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1.
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online) ; 55(1): 1-11, 2 abr. 2018. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-912695

Resumo

In Northern Patagonia, the mating season starts on March 15th, when rams are submitted to summer temperatures. Exposure of rams to heat stress increases the prevalence of microscopic damage to spermatozoa, morphological abnormalities, and reductions in fertility. This study assesses the adaptive capabilities of six unshorn and six shorn Australian Merino rams, half of which were treated in a heat chamber for eight hours for five days, gradually reaching a temperature of up to 40 °C. Microscopic damage, abnormalities and ultramicroscopic alterations of the plasma membrane and the acrosome of sperm head were analysed. There were significant differences in the percentage of tailless spermatozoa and proximal cytoplasmic droplets between post-treatment periods. Temperature primarily affected the shorn rams and the sperm heads during spermiogenesis. Submicroscopic alterations were observed when the plasma membrane was present in the anterior segment. These alterations can be intact, waved, or dilated. When the plasma membrane was absent, the acrosome might be intact, dilated, and waved. In addition, the outer acrosomal membrane may completely lose its contents or have a nude nucleus. The plasma membrane assumes a waved shape as a result of the effect of temperature on the epididymis. According to this study, the tailless head, proximal cytoplasmic droplets, and the ultramicroscopic categories studied were robust indicators of semen heat stress. After ten weeks, the sperm head recovered its normal shape. Unshorn rams are better adapted to summer heat stress than shorn ones. Microscopy and transmission electron microscopy alterations have been shown to be excellent indicators of thermal stress in Australian Merino rams and may be useful tools to help sheep farmers choose when to begin the mating season, which will vary depending on the environmental conditions of the summer.(AU)


Na Patagônia Norte, os ovinos têm sua estação de acasalamento iniciada em 15 de março, portanto, ficam sujeitos às temperaturas do verão. A exposição de carneiros a estresse térmico aumenta a prevalência de danos microscópicos e anomalias morfológicas nos espermatozoides, que implica uma redução na fertilidade. Este trabalho avaliou a capacidade adaptativa de carneiros Merino Australiano com lã (N = 6) e tosquiados (N = 6): metade ficou ao ar livre e outra metade foi mantida em uma câmara climática por oito horas, durante cinco dias, chegando gradualmente a uma temperatura máxima de 40 °C. Foram analisados danos microscópicos, anormalidades e alterações ultramicroscópicas da membrana plasmática e do acrossoma da cabeça dos espermatozoides. Os resultados microscópicos confirmaram a existência de diferença significativa na porcentagem de espermatozoides sem cauda e com gota citoplasmática proximal, entre os ejaculados pós-tratamento. A temperatura afetou os carneiros tosquiados, principalmente a cabeça de seus espermatozoides, durante a espermatogênese. Alterações submicroscópicas foram observados na membrana plasmática quando ela estava presente no segmento anterior: quando não intacta, ficava ondulada ou dilatada. Quando a membrana plasmática estava ausente, o acrossoma podia se apresentar ondulado ou dilatado. Além disso, sob efeito do calor, a membrana acrossomal externa pode perder completamente seu conteúdo ou apresentar núcleo desnudo. A membrana plasmática assume uma forma ondulada pelo efeito da temperatura no epidídimo. Depois de dez semanas, a cabeça dos espermatozoides recuperou sua forma normal. Como demonstrado neste estudo, a cabeça sem cauda, as gotas citoplasmáticas proximais e as categorias ultramicroscópicas estudadas são indicadores do efeito do estresse térmico no sêmen, e os carneiros com maior cobertura de lã se adaptam melhor ao estresse por calor. Alterações de microscopia e de microscopia eletrônica de transmissão têm se mostrado excelentes indicadores de estresse por calor em carneiros Merino Australiano e podem ser ferramentas úteis para ajudar criadores de ovelhas a escolher quando começar a época de acasalamento, o que irá variar de acordo com as condições ambientais do verão.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Cabeça do Espermatozoide/ultraestrutura , Acrossomo/ultraestrutura , Ovinos/fisiologia , Membrana Celular/ultraestrutura , Transtornos de Estresse por Calor/complicações , Teratozoospermia/diagnóstico por imagem , Argentina , Cauda do Espermatozoide/ultraestrutura , Espermatogênese
2.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 55(1): 1-11, 2 abr. 2018. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-734920

