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1.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 68(1): 147-154, jan.-fev. 2016. graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-334149

Resumo

O carcinoma de células escamosas (CCE) é uma neoplasia epitelial maligna que acomete cães e diversas outras espécies, incluindo a humana. O CCE afeta vários sítios anatômicos e pode desenvolver metástase. O objetivo deste estudo foi a caracterização das fibras de colágenos tipos I e III no estroma do CCE cutâneo de cães. Para este trabalho, utilizaram-se 44 amostras de pele incluídas em parafina e que tiveram prévio diagnóstico de CCE. As amostras foram processadas histologicamente e coradas com hematoxilina/eosina para confirmação do diagnóstico e classificação do grau de diferenciação tumoral e com a coloração histoquímica de picrosirius para observação dos colágenos tipos I e III. O colágeno tipo III mostrou maior expressão nos CCEs cutâneos bem diferenciados. O papel do colágeno do tipo III nas neoplasias não está bem esclarecido, e outros fatores além do grau de diferenciação celular podem estar envolvidos em sua expressão e determinar sua importância na biologia tumoral.(AU)


Squamous cell carcinoma (SCC) is a malignant epithelial tumor that affects dogs and several other species, including humans. The SCC occurs in various anatomical sites and can develop metastasis. The aim of this study was to characterize types I and III collagen fibers in the stroma of cutaneous SCC in dogs. For this work 44 paraffin-embedded samples with previous diagnostic of SCC were used. Samples were processed and evaluated histologically with hematoxylin/eosin to confirm the diagnosis and classification of cell differentiation degree and with Picrosirius for observation of types I and III collagen. Type III collagen expression was higher in well-differentiated SCC. The role of type III collagen in cancer is not very clear and factors other than cell differentiation degree may be involved in its expression and determine its importance in tumor biology.(AU)


Assuntos
Animais , Cães , Colágeno Tipo I , Colágeno Tipo III , Carcinoma/veterinária , Hematoxilina , Neoplasias Cutâneas/veterinária , Dermatopatias/veterinária , Metástase Neoplásica
2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213163

