Resumo
This report describes the clinical and laboratorial findings as well as the therapeutic protocol performed in a three-year-old mongrel female intact dog, referred to the Veterinary Hospital of FAMEZ/UFMS. The animal had a previous history of recurrent gastrointestinal signs (such as lethargy, vomiting, loss of appetite, melena and abdominal pain), acute crisis episodes, bradycardia, hypotension, hypothermia and increase of capillary refill time, recognized as addisonian crisis due to primary hypoadrenocorticism. Laboratorial findings included anemia, eosinophilia, neutrophilia, lymphocytosis, sodium-potassium ratio of 14,02 mEq/L and prerenal azotemia. Based on that, it was confirmed the diagnosis of primary hypoadrenocorcitism. Thus, it was recommended supplementation therapy with mineralocorticoid (aldosterone) and glucocorticoid (cortisol) corresponding respectively, fludrocortisone acetate of 0.2 mg per kg of BW, by mouth, once daily and prednisone 0.2 mg per kg of BW, by mouth, twice daily until further recommendations. The prognostic was excellent, since the animal significantly improved body condition, andclinical signs disappeared after therapy which lead the sodium-potassium ratio to 35.11 mEq/L. Thus, the clinician must always suspect of primary hypoadrenocorticism in dogs with intermittent nonspecific signs that get better with support therapy. Presumably, hypoarenocorticism must be under diagnosed in veterinary medicine, reinforcing the need to require specific exams in patients that show this wax and wane feature of clinical signs.(AU)
O presente relato descreve os achados clínicos, laboratoriais e conduta terapêutica de um animal da espécie canina, fêmea, com três anos de idade, inteiro, sem raça definida, diagnosticado com hipoadrenocorticismo primário atendido no Hospital Veterinário da FAMEZ/UFMS. O animal apresentou histórico de recidivas de sinais gastrintestinais (letargia, vômitos, perda de apetite, melena e dor abdominal), crise adrenal aguda, bradicardia, hipotensão, hipotermia e aumento do tempo de preenchimento capilar. As alterações laboratoriais compreenderam linfocitose, anemia, eosinofilia, neutrofilia, densidade urinária < 1.030, relação sódio: potássio 14,02 mEq/L e azotemia pré-renal. Baseado nos achados clínicos-laboratoriais confirmou-se o hipoadrenocorticismo primário. Em seguida, foi instituído terapia de suplementação de mineralocorticoide (aldosterona) e glicocorticoide (cortisol), correspondendo respectivamente ao acetato de fludrocortisona na dose de 0,2 mg/kg por via oral uma vez ao dia e prednisona 0,2 mg/kg por via oral duas vezes por dia até novas recomendações. O prognóstico foi excelente para este caso, já que houve melhora significativa do animal, com o desaparecimento dos sinais clínicos e com nova relação sódio: potássio de 35,11 mEq/L. Assim, deve-se sempre suspeitar de hipoadrenocorticismo primário canino em pacientes com o curso de aparecimento e desaparecimento com sinais inespecíficos que melhorem com terapia de suporte. Presume-se que o hipoadrenocorticismo primário em cães seja subdiagnosticado na medicina veterinária, por isso a importância dos clínicos em suspeitar e solicitar exames específicos em pacientes que apresentam esse curso da doença.(AU)
El informe describe los hallazgos clínicos, de laboratorio y manejo terapéutico de un perro, hembra, con tres años de edad, entera, mestizo, con diagnóstico de hipoadrenocorticismo primario atendido en el Hospital Veterinario de la FAMEZ/UFMS. El animal tuvo un historial de signos gastrointestinales recurrentes (letargia, vómitos, pérdida de apetito, melena y dolor abdominal), crisis renal aguda, bradicardia, hipotensión, hipotermia y un aumento del tiempo de llenado capilar. Las alteraciones de laboratorio presentaron linfocitosis, anemia, eosinofilia, neutrofilia, densidad de la orina < 1,030, relación sodio: potasio 14,02 mEq/L y azotemia prerrenal. Con base en los hallazgos clínicos y de laboratorio, se confirmó el hipoadrenocorticismo primario. A continuación, se introdujo terapia con administración de mineralocorticoide (aldosterona) y glucocorticoide (cortisol), que correspondieron respectivamente al acetato de fludrocortisona a una dosis de 0,2mg/kg por vía oral una vez al día y prednisona 0,2 mg/kg por vía oral dos veces al día hasta nuevas recomendaciones. El pronóstico fue excelente para este caso, ya que hubo mejora significativa del animal, desapareciendo los signos clínicos y con una nueva relación sodio: potasio de 35,11 mEq/L. Por lo tanto, siempre se debe sospechar del hipoadrenocorticismo primario canino en pacientes con el curso de aparecimiento y desaparecimiento con signos inespecíficos que mejoran con terapia de soporte. Es posible que el hipoadrenocorticismo primario en perros sea diagnosticado en la medicina veterinaria, así la importancia de los clínicos en sospechar y solicitar exámenes específicos en pacientes que presentan ese curso de la enfermedad.(AU)
Assuntos