Resumo

In Northern Patagonia, the mating season starts on March 15th, when rams are submitted to summer temperatures. Exposure of rams to heat stress increases the prevalence of microscopic damage to spermatozoa, morphological abnormalities, and reductions in fertility. This study assesses the adaptive capabilities of six unshorn and six shorn Australian Merino rams, half of which were treated in a heat chamber for eight hours for five days, gradually reaching a temperature of up to 40 °C. Microscopic damage, abnormalities and ultramicroscopic alterations of the plasma membrane and the acrosome of sperm head were analysed. There were significant differences in the percentage of tailless spermatozoa and proximal cytoplasmic droplets between post-treatment periods. Temperature primarily affected the shorn rams and the sperm heads during spermiogenesis. Submicroscopic alterations were observed when the plasma membrane was present in the anterior segment. These alterations can be intact, waved, or dilated. When the plasma membrane was absent, the acrosome might be intact, dilated, and waved. In addition, the outer acrosomal membrane may completely lose its contents or have a nude nucleus. The plasma membrane assumes a waved shape as a result of the effect of temperature on the epididymis. According to this study, the tailless head, proximal cytoplasmic droplets, and the ultramicroscopic categories studied were robust indicators of semen heat stress. After ten weeks, the sperm head recovered its normal shape. Unshorn rams are better adapted to summer heat stress than shorn ones. Microscopy and transmission electron microscopy alterations have been shown to be excellent indicators of thermal stress in Australian Merino rams and may be useful tools to help sheep farmers choose when to begin the mating season, which will vary depending on the environmental conditions of the summer.(AU)


Na Patagônia Norte, os ovinos têm sua estação de acasalamento iniciada em 15 de março, portanto, ficam sujeitos às temperaturas do verão. A exposição de carneiros a estresse térmico aumenta a prevalência de danos microscópicos e anomalias morfológicas nos espermatozoides, que implica uma redução na fertilidade. Este trabalho avaliou a capacidade adaptativa de carneiros Merino Australiano com lã (N = 6) e tosquiados (N = 6): metade ficou ao ar livre e outra metade foi mantida em uma câmara climática por oito horas, durante cinco dias, chegando gradualmente a uma temperatura máxima de 40 °C. Foram analisados danos microscópicos, anormalidades e alterações ultramicroscópicas da membrana plasmática e do acrossoma da cabeça dos espermatozoides. Os resultados microscópicos confirmaram a existência de diferença significativa na porcentagem de espermatozoides sem cauda e com gota citoplasmática proximal, entre os ejaculados pós-tratamento. A temperatura afetou os carneiros tosquiados, principalmente a cabeça de seus espermatozoides, durante a espermatogênese. Alterações submicroscópicas foram observados na membrana plasmática quando ela estava presente no segmento anterior: quando não intacta, ficava ondulada ou dilatada. Quando a membrana plasmática estava ausente, o acrossoma podia se apresentar ondulado ou dilatado. Além disso, sob efeito do calor, a membrana acrossomal externa pode perder completamente seu conteúdo ou apresentar núcleo desnudo. A membrana plasmática assume uma forma ondulada pelo efeito da temperatura no epidídimo. Depois de dez semanas, a cabeça dos espermatozoides recuperou sua forma normal. Como demonstrado neste estudo, a cabeça sem cauda, as gotas citoplasmáticas proximais e as categorias ultramicroscópicas estudadas são indicadores do efeito do estresse térmico no sêmen, e os carneiros com maior cobertura de lã se adaptam melhor ao estresse por calor. Alterações de microscopia e de microscopia eletrônica de transmissão têm se mostrado excelentes indicadores de estresse por calor em carneiros Merino Australiano e podem ser ferramentas úteis para ajudar criadores de ovelhas a escolher quando começar a época de acasalamento, o que irá variar de acordo com as condições ambientais do verão.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Acrossomo/ultraestrutura , Membrana Celular/ultraestrutura , Transtornos de Estresse por Calor/complicações , Ovinos/fisiologia , Cabeça do Espermatozoide/ultraestrutura , Teratozoospermia/diagnóstico por imagem , Argentina , Cauda do Espermatozoide/ultraestrutura , Espermatogênese
3.
Semina Ci. agr. ; 37(1): 269-278, jan.-fev. 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-23086

