Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Mais filtros

Base de dados
Ano de publicação
Tipo de documento
Intervalo de ano de publicação
1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203659

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos hemodinâmicas de doses crescentes de acepromazina, administradas pela via intravenosa, em cães conscientes ou anestesiados. Objetivou-se também, avaliar os efeitos de diferentes doses de acepromazina sobre as variáveis respiratórias, temperatura e grau de sedação em cães conscientes. Seis cães hígidos foram instrumentados com um cateter de termodiluição e outro arterial em duas ocasiões diferentes para avaliação hemodinâmica no estado consciente e durante anestesia com isoflurano. Amostras de sangue arterial foram colhidas do cateter arterial para avaliação hemogasométrica. Nas duas ocasiões, os animais receberam doses crescentes de acepromazina (IV) totalizando 10; 25; 50 e 100 g/kg. As variáveis foram avaliadas no momento basal e 20 minutos após cada dose de acepromazina. Nos animais conscientes, o momento basal foi realizado uma hora após a extubação. Já nos animais anestesiado o momento basal foi realizado ao fim da instrumentação, com concentração expirada de isoflurano (EtISO) de 1,8%, sendo esta reduzida em 33% após a administração da acepromazina (EtISO = 1,2%). Nos animais conscientes, além a mensuração das variáveis hemodinâmicas, também foi avaliado o grau de sedação por meio da escala numérica descritiva (END) e a escala visual analógica (EVA). Cães conscientes não apresentaram nenhuma diferença significativa nas variáveis entre doses de acepromazina. Todas as doses causaram redução significativa no índice sistólico (IS), pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial média (PAM); as reduções máximas para essas variáveis foram 16%, 22% e 17%, respectivamente. O índice de transporte de oxigênio (IDO2) diminuiu com todas as doses (26-38%), mas significativamente somente com ACP50 e ACP100. O índice cardíaco (IC) basal (4,3 ± 0,9 L/min/m2) diminuiu não significativamente (12-19%) com todas as doses. As variáveis respiratórias e temperatura permaneceram dentro de valores considerados normais para a espécie. O grau de sedação foi de leve a moderado, com diferença significativa entre as duas maiores doses em relação ao basal e a dose de 10 g/kg. Nos animais anestesiados, o IC basal (2,8 ± 0,6) aumentou significativamente com ACP50 (38%) e ACP100 (36%) enquanto o IRVS basal (1916 ± 199 dinas x segundo/cm5/m2) diminuiu significativamente em 24% e 26%, respectivamente. O IDO2, IS e frequência cardíaca aumentaram não significativamente com as doses ACP50 e ACP100 (em média 20%, 20% e 12%, respectivamente). A pressão arterial não se alterou significativamente durante a anestesia. Em cães conscientes, a acepromazina causa redução na PA pela diminuição no IS e IC, sendo os efeitos hemodinâmicos pouco influenciados pela dose. Já o grau de sedação foi dose dependente, promovendo sedação leve a moderada. Durante anestesia, levando-se em consideração a redução na CAM do isoflurano pela acepromazina, PAS, PAM e PAD não são alteradas pela acepromazina e ocorre melhora no IC com as doses ACP50 e ACP100, possivelmente devido à redução na pós-carga (IRVS).


This study aimed to evaluate the hemodynamic effects of increasing doses of acepromazine, intravenously administered, in conscious or anesthetized dogs. The objective is also to evaluated the effects of different doses of acepromazine in body temperature, degree of sedation and respiratory variables in conscious dogs. In two different occasions, six healthy dogs were instrumented with a thermodilution catheter and an arterial catheter for hemodynamic evaluation in the conscious state and during anesthesia with isoflurane. Arterial blood samples were collected from the arterial catheter for hemogasimetric evaluation. On both occasions, the animals received increasing doses of acepromazine (IV) summing 10; 25; 50 and 100 µg/kg. The variables were evaluated at baseline and 20 minutes after each dose of acepromazine. In conscious animals, the baseline values were collected one hour after the extubation. In anesthetized animals, the baseline was performed in the end of the instrumentation with expired concentration of isoflurane (EtISO) of 1.8%, being reduced by 33% after administration of acepromazine (EtISO = 1.2%). In the conscious animals, the degree of sedation was also evaluated using the numeric descriptive scale (NDS) and the visual analogue scale (VAS). Conscious dogs showed no significant differences in the variables between the acepromazine doses. All doses caused significant reduction in the stroke index (SI), the systolic blood pressure (SBP) and the mean arterial pressure (MAP); the maximum reductions for these variables were 16%, 22% and 17%, respectively. The oxygen delivery index (DO2I) decreased at all doses (26-38%), but significantly only with ACP50 and ACP100. The baseline cardiac index (CI= 4.3 ± 0.9 L/min/m2) decreased non significantly (12-19%) after all doses of acepromazine. The temperature and the respiratory variables remained within normal values for the specie. The sedation level was mild to moderate, with a significant difference between the two highest doses compared to baseline and the 10 g/kg dose. In the anesthetized animals, the baseline CI (2.8 ± 0.6) increased significantly with ACP50 (38%) and ACP100 (36%), while the baseline SVRI (1916 ± 199 dynes x sec/cm5/m2) was significantly decreased by 24% and 26%, respectively. The DO2I, SI and heart rate increased slightly with ACP50 and ACP100 (average 20%, 20% and 12%, respectively). Blood pressure did not change significantly during anesthesia. In conscious dogs, acepromazine reduces blood pressure by decreasing SI and CI, being the hemodynamic effects little influenced by the dose. The degree of sedation was dose dependent, providing mild to moderate sedation. During anesthesia, taking into account the reduction in the isoflurane MAC by acepromazine, SBP, MAP and DAP did not changed and there was an improvement in the CI with the ACP50 and ACP100 doses, possibly due to afterload reduction (SVRI).

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA