeu a mesma vacina de T3, porém não receberam o DPS. A análise fatorial mostrou que ambas as vacinas foram eficazes no controle da coccidiose. A vacinação com Paracox causou uma maior agressão ao epitélio intestinal, se comparada com a utilização da Coxabic. A utilização do DPS melhorou os parâmetros intestinais, proporcionando uma maior altura dos vilos e uma menor profundidade das criptas. Por fim, ambas as vacinas produziram o mesmo peso aos 45 dias de idade e a mesma conversão alimentar, sendo que a utilização do DPS melhorou estes fatores zootécnicos