Resumo

The aim of this study was to evaluate the reproductive performance of Ile de France ewes undergoing dietary supplementation before and during the breeding season, with and without association with management conditions (pre-mating shearing). Thirty-six ewes with an average body weight of 66 kg were used in the experiment. Treatments involved ewes receiving or not receiving concentrate supplementation (flushing), with groups subdivided according to the management condition to which animals were subjected: shearing or lack of it. Thus, ewes were divided into four treatments: flushed and shorn; flushed and unshorn; unflushed and shorn; and unflushed and unshorn. Flushing increased weight gain and body condition score, and when associated with shearing, it promoted anticipation of estrus. Fertility rate (86.05%), calving rate (77.77%), birth rate (113.83%), and type of birth (single: 82.29% and twin: 17.71%) were not influenced. Birth weight (3.96 kg) and prolificacy (1.25%) also were not affected. Despite the lack of changes in reproductive traits, flushing adopted during the breeding season associated with shearing anticipated estrus in ewes.(AU)


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de ovelhas Ile de France submetidas à suplementação alimentar antes e durante a estação de monta associado ou não a condições de manejo (tosquia pré-acasalamento). Foram utilizadas 36 ovelhas, com peso corporal médio de 66 kg. Os tratamentos envolveram ovelhas para receber ou não suplementação concentrada, sendo os grupos ainda subdivididos de acordo com a condição de manejo em que foram submetidos, tosquiados ou não. Assim, as ovelhas foram distribuídas em quatro tratamentos: suplementadas e tosquiadas; suplementadas e não tosquiadas; não suplementadas e tosquiadas e não suplementadas e não tosquiadas. A suplementação alimentar aumentou o ganho de peso e o escore corporal e quando associada à tosquia favoreceu a antecipação do estro. Os índices de fertilidade (86,05%), parição (77,77%) e natalidade (113,83%), assim como o tipo de parto (simples: 82,29% e duplo: 17,71%) não foram influenciados. O peso ao nascer (3,96 kg) e a prolificidade (1,25%) também não foram afetados. Embora não se tenha verificado alteração nas características reprodutivas, a suplementação alimentar na estação de monta associada à tosquia antecipou o estro das ovelhas.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Ovinos , Ração Animal/análise , Reprodução , Aumento de Peso , Suplementos Nutricionais
4.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218343

