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1.
Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. (Online) ; 54(4): 298-305, 2017. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-882219

Resumo

Although pain is considered the 4th vital sign and one of the most frequently observed clinical signs in domestic animals' clinical practice, its treatment is still inadequate despite significant improvement in the last few years. Acute post-operative pain has aroused great interest due to its potential risk of developing into chronic pain, and if not treated properly, it might worsen the recovery and the patient's quality of life. Cats are one of the least studied species of domestic animals regarding pain recognition and control. Some of the difficulties lie in pain assessment and perception. The consensus published in February 2016 about behavioral signs of pain in cats considered some signs to be reliable and sensitive for the assessment of pain in this species in many different clinical conditions, however it still states that more studies will be necessary in order to evaluate its clinical validity and applicability, especially considering the various pain intensities. As an attempt to quantify pain intensity in cats, several types of traditional subjective scales and others that facilitate pain assessment by combining the observation of spontaneous behavioral signals of pain and qualitative response to palpation of surgical wound are used as tools. It is necessary to use specific scales for each type of pain and for each specific animal species so to minimize the subjectivity and the partiality of the observers, reducing bias and improving efficacy, thus leading to a better patient care.(AU)


Embora a dor seja considerada o quarto sinal vital e uma das manifestações mais comumente encontradas na prática médica veterinária dos animais domésticos, seu tratamento ainda é inadequado. A dor aguda pós-operatória tem suscitado grande interesse por seu potencial risco de cronificação caso não adequadamente tratada, podendo piorar a recuperação e a qualidade de vida do paciente. O gato é uma das espécies domésticas menos estudadas no que diz respeito ao reconhecimento e controle da dor, e algumas das dificuldades residem na avaliação e na percepção da dor. O consenso sobre os sinais comportamentais da dor nesta espécie publicado em fevereiro de 2016 considerou alguns sinais como confiáveis e sensíveis para a avaliação da dor em gatos, em toda uma gama de diferentes condições clínicas, porém afirma a necessidade da realização de estudos que analisem a sua validade e aplicabilidade clínica, especialmente em relação a diferentes intensidades de dor. Na tentativa de se quantificar a dor são utilizados vários tipos de escalas subjetivas tradicionais e outras que facilitam a avaliação da efetividade da analgesia, a partir da observação de sinais comportamentais espontâneos indicativos de dor, combinada a uma resposta qualitativa à palpação da ferida cirúrgica. Faz-se necessária a utilização de escalas específicas para o tipo de dor (aguda ou crônica) e para a espécie, de modo a minimizar a subjetividade e a parcialidade dos observadores e possibilitando uma melhor assistência ao paciente.(AU)


Assuntos
Animais , Gatos , Dor Aguda/veterinária , Analgesia/veterinária , Medição da Dor/veterinária
2.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 54(4): 298-305, 2017. ilus
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-734943

Resumo

Although pain is considered the 4th vital sign and one of the most frequently observed clinical signs in domestic animals' clinical practice, its treatment is still inadequate despite significant improvement in the last few years. Acute post-operative pain has aroused great interest due to its potential risk of developing into chronic pain, and if not treated properly, it might worsen the recovery and the patient's quality of life. Cats are one of the least studied species of domestic animals regarding pain recognition and control. Some of the difficulties lie in pain assessment and perception. The consensus published in February 2016 about behavioral signs of pain in cats considered some signs to be reliable and sensitive for the assessment of pain in this species in many different clinical conditions, however it still states that more studies will be necessary in order to evaluate its clinical validity and applicability, especially considering the various pain intensities. As an attempt to quantify pain intensity in cats, several types of traditional subjective scales and others that facilitate pain assessment by combining the observation of spontaneous behavioral signals of pain and qualitative response to palpation of surgical wound are used as tools. It is necessary to use specific scales for each type of pain and for each specific animal species so to minimize the subjectivity and the partiality of the observers, reducing bias and improving efficacy, thus leading to a better patient care.(AU)


Embora a dor seja considerada o quarto sinal vital e uma das manifestações mais comumente encontradas na prática médica veterinária dos animais domésticos, seu tratamento ainda é inadequado. A dor aguda pós-operatória tem suscitado grande interesse por seu potencial risco de cronificação caso não adequadamente tratada, podendo piorar a recuperação e a qualidade de vida do paciente. O gato é uma das espécies domésticas menos estudadas no que diz respeito ao reconhecimento e controle da dor, e algumas das dificuldades residem na avaliação e na percepção da dor. O consenso sobre os sinais comportamentais da dor nesta espécie publicado em fevereiro de 2016 considerou alguns sinais como confiáveis e sensíveis para a avaliação da dor em gatos, em toda uma gama de diferentes condições clínicas, porém afirma a necessidade da realização de estudos que analisem a sua validade e aplicabilidade clínica, especialmente em relação a diferentes intensidades de dor. Na tentativa de se quantificar a dor são utilizados vários tipos de escalas subjetivas tradicionais e outras que facilitam a avaliação da efetividade da analgesia, a partir da observação de sinais comportamentais espontâneos indicativos de dor, combinada a uma resposta qualitativa à palpação da ferida cirúrgica. Faz-se necessária a utilização de escalas específicas para o tipo de dor (aguda ou crônica) e para a espécie, de modo a minimizar a subjetividade e a parcialidade dos observadores e possibilitando uma melhor assistência ao paciente.(AU)


Assuntos
Animais , Gatos , Dor Aguda/veterinária , Analgesia/veterinária , Medição da Dor/veterinária
3.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 69(2): 355-363, mar.-abr. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-833831

