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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216860

Resumo

Os cães de raças braquiocefálicas comumente apresentam alterações oculares que fazem parte da Síndrome Ocular do Braquiocefálico, na qual se observam órbitas rasas, triquíase de carúncula, exoftalmia, euribléfaro, entre outras. Dentre as raças acometidas encontram-se os Buldogues Francês, cujos parâmetros oftálmicos não foram descritos até o momento. Objetivou-se com este estudo determinar os parâmetros de diagnóstico oftálmico para cães da raça Buldogue Francês bem como correlacionar a pressão intraocular com a pressão arterial sistêmica. Foram avaliados 11 animais, entre machos e fêmeas, oriundos de criadores não comerciais da cidade do Recife Pernambuco. O exame teve início através da biomicroscopia com lâmpada de fenda, em seguida realizaram-se os testes de Schirmer I, a tonometria, a estesiometria, tempo de ruptura do filme lacrimal, a ultrassonografia ocular em modo B e, por fim, a aferição da pressão arterial sistêmica. À biomicroscopia foram observadas alterações em 90,9% dos animais, sendo a mais comum a triquíase de carúncula (36,3%). Não houve diferença significativa entre os olhos direito e esquerdo nos exames realizados. A média do teste de Schirmer I foi 23,27 ± 3,4mm/min; a pressão intraocular média foi 20,09 ± 3,75mmHg. A estesiometria em centímetros foi 2,09 ± 0,49 cm. O tempo de ruptura do filme lacrimal foi de 13,23 ± 1,76 s. Quanto à ecobiometria, foi obtida a média de 20,74 ± 0,05 mm para o comprimento axial do globo ocular. A pressão arterial média foi de 114,36 ± 13,13mmHg e observou-se que houve uma baixa correlação entre a pressão intraocular e a pressão arterial média. Pode-se concluir que os cães da raça Buldogue Francês apresentam alterações oculares compatíveis com a Síndrome Ocular do Braquiocefálico, sendo os valores dos parâmetros oftálmicos avaliados semelhantes aos valores relatados por outros autores em estudos com cães braquiocefálicos e que não há correlação entre a pressão intraocular e a pressão arterial sistêmica.


Brachiocephalic dogs commonly present with ocular changes that are part of the Brachiocephalic Ocular Syndrome, in which shallow orbits, trichinosis of caruncle, exophthalmos, euriblepharon, among others are observed. Among the affected races are the French Bulldogs, whose ophthalmic parameters have not been described so far. The objective of this study was to determine the parameters of ophthalmic diagnosis for dogs of the French Bulldog breed as well as correlate intraocular pressure with systemic arterial pressure. Eleven animals, male and female, from non - commercial breeders from the city of Recife - Pernambuco were evaluated. The examination was started by means of the slit-lamp biomicroscopy, then the Schirmer I tests, the tonometry, the esthesiometry, tear film breakup time, the B-mode ocular ultrasonography, and finally the systemic blood pressure. Biomicroscopy showed changes in 90.9% of the animals, the most common being trichinosis of caruncle (36.3%). There was no significant difference between the right and left eyes in the examinations performed. The mean of the Schirmer I test was 23.27 ± 3.4 mm / min; the mean intraocular pressure was 20.09 ± 3.75 mmHg. The stoichiometry in centimeters was 2.09 ± 0.49 cm. The rupture time of the tear film was 13.23 ± 1.76 s. As to the ecobiometry, the mean of 20.74 ± 0.05 mm for the axial length of the eyeball was obtained. The mean arterial pressure was 114,36 ± 13,13mmHg and it was observed that there was a low correlation between intraocular pressure and mean arterial pressure. It can be concluded that French Bulldog dogs present eye changes compatible with Brachiocephalic Ocular Syndrome and values of ophthalmic parameters are similar to those reported by other authors in studies with brachiocephalic dogs and that there is no correlation between intraocular pressure and systemic arterial pressure.

