Resumo
O ganho de peso na gravidez é inevitável devido às alterações sofridas pelo corpo para poder acomodar o feto em formação. Essas mudanças decorrem, principalmente, do aumento da produção de certos hormônios, que controlam as alterações físicas. Entretanto, o ganho excessivo de massa se torna comum entre gestantes e pode trazer prejuízos tanto para elas, quanto para o feto em desenvolvimento. O bebê também pode sofrer com o aumento de peso, sendo um dos resultados mais comuns a macrossomia fetal. O objetivo deste trabalho foi analisar os fatores que levam ao ganho de peso nas mulheres durante a gravidez e o período pós-parto. O presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica de artigos publicados entre 2013 e 2018, realizada no período de agosto a novembro de 2019. As informações foram coletadas através da base de dados Scientific Eletronic Library (SciELO) e os sujeitos em estudo eram mulheres gestantes ou puérperas habitantes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Concluiu-se que o ganho excessivo de peso traz consequências tanto para a mulher, quanto para o feto, podendo resultar em grandes prejuízos a ambos, principalmente no período após o parto. É necessário que haja acompanhamento médico durante todas as fases da gestação e a realização de uma dieta que corresponda às necessidades da gestante e do seu filho, permitindo o seu desenvolvimento sem causar danos à sua saúde.(AU)
Weight gain in pregnancy is inevitable due to changes in the body to accommodate the developing fetus. These changes are mainly due to the increased production of certain hormones that control physical changes. However, excessive mass gain becomes common among pregnant women and can cause harm to both women and the developing fetus. The baby may also suffer from weight gain, one of the most common outcomes being fetal macrosomia. The aim of this study was to analyze the factors leading to weight gain in women during pregnancy and the postpartum period. This study is a bibliographic review of articles published between 2013 and 2018, carried out from August to November 2019. The information was collected through the Scientific Electronic Library (SciELO) database and the subjects were pregnant or postpartum women living in the South, Southeast and Northeast regions of Brazil. It was concluded that excessive weight gain hasconsequences for both women and the fetus, and may result in great harm to both,especially in the postpartum period. Medical follow-up is required during all stages of pregnancy and a diet that meets the needs of the pregnant woman and her child, allowing her to develop without causing harm to her health.(AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Ganho de Peso na Gestação , Diabetes Gestacional , Complicações na Gravidez , SobrepesoResumo
O ganho de peso na gravidez é inevitável devido às alterações sofridas pelo corpo para poder acomodar o feto em formação. Essas mudanças decorrem, principalmente, do aumento da produção de certos hormônios, que controlam as alterações físicas. Entretanto, o ganho excessivo de massa se torna comum entre gestantes e pode trazer prejuízos tanto para elas, quanto para o feto em desenvolvimento. O bebê também pode sofrer com o aumento de peso, sendo um dos resultados mais comuns a macrossomia fetal. O objetivo deste trabalho foi analisar os fatores que levam ao ganho de peso nas mulheres durante a gravidez e o período pós-parto. O presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica de artigos publicados entre 2013 e 2018, realizada no período de agosto a novembro de 2019. As informações foram coletadas através da base de dados Scientific Eletronic Library (SciELO) e os sujeitos em estudo eram mulheres gestantes ou puérperas habitantes das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. Concluiu-se que o ganho excessivo de peso traz consequências tanto para a mulher, quanto para o feto, podendo resultar em grandes prejuízos a ambos, principalmente no período após o parto. É necessário que haja acompanhamento médico durante todas as fases da gestação e a realização de uma dieta que corresponda às necessidades da gestante e do seu filho, permitindo o seu desenvolvimento sem causar danos à sua saúde.