Resumo

Objetivou-se correlacionar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório por meio das escalas analógica visual (EVA), de Glasgow, Colorado e Melbourne, por meio de um avaliador experiente (AE) e outro não experiente (ANE), em cadelas submetidas à mastectomia unilateral total. Foram utilizadas 24 cadelas, hígidas, internadas 24 horas antes do procedimento cirúrgico, para avaliação do seu comportamento, com o auxílio das escalas descritas acima no momento basal (M0). Foram pré-medicadas com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg) e induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg), mantidas em plano anestésico com CAM de isoflurano 1%. A manutenção analgésica transoperatória foi realizada com cetamina e fentanil (10µg/kg/min e 10µg/kg/h). As demais avaliações ocorreram em uma, duas, quatro, seis, oito, 12 e 24 horas de pós-operatório, sendo os resgates realizados com morfina (0,5mg/kg), pela via intramuscular, quando fosse observada uma pontuação maior ou igual a 50, seis, dois e nove pontos, respectivamente, para as escalas descritas, quando observada pelo AE e quando ao menos duas das escalas demonstrassem esses valores. Houve aumento dos escores de dor do M1 ao M12 para o AE e para o ANE para a EVA. Na análise de Colorado, maiores pontuações de dor ocorreram em relação ao M0 entre o M2 e o M8 para o AE e do M1 ao M12 para o ANE. Na análise de Glasgow, maiores escores foram detectados entre o M1 e o M12 para o AE e do M1 ao M24 para o ANE. E para a de Melbourne, maiores valores foram observados do M1 e do M24 para o AE e o ANE. A melhor correlação entre as escalas foi de 0,775 entre Glasgow e Colorado e entre os avaliadores de 0,925 para a Glasgow. Conclui-se que a escala de Glasgow apresentou-se mais sensível para detectar resgates analgésicos em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, que a inexperiência do avaliador não compromete a qualidade das avaliações de dor e sugere-se reduzir a pontuação da EVA e Melbourne para aumentar a sua capacidade em detectar resgates analgésicos pós-operatórios.(AU)


The objective was to relate the need for analgesic postoperative recovery through Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow, Colorado and Melbourne, by an experienced assessor (AE) and other non-experienced ones (ANE), in bitches undergoing total unilateral mastectomy. Otherwise healthy bitches, a total of 24, were admitted 24 hours before the surgical procedure for assessment of behavior with the help of the above scales to determine the baseline (M0) moment. They were pre-medicated with morphine and acepromazine (0,02 and 0,5 mg/kg) and general anesthesia was induced with propofol (4 mg/kg) and maintained with isoflurane at 1% MAC. The analgesic during surgery was maintained with ketamine and fentanyl (10 µg/kg/min and 10 µg/kg/h). The other evaluations were performed at 1, 2, 4, 6, 8, 12 and 24 hours postoperatively, and redemptions made with intramuscular morphine (0,5 mg/kg) when a greater than or equal score of 50, 6, 2 and 9 points was observed respectively for the described ranges, as observed by the AE and when at least two scales demonstrated these values. There was an increase of M1 to M12 pain scores for AE and the ANE for VAS. In Colorado analyses, the highest painful scores occurred in relation to M0 between M2 and M8 to the AE and M1 to M12 for ANE. In Glasgow analyses, higher scores were detected between M1 to M12 for AE and M1 to M24 for ANE. And for the Melbourne highest values were observed in M1 and M24 for AE and ANE. The best correlation between the scales was 0,775 between Glasgow and Colorado and of the evaluators of 0,925 to Glasgow. The Glasgow scale was shown to be more sensitive to detect painkiller redemptions in dogs undergoing total unilateral mastectomy, the inexperience of the appraiser does not compromise the quality of painful reviews, and it is suggested to reduce the score VAS and Melbourne to increase it is ability to detect rescue postoperative analgesics.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Dor Aguda/veterinária , Analgésicos/análise , Medição da Dor/veterinária , Cuidados Pós-Operatórios , Escala Visual Analógica , Pesos e Medidas , Mastectomia Simples/veterinária
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 69(2): 355-363, mar.-abr. 2017. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-16592

Resumo

Objetivou-se correlacionar a necessidade de resgate analgésico pós-operatório por meio das escalas analógica visual (EVA), de Glasgow, Colorado e Melbourne, por meio de um avaliador experiente (AE) e outro não experiente (ANE), em cadelas submetidas à mastectomia unilateral total. Foram utilizadas 24 cadelas, hígidas, internadas 24 horas antes do procedimento cirúrgico, para avaliação do seu comportamento, com o auxílio das escalas descritas acima no momento basal (M0). Foram pré-medicadas com acepromazina e morfina (0,02 e 0,5mg/kg) e induzidas à anestesia geral com propofol (4mg/kg), mantidas em plano anestésico com CAM de isoflurano 1%. A manutenção analgésica transoperatória foi realizada com cetamina e fentanil (10µg/kg/min e 10µg/kg/h). As demais avaliações ocorreram em uma, duas, quatro, seis, oito, 12 e 24 horas de pós-operatório, sendo os resgates realizados com morfina (0,5mg/kg), pela via intramuscular, quando fosse observada uma pontuação maior ou igual a 50, seis, dois e nove pontos, respectivamente, para as escalas descritas, quando observada pelo AE e quando ao menos duas das escalas demonstrassem esses valores. Houve aumento dos escores de dor do M1 ao M12 para o AE e para o ANE para a EVA. Na análise de Colorado, maiores pontuações de dor ocorreram em relação ao M0 entre o M2 e o M8 para o AE e do M1 ao M12 para o ANE. Na análise de Glasgow, maiores escores foram detectados entre o M1 e o M12 para o AE e do M1 ao M24 para o ANE. E para a de Melbourne, maiores valores foram observados do M1 e do M24 para o AE e o ANE. A melhor correlação entre as escalas foi de 0,775 entre Glasgow e Colorado e entre os avaliadores de 0,925 para a Glasgow. Conclui-se que a escala de Glasgow apresentou-se mais sensível para detectar resgates analgésicos em cadelas submetidas à mastectomia total unilateral, que a inexperiência do avaliador não compromete a qualidade das avaliações de dor e sugere-se reduzir a [...](AU)


