Infestation levels of Varroa destructor and Nosema spp. in africanized bee (Apis mellifera) colonies during the dry season in the semiarid region of Piauí state / Nível de infestação por Varroa destructor e ocorrência de Nosema spp. em colônias de abelhas africanizadas (Apis mellifera) durante o período seco em uma região semiárida do estado do Piauí

This study aimed to assess infestation levels of the mite Varroa destructor and microspore Nosema spp. in apiaries in the Picos microregion of Piauí state, Brazil, during the dry season. To that end, bees were collected (n=31) from 19 apiaries between September and October 2016. Infestation levels of the parasites were analyzed at the Laboratory of the Bee Technology Center, an institution affiliated with the Senador Helvídio Nunes de Barros Campus of the Federal University of Piauí. Varroa destructor was identified in 54% of the colonies, with infestation levels varying from 0 to 10.54%, and an average of 3.31% ± 4.12. Analysis of Nosema spp. revealed that all the colonies sampled exhibited microsporidia, albeit at low (1 to 1.4 spores/bee) and very low levels (0.35 to 0.95 spores/bee) of infestation. Given the relevance of beekeeping in the semiarid region of Piauí, it was concluded that although infestation levels were deemed low, there is a need to regularly monitor the health of colonies in the apiaries.(AU)

Objetivou-se avaliar o nível de infestação do ácaro Varroa destructor e do microsporídio Nosema spp em apiários da microrregião de Picos, Piauí, durante o período seco. Foram realizadas coletas de amostras de abelhas (n=31) em 19 apiários, entre setembro e outubro de 2016. As análises foram realizadas no Laboratório do Centro de Tecnologia Apícola. Observou-se a ocorrência de Varroa destructor em 54% das colônias, sendo que os níveis de infestação variaram de 0 a 10,54%, com média de 3,31% ± 4,12. A pesquisa referente à Nosema spp revelou que todas as colônias amostradas apresentavam o microsporídio, no entanto em níveis baixos (1 a 1,4 esporos/abelha) e muito baixos (0,35 a 0,95 esporos/abelha) de infestação. Considerando a relevância da apicultura para a região semiárida do Piauí, concluiu-se que embora os níveis de infestação tenham sido consi-derados baixos, ressalta-se a necessidade de monitoramentos periódicos quanto à sanidade das colônias nos apiários.(AU)

Rates of single and multiple virus infection in the honey bee, Apis mellifera

Colony collapse disorder has increased interest in the role of viruses in honey bee health. In this study, we determine if management practices affect the rates of infection for six common viruses by comparing the rates of infection between migratory, queen breeder, and hobbyist beekeepers. The study found that migratory beekeepers had higher rates of infection for Israeli acute paralysis virus and Kashmir bee virus. Migratory beekeepers also had higher rates of infection by more than one virus within a single colony. These results highlight the importance of management practices, perhaps including housing bees at high density, for the prevention of viral infection.

Rates of single and multiple virus infection in the honey bee, Apis mellifera

Colony collapse disorder has increased interest in the role of viruses in honey bee health. In this study, we determine if management practices affect the rates of infection for six common viruses by comparing the rates of infection between migratory, queen breeder, and hobbyist beekeepers. The study found that migratory beekeepers had higher rates of infection for Israeli acute paralysis virus and Kashmir bee virus. Migratory beekeepers also had higher rates of infection by more than one virus within a single colony. These results highlight the importance of management practices, perhaps including housing bees at high density, for the prevention of viral infection.(AU)

ÁCAROS PARASITAS E COMPORTAMENTO HIGIÊNICO EM COLÔNIAS DE Apis mellifera L., 1758 (HYMENOPTERA - APIDAE)