Resumo

Cães são susceptíveis à tumores melanocíticos e a sobrevida de cães com melanoma geralmente é pequena devido ao prognóstico desfavorável. Pesquisas que auxiliem no discernimento do comportamento biológico e fatores prognósticos desta neoplasia na espécie canina permitirão estabelecer um diagnóstico e prognóstico mais precisos. Neste trabalho foram realizados dois experimentos. O primeiro teve como objetivo a caracterização histopatológica e morfométrica de neoplasias melanocíticas cutâneas espontâneas em caninos. O segundo objetivou o sequenciamento do gene tp53 em 25 neoplasias melanocíticas. Em ambos experimentos, os casos foram resgatados do arquivo de biopsias do laboratório de histopatologia da Universidade Federal de Viçosa e do laboratório PROVET. No experimento I, de cada caso, registrou-se raça, sexo, idade, tamanho e localização das lesões. Os casos foram avaliados por dois patologistas em lâminas histológicas coradas com hematoxilina e eosina e/ou despigmentadas para comprobação do diagnóstico e caracterização histopatológica: pigmentação, presença ou ausência do infiltrado pagetoide, atividade juncional e ulceração. O índice mitótico foi determinado e registrado para cada tumor. Determinou-se a proporção celular e tipo celular, infiltrado linfocitário, vasos sanguíneos e necrose. O pleomorfismo nuclear foi avaliado em uma escala de 1 a 3, por 3 patologistas distintos, os quais não compartilharam entre si seus diagnósticos e as interpretações, sendo os casos classificados mediante uma concordância dos três diagnósticos. A área e diâmetros dos núcleos de células epitelioides, fusiformes e eritrócitos foram mesurados. No experimento II, 25 neoplasias melanocíticas cutâneas caninas, fixadas em formol tamponado e embebidos em parafina, foram utilizadas para detecção de mutações do gene tp53 nos exons 5 ao 8. No experimento I, os melanomas apresentam maior tamanho quando comparados aos melanocitomas. Microscopicamente, os melanocitomas foram mais pigmentados quando comparados aos melanomas. A presença de infiltrado pagetoide esteve ausente na maioria tumores melanocíticos estudados e a atividade juncional foi observada nos melanomas e melanocitomas com frequências similares. A ulceração esteve ausente na maioria dos melanocitomas mas foi frequente nos melanomas. A maioria das lesões melanocíticas apresentaram 3 subtipos celulares: redondas, epitelioides e fusiformes. Com relação à atipia/pleomorfismo, os melanocitomas apresentaram grau discreto, enquanto os melanomas mostraram graus variando de discreto a intenso, com aumento gradual do índice mitótico à medida que o pleomorfismo aumento. Além disso, houve diferença significativa para o tamanho nuclear entre os graus de atipia/pleomorfismo dos tumores estudados. O infiltrado linfocitário foi observado com maior intensidade nos melanomas, principalmente nos melanomas classificados no grau 2. A proporção de necrose não diferiu entre melanocitomas e melanomas, porém quando considerado o grau de atipia/pleomorfismo os melanomas de grau 3 apresentaram maior porcentagem. No experimento II, todas as neoplasias melanocíticas apresentaram inserção de três bases (TAC) no éxon 5, e mutações em íntrons. Em conclusão, a avaliação da atipia/pleomorfismo em células epitelioides é um procedimento eficiente, visto que estas células representam uma grande proporção nos tumores melanocíticos e são mais fácies de avaliar que os núcleos das células fusiformes. A escala de atipia/pleomorfismo é uma ferramenta útil que pode ser facilmente aplicada na rotina de diagnóstico de tumores melanocíticos e contribuiria na avalição unificada entre patologistas, Entretanto, são necessários mais estudos para se avaliar a aplicação desta ferramenta com o prognóstico clínico. As mutações encontradas nas regiões avaliadas do gene tp53 aparentemente não foram relevantes para definir o diagnóstico nos tumores melanocíticos deste estudo.


Dogs are susceptible to melanocytic tumors and the survival of dogs with melanoma is generally small due to unfavorable prognosis. Research that helps in the discernment of the biological behavior and prognostic factors of this neoplasm in the canine species will allow establishing a more accurate diagnosis and prognosis. In this work two experiments were performed. The first one aimed at the histopathological and morphometric characterization of spontaneous cutaneous melanocytic neoplasm in canines. The second aimed at sequencing the tp53 gene in 25 melanocytic neoplasm. In both experiments, the cases were recovered from the biopsy file of the histopathology laboratories of the Federal University of Viçosa and the PROVET. In the experiment I, we recorded data of breed, sex and age of the animals, and size and location of tumors. Two pathologists evaluated the histological slides stained with hematoxylin and eosin and/or bleached to confirm the diagnosis and histopathological characterization: pigmentation, presence or absence of the pagetoid infiltrate, junctional activity, and ulceration. Mitotic index was determined and recorded for each tumor. The proportion of total cellularity, cell type, lymphocytic infiltrate, blood vessels and necrosis was determined. Nuclear pleomorphism was evaluated on a scale of 1 to 3 by 3 different pathologists, who did not share their diagnoses and interpretations, and the cases were classified according to the agreement of the three diagnoses. The area and diameters of epithelioid cells, spindle cells and erythrocyte nuclei were measured. In Experiment II, 25 canine cutaneous melanocytic neoplasms, fixed in buffered formalin and embedded in paraffin, were included in the study to detect mutations of the tp53 gene in exons 5 to 8. In Experiment I, Melanomas were larger than melanocytomas. Microscopically, melanocytomas were more pigmented compared to melanomas. The presence of pagetoid infiltrate was observed in both types of neoplasms and the junctional activity was observed in melanomas and melanocytomas with similar x frequencies. Ulceration was absent in most melanocytomas but was frequent in melanomas. The majority of the melanocytic lesions presented 3 cellular subtypes: rounded, epithelioid and spindle. Regarding the atypia/pleomorphism, melanocytomas presented a discrete degree, whereas the melanomas showed degrees from discrete to intense, with gradual increase of the mitotic index as the differentiation decreased. Furthermore, there was a significant difference for nuclear size between the degrees of atypia/pleomorphism of the tumors studied. Lymphocyte infiltrate was observed with greater intensity in melanomas, especially in grade 2 melanomas. The proportion of necrosis did not differ between melanocytomas and melanomas, but when the degree of atypia/ pleomorphism was considered, grade 3 melanomas had a higher percentage. In experiment II, all melanocytic neoplasms presented three base insertion (CT) at exon 5, and mutations in introns. In conclusion, the evaluation of atypia / pleomorphism in epithelioid cells is an efficient procedure, since these cells represent a large proportion in melanocytic tumors and are easier to evaluate than spindle cell nuclei. The atypia/ pleomorphism scale may be a useful tool to be easily applied in the diagnosis of melanocytic tumors routine, and might contribute to the unified assessment among pathologists; nevertheless, further studies are needed to evaluate the application of this tool with clinical prognosis. melanocytic tumors of this study. Mutations found in the evaluated regions of the tp53 gene apparently were not relevant to define the diagnosis in the melanocytic tumors of this study.

