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1.
Pesqui. vet. bras ; 30(1): 73-78, jan. 2010. tab, ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-7949

Resumo

Foi realizada a intoxicação experimental em ovelhas em diferentes dias de gestação, 12 ovelhas foram dividas em quatro grupos. As ovelhas do Grupo 1 consumiram quatro doses de 5g/kg de folhas verdes durante quatro dias; ovinos do Grupo 2 consumiram duas doses de 10g/kg durante dois dias, o Grupo 3 consumiu uma dose de 20g/kg em um único dia e os ovinos do Grupo 4 não consumiram a planta (controle-negativo). Para testar a toxicidade da planta um ovino macho consumiu 5g/kg até manifestação dos sintomas. Não foram observados sinais clínicos da intoxicação nas ovelhas, mas três cordeiros tiveram morte perinatal, e um cordeiro morreu com três meses de idade; o ovino controle-positivo morreu após 38 dias de consumo diário da planta e os sinais clínicos foram taquipnéia, taquicardia, sonolência, incoordenação e fraqueza. Todos os quatro cordeiros e o ovino controle-positivo foram necropsiados e os achados de necropsia foram áreas esbranquiçadas no miocárdio, evidenciação do padrão lobular do fígado, pulmão vermelho enegrecido e rúmen acentuadamente distendido com presença de gases livres. Os achados histopatológicos foram fibrose cardíaca, necrose dos cardiomiócitos, congestão e edema pulmonar, congestão hepática centrolobular e degeneração esponjosa na região subcortical do encéfalo. Tetrapterys multiglandulosa demonstrou ser tóxica para os fetos ovinos em dosagens que não foram suficientes para induzir sinais clínicos nas ovelhas prenhes, e que a intoxicação pode ocorrer com morte de cordeiros logo após o parto, mesmo após meses de ter cessada a ingestão da planta.(AU)


In order to verify the effects of non-lethal doses of Tetrapterys multiglandulosa on ovine fetuses, experimental poisoning in sheep at different days of pregnancy was performed. Green leaves of shooting plants were administered to 9 pregnant ewes divided into three experimental groups. Sheep from Group 1 received four doses of 5g/kg of fresh leaves for 4 days; those from Group 2 received 10g/kg for 2 days; Group 3 sheep received a dose of 20g/kg for one day, and sheep from Group 4 did not receive the plant and served as negative controls. To check the plant toxicity, a male sheep (positive control) received 5g/ kg until the onset of clinical signs. No signs of poisoning were observed in pregnant ewes; three lambs died 1-5 days after birth, and a fourth lamb died within 3 months after have been born. The positive control died after 38 days of daily consumption of the plant, presenting tachypnea, tachycardia, drowsiness, incoordination, weakness and sudden death. All four dead lambs and the positive control sheep were necropsied. The gross lesions were whitish areas in the myocardium, increased lobular pattern of the liver, dark red lungs, metabolization of pericardial fat, and ruminal distention with free gas. Histological findings were cardiac fibrosis, cardiomyocyte necrosis, pulmonary congestion and edema, and spongy degeneration in subcortical cerebral white matter. Tetrapterys multiglandulosa resulted toxic for ovine fetuses at doses that were not suffient to induce clinical signs in the pregnant ewes, demonstrating that the poisoning may be a cause of death of lambs soon after birth, even several months after the ingestion of the plant has been discontinued.(AU)


Assuntos
Animais , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Malpighiaceae/toxicidade , Cardiomiopatias/induzido quimicamente , Cardiomiopatias/veterinária , Cardiomiopatias/etiologia , Intoxicação por Plantas/veterinária , Plantas Tóxicas/toxicidade , Troca Materno-Fetal , Mortalidade Perinatal/etnologia , Ovinos
2.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 56(1): 19-24, fev. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-2075

