Resumo
The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone
O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.
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The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone
O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.
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The antinociceptive effects of buprenorphine have been reported in dogs and cats. This study evaluated changes in the mechanical nociceptive threshold and the sedative effects of buprenorphine, acepromazine and its combination in cats, determined by the same observer using a nociceptive threshold testing device and DIVAS, respectively. Eight animals were previously conditioned to the procedures. After four baseline measurements, 0.02mg kg-1 of buprenorphine, 0.06mg.kg-1 of acepromazine, or 0.01mg kg-1 of buprenorphine with 0.03mg kg-1 of acepromazine were administered intramuscularly in a blinded and experimental study using a Latin square design within a one week interval between treatments. The antinociceptive and sedative effects were evaluated at 15, 30, 45 minutes and 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 12 hours post treatment. The nociceptive threshold increased significantly only after the combination buprenorphine-acepromazine (between 45 minutes and 1 hour). Regarding sedation, the use of acepromazine and the combination of both were associated with significantly higher DIVAS values from 15 minutes to 4 hours and 15 minutes to 3 hours post treatment, respectively. No increase in these values was noted with the use of buprenorphine. It was concluded that it could not be verified the superiority of neuroleptanalgesia over the use of drugs alone
O efeito antinociceptivo da buprenorfina tem sido relatado em cães e gatos. No presente estudo, avaliou-se o limiar nociceptivo mecânico em felinos tratados com buprenorfina, acepromazina ou ambas associadas e foram comparados os efeitos antinociceptivos e sedativos da associação em relação ao uso isolado desses fármacos determinados pelo mesmo observador, por meio de analgesiômetro e da escala analógica visual dinâmica interativa (DIVAS), respectivamente. Os oito animais empregados no estudo foram previamente familiarizados com os procedimentos utilizados. Após quatro mensurações basais, foram administrados, por via intramuscular, 0,02mg kg-1 de buprenorfina, 0,06mg kg-1 de acepromazina ou 0,01mg kg-1 de buprenorfina associada a 0,03mg kg-1 de acepromazina, em um estudo cego, com delineamento em quadrado latino e tratamento semanal. Os efeitos antinociceptivos e sedativos foram avaliados aos 15, 30, 45 minutos e uma, duas, três, quatro, seis, oito e 12 horas após a administração do tratamento. O limiar nociceptivo mecânico se elevou significativamente apenas no grupo tratado com a associação buprenorfina-acepromazina (entre 45 minutos e uma hora). Em relação à sedação, nos grupos tratados com acepromazina e com a associação, os valores da DIVAS foram significativamente maiores, respectivamente, de 15 minutos até quatro horas e de 15 minutos até três horas pós-tratamento, não apresentando elevação desses valores com a buprenorfina. Concluiu-se que não foi possível verificar a superioridade da neuroleptoanalgesia em relação ao uso dos fármacos isoladamente.
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The study was done to compare the heart rate, arterial blood pressure, arterial blood gases, respiratory rate, body temperature, and behavior after subarachnoid administration of hyperbaric morphine (MorphineD10), buprenorphine (BuprenorphineD10), methadone (Methadone D10), and 10% dextrose (D10) in conscious horses. Six adult horses were studied. Treatments were administered into the lombo-sacral subarachnoid space through an epidural catheter, MorphineD10 at 0.01mg kg-1, BuprenorphineD10 at 0.001mg kg-1, MethadoneD10 at 0.01mg kg-1, and 10% dextrose as a control group. The results showed that there are minimum changes in heart and respiratory rate, blood gases, blood pressure, and body temperature after subarachnoid administration of hyperbaric opioids in horses. No sedation and nor motor impairment or behavioral changes occur.
O estudo foi realizado com a finalidade de comparar a freqüência cardíaca, a pressão sanguínea arterial, à análise de gases, a freqüência respiratória, a temperatura corpórea e o comportamento de eqüinos após a administração subaraquenóide de morfina hiperbárica (MorfinaD10), buprenorfina hiperbárica (BuprenorfinaD10), metadona hiperbárica (MetadonaD10) e dextrose 10% (D10). As doses de MorphinaD10 (0.01mg kg-1), BuprenorfinaD10 (0.001mg kg-1), MetadonaD10 (0.01mg kg-1) e dextrose 10% (grupo controle, 5ml) foram administradas no espaço subaracnóide da região lombo-sacra de seis cavalos adultos, por meio de um catéter epidural. Os resultados mostraram alterações mínimas nas freqüências cardíaca e respiratória, na análise de gases, na pressão arterial e na temperatura corpórea após a administração subaracnóide de opióides hiperbáricos em cavalos. Os animais não apresentaram sedação, ataxia nem alteração comportamental.