The objective was to relate the need for analgesic postoperative recovery through Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow, Colorado and Melbourne, by an experienced assessor (AE) and other non-experienced ones (ANE), in bitches undergoing total unilateral mastectomy. Otherwise healthy bitches, a total of 24, were admitted 24 hours before the surgical procedure for assessment of behavior with the help of the above scales to determine the baseline (M0) moment. They were pre-medicated with morphine and acepromazine (0,02 and 0,5 mg/kg) and general anesthesia was induced with propofol (4 mg/kg) and maintained with isoflurane at 1% MAC. The analgesic during surgery was maintained with ketamine and fentanyl (10 µg/kg/min and 10 µg/kg/h). The other evaluations were performed at 1, 2, 4, 6, 8, 12 and 24 hours postoperatively, and redemptions made with intramuscular morphine (0,5 mg/kg) when a greater than or equal score of 50, 6, 2 and 9 points was observed respectively for the described ranges, as observed by the AE and when at least two scales demonstrated these values. There was an increase of M1 to M12 pain scores for AE and the ANE for VAS. In Colorado analyses, the highest painful scores occurred in relation to M0 between M2 and M8 to the AE and M1 to M12 for ANE. In Glasgow analyses, higher scores were detected between M1 to M12 for AE and M1 to M24 for ANE. And for the Melbourne highest values were observed in M1 and M24 for AE and ANE. The best correlation between the scales was 0,775 between Glasgow and Colorado and of the evaluators of 0,925 to Glasgow. The Glasgow scale was shown to be more sensitive to detect painkiller redemptions in dogs undergoing total unilateral mastectomy, the inexperience of the appraiser does not compromise the quality of painful reviews, and it is suggested to reduce the score VAS and Melbourne to increase it is ability to detect rescue postoperative analgesics.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Escala Visual Analógica , Medição da Dor/veterinária , Cuidados Pós-Operatórios , Analgésicos/análise , Pesos e Medidas , Dor Aguda/veterinária , Mastectomia Simples/veterinária
5.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221765

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia analgésica do opióide nalbufina no controle da dor pós-operatória de gatas hígidas submetidas a ovariohisterectomia (OH). Participaram do estudo 20 gatas encaminhadas para a OH eletiva. Os animais foram distribuídos de forma aleatória em dois grupos: grupo nalbufina (GN), que recebeu 1 mg/kg de nalbufina; e grupo morfina (GM), que recebeu 0,3 mg/kg de morfina, ambos os medicamentos foram administrados por via intravenosa ao final do procedimento cirúrgico. Os animais receberam dexmedetomidina (10 µg/kg/IM) como medicação préanestésica, propofol (3-5 mg/kg/IV) como agente indutor e isoflurano para manutenção do plano anestésico. A analgesia transoperatória foi realizada com a administração de fentanil (2 µg/kg/IV in bolus) e ao final da cirurgia foi realizada a administração de atipamezol (0,05 mg/kg/IM). As avaliações de analgesia e sedação se iniciaram uma hora após a extubação dos animais, e foram realizadas a cada hora durante o período de seis horas, por meio da Escala Unesp-Botucatu, Escala Analógica Visual (EAV) e da Escala de sedação de Ramsay. Oito animais do grupo nalbufina e dois animais do grupo morfina precisaram de resgate analgésico. Houve diferença estatística notada por meio da Escala da Unesp (T3h, T4h, T5h e T6h) e da EAV (T2h, T3h, T4h, T5h e T6h) na avaliação da analgesia, no qual o grupo nalbufina apresentou maior escore de dor quando comparado ao grupo morfina. Diante dos resultados, conclui-se que a nalbufina não promoveu analgesia satisfatória no pós-operatório de gatas submetidas à ovariohisterectomia.


This study aimed to evaluate the analgesic efficacy of nalbuphine opioid in controlling postoperative pain in healthy cats submitted to ovariohysterectomy (OH). Twenty cats referred to elective OH participated in the study. The animals were randomly assigned to two groups: nalbuphine (GN) group, which received 1 mg/kg of nalbuphine; and the morphine group (GM), which received 0.3 mg/kg of morphine, both drugs were administered intravenously at the end of the surgical procedure. The animals received dexmedetomidine (10 µg/kg/IM) as a pre-anesthetic medication, propofol (3-5 mg/kg/IV) as an inducing agent and isoflurane to maintain the anesthetic plan. Transoperative analgesia was performed with the administration of fentanyl (2 µg/kg/IV in bolus) and at the end of the surgery, administration of atipamezole (0.05 mg/kg/IM) was performed. The analgesia and sedation evaluations started one hour after the extubation of the animals, and were performed every hour during the six-hour period, using the UnespBotucatu Scale, Visual Analogue Scale (EAV) and the Ramsay sedation scale. Eight animals from the nalbuphine group and two animals from the morphine group needed analgesic rescue. There was a statistical difference noted through the Unesp Scale (T3h, T4h, T5h and T6h) and EAV (T2h, T3h, T4h, T5h and T6h) in the evaluation of analgesia, in which the nalbuphine group had a higher pain score when compared to the morphine group. In view of the results, it is concluded that nalbuphine did not provide satisfactory analgesia in the postoperative period of cats submitted to ovariohysterectomy.

6.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222156

Resumo

Eficácia analgésica da Nova Craniopuntura de Yamamoto em cadelas submetidas à mastectomia unilateral e ovário-salpingo-histerectomia Objetivou-se avaliar a eficácia analgésica da técnica Nova Craniopuntura de Yamamoto (NCY) como adjuvante para o controle da dor intra e pós-operatória em cadelas. Foram avaliadas 24 cadelas, encaminhadas para mastectomia unilateral radical e ovário-salpingo-histerectomia, distribuídas em dois grupos de doze animais cada: GNCY: estímulo bilateral com agulhamento nos pontos B, C e D iniciado 20 minutos antes da indução anestésica e mantido até o término da cirurgia; GC: não foi feito nenhum estímulo com acupuntura. A medicação pré-anestésica foi realizada com morfina (0,3 mg/kg) por via intramuscular (IM), seguindo-se a infusão contínua intravenosa (IV) na taxa de 0,1 mg/kg/h, mantida até o término do procedimento cirúrgico. A indução anestésica foi realizada com propofol IV dose efeito, seguindo-se a manutenção com isofluorano. Meloxicam (0,2 mg/kg, IV), foi administrado após a intubação traqueal. No período intraoperatório, fentanil IV (2,5 µg/kg) foi administrado para controlar a resposta cardiovascular ao estímulo cirúrgico. Nas primeiras 24 horas após a extubação traqueal foi avaliado o grau de analgesia utilizando-se a Escala Analógica Visual Interativa e Dinâmica (EAVID) e a Escala Composta de Dor de Glasgow -forma abreviada (ECDG), além do grau de sedação por sistema de escore. Analgesia de resgate foi realizada com morfina (0,5 mg/ kg IM) em casos de ECDG 6/24. Os dados foram analisados com teste-t não pareado, teste exato de Fisher, Mann-Whitney e Friedman (p < 0,05). O requerimento de fentanil intraoperatório foi inferior no GNCY, tanto em relação ao número de animais, quanto ao número de doses administradas (p = 0,027- 0,034). No pós-operatório, o requerimento analgésico e os escores de analgesia e de sedação não diferiram entre os tratamentos (p > 0,05), com exceção dos escores avaliados pela EAVID, que foram inferiores no GNCY 0,5 e 1 hora (p = 0,021; p = 0,023). Como parte de um protocolo multimodal de analgesia, a técnica NCY reduziu o requerimento intraoperatório de fentanil, porém, não proporcionou evidência de benefício analgésico pós-operatório.