Resumo

Neste estudo objetivou-se avaliar as variáveis fisiológicas, o consumo, o comportamento ingestivo, as características produtivas (capítulo I), as características da carcaça, dos componentes não carcaça e a qualidade da carne (capítulo II) de borregas das raças Corriedale e Texel, esquiladas ou não esquiladas, terminadas em confinamento. Foram utilizadas 44 borregas, sendo 22 da raça Corriedale e 22 da raça Texel, onde 11 animais de cada raça foram esquilados. Nas variáveis fisiológicas as Texel apresentaram temperatura ocular (TO) e temperatura da pele (TP) superior (P0,05), enquanto as não esquiladas apresentaram frequência respiratória (Freq. Resp.) superior e temperatura da lã (TL) inferior as esquiladas. Quanto ao comportamento ingestivo as Texel passaram maior tempo em atividade de ruminação (RUM) e de mastigação total (TMT) e permaneceram menor tempo em ócio (OCIO) em comparação às Corriedale. As borregas esquiladas permaneceram maior tempo em pé (EM PE) e ficaram menos tempo deitadas (DEIT) do que as não esquiladas. O consumo de matéria seca (CMS) e de nutrientes não foi influenciado (P>0,05) pela raça das borregas. Por outro lado, as borregas esquiladas apresentaram superioridade (P0,05) para os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN), fibra em detergente ácido (CFDA) e de nutrientes digestíveis totais (CNDT), quando expressos em kg/dia, % do PV e g/kg PV0,75. Nas características produtivas as Texel apresentaram superioridade em relação ao ganho de peso médio diário (GMD) e, como consequência, no peso vivo ao abate (PVA), além de apresentarem melhor escore de condição corporal ao final do experimento (ECCFi). As esquiladas apresentaram maior ECCFi do que as não esquiladas. Com relação as características da carcaça, dos componentes não carcaça e da qualidade da carne, as Texel foram superiores (P0,05) nas variáveis peso vivo de abate (PVA), peso de carcaça quente (PCQ), peso de carcaça fria (PCF), rendimento de carcaça quente (RCQ), rendimento de carcaça fria (RCF), índice de compacidade da carcaça (ICC), conformação da carcaça (CONF), peso de pescoço (PESC), paleta (PAL), perna (PERN), além de % de perna. As Corriedale foram superiores na variável costilhar (COST) em %. As esquiladas foram superiores em PCQ, PCF, RCQ, RCF, ICC, além de PESC e COST em kg e COST em %. As não esquiladas apresentaram maior % de PERN. Nos componentes não-carcaça as Corriedale foram superiores em kg e em % para órgãos externos (OrExt). As não esquiladas tiveram maior peso e % dos OrExt, enquanto as esquiladas apresentaram maior peso e % de órgãos gastrointestinais (OrGi). Na avaliação do pH e da temperatura (Temp) as Texel apresentaram o pH0 maior, já as esquiladas tiveram maior Temp0. Na avaliação instrumental as Texel tiveram maiores perdas por descongelamento (PPD) e perdas por cocção (PPC), e as Corriedale apresentaram maior capacidade de retenção de água (CRA). As esquiladas apresentaram maior PPC. Houve interação entre raça x sistema para PPC. Quando terminadas em sistema de confinamento as borregas da raça Texel apresentam melhor desempenho do que as borregas Corriedale. A realização da esquila proporciona benefícios na terminação de borregas em confinamento.


This study aimed to evaluate the physiological variables, consumption, ingestive behavior, production characteristics (chapter I), carcass characteristics, non-carcass components and meat quality (chapter II) of Corriedale and Texel ewe hoggets, shorn or non-shorn, finished in feedlot. Forty-four animals were used, 22 of the Corriedale breed and 22 of the Texel breed, where 11 animals of each breed were shorn. Texel had higher ocular temperature (TO) and skin temperature (TS) (P0.05), while those not shorn had higher respiratory frequency (Freq.Resp.) and lower wool temperature (TW) than shorn. As for the ingestive behavior, Texel spent more time in rumination (RUM) and total chewing (TCT) activities and spent less time in idleness (IDLENESS) compared to Corriedale. Sheared hoggets remained standing longer (ST) and less time lying down (LD) than those not shorn. The dry matter (DMI) and nutrient intake was not influenced (P>0.05) by the breed of hoggets. On the other hand, shorn hoggets showed superiority (P0.05) for dry matter (DMI), organic matter (OMI), crude protein (CPI), neutral detergent fiber (NFDI), acid detergent fiber intakes. (ADFI) and total digestible nutrients (TDNI), when expressed in kg/day, % of LW and g/kg LW0.75. In the productive characteristics, Texel showed superiority in relation to the average daily weight gain (DWG) and, as a consequence, in the live weight at slaughter (LWS), in addition to presenting a better body condition score at the end of the experiment (BCSE). The shorn had higher BCSE than the unshorn. Regarding the characteristics of the carcass, non-carcass components and meat quality, Texel were higher (P0.05) in the variables slaughter live weight (SLW), hot carcass weight (HCW), cold carcass weight (CCW), hot carcass yield (HCY), cold carcass yield (CCY), carcass compactness index (CCI), carcass conformation (CONF), neck weight (NECK), pallet (PAL), leg (LEG), besides % of leg. The Corriedale were higher in the rib variable (RIB) in %. The shorn were superior in HCW, CCW, HCY, CCY, CCI, in addition to NECK, RIB in kg and RIB in %. Unshorn ones had the highest % of LEG. In non-carcass components, Corriedale were higher in kg and in % for external organs (ExtOr), while. The unshorn had higher weight and % of ExtOr, while the shorn had higher weight and % of gastrointestinal organs (GiOr). In the evaluation of pH and temperature (Temp), the Texels had the highest pH0, whereas the shorns had the highest Temp0. In the instrumental evaluation, Texels had higher losses on thawing (HLT) and losses on cooking (LC), while Corriedale had higher water retention capacity (WRC). The shorn showed higher LC, there was an interaction between race x system for LC. When finished in a feedlot system, Texel ewe ewes show better performance than Corriedale ewes. Shearing provides benefits in the termination of feedlot ewes.

