Resumo
The present investigation involves a reevaluation of previous results obtained after experimental infection of Swiss Webster mice with cercariae and schistosomula of the Schistosoma mansoni LE strain maintained under laboratory conditions. Three experimental groups of mice were considered: the animals of the first group were percutaneously (ring method) infected with cercariae, those of the second were subcutaneously inoculated with cercariae and the mice of the third were inoculated by the same route with schistosomula transformed in vitro. The data obtained so far indicated that the most effective method of infection is the subcutaneous injection with schistosomula, with a mean adult worm burden recovery of 54.1% when compared to the abdominal percutaneous and subcutaneous routes of infection with cercariae, in which the values were 36.7% and 32.4%, respectively. This suggests that, in experimental infections of SW mice with a LE S. mansoni strain, the skin is to be considered an effective attrition site in the percutaneous route, whereas in the case of inoculation with cercariae, a small amount of larvae fails to be transformed into viable schistosomula, possibly due to skin phase avoidance. A brief discussion about attrition sites and elimination of larval S. mansoni worms in mice is presented.
Os objetivos da presente investigação foram os de reavaliar resultados anteriores obtidos através de infecções experimentais de camundongos SW com cercarias e esquistossômulos da cepa LE de Schistosoma mansoni mantida em laboratório. Três grupos de camundongos foram considerados: animais do primeiro grupo foram infectados com cercarias pela via percutânea (método do anel), os do segundo inoculados pela via subcutânea com cercarias e os do terceiro inoculados pela mesma via com esquistossômulos obtidos "in vitro". Os dados obtidos mostraram que a via de infecção mais eficiente é a injeção subcutânea de esquistossômulos transformados "in vitro", com média de recuperação de vermes adultos de 54.1%, quando comparada às vias percutânea abdominal e subcutânea, com médias de 36,7% e 32,4%, respectivamente, sugerindo que em infecções experimentais de camundongos SW com S. mansoni da cepa LE, a pele pode ser considerada um eficaz sítio de atrito na via percutânea, enquanto no caso da inoculação de cercarias, um pequeno número de larvas não se transforma em esquistossômulos viáveis, talvez pelo fato de a barreira da pele haver sido evitada. Breves considerações a respeito dos sítios de atrito e eliminação de formas larvares do S. mansoni em camundongos, são apresentadas.