Analgesic efficacy of Yamamoto New Scalp Acupuncture for dogs undergoing unilateral mastectomy and ovariohysterectomy The aim of this study was investigated the analgesic efficacy of Yamamoto New Scalp Acupuncture for dogs undergoing unilateral mastectomy with ovariohysterectomy. Twenty-four dogs were randomly distributed into two treatments (n = 12, per group): GYNSA, bilateral basic B, C and D points were stimulated from 20 minutes prior to anesthetic induction to the end of the surgery; GC, no acupuncture was applied. All dogs were sedated with intramuscular (IM) morphine (0.3mg/kg), followed by an intravenous (IV) constant rate infusion (0.1mg/kg/h) which was maintained throughout the surgery. Anesthesia was induced with IV propofol dose effect and maintained with isoflurane. Meloxicam (0.2 mg/kg IV) was administered after intubation. Intraoperatively, fentanyl (2.5 µg/kg) was given to control cardiovascular responses to surgical stimulation. Postoperative pain was assessed using an Interactive Visual Analog Scale (IVAS), the short-form of the Glasgow Composite Pain Scale (CMPS-SF), and sedation scores by a score system. Morphine (0.5 mg/kg IM) was administered as rescue analgesia if CMPS-SF 6/24. Intraoperatively, the number of dogs requiring supplemental analgesic and the number of doses of fentanyl were lower in the GNCY (p = 0.027-0.034). Significantly lower IVAS pain scores were recorded at 0.5 and 1 hours in the GYNSA (p = 0.021; p = 0.023). Postoperative rescue analgesia did not differ between groups. As part of a multimodal pain therapy, the YNSA technique decreased the intraoperative analgesic requirements, with minimal evidence of an additional postoperative analgesic benefit.

7.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-212787

Resumo

A amantadina possui eficácia no tratamento de distúrbios do sistema nervoso por inibir respostas nos receptores NMDA, podendo apresentar potencial como agente analgésico por bloquear a sensibilização central. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito preemptivo da amantadina como adjuvante na analgesia pós-operatória da ovariohisterectomia em gatas. Foram utilizadas 20 gatas sem padrão racial definido, com idade entre1 e 4 anos. Realizou-se avaliação clínica e exames laboratoriaispreviamente a cirurgia. Os animais foram anestesiados com protocolo anestésico padrão: medicação pré-anestésica com acepromazina (0,03 mg/kg/IM) associado a meperidina (3 mg/kg/IM), indução anestésica com propofol (5mg/kg/IV) seguida de manutenção anestésica de isofluorano. Os animais foram distribuidos em dois grupos (n=10) aleatoriamente e receberam os seguintes tratamentos: GC- protocolo anestésico padrão e cápsulas de placebo por via oral, meia hora antes da MPA; GA protocolo anestésico padrão, e amantadina (5mg/kg/VO) meia hora antes da MPA. Avaliou-se a presença de efeitos adversos após a administração da cápsula. Os momentos avaliados durante o transoperatório foram: M1 (antes do início do procedimento cirúrgico); M2 (incisão da linha alba); M3 (após pinçamento do primeiro pedículo); M4 (após pinçamento do segundo pedículo); M5 (após ligadura no corpo do útero); M6 (sutura da musculatura abdominal) e M7 (fim da cirurgia). Houve monitoração de: T°, f, SpO2, ETCO2, ETIso, FC, PAS. A avaliação da analgesia por meio dos escores foi realizada a cada hora, totalizando 06 horas, após fim da cirurgia. Avaliou-se o grau de analgesia através de duas escalas: Escala Analógica Visual e Escala Multidimensional. Os resultados foram avaliados pelo Teste t-Student, Teste de Mann-whitney e Friedman. Houve uma redução do escore de dor, com menor número de resgate analgésico no GA comparado ao GC. Além disso, nota-se que não houve alteração cardiovascular e respiratória no GA, mantendo-se os parâmetros estáveis no transoperatorio. As gatas tratadas com amantadina não apresentaram efeitos adversos. Concluiu-se que a administração da amantadina no pré-operatório foi eficaz para analgesia pós-operatória, promovendo controle da dor e maior conforto ao paciente.


Amantadine has efficacy in the treatment of disorders of the nervous system by inhibiting responses at NMDA receptors and may present potential as analgesic agent by blocking central sensitization. The aim of this study was to evaluate the preemptive effect of amantadine as an adjuvant in postoperative analgesia of ovariohysterectomy in cats. Twenty cats with no defined racial pattern were used, aged between 1 and 4 years. Clinical evaluation and laboratory tests were performed prior to surgery. The animals were anesthetized with standard anesthetic protocol: pre-anesthetic medication with acepromazine (0.03 mg / kg / IM) associated with meperidine (3 mg / kg / IM), anesthetic induction with propofol (5mg / kg / IV) followed by anesthetic maintenance of isofluorane. The animals were randomly assigned to two groups (n = 10) and received the following treatments: GC- standard anesthetic protocol and placebo capsules orally, half an hour before MPA; GA - standard anesthetic protocol, and amantadine (5mg / kg / VO) half an hour before MPA. Adverse effects were evaluated after administration of the capsule. The moments evaluated during the intraoperative period were: M1 (before the beginning of the surgical procedure); M2 (incision of the alba line); M3 (after clamping of the first pedicle); M4 (after clamping of the second pedicle); M5 (after ligation in the body of the uterus); M6 (abdominal muscle suture) and M7 (end of surgery). There was monitoring of: T°, f, SpO2, ETCO2, ETIso, FC, PAS. The evaluation of analgesia by means of the scores was performed every hour, totaling 06 hours, after the end of the surgery. The degree of analgesia was evaluated through two scales: Visual Analog Scale and Multidimensional Scale. The results were evaluated by Student's t-Test, Mann-Whitney test and Friedman test. There was a reduction in the pain score, with a lower number of analgesic rescue in GA compared to CG. In addition, it was noted that there was no cardiovascular and respiratory changes in GA, and the parameters were stable in the intraoperative period. Cats treated with amantadine had no adverse effects. It was concluded that pre-operative amantadine administration was effective for postoperative analgesia, promoting pain control and patient comfort.

