Resumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
Blood typing techniques have been improved to ensure greater safety for transfusion procedures. Typification for the DEA 1 antigen through flow cytometry should offer more reliability to routine immunohematology in donor and recipient dogs. Currently, the DEA 1 group is starting to be an autosomal dominant allelic system with the DEA 1 negative type and its variations of positivity. The present study investigated the DEA 1 antigen using the techniques of immunochromatography, hemagglutination and flow cytometry. Among the positive animals for the DEA 1 group, typified by flow cytometry, medium intensities of fluorescence were found, which are indicative of weak, moderate and strong antigenicity. This enabled the division of the DEA 1 group into weak positive, moderate positive and strong positive. The blood typing techniques for the DEA 1 group by flow cytometry, agglutination and immunochromatography had positive (Spearman r=0.70) and statistically significant (p>0.0001) correlations.(AU)
As técnicas de tipificação sanguínea vêm sendo aperfeiçoadas para garantir maior segurança aos procedimentos transfusionais. A tipificação para o antígeno AEC 1 com o emprego da citometria de fluxo poderá oferecer mais confiabilidade à rotina da imunohematologia em cães doadores e receptores. Na atualidade, o grupo AEC 1 passou a ser denominado como um sistema alélico autossômico dominante com o tipo AEC 1 negativo e suas variações de positividade. O presente trabalho comparou os resultados de três técnicas utilizadas para a pesquisa do antígeno AEC 1: cromatografia; hemoaglutinação e citometria de fluxo. Dentro dos indivíduos positivos para o grupo AEC 1, tipificados pela citometria de fluxo, foram encontradas intensidades médias de fluorescência indicadoras de antigenicidade fraca, moderada e forte, podendo-se dividir o grupo AEC 1 em positivo fraco, positivo moderado e positivo forte. As técnicas de tipificação sanguínea para o grupo AEC 1 por cromatografia, hemoaglutinação e citometria de fluxo apresentaram correlação positiva (Spearman r=0,70) e estatisticamente significativa (p<0,0001).(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Tipagem e Reações Cruzadas Sanguíneas/métodos , Hemaglutinação , Cromatografia de Afinidade/veterinária , Citometria de FluxoResumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving incompatible blood for DEA 1 was 47.77%. In conclusion, the frequency of the DEA 1 group varied between the studied breeds and the risk of incompatible blood transfusions varies according to donor and recipiente breeds, but this can be overridden if blood typing tests are performed along with the cross-reaction test for compatibility.
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo destes animais foi de 69,12% e o risco do mesmo receber sangue incompatível para o AEC 1 foi de 47,77%. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas e o risco de transfusões incompatíveis variou de acordo com as raças doadoras e receptoras, mas esse risco pode ser anulado se sempre forem realizados os testes para tipagem sanguínea junto com a prova de reação cruzada para compatibilidade.
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Cães/sangue , Índices de Eritrócitos/imunologiaResumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.(AU)
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram considerados de qualquer outro grupo sanguíneo diferente do grupo sanguíneo AEC 1 positivo.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Eritrócitos/imunologia , Citometria de Fluxo/veterinária , Isoanticorpos , Reação Transfusional/veterináriaResumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.(AU)
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram considerados de qualquer outro grupo sanguíneo diferente do grupo sanguíneo AEC 1 positivo.(AU)
Assuntos
Animais , Cães , Transfusão de Sangue/veterinária , Eritrócitos/imunologia , Citometria de Fluxo/veterinária , Isoanticorpos , Reação Transfusional/veterináriaResumo
O presente trabalho estudou a frequência dos grupos sanguíneos identificados como antígenos eritrocitários caninos (AEC) 1, 1.1 e 7 em cães da região metropolitana da cidade de São Paulo-SP, Brasil, e calculou o risco de administração de sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Para tanto, 300 cães não aparentados foram divididos igualmente em seis grupos de acordo com as raças: Pastor Alemão (PA); Rottweiler (R); Poodle (P); Cocker Spaniel Inglês (CS); raças definidas diversas (RDD) e mestiços (M). Foi avaliada a relação entre a frequência dos AEC e os grupos raciais. A frequência geral de AEC 1 na população foi de 71% (AEC 1.1 53,35%) e houve variações de acordo com as raças: PA- 32% (AEC 1.1 20%), R- 98% (1.1 80%), P- 76% (1.1 54%), CS- 84% (1.1 50%), RDD- 62% (1.1 56%) e M- 74% (1.1 60%). A frequência geral de AEC 7 foi de 39,33% e não houve diferenças significativas entre as