5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212730

Resumo

A situação climática e suas consequências estão influenciando cada vez mais sobre as produções agropecuárias. Nas regiões tropicais existem espécies nativas de ovinos bem adaptadas ao clima quente, porém, mesmo nestes casos o estresse térmico afeta negativamente o seu desempenho e produtividade. A escolha de indivíduos que respondem adequadamente às variações do clima e as mudanças estratégicas sobre os manejos de produção serão indispensáveis para garantir o potencial produtivo e bemestar dos ovinos. Nesse contexto, este estudo avaliou em condições de estresse térmico as respostas fisiológicas, endócrinas e anatómicas cutâneas de ovelhas da raça Santa Inês e seus mestiços com as raças Dorper e White Dorper, caracterizando as capacidades fisiológicas durante o processo de aclimatação. Foram utilizadas trinta ovelhas divididas em três grupos: o primeiro grupo formado por dez animais da raça Santa Inês (SI) de pelagem e pele preta, o segundo grupo foi composto por dez ovelhas mestiças deslanadas (DES) e um terceiro grupo estabelecido por dez fêmeas mestiças semi-lanadas (LAN). Durante nove dias as ovelhas foram mantidas em câmara climática sujeitas ao estresse por calor à 37 ± 1,0°C durante três horas diárias. As respostas fisiológicas foram avaliadas medindo as temperaturas retal, ocular e superficial, a frequência respiratória e taxa de sudação. Além disso, foi analisada a histologia cutânea e glandular. Foram igualmente quantificados a concentração dos hormônios cortisol, T4 e T3. Após do tratamento térmico, as ovelhas LAN foram tosquiadas e submetidas novamente a um ciclo de estresse térmico. Foi realizado análise de variância dos dados e o modelo estatístico contemplou os efeitos as fases experimentais, dias, horas de amostragem e suas interações e animal como medida repetida. As médias foram comparadas Tukey-Kramer com nível de significância de 5%. A influência de temperaturas elevadas foi evidente sobre os três grupos de ovinos. O tratamento térmico promoveu o aumento da temperatura retal, ocular e superficial e da frequência respiratória, principalmente em ovinos LAN (P<0,05). Independente do grupo genético observou-se que a eliminação de calor por via evaporativa cutânea é indispensável em ovinos para diminuir o desafio causado pelas altas temperaturas. A área das glândulas sudoríparas e a distância das mesmas em relação à epiderme também foram afetadas (P<0,05). As ovelhas SI apresentam glândulas sudoríparas maiores e mais superficiais quando comparadas com as mestiças LAN e DES. O tratamento térmico não influenciou na concentração hormonal, exceto no T4 (P<0,05). Ovelhas LAN sujeitas a estresse térmico por calor após serem tosquiadas aumentaram sua temperatura retal, temperatura superficial e frequência respiratória para perder calor (P<0,05). As ovelhas LAN apresentam maior área glandular e glândulas sudoríparas mais superficiais (P<0,05). Após a tosquia a produção de cortisol e T3 diminuíram (P<0,05). Em conclusão os três grupos de ovinos demostraram ter habilidade para alterar a sua anatomia cutânea, fisiologia e balanço hormonal para manter sua homeotermia, no entanto, ovinos mestiços DES não precisam ativar seus mecanismos termorreguladores como as ovelhas mestiças LAN quando estão submetidas a estrese por calor, porém, não são tão eficientes para eliminar calor como as ovelhas SI. O manejo da tosquia em ovelhas mestiças semilanadas não melhora a sua capacidade termolítica.


