Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros

Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. ciênc. vet ; 29(4): 175-181, out./dez. 2022. il.
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1427109

Resumo

In research and academic activities, guidelines are essential and imperative especially on the use of animals. Alternative methods that do not bring academic or scientific harm should also be sought. This study aimed to develop a training model for the collection of cerebrospinal fluid (CSF) and myelography in the cervical and lumbar regions in cadavers of embalmed dogs, using an alcoholic solution and curing salts for fixation and conservation. The dogs were divided into 4 grups of 8 animal each and stored between 2ºC and 6ºC, for 30, 60, 90, or 120 days. Durotomy was performed to implant two urethral catheters (one in the cranial direction and another in the caudal direction to the spinal cord access site), in the subduraracnoid space. This space was fixed via manual infusion of saline solution with a 20-mL syringe to simulate the presence of the CSF and the positive pressure, while the puncture was made. Four cadavers of each group were randomly selected for the CSF puncture from the atlantooccipital joint and in the lumbar region between L5 and L6, respectively, and four were used for CSF puncture training, in which radiographic contrast (myelography) was injected in the same locations. This model was cost-effective, did not utilize toxic products, and can preserve cadavers for up to 120 days. In this novel anatomical model, a maximum of 15 students can be trained on CSF puncture, allowing cervical and lumbar myelography and at least 30 perforations per cadaver.


É essencial e imperioso ter critério quanto ao uso de animais em pesquisa e atividades de ensino e, consequentemente, buscar métodos alternativos que não causem prejuízo acadêmico ou científico. Para que não ocorra deterioração dos tecidos, a fixação e conservação de peças anatômicas e cadáveres devem ser realizadas. Objetivou-se, com este estudo, desenvolver um modelo anatômico para treinamento de colheita de líquido cerebroespinhal (LCE) e mielografia, nas regiões cervical e lombar. Os cães foram divididos em quatro grupos contendo oito animais cada e armazenados entre 2ºC e 6ºC, por 30, 60, 90 ou 120 dias. Foi realizada durotomia para implantação de duas sondas uretrais, no espaço subaracnóide. A infusão manual de solução fisiológica com seringa de 20 mL foi utilizada para simular a presença do LCE e a pressão positiva, enquanto era feita a punção. Quatro cadáveres de cada grupo foram selecionados para a punção de LCE na articulação atlantooccipital e na região lombar entre L5 e L6, e quatro foram utilizados para o treinamento da punção de LCE e injeção de contraste radiográfico (mielografia). A técnica anatômica empregada possibilitou o desenvolvimento de um modelo visando ao ensino e pesquisa da radiologia em cadáveres de cães quimicamente preparados, a custo baixo e sem utilização de produtos tóxicos, mantidos sob refrigeração por 120 dias. Com isso, um máximo de 15 alunos podem ser treinados em punção do LCR, permitindo mielografia cervical e lombar com 30 perfurações por cadáver.


Assuntos
Animais , Cães , Punção Espinal/veterinária , Cadáver , Mielografia/veterinária , Radiografia/veterinária , Líquido Cefalorraquidiano , Cães/anatomia & histologia , Modelos Anatômicos
2.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222034

Resumo

É essencial e imperioso ter critério quanto ao uso de animais em pesquisa e atividades de ensino e, consequentemente, buscar métodos alternativos que não causem prejuízo acadêmico ou científico. Para que não ocorra deterioração dos tecidos, a fixação e conservação de peças anatômicas e cadáveres devem ser realizadas. Objetivou-se, com este estudo, desenvolver um modelo para treinamento de colheita de líquido cerebroespinhal (LCE) e mielografia, nas regiões cervical e lombar, em cadáveres de cães quimicamente preparados, utilizando-se solução alcoólica e de sais de cura na fixação e conservação. Foram utilizados 32 cadáveres de cães (8 cadáveres por grupo), que receberam 150mL/kg de solução de álcool etílico puro com 5% de glicerina seguido de injeção de 120mL/kg de solução contendo 20% de cloreto de sódio, 1% de nitrito de sódio e 1% de nitrato de sódio, mantidos sob refrigeração entre 2 e 6 graus, por 30, 60, 90 ou 120 dias (G30, G60, G90, G120). Pôde-se observar que, em todos os grupos, a técnica anatômica foi eficiente na conservação dos cadáveres e foi possível realizar as técnicas de punção de LCE e mielografia. Após a realização das técnicas propostas, por alunos e residentes, foi disponibilizado formulário sobre a facilidade ou dificuldade na exucução das técnicas propostas e sobre aspectos relacionados à conservação dos cadáveres. A técnica anatômica empregada possibilitou o desenvolvimento de um modelo visando ao ensino e pesquisa da radiologia em cadáveres de cães quimicamente preparados, a custo baixo e sem utilização de produtos tóxicos, com durabilidade de até 120 dias, sob refrigeração.O modelo anatômico desenvolvido proporcionou repetitividade de punções de LCE, com mais de 30 perfurações por cadáver, assim como pôde ser realizada mielografica cervical e lombar. O modelo obteve nota média de 9,22 ±1,06 (0 a 10) quanto à facilidade na técnica de punção de LCE e 9,5±0,93 em relação à técnica de mielografia, e 100% de aprovação quanto ao uso de cadáveres quimicamente preparados para o ensino e treinamento das técnicas propostas. A técnica anatômica foi eficaz no preparo de cadáveres de cães, possibilitando o treinamento das técnicas de colheita de LCE e mielografia, simulando condições reais e com alta taxa de repetibilidade, além de excelente aceitação por alunos e residentes quando ao uso do modelo desenvolvido.