8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-216500

Resumo

A amantadina, antagonista não competitivo de receptores N-metil-D-aspartato (NMDA), por apresentar propriedades inibitórias na modulação do estímulo nociceptivo visceral, acredita-se que apresente uma alternativa segura e eficaz para o controle da dor pós-operatória. Dessa forma, objetivou-se avaliar o efeito preemptivo da amantadina, como adjuvante na analgesia pós-operatória de ovariohisterectomia em cães. Foram utilizadas 20 cadelas sem raça definida, com idade entre 1,5 e 08 anos. Os animais receberam como medicação pré-anestésica meperidina (3 mg/kg/IM). Após 10 minutos, realizouse indução anestésica com propofol (5mg/kg/IV) seguida de manutenção anestésica de isofluorano. Os animais foram distribuídos em dois grupos (n=10) aleatoriamente, e receberam os seguintes tratamentos: GC protocolo anestésico padrão e cápsulas de placebo por via oral; GA protocolo anestésico padrão, e amantadina (5mg/kg/VO) meia hora antes da MPA. Os momentos avaliados durante o transoperatório foram: M0 (antes da MPA); M1 (antes do início do procedimento cirúrgico); M2 (incisão da musculatura abdominal); M3 (após pinçamento do pedículo esquerdo); M4 (após pinçamento do pedículo direito); M5 (após ligadura no corpo do útero); M6 (sutura da musculatura abdominal) e M7 (no fim da cirurgia). No decorrer desses momentos houve monitorações de: FC, f, SatO2, ETCO2, ETIso, T° corporal por meio de termômetro esofágico, PAS, PAM e PAD. A avaliação de dor, por meio dos escores, foi realizada a cada hora, totalizando 06 horas, após extubação. Avaliou-se os graus de analgesia e sedação através de quatro escalas: Escala Analógica Visual Interativa e Dinâmica; Escala Composta de Glasgow Modificada; Escala de Taxa Numérica Dimensionamento, Escala Descritiva Simples. E para limiar mecânico nociceptivo, analgesímetro digital, modelo EFF 301(Insight, Brasil). Concluiu-se que a administração da amantadina no pré-operatório foi eficaz para analgesia pós-operatória melhorando o conforto do paciente e diminuindo o requerimento de resgates analgésicos.


Amantadine, a non-competitive N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonist, for presenting inhibitory properties in the modulation of the visceral nociceptive stimulus, it is believed that it presents a safe and effective alternative for the control of postoperative pain. In this way, the objective was to evaluate the preemptive effect of amantadine as an adjunct to postoperative analgesia of ovariohysterectomy in dogs. Twenty non-breed bitches, aged between 1.5 and 8 years. The animals received meperidine as preanesthetic medication (3 mg / kg / IM). After 10 minutes, anesthesia was induced with propofol (5mg / kg / IV) followed by anesthetic maintenance of isoflurane. The animals were randomly divided into two groups (n = 10) and received the following treatments: GC - standard anesthetic protocol and oral placebo capsules; GA - standard anesthetic protocol, and amantadine (5mg / kg / VO) half an hour before MPA. The moments evaluated during the intraoperative period were: M0 (before MPA); M1 (before the beginning of the surgical procedure); M2 (incision of the abdominal musculature); M3 (after clamping of the left pedicle); M4 (after clamping of the right pedicle); M5 (after ligature in the body of the uterus); M6 (abdominal muscle suture) and M7 (at the end of surgery). In the course of these moments there were monitoring of: FC, f, SatO2, ETCO2, ETIso, body T ° by means of esophageal thermometer, SBP, MAP and PAD. The pain evaluation, using the scores, was performed every hour, totaling 06 hours, after extubation. The degrees of analgesia and sedation were evaluated through four scales: Analogical Visual Scale and Dynamic Scale; Composite Glasgow Modified Scale; Numerical Rate Scale Sizing, Simple Descriptive Scale. And for nociceptive mechanical threshold, digital analgesimeter, model EFF 301 (Insight, Brazil). It was concluded that preoperative amantadine administration was effective for postoperative analgesia, improving patient comfort and reducing the need for analgesic rescues.

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-217047

Resumo

O maropitant, antagonista de receptores de neurocinina-1, bloqueia a ação farmacológica da substância P no sistema nervoso central e periférico. Acredita-se que o receptor NK-1 esteja envolvido na modulação nociceptiva da medula espinhal e tenha ação analgésica segura. Objetiva-se comparar os efeitos antinociceptivo e cardiorrespiratórios do maropitant associado à cetamina e lidocaína em infusão contínua durante o transoperatório de cadelas submetidas à mastectomia radical unilateral. Foram utilizadas 24 cadelas, peso de 11,1 ± 9,0 e de idade 9,9 ± 2,9. Os animais receberam morfina (0,5 mg/kg/IM) como medicação pré-anestésica; indução anestésica com propofol (5 mg/kg/IV); e manutenção anestésica de isofluorano. Foram divididos em dois grupos (n=12) aleatoriamente e com os seguintes tratamentos: Grupo LK protocolo anestésico padrão: cetamina (1,0 mg/kg) e lidocaína (1,5 mg/kg), em bolus, e taxa de infusão de cetamina (10 mcg/kg/min) e lidocaína (50 mcg/kg/min); Grupo LKM protocolo anestésico padrão e maropitant (1,5 mg/Kg/IV), em bolus, e taxa de infusão de maropitant (100 mcg/kg/h). A infusão contínua foi iniciada no início da cirurgia e permaneceu até uma hora de pósoperatório. A temperatura corporal, frequência respiratória, saturação da oxihemoglobina, concentração de dióxido de carbono no ar expirado, concentração de isofluorano no final da expiração, frequência cardíaca, pressões arteriais sistólica, média e diastólica foram monitoradas durante o transoperatório nos momentos: M0: antes da medicação pré-anestésica; M1: antes do início do procedimento cirúrgico; M2: após incisão do subcutâneo; M3: retirada da cadeia mamária; M4: aproximação do subcutâneo; M5: sutura de pele e M6: fim da cirurgia. A avaliação de dor pósoperatória foi realizada por meio das escalas: Escala Descritiva Simples; Escala Analógica Visual Interativa e Dinâmica; Escala de Classificação Numérica e Escala Composta de Glasgow Modificada. Na avaliação do limiar nociceptivo mecânico, utilizou-se analgesímetro digital. Os resultados foram avaliados pelo Teste t-Student, Teste de Mann-whitney, Friedman e Teste de logrank para a curva de Kaplan-Meier. Houve uma redução do escore de dor, maior taxa de sobrevivência com menor número de resgate analgésico e redução na sensibilização periférica no grupo LKM comparado ao LK. Além disso, nota-se uma redução na pressão arterial no grupo LKM em relação ao LK, mantendo-se os demais parâmetros estáveis. Acredita-se que a utilização de protocolos multimodais melhore o conforto do paciente e diminua os efeitos adversos dos medicamentos Conclui-se que a associação do maropitant a cetamina e lidocaína teve efeito adjuvante com mínimos efeitos cardiorespiratórios e boa analgesia, promovendo controle da dor e maior conforto ao paciente.