The current climate situation and its consequences are increasingly influencing agricultural production. There are native sheep species well adapted to the warm climate in tropical regions, but heat stress negatively affects animal performance and productivity. The selection of individuals that respond appropriately to climate variations and strategic changes in production management will be indispensable to ensure the productive potential and welfare of sheep. In this context, this study evaluated under stress conditions the physiological, endocrine and anatomicl skin responses of Santa Ines ewes and their crossbreeds with Dorper and White Dorper sheep, characterizing the physiological capacities during the acclimatization process. Thirty ewes were divided into three groups: the first group consisting of ten Santa Ines (SI) animals with black fur and coat; the second group consisted of ten hair crossbred ewes (DES); and a third group composed of ten crossbreed ewes its skin covering which is a mixture of hair and wool (LAN). For nine days, the sheep were kept in a climate chamber subjected to heat stress at 37 ± 1.0 °C for three hours daily. The physiological response was evaluated by rectal temperature, eye temperature, surface temperature, respiratory rate, and sweating rate. Besides, the cutaneous and glandular morphology were analyzed. Cortisol, T3 and T4 hormones were quantified. Data analysis of variance was performed and the statistical model contemplated the effects of experimental phases, days, hours of sampling and their interactions and animal as a repeated measure. The means were compared by TukeyKramer with a significance level of 5%. The influence of high temperatures was evident on the three groups of sheep. The heat treatment promoted the increase of rectal, ocular and superficial temperature and respiratory rate, mainly in LAN sheep (P <0.05), which anticipated the physiological response to reestablish homeothermy. Regardless of the sheep group, elimination by cutaneous evaporative heat is indispensable in sheep to reduce the tension caused by high temperatures. The area of the sweat glands and their distance from the epidermis were also affected (P<0.05). SI sheep have larger and more superficial sweat glands when compared to the crossbred LAN and DES crossbred. Heat treatment does not influence hormonal quantification, except for T4. Thermally challenged LAN sheep after shearing increased their rectal temperature, surface temperature, and respiratory rate to lose heat. The sheep presented larger glandular area and more superficial sweat glands before shearing (P<0.05). After sheared, cortisol and T3 production decreased (P<0.05). In conclusion, the three groups of sheep have been shown to have physiological, hormonal and morphological abilities to maintain their homeothermy. However, DES crossbred sheep do not need to activate their thermoregulatory mechanisms such as LAN crossbred sheep when subjected to heat stress. however, they are not as efficient at eliminating heat as the SI sheep. Sheared management in crossbred ewes skin covering, which is a mixture of hair and wool, does not improve heat management.

6.
Pesqui. vet. bras ; 33(6): 817-825, jun. 2013. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-8765

Resumo

Os objetivos deste estudo foram determinar a variação da temperatura após a tosquia de ovinos em condição ambiental quente e seca e comparar as mudanças de temperatura com variações de frequências cardíaca e respiratória, movimentos ruminais e estado de hidratação. Vinte ovelhas Suffolk não tosquiadas foram estudadas. O exame físico foi realizado em todos os animais três vezes ao dia às 7:00, 1:00 PM e 7:00 PM, durante 42 dias (22 dias antes do corte e 20 dias após o corte). A temperatura da superfície corporal foi medida pelo termómetro de infravermelho sobre vários pontos. Os dados foram submetidos à análise de variância, para comparações entre os grupos (tosquiado x não tosquiado) em cada tempo, e a diferença significativa foi avaliada em nível de P<0,05 pelo teste de Tukey. A frequência respiratória foi estatisticamente significativa em todos os horários de cólera (P<0,05). Quando a umidade do ar estava alta, as freqüências respiratórias foram baixas (P= -1). O estresse térmico foi claro em ovinos deste estudo, refletindo mudanças acentuadas nas frequências cardíaca e respiratória e temperatura retal. A frequência respiratória foi o parâmetro mais confiável para estabelecer um quadro de estresse térmico em ovelhas não tosquiadas, com valores em média de três vezes maior do que os relatados na literatura. A correlação entre as temperaturas de superfície corpórea com a temperatura ambiente e umidade do ar foi negativa, explicado pelo efeito de isolamento de lã, ou seja, mesmo com um aumento da temperatura ambiente e umidade, a temperatura do corpo tende a manter um equilíbrio de compensação. Nos animais tosquiados, a correlação entre a temperatura da pele com a temperatura ambiente e umidade do ar mostraram que a temperatura da pele aumenta quando aumenta a temperatura ambiente. O aumento da temperatura ambiente não afeta a temperatura do corpo dos animais não tosquiados devido ao efeito isolante da lã. No entanto, quando a temperatura ambiente sobe, a presença da lã começa a afetar o conforto térmico, já que a presença desta dificulta a perda de calor pela sudação. Neste estudo, os melhores indicadores de estresse térmico foram a frequência respiratória e temperaturas retais e da pele. As temperaturas da pele medidas na face interna da coxa, axilas e períneo foram consideradas as mais confiáveis.(AU)