2.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 43(3): 296-301, 2006. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5727

Resumo

Estudou-se, mediante dissecação, a origem e a ramificação dos ramos do tronco braquiocefálico em 30 gansos adultos (Anser domestica), 21machos e 09 fêmeas. Os animais, após eutanásia, foram injetados, na artéria isquiática direita, com solução de neoprene látex corado e fixados em solução aquosa de formalina 10%. Os troncos braquiocefálicos, direito e esquerdo, originam-se na aorta, logo após a emergência desta, no átrio esquerdo e, dividem-se nas artérias subclávia e carótida comum homônimas. As artérias subclávias emitiram em todos os espécimes, em ambos os antímeros, as artérias esternoclaviculares, axilares e torácicas internas e os troncos peitorais e de forma inconstante as artérias esternoclaviculares acessórias e os ramos pericárdicos. As artérias esternoclaviculares surgiram no antímero direito em 27 (90,0% ± 6,0)e no antímero esquerdo em 25 animais (83,3% ± 7,5). Encontrou-se ramos pericárdicos em 7 animais (23,3% ± 8,5) no antímero direito, em 11 animais (36,7% ± 9,6) no antímero esquerdo e em 4 animais (13,3% ± 6,8) em ambos os antímeros. O tronco peitoral era o ramo terminal da artéria subclávia e dividiu-se nas artérias peitorais cranial e caudal. Não se observou diferenças significativas entre machos e fêmeas quando ao padrão vascular dos dados analisados.(AU)


It was studied the origin and the ramification of the branches from brachiocephalic trunk in 30 goose (Anser domestica), adults 21 males and 09 females. The animals, after sacrifice, were injected in the squiatic artery with latex Neoprene solution and fixed in formalin 10% aqueous solution. The brachiocephalic trunks, right and left, arise from aorta, after its emergency in left atria and divided in right and left subclavian and common carotid arteries. The subclavian arteries originated constantly, in both antimeres, the sternoclavicularis, axilar and internal thoracic arteries and the pectoral trunks and inconstantly the accessory esternoclavicularis artery and the pericardium branches. The sternoclavicularis artery arises in the right antimere in 27 (90,0% ± 6,0)and in the left antimere in 25 animals (83,3% ± 7,5). There were the pericardium branches in 7 animals (23,3% ± 8,5) in right antimere, in11 animals (36,7% ± 9,6) in left antimere and in 4 animals (13,3% ±6,8) in both sides. The pectoral trunk is a terminal branch from subclavian artery and divided in cranial and caudal pectoral arteries. It werent observed significant differences between males and females in vascular pattern of the data analyzed.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Tronco Braquiocefálico/anatomia & histologia , Artéria Subclávia/anatomia & histologia , Gansos/anatomia & histologia
3.
Ci. Rural ; 30(3)2000.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-703639

Resumo

The branches of the aortic arch (Arcus aortae) of buffaoes were investigated in this study. Therefore, dissections were procedeed in previously injected arteries (using coloured Neoprene latex 650â - Du Pont do Brasil S.A.) of 20 buffalo foetuses, theses males and females between four and eight months of gestation . In 80% of the cases it was observed that the brachiocephalic trunk (Truncus brachiocephalicus) gives off the left subclavian artery, (Arteria subclavia) the right and left common carotid arteries (Arteria carotis communis) - being absent the bicarotid trunk (Truncus bicaroticus)- and the right subclavian artery. The right and left subclavian arteries originate in commom the costocervical trunk (Truncus costocervicalis), the cervical superficial artery (Arteria cervicalis superficialis), axillary artery (Arteria axillaris) and internal thoracic artery (Arteria thoracica interna). In 20% of the cases the brachiocephalic trunk originates the left subclavian artery in common with the left costocervical trunk, and after it does originate the left common carotid artery. It ends spliting up in three vessels: the right commom carotid artery, the right subclavian artery and the right costocervical trunk, remembering that the right and left subclavian arteries have their origin commonly to the superficial cervical artery, the axillary artery and the internal thoracic artery, with the presence of the bicarotid trunk, which is characteristic of bovines.