It is essential and imperative to have a lot of criteria regarding the use of animals in research and teaching activities and, consequently, a search for alternative methods that do not bring academic or scientific harm. In order to avoid tissue deterioration, fixation and conservation must be performed. The aim of this study was to develop a model for training the collection of cerebrospinal fluid (CSF) and myelography, in cervical e lumbar regions, in cadavers of chemically prepared dogs, using alcoholic solution and curing salts for fixation and conservation. In this study, 32 dog corpses (8 corpses per group) were used, which received 150mL/kg of pure ethyl alcohol solution with 5% glycerin followed by injection of 120mL / kg of solution containing 20% sodium chloride, 1 % sodium nitrite and 1% sodium nitrate, kept under refrigeration between 2 and 6 degrees, for 30, 60, 90 or 120 days (G30, G60, G90, G120). It could be seen that, in all groups, the anatomical technique was efficient in the preservation of corpses and it was possible to perform the techniques of CSF puncture and myelography. After performing the proposed techniques, a form/questionnaire was filled out by students and residents, about the ease/difficulty in carrying out the proposed techniques and about aspects related to the conservation of the corpses. The anatomical technique enabled the development of a specific model for teaching and researching radiology in corpses of chemically prepared dogs, at low cost and without the use of toxic products, with a guarantee of up to 120 days, only in refrigeration. The developed anatomical model provided that up to 15 students trained in CSF puncture, with more than 30 perforations allowed per cadaver, as well as cervical and lumbar myelography. The anatomical model developed obtained a score of 9.22 ± 1.06 in terms of ease in the technique of puncture of CSF and 9.5 ± 0.93 in relation to the technique of myelography, and 100% approval for the use of corpses chemically prepared for teaching and training of the proposed techniques. The anatomical technique was effective in the preparation of dogs cadavers, enabling the training of the LCE collection and myelography, simulating real conditions and with a high rate of repeatability, in addition to excellent acceptance by students and residents when using the developed model. Key