The aim of this study was to determine the variation of the temperature after shearing in sheep under dry and hot environment conditions and to compare the temperature changes with variation in cardiac and respiratory frequencies, ruminal movements and hydration status. Twenty Suffolk unshorn ewes were studied. Physical examination was performed in all animals three times a day at 7:00 AM, 1:00 PM and 7:00 PM, during 42 days (22 days before shearing and 20 days after shearing). The skin temperature was measured by infrared thermometer over several surfaces of the body. Data were submitted to analysis of variance, for comparisons between groups (shorn versus unshorn) at each time, and the significant difference was evaluated at level of P<0.05 by Tukey test. The respiratory frequency was statistically significant at all times. When air humidity was high, the respiratory frequencies were low. The thermal stress was clear in sheep of this study, reflecting marked changes in cardiac and respiratory frequencies and rectal temperature. The respiratory frequency was the parameter more reliable to establish a framework of thermal stress in the unshorn sheep, with values on average three times higher than those reported in the literature. The heart rate monitors the thermal variation of the environment and is also an indicator of heat stress. This variation shows the Suffolk breed is well adapted to hot climates. The correlation between the body surface temperatures with environment temperature and air humidity was negative, as explained by the effect of wool insulation, i.e. even with an increase in environment temperature and humidity, the body temperature tends to maintain a compensating balance. In the shorn animals, the correlation between skin temperature with environment temperature and air humidity showed that the skin temperature increases when the environment temperature increases. The increase in the environment temperature does not affect the body temperature of unshorn animals due the insulating effect of the wool. However, when environment temperature rises, the presence of the wool starts to affect the thermal comfort as the heat absorption is larger than the capacity of heat loss. In this study, the best thermal stress indicators were the respiratory frequency and rectal and skin temperatures. The temperatures of the skin measured at the perineum, axillae and inner thigh were considered the most reliable.(AU)


Assuntos
Animais , Transtornos de Estresse por Calor/veterinária , Bem-Estar do Animal/tendências , Ovinos
7.
Semina ciênc. agrar ; 37(1): 269-278, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1500255

Resumo

The aim of this study was to evaluate the reproductive performance of Ile de France ewes undergoing dietary supplementation before and during the breeding season, with and without association with management conditions (pre-mating shearing). Thirty-six ewes with an average body weight of 66 kg were used in the experiment. Treatments involved ewes receiving or not receiving concentrate supplementation (flushing), with groups subdivided according to the management condition to which animals were subjected: shearing or lack of it. Thus, ewes were divided into four treatments: flushed and shorn; flushed and unshorn; unflushed and shorn; and unflushed and unshorn. Flushing increased weight gain and body condition score, and when associated with shearing, it promoted anticipation of estrus. Fertility rate (86.05%), calving rate (77.77%), birth rate (113.83%), and type of birth (single: 82.29% and twin: 17.71%) were not influenced. Birth weight (3.96 kg) and prolificacy (1.25%) also were not affected. Despite the lack of changes in reproductive traits, flushing adopted during the breeding season associated with shearing anticipated estrus in ewes.