Maropitant, a neurokinin-1 receptor antagonist, blocks the pharmacological action of substance P on the central and peripheral nervous system. It is believed that the NK- 1 receptor is involved in the nociceptive modulation of the spinal cord and has a safe analgesic action. The objective of this study was to compare the antinociceptive and cardiorespiratory effects of maropitant associated with ketamine and lidocaine in continuous intraoperative infusion of bitches submitted to unilateral radical mastectomy. Twenty-four bitches were used, weight 11.1 ± 9.0 and age 9.9 ± 2.9. Animals received morphine (0.5 mg / kg / IM) as preanesthetic medication; anesthetic induction with propofol (5 mg / kg / IV); and isoflurane anesthetic maintenance. The LK group - standard anesthetic protocol: ketamine (1.0 mg / kg) and lidocaine (1.5 mg / kg), bolus, were randomly divided into two groups (n = 12) and with the following treatments: ketamine infusion (10 mcg / kg / min) and lidocaine (50 mcg / kg / min); LKM group - standard and maropitant anesthetic protocol (1.5 mg / kg / IV), bolus, and infusion rate of maropitant (100 mcg / kg / h). Continuous infusion was initiated at the beginning of the surgery and remained until one hour postoperatively. Body temperature, respiratory rate, oxyhemoglobin saturation, carbon dioxide concentration in the exhaled air, end-expiratory isoflurane concentration, heart rate, systolic, mean and diastolic blood pressures were monitored during transoperative times: M0: before preanesthetic medication; M1: before the beginning of the surgical procedure; M2: after subcutaneous incision; M3: removal of the mammary chain; M4: subcutaneous approach; M5: skin suture and M6: end of surgery. The evaluation of postoperative pain was performed through the scales: Simple Descriptive Scale; Visual Interactive and Dynamic Analog Scale; Numerical Classification Scale and Modified Glasgow Composite Scale. In the evaluation of the mechanical nociceptive threshold, a digital analgesimeter was used. The results were evaluated by Student's t-Test, Mann-whitney test, Friedman and Logrank test for the Kaplan-Meier curve. There was a reduction in pain score, higher survival rate with lower number of analgesic rescue and reduction in peripheral sensitization in the LKM group compared to KL. In addition, there was a reduction in blood pressure in the LKM group in relation to KL, with the other parameters remaining stable. It is believed that the use of multimodal protocols improves patient comfort and decreases the adverse effects of medications. It is concluded that the association of maropitant with ketamine and lidocaine had an adjuvant effect with minimal cardiorespiratory effects and good analgesia, promoting pain control and greater comfort to the patient.

10.
Tese em POLONes | VETTESES | ID: vtt-202981

Resumo

A fisioterapia é uma área medicina veterinária com um crescente interesse científico, da mesma forma que sua aplicação em pequenos animais. Em cães, entre as indicações da reabilitação está o pós-operatório ortopédico recente, em que os objetivos principais são o controle álgico e da inflamação, possibilitando um restabelecimento funcional precoce. Dentre as afecções ortopédicas, a ruptura de ligamento cruzado cranial é a mais comum na articulação fêmoro-tíbio-patelar em cães, sendo a técnica de nivelamento do platô tibial amplamente empregada. O presente estudo teve como objetivo a análise dos efeitos da eletroterapia e da laserterapia nos aspectos de dor e inflamação no pós-operatório recente da referida cirurgia ortopédica. Para esta avaliação, foi utilizada uma metodologia multimodal que incluiu escalas de dor unidimensional (ENV) e multidimensional (Glasgow), escalas de claudicação, análise cinética por baropodometria, análises perimétricas e termográficas da articulação. Vinte e quatro cães foram selecionados, sendo que efetivamente distribuídos e randomizados entre os grupos, 16. Dentre eles, 9 animais foram distribuídos no grupo Fisioterapia (F) e 7 no grupo Placebo(P). Os animais do grupo fisioterapia foram submetidos a 6 sessões de eletroterapia associada à laserterapia, enquanto os animais do segundo grupo submetidos a 6 sessões placebo. Ambos os grupos foram avaliados antes da cirurgia, no pósoperatório previamente às sessões e ao término das 6 sessões. O grupo fisioterapia teve benefícios evidenciados nas análises seriadas das escalas de dor, com valores de P=0,0156 e P=0,011, nos quesitos de ENV do avaliador e do cuidador respectivamente. Nas análises de dor através da escala de Glasgow, os valores de P=0.0272 na análise seriada do grupo tratado, confirmando a melhora deste grupo em relação ao controle, onde o resultado de P=0.4375. Porém, não foram observadas diferenças nos quesitos de escalas de claudicação, avaliação de edema através de perimetria, e, inflamação através da termografia, em relação ao grupo placebo. Na avaliação cinética, houve diferença na análise dos parâmetros de impulso vertical, tendendo à melhora do grupo fisioterapia, porém na análise do pico de força vertical, que é mais sensível, não houve diferença entre os grupos. Houve também a necessidade de resgate analgésico em três animais do grupo placebo, sendo que nenhum animal do grupo Fisioterapia necessitou de resgate. Conclui-se que os animais submetidos às sessões de fisioterapia tiveram melhor evolução nos quesitos de dor, além de não necessitarem de resgate analgésico. Não houve influência da laserterapia no controle da inflamação e do edema através dos métodos avaliados. Evidencia-se a necessidade de mais estudos sobre os resultados das técnicas de fisioterapia quando aplicadas à rotina clínica veterinária, especialmente, com um maior número de amostras.


Physical therapy is a veterinary medicine area with a growing scientific interest, as its application in small animals. In dogs, among the physiotherapy indications is the recent orthopedic post operatory period, in order to control pain and inflammation to get an early functional recovery. Among the orthopedic diseases, the cranial cruciate ligament rupture is the most common disease in the femoral-tibio-patellar joint in dogs, and the tibial plateau leveling osteotomy, the to more common surgical approach. This study aimed to evidence the effects of electrotherapy and laser therapy on aspects of pain and inflammation in the post operatory of that recent surgery. For this evaluation were used multimodal methods that included unidirectional and multidirectional pain scales, lameness scales, kinetic analysis by baropodometry, perimeter and thermographic analysis. Twenty-four dogs were selected, which effectively distributed between the groups 16. Among them, 9 animals in physiotherapy group (F) 7 and the placebo group (P). Animals in the physical therapy group underwent 6 electrotherapy sessions associated with laser therapy, and the other group underwent 6 placebo sessions. Both groups were evaluated before surgery, in the post recent post operatory, before the treatment, and after 6 sessions. The physiotherapy group had benefits shown in the serial analysis of pain scales, with P = 0.0156 and P = 0.011 values for the treated group, for ENV questions of the evaluator and the owner, respectively. The pain analysis by the Glasgow scale, the values of P = 0.0272 in the serial analysis of the treated group, confirming the improvement of this group compared to the control group, which had the P = 0.4375. Despite of these findings, no differences were observed in the categories of lameness scales, edema assessment through perimetry and thermography. In the kinetic evaluation, there were differences in the analysis of vertical impulse parameters, tending to improve of the physiotherapy group, but in the analysis of vertical peak force, which is more sensitive, there was no difference between groups. There was also the need for analgesic rescue medication in three animals of the placebo group. We conclude that animals subjected to actual physical therapy sessions had improvement in pain scores, and do not require analgesic rescue. There was no influence on the swelling or on the inflammation through the methods used in this study. Further studies are needed, especially with a larger number of animals

11.
MEDVEP. Rev. cient. Med. Vet. ; 10(35): l1488, out.-mar. 2013. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-8551

Resumo

A dor é conceituada como uma sensação ou experiência emocional desagradável associada a uma lesão tecidualreal ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão. A nocicepção, compreende a transdução, transmissão,modulação e projeção do estímulo nocivo a nível periférico e central com conseqüências autonômicas ecomportamentais mas que não incluem, necessariamente, a experiência dolorosa. A dor vai além da sensaçãonociceptiva, pois envolve componentes emocionais e cognitivos variáveis conforme a experiência de cadaindivíduo. Embora negligenciada por muito tempo na Medicina Veterinária, a dor é uma condição clínicaimportante que resulta em sofrimento, redução da qualidade de vida e do bem-estar do paciente, além deprovocar efeitos deletérios multissistêmicos graves. Esse artigo tem como objetivo descrever os aspectos fisiopatológicosda dor em pequenos animais, abordando a nocicpeçpção, percepção e modulação do estímulonociceptivo, até os efeitos sistêmicos da dor, o fenômeno de hipersensibilização e finalmente a classificação dador, com destaque para o impacto dessa condição para a saúde e bem-estar desses pacientes.(AU)


Pain is defined as an unpleasant sensory and emotional experience associated with actual or potentialtissue damage or described in terms of such damage. Nociception comprises transduction, transmission,modulation and projection of noxious stimuli at peripheral and central level with autonomic and behavioralconsequences that does not necessarily include a painful experience. The pain goes beyond thenociceptive sensation, because it involves emotional and cognitive components according to individualexperience. Although long neglected in veterinary medicine, pain is an important clinical condition thatresults in suffering, reduction of patients quality of life and welfare. Besides, it can cause severe multisystemicdeleterious effects. This article aims to describe the pathophysiology of pain in small animalsby approaching nociception, perception and modulation of noxious stimuli, the systemic effects of pain,the phenomenon of sensitization and finally the current classification of pain, emphasizing the impactof this condition to the health and well-being of these patients.(AU)


Assuntos
Animais , Dor/veterinária , Dor Aguda/diagnóstico , Dor Aguda/veterinária , Nociceptividade
12.
MEDVEP, Rev. Cient. Med. Vet., Pequenos Anim. Anim. Estim ; 10(35): l1488-148, out.-mar. 2013. ilus
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1484966

Resumo

A dor é conceituada como uma sensação ou experiência emocional desagradável associada a uma lesão tecidualreal ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão. A nocicepção, compreende a transdução, transmissão,modulação e projeção do estímulo nocivo a nível periférico e central com conseqüências autonômicas ecomportamentais mas que não incluem, necessariamente, a experiência dolorosa. A dor vai além da sensaçãonociceptiva, pois envolve componentes emocionais e cognitivos variáveis conforme a experiência de cadaindivíduo. Embora negligenciada por muito tempo na Medicina Veterinária, a dor é uma condição clínicaimportante que resulta em sofrimento, redução da qualidade de vida e do bem-estar do paciente, além deprovocar efeitos deletérios multissistêmicos graves. Esse artigo tem como objetivo descrever os aspectos fisiopatológicosda dor em pequenos animais, abordando a nocicpeçpção, percepção e modulação do estímulonociceptivo, até os efeitos sistêmicos da dor, o fenômeno de hipersensibilização e finalmente a classificação dador, com destaque para o impacto dessa condição para a saúde e bem-estar desses pacientes.