Os ramos do arco aórtico (Arcus aortae) em bubalinos foram investigados neste trabalho. Assim, foram dissecadas as artérias oriundas desse arco previamente injetadas com solução corada de látex Neoprene 650â (Du Pont do Brasil S.A.) em 20 fetos dessa espécie, machos e fêmeas com idades entre 4 e 8 meses de gestação. Em 80% dos casos, observou-se que o tronco braquiocefálico (Truncus brachiocephalicus) emite a artéria subclávia (Arteria subclavia) esquerda, artérias carótidas comuns (Arteria carotis communis) esquerda e direita, sem caracterizar tronco bicarotídeo (Truncus bicaroticus), e a artéria subclávia direita. As artérias subclávias direita e esquerda originam em comum o tronco costocervical (Truncus costocervicalis), a artéria cervical superficial (Arteria cervicalis superficialis), artérias axilares (Arteria axillaris) e artéria torácica interna (Arteria thoracica interna). Em 20% dos casos, o tronco braquiocefálico origina a artéria subclávia esquerda em comum ao tronco costocervical esquerdo; em seguida, emite a artéria carótida comum esquerda e termina trifurcando-se em artéria carótida comum direita, artéria subclávia direita e tronco costocervical direito, sendo que as artérias subclávias direita e esquerda têm origem comum com as artérias cervical superficial, axilar e torácica interna, com a presença do tronco bicarotídeo, característico dos bovinos.

4.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1475396

Resumo

The branches of the aortic arch (Arcus aortae) of buffaoes were investigated in this study. Therefore, dissections were procedeed in previously injected arteries (using coloured Neoprene latex 650â - Du Pont do Brasil S.A.) of 20 buffalo foetuses, theses males and females between four and eight months of gestation . In 80% of the cases it was observed that the brachiocephalic trunk (Truncus brachiocephalicus) gives off the left subclavian artery, (Arteria subclavia) the right and left common carotid arteries (Arteria carotis communis) - being absent the bicarotid trunk (Truncus bicaroticus)- and the right subclavian artery. The right and left subclavian arteries originate in commom the costocervical trunk (Truncus costocervicalis), the cervical superficial artery (Arteria cervicalis superficialis), axillary artery (Arteria axillaris) and internal thoracic artery (Arteria thoracica interna). In 20% of the cases the brachiocephalic trunk originates the left subclavian artery in common with the left costocervical trunk, and after it does originate the left common carotid artery. It ends spliting up in three vessels: the right commom carotid artery, the right subclavian artery and the right costocervical trunk, remembering that the right and left subclavian arteries have their origin commonly to the superficial cervical artery, the axillary artery and the internal thoracic artery, with the presence of the bicarotid trunk, which is characteristic of bovines.


Os ramos do arco aórtico (Arcus aortae) em bubalinos foram investigados neste trabalho. Assim, foram dissecadas as artérias oriundas desse arco previamente injetadas com solução corada de látex Neoprene 650â (Du Pont do Brasil S.A.) em 20 fetos dessa espécie, machos e fêmeas com idades entre 4 e 8 meses de gestação. Em 80% dos casos, observou-se que o tronco braquiocefálico (Truncus brachiocephalicus) emite a artéria subclávia (Arteria subclavia) esquerda, artérias carótidas comuns (Arteria carotis communis) esquerda e direita, sem caracterizar tronco bicarotídeo (Truncus bicaroticus), e a artéria subclávia direita. As artérias subclávias direita e esquerda originam em comum o tronco costocervical (Truncus costocervicalis), a artéria cervical superficial (Arteria cervicalis superficialis), artérias axilares (Arteria axillaris) e artéria torácica interna (Arteria thoracica interna). Em 20% dos casos, o tronco braquiocefálico origina a artéria subclávia esquerda em comum ao tronco costocervical esquerdo; em seguida, emite a artéria carótida comum esquerda e termina trifurcando-se em artéria carótida comum direita, artéria subclávia direita e tronco costocervical direito, sendo que as artérias subclávias direita e esquerda têm origem comum com as artérias cervical superficial, axilar e torácica interna, com a presença do tronco bicarotídeo, característico dos bovinos.

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