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de ovelhas Ile de France submetidas à suplementação alimentar antes e durante a estação de monta associado ou não a condições de manejo (tosquia pré-acasalamento). Foram utilizadas 36 ovelhas, com peso corporal médio de 66 kg. Os tratamentos envolveram ovelhas para receber ou não suplementação concentrada, sendo os grupos ainda subdivididos de acordo com a condição de manejo em que foram submetidos, tosquiados ou não. Assim, as ovelhas foram distribuídas em quatro tratamentos: suplementadas e tosquiadas; suplementadas e não tosquiadas; não suplementadas e tosquiadas e não suplementadas e não tosquiadas. A suplementação alimentar aumentou o ganho de peso e o escore corporal e quando associada à tosquia favoreceu a antecipação do estro. Os índices de fertilidade (86,05%), parição (77,77%) e natalidade (113,83%), assim como o tipo de parto (simples: 82,29% e duplo: 17,71%) não foram influenciados. O peso ao nascer (3,96 kg) e a prolificidade (1,25%) também não foram afetados. Embora não se tenha verificado alteração nas características reprodutivas, a suplementação alimentar na estação de monta associada à tosquia antecipou o estro das ovelhas.


Assuntos
Feminino , Animais , Aumento de Peso , Ovinos , Ração Animal/análise , Reprodução , Suplementos Nutricionais
8.
São Paulo; s.n; 17/12/2007.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-5264

Resumo

Com intuito de esclarecer a associação do ganho de peso do feto no ato da tosquia, fato este, que diminui a taxa de mortalidade ao nascer, utilizamos vinte e uma ovelhas da raça merino australiano, divididos em 2 grupos com 10 integrantes cada: um tosquiado (OT) aos 70 dias do período gestacional e um segundo mantido como controle (ONT). Destas fêmeas durante o período final de gestação retirou-se a placenta e o feto através do procedimento cirúrgico segundo técnica cesariana convencional. Para efeito comparativo mensurou-se inicialmente as características morfométricas da placenta e dos fetos. Como caracterização da placenta quantificamos o número de placentônios e suas medidas. As amostras de placenta foram fixadas e processadas para microscopia de luz, com inclusão em parafina. A quantificação do glicogênio foi obtida com a mensuração de 5 campos randômicos de cada lâmina produzida seqüencialmente. As análises foram realizadas por efeito comparativo de diferença de coloração por reação histoquímica de P.A.S. Para análise estatística foi utilizado o teste T normal comparativo entre médias. Os resultados macroscópicos indicaram que o tratamento da tosquia não aumentou significativamente os pesos placentários e fetais, e tão pouco as medidas referentes ao placentônio. Nas análises microscópicas, a quantidade média de glicogênio entre as áreas quantificadas no placentônio não apresentaram diferenças significativas, já no fígado na região da tríade portal e no músculo reto houve diferença entre os animais tosquiados e os não tosquiados. Com isto podemos concluir que a tosquia realizada aos 70 dias do período gestacional influência no acumulo de glicogênio no fígado e no músculo reto femural, podendo ser estes os fatos responsáveis pelo aumento do peso dos fetos ao nascer


In order to clarify the association of weight increase of the fetus in the act of shorn, and remembered that this fact decreases the rate of mortality at birth we tested twenty Merino australian sheep. Animals were divided into 2 groups with 10 members each: shorn (OT) to 70 days of gestational period and a second kept as control (ONT). The placenta and fetus were removed by a surgical procedure of caesarean, according conventional technique. As characterization of the placenta quantification of the placentome numbers and their measures. Samples of placenta were fixed and routinely processed for the light microscopy, with inclusion in paraffin. The quantification of glycogen was obtained with the measurement of 5 fields in each slides produced sequentially. The tests were conducted by comparative effect of a difference in color between the slides and the area covered by the histochemistry PAS reaction For statistical analysis was used the T test (student) and comparison between normal averages. The macroscopic results indicated that the treatment of shorn not significantly increased the fetal and placental weights, and so little measures regarding placentomes. The microscopic analysis, shows that the average between the areas of glycogen quantified in placentome were not different (P <0.05). Already in the liver at the portal triad region and in the rectus femoris muscle were found a significant increase of glycogen deposits (P <0.05). With this results we can conclude that the shorn done at 70 days of gestational period influence on the accumulation of glycogen in the liver and muscle of the fetuses and thus increase the weight of them at birth

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