3.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216629

Resumo

A articulação metacarpofalangeana dos equinos apresenta grande amplitude de movimento, sendo frequentemente afetada por diferentes manifestações da doença articular, dentre elas erosões da cartilagem e/ou falência do osso subcondral. Tais afecções podem ser resultados finais de uma injúria traumática única, infecção articular ou ciclo de cargas repetidas em equinos atletas, resultando em osteoartrite ou anquilose, com consequente perda do animal para atividades físicas. Muitos métodos de imagem têm sido empregados e correlacionados na finalidade de delinear e diagnosticar os problemas que acometem as articulações metacarpofalangeanas dos equinos. Contudo, através apenas do exame radiográfico, geralmente a osteoartrite é diagnosticada já no estágio avançado da doença, havendo poucas possibilidades de tratamento, normalmente sem sucesso. O presente trabalho objetivou avaliar o tecido osteocondral da articulação metacarpofalangeana de equinos PSI de corrida pelas técnicas de radiografia, ultrassonografia, ressonância magnética e artroscopia, buscando a identificação precoce de alterações osteocondrais ainda não associadas a claudicação. Foram utilizados membros torácicos de 12 equinos da raça PSI que estavam em constante e semelhante treinamento, com idade entre 2 anos e 11 meses a 5 anos e 1 mês, cujo óbito ocorreu por causas não relacionadas aos membros analisados. Os membros foram removidos pelas devidas técnicas de necropsia e seccionados proximal à articulação radiocárpica. Permaneceram congelados a uma temperatura de -20°C e, posteriormente, foram descongelados e mantidos refrigerados a uma temperatura de 4°C até a avaliação física e aquisição das técnicas de imagem, que foram realizadas no prazo máximo de 24 horas após o descongelamento das peças. Deste modo, avaliou-se a superfície articular e osso subcondral pelos diferentes métodos de imagem, delineando a margem articular do III metacarpiano com a primeira falange. Além disso, as anormalidades osteocondrais identificadas em cada um dos exames foram classificadas em tabelas de pontuação por dois avaliadores cegos, determinando-se um escore por articulação de cada um dos exames por imagem, os quais foram comparados entre si. Os resultados mostraram que a ultrassonografia e a ressonância magnética foram os exames que apresentaram maior pontuação de lesão ou alteração encontradas nas articulações metacarpofalaneanas dos equinos PSI, com maior dispersão dos dados, principalmente quando compradas ao exame radiográfico, que obteve a menor pontuação, com uma menor variação. O exame artroscópico foi o que mais aproximou ambos os avaliadores e, conjuntamente com o exame físico articular, apresentou ausência ou mínimas alterações, considerando a média das articulações, sendo estatisticamente iguais. Não houve diferença estatística entre o grau de lesão quando comparados ambos os membros torácicos. Conclui-se que todos os equinos incluídos no estudo apresentaram, em menor ou maior grau, alterações em todos os exames de imagem, sendo que apenas pela ultrassonografia e ressonância magnética, em média, tais alterações foram consideradas com grau leve a moderado, sendo exames de identificação mais precoces voltado às alterações do tecido osteocondral da articulação metacarpofalangeana de equinos PSI de corrida em treinamento. Estudos in vivo avaliando as alterações osteocondrais decorrentes da prática esportiva, poderão determinar quais são potenciais sinalizadores de doença articular.


The equine metacarpophalangeal joint has a great range of motion being often affected by different manifestations of joint disease, amongst them articular cartilage erosions and/or crash of subchondral bone. These injuries may be considered the final result of a single traumatic injury, articular infection or a high number of stress cycles applied in athletic horses, resulting in osteoarthritis or ankylosis, with consequent loss of the animal for performing physical activities. Many diagnostic imaging methods have been used and correlated in order to delineate and diagnose the problems that affect the equine metacarpophalangeal joint. However, by only radiographic exam, the osteoarthritis usually is diagnosed in the advanced stages of disease, with a few possibilities of treatment and normally without success. The present project aimed to evaluate the osteochondral tissue of the metacarpophalangeal joint of Thoroughbreds by radiography, ultrasonography, magnetic resonance imaging (MRI) and arthroscopy, seeking the early identification of osteochondral changes haven´t associated with lameness. Forelimbs of 12 equine Thoroughbreds that were in constant and similar training, with ages between 35 and 61 months, whose death occurred by causes not related to analyzed limbs, were used in this project. Limbs were removed by the proper necropsy techniques and sectioned proximal to the radiocarpal joint. They were preserved by freezing in a -20ºC temperature, after thawed and refrigerated in a 4ºC temperature to acquire the physical exam and imaging techniques, that were performed in a maximum period of 24 hours, after the thawing of the anatomical parts. Thus, the articular surface and subchondral bone were evaluated by the different methods of imaging outlining the articular margin of the third metacarpus with the first phalanx. Furthermore, the osteochondral abnormality identified in each of the tests were classified in score tables by two blind assessors, determining an articular score by imaging exams that will be compared with each other. Results showed that ultrasound and MRI showed the highest score of injury or change in Thoroughbreeds metacarpophalangeal joints, with greater dispersion of data especially when compared to radiography, that obtained the lowest score, with a lower variation. Arthroscopy was the one that most approached both evaluators and, together with the articular physical exam, presented absence or minimal alterations, considering the average of the joints, being statistically equal. There was no statistical difference between the degree of injury when compared both forelimbs. Conclusion shows that all horses included in the study presented, to a lesser or greater degree, alterations in all the imaging exams, being that only by the ultrasonography and MRI, on average, such alterations were considered with mild to moderate degree, and both of which may be considered as early identification tests aimed for alterations of the osteochondral tissue of the Thoroughbreeds metacarpophalangeal joint in training. In vivo studies, evaluating the osteochondral changes arising from sports practice, will be able to determine which are potential flags of articular disease.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA