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Arq. bras. med. vet. zootec ; 53(2): 188-190, abr. 2001. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-7547

Resumo

A meningoencefalomielite granulomatosa (MEG) ocorre em cães de todas as raças, em qualquer idade e já foi descrita em vários países. Sua etiologia não é definida, mas sugere-se que uma reação de hipersensibilidade retardada esteja envolvida. Nas lesões há ocorrência de profuso infiltrado de células B e T, além de macrófagos. No presente estudo verificou-se, com técnicas de imunoistoquímica, a distribuição e a morfologia de astrócitos imunorreativos à proteína glial fibrilar ácida no encéfalo de cães acometidos por MEG e também as proporções de células imumorreativas a IgG, IgMe CD3. Foram utilizados seis cães, três machos e três fêmeas, com idade entre dois e seis anos. Observou-se acentuada astrocitose principalmente ao redor das lesões, com aumento da área do corpo celular e da área nuclear em 302,6(porcento) e 88,9(porcento), respectivamente. Os processos citoplasmáticos dos astrócitos tornaram-se mais evidentes, aparecendo, às vezas, como fragmentos no neurópilo. Do total de células inflamatórias infiltrads, 37,9(porcento) era, IgG positivas, 23,5(porcento) IgM positivas e 12(porcento) CD3 positivas. Conclui-se que na MEG ocorre uma expressiva astrocitose associada com a presença de alta proporção de células imunes (AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Cães , Meningoencefalite , Encéfalo/anatomia & histologia , Imuno-Histoquímica/métodos
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