raças. O risco de um cão negativo para o AEC 1 receber sangue positivo foi de 0,6 a 66,6% em uma primeira transfusão e de 0,21 a 65,3% do mesmo cão receber sangue incompatível em uma segunda transfusão. O risco quanto ao AEC 7 foi de 23,86% na primeira transfusão e 9,4% numa segunda transfusão. Este trabalho concluiu que houve variação na frequência de AEC1 e AEC 1.1, mas não quanto ao AEC 7 entre raças. Esta variação na porcentagem de animais positivos quanto ao AEC 1 se refletiu na grande variação no risco de uso de sangue incompatível. Portanto, conhecer a frequência dos AEC na população tem impacto direto no manejo entre cães doadores e receptores, mas a utilização conjunta de teste de tipagem sanguínea e reação cruzada reduz a possibilidade de transfusão de sangue incompatível.(AU)
It was investigated the frequency of blood groups identified as Dog Erythrocyte Antigens (DEA) 1, 1.1 and 7 dogs in the metropolitan region of São Paulo-SP, Brazil, and calculated the risk of administering incompatible blood in both first and second transfusion. For both, 300 unrelated dogs were equally divided into six groups according to the breeds: German Shepherd (GS), Rottweiler (R) Poodle (P), Cocker Spaniel (CS); defined several races (DSR), mongrel dogs (M). It was evaluated the relationship between the frequency of AEC and racial groups. The overall frequency of DEA 1 in population was 71% (DEA 1.1 53.35%) and there were variations according to the breeds: GS- 32% (DEA 1.1 20%), R 98% (1.1 80%) P 76% (1.1 54%), CS-84% (1.1 50%), DSR- 62% (1.1 56%) and M 74% (1.1 60%). The overall frequency of BCE 7 was 39.33%, and there were no significant differences between the breeds. The risk of a dog negative DEA receiving 1 positive blood was 0.6 to 66.6% in the first transfusion and 0.21 to 65.3% from the same animal dog receiving incompatible blood transfusion in a second. The risk of the DEA 7 was 23.86% in the first transfusion and 9.4% in a second transfusion. This study concluded that there was variation in the frequency of DEA 1 and 1.1, but not on the DEA 7 between races. This variation in the percentage of positive animals to DEA 1 was reflected in the large variation in the risk of use of incompatible blood. Therefore, knowing the frequency of the DEA in the population has a direct impact on handling dogs between donors and recipients, but the joint use of testing blood typing and cross-reactivity reduces the possibility of incompatible blood transfusion.(AU)
Assuntos
Animais , Policitemia , Cães/classificação , Transfusão de Sangue/métodosResumo
Estudaram-se a ocorrência e os fatores predisponentes à artrite encefalite caprina (CAEV) no Rio Grande do Norte. O questionário epidemiológico aplicado a 42 proprietários de 11 municípios produtores de leite avaliou o grau de instrução escolar do proprietário, a origem dos animais, o tipo de criação, as enfermidades mais freqüentes e o manejo sanitário, em geral, bem como as taxas de morbidade e mortalidade. Prevalência de 11% de infecção pelo CAEV foi observada nos rebanhos, com animais soropositivos em todos os municípios pesquisados. As condições de criação mostraram que há fatores que predispõem à introdução ou disseminação da doença na região estudada.(AU)
The prevalence of caprine arthritis-encephalitis (CAE) infection in dairy goat herds from Rio Grande do Norte State, Brazil, was estimated, and the predisposing factors to the infection were identified. An epidemiologic survey was held to collect information on educational level of the owner and origin of the animals, and on sanitation and vaccination practices, diseases, morbidity and mortality rates in the herds. The prevalence of CAE virus infection was 11%, and CAE was always observed in some goats in all studied municipalities.(AU)
Assuntos
Vírus da Artrite-Encefalite Caprina/isolamento & purificação , Viroses/epidemiologia , Viroses/veterinária , CabrasResumo
A serological study was performed in August of 2001 to May of 2002, in 420 animals distributed in 42 properties localized in 11 municipalities of the main milk producing regions in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. The purpose of this work was to determine the prevalence of the infection by CAEV, and its distribution ln these herds. According to the IOGA test, the prevalence of infected animals by CAEV was estimated ln 10.95% (± 1.52%). ln a total of 42 herds tested, 57.14% presented at least, one positive animal, being found positive animals at all municipalities researched. The stratification of the sample according to the sex, did not permit to prove associations among these characteristics and positivity to CAEV, as there was no association between the positivity to CAEV and age range. According to these discoveries, efforts are recommended to the implantation of a strategic program to the.se dairy goat herds, as transit control and serologic attendance with slaughter or immobilization of the positive animals.
Foi realizado um estudo sorológico no período de agosto de 2001 a maio de 2002 em 420 animais de 42 propriedades localizadas em 11 municípios das principais regiões produtoras de leite caprino do Rio Grande do Norte, objetivando determinar a distribuição e a soroprevalência do CAEV nesses rebanhos. De acordo com o teste de IOGA, a prevalência de animais infectados pelo CAEV foi estimada em 10,95% (1,52%). No total de 42 rebanhos testados, 57,14% apresentaram pelo menos um animal sororreagente, sendo encontrados animais sororreagentes em todos os municípios pesquisados. A estratificação da amostra de acordo com o sexo não permitiu evidenciar associações entre essa característica e positividade para CAEV, bem como não houve associação entre a positividade para CAEV e faixa etária. De acordo com esses achados são recomendados esforços para a implantação de um programa estratégico para essas criações leiteiras, como controle de trânsito e monitoramento sorológico com abate ou imobilização dos animais positivos.
Resumo
A serological study was performed in August of 2001 to May of 2002, in 420 animals distributed in 42 properties localized in 11 municipalities of the main milk producing regions in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. The purpose of this work was to determine the prevalence of the infection by CAEV, and its distribution ln these herds. According to the IOGA test, the prevalence of infected animals by CAEV was estimated ln 10.95% (± 1.52%). ln a total of 42 herds tested, 57.14% presented at least, one positive animal, being found positive animals at all municipalities researched. The stratification of the sample according to the sex, did not permit to prove associations among these characteristics and positivity to CAEV, as there was no association between the positivity to CAEV and age range. According to these discoveries, efforts are recommended to the implantation of a strategic program to the.se dairy goat herds, as transit control and serologic attendance with slaughter or immobilization of the positive animals.
Foi realizado um estudo sorológico no período de agosto de 2001 a maio de 2002 em 420 animais de 42 propriedades localizadas em 11 municípios das principais regiões produtoras de leite caprino do Rio Grande do Norte, objetivando determinar a distribuição e a soroprevalência do CAEV nesses rebanhos. De acordo com o teste de IOGA, a prevalência de animais infectados pelo CAEV foi estimada em 10,95% (1,52%). No total de 42 rebanhos testados, 57,14% apresentaram pelo menos um animal sororreagente, sendo encontrados animais sororreagentes em todos os municípios pesquisados. A estratificação da amostra de acordo com o sexo não permitiu evidenciar associações entre essa característica e positividade para CAEV, bem como não houve associação entre a positividade para CAEV e faixa etária. De acordo com esses achados são recomendados esforços para a implantação de um programa estratégico para essas criações leiteiras, como controle de trânsito e monitoramento sorológico com abate ou imobilização dos animais positivos.
Resumo
A review on caprine arthritis-encephalite (CAE) is presented. Clinical, epidemiological aspects as well control procedure in order to prevent the progression of the disease in goat herd are described.
Apresenta-se uma revisão da Artrite Encefalite Caprina, enfatizando os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, sugerindo medidas de controle com vistas a prevenir o avanço desta enfermidade nos rebanhos caprinos.
Resumo
A review on caprine arthritis-encephalite (CAE) is presented. Clinical, epidemiological aspects as well control procedure in order to prevent the progression of the disease in goat herd are described.
Apresenta-se uma revisão da Artrite Encefalite Caprina, enfatizando os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença, sugerindo medidas de controle com vistas a prevenir o avanço desta enfermidade nos rebanhos caprinos.