Resumo

Estudou-se a ocorrência de apoptose nos placentomos de cabras gestantes intoxicadas experimentalmente com o cipó-preto (Tetrapterys multiglandulosa A.Juss.). Analisou-se morfometricamente a intensidade do processo de apoptose nas células trofoblásticas em cabras controle (grupo III) e em animais submetidos a diferentes dosagens (grupos I e II) de cipó-preto. O grupo I foi composto por quatro cabras gestantes que receberam 10gramas/kg de peso vivo de folhas verdes da referida planta. No grupo II, quatro cabras gestantes receberam 20 gramas/kg de peso vivo de folhas verdes. A quantificação morfométrica da apoptose demonstrou que nas cabras tratadas a apoptose ocorreu com maior intensidade quando comparada com a obtida em animais do grupo-controle. Diferentes dosagens da planta (10 e 20g/kg PV) não foram um fator determinante para a maior ou menor ocorrência de apoptose, apesar de acarretar morte fetal e subseqüente aborto em momentos diferentes. A intensa apoptose em fase ainda inicial da gestação compromete funções normais da placenta, possibilitando uma explicação para a morte fetal e aborto observadas. Conclui-se que a T. multiglandulosa é tóxica para cabras gestantes nas doses de 10 e 20g/kg peso vivo ingeridas durante seis e duas semanas, respectivamente.(AU)


The role of apoptosis in the pathogenesis of placental dysfunction was studied in pregnant goats experimentally intoxicated with cipó-preto (Tetrapterys multiglandulosa A.Juss.). Twelve animals were distributed in three groups, each one with four pregnant goats. Group I was fed 10g/kg of live weight and group II was fed 20g/kg of live weight and group III was used as control. Although apoptosis occurred in placental cells of all the animals, morphometric analyses demonstrated that goats fed with cipó-preto showed higher apoptotic indices than controls. However no difference could be detected between groups I and II. Different amounts of the plant were not a determinant factor to increase the intensity of apoptosis in the placental tissue, although the final result was fetal death and/or abortion at different moments. Intense apoptosis during the early stage of pregnancy may be detrimental for the normal development and function of the placenta and may help to explain the fetal death and abortion observed. Therefore Tetrapterys multiglandulosa is toxic to pregnant goats when ingested at 10 or 20g/kg of live weight during six or two weeks, respectively.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gravidez , Apoptose , Placenta , Aborto Animal , Cabras , Intoxicação por Plantas
3.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 53(1): 58-65, fev. 2001. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7405

Resumo

Green leaves of Tetrapterys multiglandulosa A. Juss were fed to pregnant goats from day 35 of pregnancy. Five goats received 10g/kgBW (group I), five received 20g/kgBW (group II) and five were used as control (group III), and received only hay, fresh grass and commercial ration. All animals were clinically examined daily and submitted to ultrasonography every three days. Fetal death and vulvar catarrhal discharge with subsequent abortion were observed at the end of the second month of pregnancy in group II and at the third month of pregnancy in group I. Animals from groups I and II were slaughtered after abortion and necropsied. Goats from the control group were necropsied at the same time. The main lesions in the aborted goats were focal placentitis with early involution (apoptosis) and placentary coagulation necrosis, acute focal endometritis and vulvo-vaginal petechiae. All aborted fetuses were underdeveloped when compared to control fetuses, probably due to fetal malnutrition, since no congenital malformations could be noted. The majority of aborted fetuses showed some degree of autolysis, as fetal death occurred five and three days before abortion, in groups I and II, respectively. The most remarkable fetal lesions were focal or diffuse hemorrhages in the skin, meninges and visceral serosae (AU)


Com o objetivo de investigar a toxicidade da Tetrapterys multiglandulosa A. Juss. foram utilizadas 15 cabras gestantes, divididas aleatoriamente em três grupos (GI, GII e GIII) com cinco animais cada. Após estabelecer o diagnóstico de gestação no tempo médio de 35 dias, eram oferecidas diariamente doses de 10 e 20g/kg PV das folhas (jovens e maduras) de Tetrapterys multiglandulosa para os grupos I e II, respectivamente, junto ao capim picado, feno e concentrado. Para o grupo III, usado como controle, foram fornecidos somente capim picado, feno e concentrado. Todos os animais foram submetidos a exames clínicos diários e a ultra-sonografia a cada três dias. Foi detectada por ultra-sonografia morte fetal e, ao exame clínico, presença de secreção vaginal com subseqüente aborto. Os animais dos grupos I e II (tradados) abortaram no terceiro e no final do segundo mês de gestação, respectivamente, e juntos com os do grupo III (controle) foram sacrificados e submetidos a exames anátomo-histopatológicos. Pela histopatologia observou-se placentite focal com grande quantidade de células trofoblásticas binucleadas em apoptose, além de endometrite focal aguda e petéquias vulvo-vaginais. Todos os fetos abortados estavam subdesenvolvidos quando comparados com os fetos do grupo III (controle) devido à malnutrição, pois nenhum defeito congênito pôde ser notado. Vários fetos abortados mostravam alguma autólise, pois sua morte precedia em cinco e três dias o aborto, nos tratamentos I e II, respectivamente. As lesões fetais observadas foram hemorragias difusas ou focais na pele, meninges e serosa visceral.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Aborto Animal , Intoxicação , Cabras , Plantas Tóxicas
4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-9132

Resumo

Estudou-se a reversibilidade das lesões histológicas do sistema nervoso e coração em ovinos intoxicados experimentalmente com Ateleia glazioviana e Tetrapterys multiglandulosa. Foram utilizados 14 ovinos divididos em 3 grupos experimentais e 1 grupo controle. Quatro animais receberam A.glazioviana colhida durante o outono e administrada verde na dose de 10 g/kg de peso vivo (pv) por seis dias. O segundo grupo recebeu A.glazioviana cortada durante a primavera na dose diária de 10g/kg pv durante 8 dias. Quatro animais receberam T. multiglandulosa seca e triturada, na dose diária de 10g/kg pv, durante 11 dias. Nos três grupos a planta foi administrada até que todos os animais do grupo apresentassem sinais clínicos neurológicos evidentes. Os sinais clínicos se caracterizaram por depressão e incoordenação motora que regrediram em todos os ovinos aproximadamente em 3-4 dias após a suspensão da administração das plantas. Em cada grupo experimental um animal foi eutanasiado após o final da administração da planta, e os restantes em períodos variáveis de 5 até 150 dias após. As lesões histológicas do sistema nervoso caracterizaram-se por vacuolização principalmente da substância branca subcortical no cérebro. As lesões neurológicas foi menos intensas nos animais em que o período entre o final da ingestão da planta e a eutanasia foi maior. Nenhum animal apresentou lesões cardíacas macroscópica e somente os animais que ingeriram A. glazioviana coletada no outono e T. multiglandulosa apresentaram lesões histológicas no coração. As lesões cardíacas nos ovinos intoxicados por A. glazioviana, colhida no outono, foram mais evidentes nos animais cujo período entre o final da administração da planta e o sacrifício foi maior e se caracterizavam por múltiplos focos de cardiomiócitos com eosinofilia citoplasmática e vacuolização, aumento do tamanho nuclear, necrose de algumas fibras, moderada fibrose e escasso infiltrado de macrófagos. Nos ovinos intoxicados com T. multiglandulosa, as lesões cardíacas eram similares às observadas na intoxicação por A. glazioviana, porém o grau não teve relação com o período entre o final da ingestão da planta e a eutanasia. Com base nesses resultados é possível afirmar que doses de 60 g/kg/pv e 80 g/kg/pv de A. glaziovina e de 110g/kg/pv de T. multiglandulosa causam sinais nervosos reversíveis e não causam insuficiência cardíaca. Os animais apresentam lesões cardíacas histológicas, mas estas lesões não progridem para causar insuficiência cardíaca

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