Animais , Feminino , Doença de Addison/classificação , Doença de Addison/diagnóstico , Doenças do Sistema Endócrino/classificação , Mineralocorticoides/administração & dosagemResumo
This report describes the clinical and laboratorial findings as well as the therapeutic protocol performed in a three-year-old mongrel female intact dog, referred to the Veterinary Hospital of FAMEZ/UFMS. The animal had a previous history of recurrent gastrointestinal signs (such as lethargy, vomiting, loss of appetite, melena and abdominal pain), acute crisis episodes, bradycardia, hypotension, hypothermia and increase of capillary refill time, recognized as addisonian crisis due to primary hypoadrenocorticism. Laboratorial findings included anemia, eosinophilia, neutrophilia, lymphocytosis, sodium-potassium ratio of 14,02 mEq/L and prerenal azotemia. Based on that, it was confirmed the diagnosis of primary hypoadrenocorcitism. Thus, it was recommended supplementation therapy with mineralocorticoid (aldosterone) and glucocorticoid (cortisol) corresponding respectively, fludrocortisone acetate of 0.2 mg per kg of BW, by mouth, once daily and prednisone 0.2 mg per kg of BW, by mouth, twice daily until further recommendations. The prognostic was excellent, since the animal significantly improved body condition, andclinical signs disappeared after therapy which lead the sodium-potassium ratio to 35.11 mEq/L. Thus, the clinician must always suspect of primary hypoadrenocorticism in dogs with intermittent nonspecific signs that get better with support therapy. Presumably, hypoarenocorticism must be under diagnosed in veterinary medicine, reinforcing the need to require specific exams in patients that show this wax and wane feature of clinical signs.
O presente relato descreve os achados clínicos, laboratoriais e conduta terapêutica de um animal da espécie canina, fêmea, com três anos de idade, inteiro, sem raça definida, diagnosticado com hipoadrenocorticismo primário atendido no Hospital Veterinário da FAMEZ/UFMS. O animal apresentou histórico de recidivas de sinais gastrintestinais (letargia, vômitos, perda de apetite, melena e dor abdominal), crise adrenal aguda, bradicardia, hipotensão, hipotermia e aumento do tempo de preenchimento capilar. As alterações laboratoriais compreenderam linfocitose, anemia, eosinofilia, neutrofilia, densidade urinária < 1.030, relação sódio: potássio 14,02 mEq/L e azotemia pré-renal. Baseado nos achados clínicos-laboratoriais confirmou-se o hipoadrenocorticismo primário. Em seguida, foi instituído terapia de suplementação de mineralocorticoide (aldosterona) e glicocorticoide (cortisol), correspondendo respectivamente ao acetato de fludrocortisona na dose de 0,2 mg/kg por via oral uma vez ao dia e prednisona 0,2 mg/kg por via oral duas vezes por dia até novas recomendações. O prognóstico foi excelente para este caso, já que houve melhora significativa do animal, com o desaparecimento dos sinais clínicos e com nova relação sódio: potássio de 35,11 mEq/L. Assim, deve-se sempre suspeitar de hipoadrenocorticismo primário canino em pacientes com o curso de aparecimento e desaparecimento com sinais inespecíficos que melhorem com terapia de suporte. Presume-se que o hipoadrenocorticismo primário em cães seja subdiagnosticado na medicina veterinária, por isso a importância dos clínicos em suspeitar e solicitar exames específicos em pacientes que apresentam esse curso da doença.
El informe describe los hallazgos clínicos, de laboratorio y manejo terapéutico de un perro, hembra, con tres años de edad, entera, mestizo, con diagnóstico de hipoadrenocorticismo primario atendido en el Hospital Veterinario de la FAMEZ/UFMS. El animal tuvo un historial de signos gastrointestinales recurrentes (letargia, vómitos, pérdida de apetito, melena y dolor abdominal), crisis renal aguda, bradicardia, hipotensión, hipotermia y un aumento del tiempo de llenado capilar. Las alteraciones de laboratorio presentaron linfocitosis, anemia, eosinofilia, neutrofilia, densidad de la orina < 1,030, relación sodio: potasio 14,02 mEq/L y azotemia prerrenal. Con base en los hallazgos clínicos y de laboratorio, se confirmó el hipoadrenocorticismo primario. A continuación, se introdujo terapia con administración de mineralocorticoide (aldosterona) y glucocorticoide (cortisol), que correspondieron respectivamente al acetato de fludrocortisona a una dosis de 0,2mg/kg por vía oral una vez al día y prednisona 0,2 mg/kg por vía oral dos veces al día hasta nuevas recomendaciones. El pronóstico fue excelente para este caso, ya que hubo mejora significativa del animal, desapareciendo los signos clínicos y con una nueva relación sodio: potasio de 35,11 mEq/L. Por lo tanto, siempre se debe sospechar del hipoadrenocorticismo primario canino en pacientes con el curso de aparecimiento y desaparecimiento con signos inespecíficos que mejoran con terapia de soporte. Es posible que el hipoadrenocorticismo primario en perros sea diagnosticado en la medicina veterinaria, así la importancia de los clínicos en sospechar y solicitar exámenes específicos en pacientes que presentan ese curso de la enfermedad.