Resumo
This study is the first to report the use of spinal hyperbaric opioids in horses injected through a lumbar-sacral subarachnoid catheter. The injection of hyperbaric subarachnoid morphine and methadone produced short term intense analgesia over the dermatomes of the perineal, sacral, lumbar, and thoracic areas without cardiorespiratory depression, ataxia or central nervous system excitement. The technique involves the use of 10% dextrose as a hyperbaric solvent producing an average hyperbaric solution with a specific gravity of 1030. The use of spinal hyperbaric opioids in horses can be recommended for short term moderate to severe pain management in this species.
Este estudo relata pela primeira vez o uso de opioide hiperbárico por via espinhal em cavalos, administrado através de um cateter subaraquenóide lombo-sacro. Foi demonstrado que a administração de morfina ou metadona hiperbáricos em solução de dextrose 10% produz analgesia intensa e de curta duração sobre os dermatomas perineais, sacrais, lombares e torácicos, sem depressão cardiorrespiratória, ataxia ou excitação do sistema nervoso central. A técnica descrita, neste estudo, produziu soluções com gravidade específica de 1030. O uso de solução hiperbárica de opióides pode ser recomendado para obtenção de analgesia intensa de curta duração no cavalo.
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This study is the first to report the use of spinal hyperbaric opioids in horses injected through a lumbar-sacral subarachnoid catheter. The injection of hyperbaric subarachnoid morphine and methadone produced short term intense analgesia over the dermatomes of the perineal, sacral, lumbar, and thoracic areas without cardiorespiratory depression, ataxia or central nervous system excitement. The technique involves the use of 10% dextrose as a hyperbaric solvent producing an average hyperbaric solution with a specific gravity of 1030. The use of spinal hyperbaric opioids in horses can be recommended for short term moderate to severe pain management in this species.
Este estudo relata pela primeira vez o uso de opioide hiperbárico por via espinhal em cavalos, administrado através de um cateter subaraquenóide lombo-sacro. Foi demonstrado que a administração de morfina ou metadona hiperbáricos em solução de dextrose 10% produz analgesia intensa e de curta duração sobre os dermatomas perineais, sacrais, lombares e torácicos, sem depressão cardiorrespiratória, ataxia ou excitação do sistema nervoso central. A técnica descrita, neste estudo, produziu soluções com gravidade específica de 1030. O uso de solução hiperbárica de opióides pode ser recomendado para obtenção de analgesia intensa de curta duração no cavalo.
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The study was done to compare the heart rate, arterial blood pressure, arterial blood gases, respiratory rate, body temperature, and behavior after subarachnoid administration of hyperbaric morphine (MorphineD10), buprenorphine (BuprenorphineD10), methadone (Methadone D10), and 10% dextrose (D10) in conscious horses. Six adult horses were studied. Treatments were administered into the lombo-sacral subarachnoid space through an epidural catheter, MorphineD10 at 0.01mg kg-1, BuprenorphineD10 at 0.001mg kg-1, MethadoneD10 at 0.01mg kg-1, and 10% dextrose as a control group. The results showed that there are minimum changes in heart and respiratory rate, blood gases, blood pressure, and body temperature after subarachnoid administration of hyperbaric opioids in horses. No sedation and nor motor impairment or behavioral changes occur.
O estudo foi realizado com a finalidade de comparar a freqüência cardíaca, a pressão sanguínea arterial, à análise de gases, a freqüência respiratória, a temperatura corpórea e o comportamento de eqüinos após a administração subaraquenóide de morfina hiperbárica (MorfinaD10), buprenorfina hiperbárica (BuprenorfinaD10), metadona hiperbárica (MetadonaD10) e dextrose 10% (D10). As doses de MorphinaD10 (0.01mg kg-1), BuprenorfinaD10 (0.001mg kg-1), MetadonaD10 (0.01mg kg-1) e dextrose 10% (grupo controle, 5ml) foram administradas no espaço subaracnóide da região lombo-sacra de seis cavalos adultos, por meio de um catéter epidural. Os resultados mostraram alterações mínimas nas freqüências cardíaca e respiratória, na análise de gases, na pressão arterial e na temperatura corpórea após a administração subaracnóide de opióides hiperbáricos em cavalos. Os animais não apresentaram sedação, ataxia nem alteração comportamental.