3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203429

Resumo

O presente estudo teve o objetivo de determinar as características histológicas do endométrio de cadela, assim como a sua proliferação em momentos específicos do diestro nos dias 10, 20, 30, 40, 50 e 60 pós-ovulação, correlacionando a espessura do endométrio com o peso, glicemia e colesterol das cadelas.Para tanto, foram analisados histologicamente os cornos uterinos direito e esquerdo de 26 cadelas clinicamente sadias ovariohisterectomizadas aos 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a ovulação. Foram realizadas a coloração de hematoxilina-eosinae também a coloração pelo método de AgNOR. Todos os parâmetros foram avaliados pelo pressuposto de normalidade de Shapiro-Wilk e as amostras submetidas a ANOVA seguida de Tukey (p<0,05). A correlação entre espessura de endométrio e peso, glicemia e colesterol plasmático foi verificada pelo método de Pearson (p<0,05). O programa utilizado foi o BioEstat® versão 5.0. Conclui-se que a espessura do endométrio não difere entre os dias pós-ovulação e que não tem correlação com o peso, glicemia ou o colesterol sérico das cadelas. Porém, há uma maior proliferação celular aos 40 dias pós-ovulação em relação aos 60 dias.


This study aimed to determine the histological features of the endometrium of biches, as well as the cell proliferation at specific moments of diestrus, 10, 20, 30, 40, 50 and 60 days post-ovulation, correlating the endometrial thickness with the uterine cell proliferation and the metabolic state (weight, blood glucose and plasma cholesterol) of the animals. Therefore, the right and left uterine horns of 26 clinically healthy bitches submitted to ovariohysterectomy were histologically analyzed 10, 20, 30, 40, 50 and 60 days post-ovulation. The hematoxylin-eosin and AgNOR staining techniques were performed. All parameters were evaluated by the Shapiro-Wilk normality assumption and the samples subjected to ANOVA and post-hoc Tukey test (p<0.05). The correlation between endometrial thickness and uterine cell proliferation, weight, blood glucose and plasma cholesterol of animals was observed using the Pearson method (p<0.05). The software used was BioEstat® version 5.0. It was concluded that the endometrial thickness did not differs between post-ovulation days and was not correlated with the uterine cell proliferation, weight, blood glucose or serum cholesterol of the bitches. However, there was greater cell proliferation at 40 days post-ovulation compared to 60 days.

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