Resumo
The dog erythrocyte antigen 1 (DEA 1) is the most immunogenic blood group in dogs, and blood transfusions may trigger some undesirable effects in veterinary patients, which are directly associated with incompatible transfusions. The present study aimed to investigate the frequency of positive DEA 1 blood group in blood donor dogs from a blood bank in Salvador, Bahia, Brazil, and also to calculate the risk of managing incompatible blood in both first and second transfusion. A number of 203 dogs of different breeds, aged between 1 and 8 years, weighing 28 kg, with no degree of kinship and of both sexes in Salvador - BA, Brazil were evaluated to investigate the blood type DEA 1 frequency, by means of chromatography and flow cytometry tests for blood typing. The risk of incompatible blood transfusion in either a first or a second transfusion was also calculated. The frequency of the DEA 1 group ranged from 0% to 100% in various breeds, but with a mean positivity of 62.07% (126/203). And the lowest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood within the group of animals evaluated was 0.92% at a first transfusion; and the risk of the same animal receiving incompatible blood for the DEA group 1 in the second transfusion was 0.008%. The highest risk of an DEA 1 negative animal receiving DEA 1 positive blood from these animals was 69.12%; and the risk of receiving inc
O antígeno eritrocitário canino 1 (AEC 1) é o grupo sanguíneo mais imunogênico em cães, podendo as transfusões sanguíneas desencadearem alguns efeitos indesejáveis nos pacientes veterinários. Estes estão diretamente associados à transfusões incompatíveis. O presente trabalho teve como objetivo estudar a frequência do grupo sanguíneo AEC 1 em cães doadores de sangue de um banco de sangue de Salvador-BA, Brasil, e calcular o risco de administrar sangue incompatível tanto em uma primeira quanto em uma segunda transfusão. Foram avaliados 203 cães de diversas raças, de ambos os sexos, com idade entre 1 e 8 anos, peso a partir de 28 kg, sem nenhum grau de parentesco originários de Salvador BA, Brasil, para pesquisa da frequência do tipo sanguíneo AEC 1, por meio de testes de imunocromatografia e citometria de fluxo para tipagem sanguínea. E calculado o risco de transfusão sanguínea incompatível tanto em uma primeira como em uma segunda transfusão. A frequência do grupo AEC 1 variou entre as raças estudadas de 0% a 100%, porém com uma positividade média de 62,07% (126/203). O menor risco de um animal AEC 1 negativo receber sangue AEC 1 positivo, dentro do grupo dos animais avaliados foi de 0,92% em uma primeira transfusão e o risco do mesmo animal receber sangue incompatível para o gruo AEC 1 na segunda transfusão foi de 0,008%. Quanto ao maior risco de um animal AEC 1 negativo rece
Resumo
The shortage of dog blood donors in veterinary emergencies can lead to blood transfusions between animals whose blood type has not been identified. The antibody profile serves as a warning sign for animals that require a second blood transfusion, which is only advisable from compatible donor dogs. This article focuses on determination of anti-DEA 1 antibodies using the flow cytometry technique in dogs that have undergone a transfusion using DEA 1-positive blood, compared to results obtained from crossmatching. Blood from 18 DEA 1-positive donors ranked according to the chromatographic technique was used to transfuse thirty-three animals with unknown blood types and which demonstrated negative crossmatching to donors. On post-transfusion days 7, 14, 21 and 28, 45% and 27% of the animals tested positive for the anti-DEA 1 antibody, through crossmatching and flow cytometry, respectively. Detecting antibodies using the flow cytometric technique has high specificity and sensitivity, while crossmatching methods are highly sensitive but manifest low specificity. Following blood transfusion, animals that did not present as positive through crossmatching or flow cytometry were considered different from all other DEA 1-positive blood groups.
A escassez de cães doadores de sangue em situações de emergência na Medicina Veterinária pode levar a realização de transfusões de sangue entre animais que não tiveram seu tipo sanguíneo previamente determinado. O padrão de anticorpos serve como um sinal de alerta para animais que serão submetidos a uma segunda transfusão sanguínea, sendo essa somente recomendável a partir de cães doadores compatíveis. Este artigo aborda a pesquisa de anticorpos anti-AEC 1 pela técnica de citometria de fluxo em cães que receberam uma transfusão utilizando sangue do grupo AEC 1 positivo, comparando os resultados com aqueles obtidos a partir de reação cruzada. Foi utilizado sangue de 18 animais doadores do tipo AEC 1 positivo classificados por técnica cromatográfica para transfundir trinta e três animais com tipos sanguíneos desconhecidos, os quais mostraram reação cruzada negativa aos doadores. Nos dias 7, 14, 21 e 28 pós-transfusão, 45% e 27% dos animais mostraram-se positivos para os anticorpos anti-AEC 1, respectivamente, pela reação cruzada e através de citometria de fluxo. A pesquisa de anticorpos com o emprego da técnica de citometria de fluxo tem alta especificidade e sensibilidade, enquanto a reação cruzada, altamente sensível, tem baixa especificidade. Animais que não apresentaram positividade após a transfusão de sangue na reação cruzada e na citometria de fluxo concomitantemente foram