Weight gain in pregnancy is inevitable due to changes in the body to accommodate the developing fetus. These changes are mainly due to the increased production of certain hormones that control physical changes. However, excessive mass gain becomes common among pregnant women and can cause harm to both women and the developing fetus. The baby may also suffer from weight gain, one of the most common outcomes being fetal macrosomia. The aim of this study was to analyze the factors leading to weight gain in women during pregnancy and the postpartum period. This study is a bibliographic review of articles published between 2013 and 2018, carried out from August to November 2019. The information was collected through the Scientific Electronic Library (SciELO) database and the subjects were pregnant or postpartum women living in the South, Southeast and Northeast regions of Brazil. It was concluded that excessive weight gain hasconsequences for both women and the fetus, and may result in great harm to both,especially in the postpartum period. Medical follow-up is required during all stages of pregnancy and a diet that meets the needs of the pregnant woman and her child, allowing her to develop without causing harm to her health.
Assuntos
Feminino , Humanos , Complicações na Gravidez , Diabetes Gestacional , Ganho de Peso na Gestação , SobrepesoResumo
PURPOSE: To compare body weight and length, heart weight and length, heart-to-body weight ratio, glycemia, and morphometric cellular data of offspring of diabetic rats (ODR) and of normal rats (control). METHODS: Diabetes was induced in 3 pregnant Wistar rats, bearing 30 rats, on the 11th day after conception by intraperitoneal injection of 50 mg/kg of streptozotocin. Six normal pregnant Wistar rats, bearing 50 rats, made up the control group. Morphometric data were obtained using a scale for the weight, length, heart and body measurements. Morphometric cellular data were obtained by a computer assisted method applied to the measurements of myocytes. Statistical analysis utilized Student's t-test, ANOVA and Levene test. RESULTS: Control offspring had greater mean body weight and length than offspring of diabetic rats (p < 0.001). Heart weight and length and heart-to-body ratios of newborn rats differed between groups at birth (p < 0.001), but showed no difference at 21 days. Mean nuclei area and perimetric value of the myocytes decrees throughout the first 21 days of life (p < 0.01) in the diabetic group. CONCLUSIONS: Heart hypertrophy on the offspring of diabetic rats at birth was demonstrated by the significant difference between the groups. After the eleventh day, no difference was found, which confirmed regression of cardiomegaly. The significant difference between the first and the 21th day of life, for nuclei area feature, demonstrate regression of cardiac hypertrophy in the offspring of diabetic rats.(AU)
OBJETIVO: Comparar as medidas cardíacas e a morfometria celular miocárdica dos filhotes de ratas diabéticas (FRD) com filhotes de ratas normais (FRN). MÉTODOS: Foram estudados 30 filhotes de 3 ratas Wistar com diabetes gestacional induzido por 50mg/kg de estreptozotocina, no 11º dia após a concepção. O grupo controle foi de 50 filhotes de 6 ratas Wistar normais. As medidas de comprimento, peso corporal e peso cardíaco foram realizadas com paquímetro e balança e as medidas celulares por analisador computadorizado de imagem. A análise estatística usou o Teste t de Student, ANOVA e teste de Levene. RESULTADOS: A média de peso e comprimento dos filhotes, desde o nascimento até os 21 dias de vida, foi significativamente maior (p<0,001) no grupo dos FRN. O peso, tamanho cardíaco e a proporção cardíaca dos FRD, ao nascimento, foi, significativamente, maior (p<0,001), regredindo ao longo dos 21 dias de vida. Os FRD apresentaram uma regressão significativa da área e perímetro nuclear (p<0,01) do nascimento aos 21 dias de vida, o mesmo não ocorrendo no grupo controle. CONCLUSÕES: Os FRD apresentaram, ao nascimento, maior tamanho cardíaco, maior peso cardíaco e maior proporção peso cardíaco-peso corporal do que FRN, havendo igualdade estatística entre os dois grupos a partir do 11º dia de vida. Houve diferença significativa entre o nascimento e o 21º dia de vida nas medidas celulares demonstrando regressão da hipertrofia miocárdica nos filhotes das ratas diabéticas.(AU)