Resumo
Vários protocolos de pré-anestesia podem ser usados em esquemas de anestesia que incluam anestesia epidural. A disponibilidade de diferentes fármacos e combinações permite a escolha de um procedimento anestésico específico para cada paciente, dependendo do grau de risco anestésico e do temperamento do animal. A escolha do protocolo pré anestésico deve ser criteriosa, permitindo a realização correta da técnica de anestesia epidural, sem abrir mão de critérios de segurança para o paciente. 0s objetivos do trabalho foram avaliar e comparar os efeitos de seis protocolos pré-anestésicos sobre diversas funções orgânicas, em esquemas de anestesia que incluem a epidural. As funções cardiocirculatória e respiratória foram avaliadas por intermédio de eletrocardiograma, determinação da pressão arterial sistólica e gasometria sangüínea. Os tempos de latência da medicação pré-anestésica, tempo até o aparecimento de relaxamento anal após a epidural e de latência da epidural foram determinados. Com relação à função cardiocirculatória, os protocolos Atropina + Clorpromazina + Buprenorfina (ACB) e Midazolam (M) produziram aumento na freqüência cardíaca após a realização da epidural, e Atropina + Xilazina (AX) foi responsável por marcada redução da freqüência cardíaca imediatamente após a medicação pré-anestésica (MPA). A pressão arterial sistólica foi elevada com o protocolo M e reduzida com o
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Vários protocolos de pré-anestesia podem ser usados em esquemas de anestesia que incluam anestesia epidural. A disponibilidade de diferentes fármacos e combinações permite a escolha de um procedimento anestésico específico para cada paciente, dependendo do grau de risco anestésico e do temperamento do animal. A escolha do protocolo pré anestésico deve ser criteriosa, permitindo a realização correta da técnica de anestesia epidural, sem abrir mão de critérios de segurança para o paciente. 0s objetivos do trabalho foram avaliar e comparar os efeitos de seis protocolos pré-anestésicos sobre diversas funções orgânicas, em esquemas de anestesia que incluem a epidural. As funções cardiocirculatória e respiratória foram avaliadas por intermédio de eletrocardiograma, determinação da pressão arterial sistólica e gasometria sangüínea. Os tempos de latência da medicação pré-anestésica, tempo até o aparecimento de relaxamento anal após a epidural e de latência da epidural foram determinados. Com relação à função cardiocirculatória, os protocolos Atropina + Clorpromazina + Buprenorfina (ACB) e Midazolam (M) produziram aumento na freqüência cardíaca após a realização da epidural, e Atropina + Xilazina (AX) foi responsável por marcada redução da freqüência cardíaca imediatamente após a medicação pré-anestésica (MPA). A pressão arterial sistólica foi elevada com o protocolo M e reduzida com o
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Este trabalho apresenta a investigação da utilização de soluções hiperbáricas de opióides e glicose a 10% em um modelo experimental in vitro do espaço subaracnóide, bem como o estudo in vivo da administração de opióides hiperbáricos e glicose a 10% pela via subaracnóide em cavalos. A primeira fase in vitro, constou da utilização de um modelo confeccionado em PVC (policloreto de vinila) transparente, preenchido com líquido cérebro espinhal eqüino, onde foram injetados os agentes opióides hiperbáricos e glicose a 10% marcados com azul de metileno, com o objetivo de avaliar o comportamento físico de distribuição das substâncias no modelo. Na segunda fase in vivo, os opióides hiperbáricos (morfina, buprenorfina e metadona) e glicose a 10% (grupo controle) foram administrados pela via subaracnóide em seis cavalos adultos por meio de um cateter. Avaliaram-se efeitos cardiorrespiratórios, comportamentais e limiar doloroso por estimulação elétrica dos dermátomos perineal, sacral, lombar e torácico. Os resultados mostraram que o modelo proposto serviu como base para a escolha dos agentes utilizados pela via subaracnóide. Houve produção de analgesia segmentar considerada intensa com a morfina hiperbárica e a metadona hiperbárica, e analgesia moderada com a buprenorfina hiperbárica, com mínimos efeitos sobre as funções cardiorrespiratórias, sem ocorrência de ataxia ou excitação do SNC
This study reports the investigation of hyperbaric opioids and 10% glucose studied in a experimental in vitro model of a subarachnoid space and the in vivo subarachnoid administration of hyperbaric opioids and 10% glucose in horses. The first in vitro phase was done with a translucid poly vinil chloride (PVC) model filled with horse cerebral spinal fluid and injected with hyperbaric opioids and 10% glucose tinted with methylene blue. The objective was to evaluate the physic behavior of the substances within the model. In the second in vivo phase, the hyperbaric opioids (morphine, methadone and buprenorphine) were subarachnoidally administered in six adult horses through a subarachnoid catheter. Cardiopulmonary effects, behavior and pain threshold to noxious electrical stimulation on the perineal, lumbar, sacral and thoracic dermatomes was evaluated. Theresults demonstrated that the model was able to indicate the more appropriate opioids to be used subarachnoidally, and that segmental analgesia was considered intense with hyperbaric morphine and hyperbaric methadone, and moderate with hyperbaric buprenorphine, with minimal effects on cardiorespiratory function, without ataxia or CNS excitation