Resumo
In the western mountainous region of Khyber Pakhtunkhwa Pakistan at the Shangla district, we found Physalis ixocarpa for the first time, not yet reported from Pakistan. Physalis ixocarpa was unidentified and has no ethnobotanical record in the flora of Pakistan. It is a member of family Solanaceae and having a close relation with Solanum tuberosum and Lycopersicon esculentum. The stem is prostrate with a dichotomous pattern of branches having leaves flower and fruits. Leaves are smooth, ovate and the margins of leaf blade dentation are poorly developed. The average length and width of the leaves are 6.50 and 3.61 cm respectively. P. ixocarpa grows to the length of 4-5 feet and an annual herb. The flowers of the plants are yellow in color and having purple color spots on the petals which are star-shaped. The round berry fruits are surrounded by persistent calyx and purple in color. The fruits are the 3-6cm in diameter. The plants are found in the different localities of district Shangla especially in Bar and Koz Kana. The life cycle of reporting plant is started in May and completed in November.
Na região montanhosa ocidental de Khyber Pakhtunkhwa, Paquistão, no distrito de Shangla, encontramos Physalis ixocarpa pela primeira vez, ainda não relatada nesse país. A P. ixocarpa não foi identificada e não possui registro etnobotânico na flora do Paquistão. É membro da família Solanaceae e tem estreita relação com Solanum tuberosum e Lycopersicon esculentum. O caule é rastejante com um padrão dicotômico de ramos com folhas, flores e frutos. As folhas são lisas e ovais e as margens da dentição da lâmina foliar são pouco desenvolvidas. O comprimento e a largura médios das folhas são de 6,50 e 3,61 cm, respectivamente. A P. ixocarpa cresce aproximadamente 120-150 cm de comprimento e é uma planta anual. As flores das plantas são de cor amarela com manchas roxas nas pétalas em forma de estrela. Os frutos redondos da baga são rodeados por cálice persistente e de cor roxa. Os frutos têm 3-6 cm de diâmetro. As plantas são encontradas em diferentes localidades do distrito de Shangla, especialmente em Bar e Koz Kana. O ciclo de vida da planta reportado é iniciado em maio e concluído em novembro.
Assuntos
Registros , Flora , Etnobotânica , Physalis , PaquistãoResumo
Asiatic black bear has long been in conflict with human beings crop raiding is a major cause of this conflict frequently noted in South Asia. Crops raided by black bears affected by temporal, spatial and anthropogenic attributes. Insight in this conflict and its mitigation is vital for the conservation of this threatened species. Present study aimed to evaluate crop raiding by black bears in the mountainous region of Azad Jammu and Kashmir. Field surveys were carried out to observe spatial and temporal crop raiding features between 2015-2020 and data gathered using designed questionnaires randomly tailored in villages nearby the forests. Results revealed that maize was the sole crop raided by black bears. A total of 28-acre area was raided by black bear in the fall season (Aug-November) resulting in a damage of 51 metric tons, whole raiding was carried out at night. Each respondent received crop damage on 0.09 acre with a loss of 0.17 metric ton yield. Crop quantity and area were significantly correlated to each other. District Neelum shared 49% of the total crop loss, while 47% of the maize was raided at the altitudinal range of 2100-2500 m. crop raiding was highly significantly () dependent upon distance to the forest. Linear regression revealed that maize quantity was determined by area, time and the total field area. Farmers faced 3.8 million PKRs loss due to crop damage by black bears. Despite the huge loss, the majority (23%) of the respondents did not respond to the query on mitigation measures indicating a poor adaptation of preventive measures. Preferred strategy to avoid crop damage was making noise (27.8%) when bears attacked their crops. A start of compensation scheme to the farmers is recommended that will have turned their negative attitude into a positive one toward the wildlife and black bear particularly. Study provides a new insight in human-bear conflict, particularly in spatial and temporal context of crop raiding in AJ&K.
O urso-negro-asiático está há muito tempo em conflito com os seres humanos. A invasão de plantações é uma das principais causas desse conflito frequentemente observado no sul da Ásia: cultivos invadidos por ursos-negros afetados por atributos temporais, espaciais e antropogênicos. A compreensão desse conflito, assim como sua mitigação, é vital para a conservação dessa espécie ameaçada. O presente estudo teve como objetivo avaliar a invasão de culturas por ursos-negros na região montanhosa de Azad Jammu e Caxemira. Pesquisas de campo foram realizadas para observar características espaciais e temporais de invasão de culturas, entre 2015 e 2020, e dados coletados usando questionários desenhados e adaptados aleatoriamente em aldeias próximas às florestas. Os resultados revelaram que o milho foi a única cultura atacada por ursos-negros. Uma área total de 28 acres foi invadida pelo urso-preto na temporada de outono (agosto-novembro), resultando em um dano de 51 toneladas todo o ataque foi realizado à noite. Cada respondente recebeu danos na colheita em 0,09 acre, com uma perda de 0,17 tonelada de rendimento. A quantidade e a área da colheita foram significativamente correlacionadas entre si. O distrito de Neelum compartilhou 49% da perda total da colheita, enquanto 47% do milho foram invadidos na faixa altitudinal de 2100-2500 m. A invasão de culturas foi altamente significativa (χ2 = 1174,64;df = 308; p < 0,01), dependente da distância até a floresta. A regressão linear revelou que a quantidade de milho foi determinada por área, tempo e área total do campo. Os agricultores enfrentaram uma perda de 3,8 milhões de PKRs devido a danos nas colheitas causados ââpor ursos-negros. Apesar do grande prejuízo, a maioria (23%) dos respondentes não respondeu ao questionamento sobre as medidas de mitigação, indicando má adaptação das medidas preventivas. A estratégia preferida para evitar danos às plantações foi fazer barulho (27,8%) quando os ursos atacaram suas plantações. Recomenda-se o início de um esquema de compensação para os agricultores, que transformará sua atitude negativa em positiva em relação à vida selvagem e ao urso-negro em particular. O estudo fornece uma nova visão do conflito entre humanos e ursos, particularmente no contexto espacial e temporal de invasões de colheitas em AJ&K.