Pain is defined as an unpleasant sensory and emotional experience associated with actual or potentialtissue damage or described in terms of such damage. Nociception comprises transduction, transmission,modulation and projection of noxious stimuli at peripheral and central level with autonomic and behavioralconsequences that does not necessarily include a painful experience. The pain goes beyond thenociceptive sensation, because it involves emotional and cognitive components according to individualexperience. Although long neglected in veterinary medicine, pain is an important clinical condition thatresults in suffering, reduction of patient’s quality of life and welfare. Besides, it can cause severe multisystemicdeleterious effects. This article aims to describe the pathophysiology of pain in small animalsby approaching nociception, perception and modulation of noxious stimuli, the systemic effects of pain,the phenomenon of sensitization and finally the current classification of pain, emphasizing the impactof this condition to the health and well-being of these patients.


Assuntos
Animais , Dor Aguda/diagnóstico , Dor Aguda/veterinária , Dor/veterinária , Nociceptividade
13.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1456151

Resumo

PURPOSE: To analyze the pain intensity and characteristics of patients in posterior- lateral thoracotomy (PLT) and esternotomy (EST). METHODS: The sample was composed by 40 individuals submitted to PLT and EST, 12 males and 08 females for each surgical proceeding with average of 47 years old. The instruments used were physiotherapeutic evaluation forms, pain numerical scale and McGill questionnaire pain. The proceeding have consisted on apply of the instruments. RESULTS: The pain intensity of numerical scale has ranged from 2 to 10 with average of 5.1 for male and 5.7 for female. The descriptors of the McGill questionnaire selected with higher frequency were: pointed1 e thin1 (sensorial group), tired1, sickening1, punishment1 e miserable1 (affective group) and e tidy1, cold1 e bored1 (miscellany group). The average of the number and the plus of the descriptors were compared between males patients submitted to PLT and EST, these values haven't showed statistical significance. The same results also were found between females patients. CONCLUSION: There weren't statistical significance of pain quantitative answers when compared the patients submitted to PLT and EST. About the qualitative aspects, it was observed at McGill questionnaire a predominance the same descriptors of the affective group for both sexes.


OBJETIVOS: analisar a intensidade e características da dor em pacientes submetidos a toracotomia póstero-lateral (TPL) e esternotomia (EST). MÉTODOS: a amostra foi constituída por 40 indivíduos submetidos a toracotomia póstero-lateral e esternotomia, dos quais 12 eram do sexo masculino e 8 do sexo feminino para cada procedimento cirúrgico, com média de idade de 47 anos. Como instrumentos utilizou-se a ficha de avaliação fisioterapêutica, escala numérica da dor e questionário para dor McGill. Os procedimentos consistiram na aplicação dos instrumentos. RESULTADOS: a intensidade dolorosa na escala numérica variou de 2 a 10, com média de 5,1para o sexo masculino e de 5,7 para o feminino. Os descritores do questionário para dor McGill escolhidos com maior freqüência pelos pacientes foram: pontada1 e fina1 (grupo sensorial), cansativa1, enjoada1, castigante1 e miserável1 (grupo afetivo) e aperta1, fria1 e aborrecida1 (grupo miscelânea). As médias do número e somatório dos descritores escolhidos foram comparadas entre os pacientes do sexo masculino submetidos a TPL e EST, estes valores não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Resultados semelhantes também foram encontrados entre as pacientes do sexo feminino. CONCLUSÃO: não foram observadas diferenças estatísticas significantes entre as respostas quantitativas da dor quando comparadas as respostas dos pacientes submetidos a toracotomia póstero-lateral e esternotomia. No que diz respeito ao aspecto qualitativo observou-se uma predominância dos mesmos descritores verbais do grupo afetivo do McGill para ambos os sexos.

14.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-448708

Resumo

PURPOSE: To analyze the pain intensity and characteristics of patients in posterior- lateral thoracotomy (PLT) and esternotomy (EST). METHODS: The sample was composed by 40 individuals submitted to PLT and EST, 12 males and 08 females for each surgical proceeding with average of 47 years old. The instruments used were physiotherapeutic evaluation forms, pain numerical scale and McGill questionnaire pain. The proceeding have consisted on apply of the instruments. RESULTS: The pain intensity of numerical scale has ranged from 2 to 10 with average of 5.1 for male and 5.7 for female. The descriptors of the McGill questionnaire selected with higher frequency were: pointed1 e thin1 (sensorial group), tired1, sickening1, punishment1 e miserable1 (affective group) and e tidy1, cold1 e bored1 (miscellany group). The average of the number and the plus of the descriptors were compared between males patients submitted to PLT and EST, these values haven't showed statistical significance. The same results also were found between females patients. CONCLUSION: There weren't statistical significance of pain quantitative answers when compared the patients submitted to PLT and EST. About the qualitative aspects, it was observed at McGill questionnaire a predominance the same descriptors of the affective group for both sexes.


OBJETIVOS: analisar a intensidade e características da dor em pacientes submetidos a toracotomia póstero-lateral (TPL) e esternotomia (EST). MÉTODOS: a amostra foi constituída por 40 indivíduos submetidos a toracotomia póstero-lateral e esternotomia, dos quais 12 eram do sexo masculino e 8 do sexo feminino para cada procedimento cirúrgico, com média de idade de 47 anos. Como instrumentos utilizou-se a ficha de avaliação fisioterapêutica, escala numérica da dor e questionário para dor McGill. Os procedimentos consistiram na aplicação dos instrumentos. RESULTADOS: a intensidade dolorosa na escala numérica variou de 2 a 10, com média de 5,1para o sexo masculino e de 5,7 para o feminino. Os descritores do questionário para dor McGill escolhidos com maior freqüência pelos pacientes foram: pontada1 e fina1 (grupo sensorial), cansativa1, enjoada1, castigante1 e miserável1 (grupo afetivo) e aperta1, fria1 e aborrecida1 (grupo miscelânea). As médias do número e somatório dos descritores escolhidos foram comparadas entre os pacientes do sexo masculino submetidos a TPL e EST, estes valores não apresentaram diferenças estatisticamente significativas. Resultados semelhantes também foram encontrados entre as pacientes do sexo feminino. CONCLUSÃO: não foram observadas diferenças estatísticas significantes entre as respostas quantitativas da dor quando comparadas as respostas dos pacientes submetidos a toracotomia póstero-lateral e esternotomia. No que diz respeito ao aspecto qualitativo observou-se uma predominância dos mesmos descritores verbais do grupo afetivo do McGill para ambos os sexos.

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