Visando compreender as interações ecológicas entre ácaros e abelhas em uma área no Semiárido Baiano, esse estudo teve como objetivos avaliar a incidência e os índices de infestação dos ectoparasitas Varroa destructor e Leptus spp. em operárias e V. destructor em crias de Apis mellifera africanizadas, determinar o grau de comportamento higiênico (CH) das colônias e correlacionar com os indices de infestação. Um total de 22 apiários e 121 colônias foi utilizado para avaliar a presença dos ácaros. Em operárias, foi realizada uma triagem mecânica de aproximadamente 300 abelhas por colônia. Para avaliação nas crias, utilizou-se uma secção de favo medindo 15 cm² contendo pré-pupas de operárias. Em cada avaliação, 100 células de um único quadro de cria foi desorpeculado com o auxílio de uma pinça entomológica, as pupas foram retiradas e verificadas quanto à presença ou não do ácaro Varroa. Após a quantificação dos ácaros foi determinado o nível de infestação das colônias. O CH foi avaliado em 15 colônias por meio do método de perfuração por alfinete entomológico. As colônias que removeram 80% de crias mortas em pelo menos duas avaliações foram consideradas higiênicas. O ácaro Leptus não foi encontrado nas abelhas africanizadas estudadas. O V. destructor foi detectado em 87,93% das colônias avaliadas, com nível de parasitismo igual a 6,74% em crias e 3,71% em operárias. Ao analisar a diferença da taxa de infestação de Varroa entre os diferentes apiários, não foi encontrada diferença estatística em crias e total da colônia, no entanto, houve diferença significativa em operárias entre três apiários localizados em Retirolândia. Com relação ao CH, as abelhas removeram em média 64,1% e 77,4% das pupas mortas em um intervalo de 24 e 48h, respectivamente. Não houve diferença no CH das colônias entre os diferentes intervalos de tempo. Ao associar o CH com os níveis de infestação de Varroa, foi constatada uma relação negativa em crias e total da colônia às 24h, e de crias, operárias e da colônia total às 48h, entretanto, nenhuma relação foi observada em operárias às 24h. Cinco colônias foram consideradas higiênicas ao removeram mais de 80% das pupas perfuradas em 24h, sendo que essas apresentaram menor índice de infestação pelo ácaro V. destructor. Este estudo confirma a presença do ácaro V. destructor nas colônias do Semiário Baiano em baixos níveis de infestação e possibilita esforços voltados para o melhoramento das colônias na região, uma vez que há uma relação significativa entre os níveis de infestação de ácaros Varroa e o CH. O período de 24h é adequado para avaliar o CH por discriminar colônias higiênicas mais rapidamente. Assim, o monitoramento da taxa de infestação aliado a seleção de linhagens de abelhas higiênicas pode ser uma estratégia para diminuir os níveis de infestação nos apiários.

Aiming to understand the ecological interactions between mites and bees in an area in the semi-arid region of Bahia, this study aimed to evaluate the incidence and infestation rates of the ectoparasites Varroa destructor and Leptus spp. in workers and V. destructor in Africanized Apis mellifera offspring, determine the degree of hygienic behavior (HB) of the colonies and correlate with the infestation rates. A total of 22 apiaries and 121 colonies were used to assess the presence of mites. In workers, a mechanical screening of approximately 300 bees per colony was performed. For evaluation in the offspring, a 15 cm² honeycomb section containing worker prepupae was used. In each evaluation, 100 cells from a single brood frame were desorbed with the aid of an entomological forceps, the pupae were removed and checked for the presence or absence of the Varroa mite. After the quantification of the mites, the level of infestation of the colonies was determined. HB was evaluated in 15 colonies using the entomological pin piercing method. Colonies that removed 80% of dead offspring in at least two assessments were considered hygienic. The Leptus mite was not found in the studied Africanized bees. V. destructor was detected in 87.93% of the colonies evaluated, with a level of parasitism equal to 6.74% in offspring and 3.71% in workers. When analyzing the difference in the Varroa infestation rate between the different apiaries, no statistical difference was found in offspring and colony total, however, there was a significant difference in workers between three apiaries located in Retirolândia. Regarding HB, the bees removed an average of 64.1% and 77.4% of the dead pupae in an interval of 24 and 48 hours, respectively. There was no difference in the HB of colonies between the different time intervals. By associating HB with Varroa infestation levels, we found a negative relationship in offspring and total colony at 24h, and in offspring, workers, and total colony at 48h. However, no relationship was observed in workers at 24h. Five colonies were considered hygienic as they removed more than 80% of the perforated pupae within 24 hours, and these had a lower rate of infestation by the mite V. destructor. This study confirms the presence of the mite V. destructor in colonies of the Semiário Baiano at low levels of infestation and enables efforts aimed at improving colonies in the region, since there is a significant relationship between the levels of infestation of Varroa mites and HB. The 24-hour period is adequate to assess HB as it discriminates hygienic colonies more quickly. Thus, monitoring the infestation rate combined with the selection of hygienic bee strains can be a strategy to reduce infestation levels in apiaries.

PARASITOS E PATÓGENOS DE Apis mellifera (APINI) EM MELIPONINI

As abelhas são animais importantes para a agropecuária e o meio ambiente, dividindo muitas vezes os mesmos recursos florais. Elas também podem ser acometidas por diversos organismos patogênicos, o que leva a necessidade de conhecê-los. Neste trabalho avaliou-se a presença de parasitos e patógenos de Apis mellifera (Apini) em abelhas sociais sem ferrão (Meliponini). Um total de 80 amostras, provenientes de 40 colônias de oito espécies de abelhas sociais (A. mellifera, Melipona quadrifasciata anthidioides, M. scutellaris, Nannotrigona testaceicornis, Partamona helleri, Scaptotrigona xanthotricha, Tetragonisca angustula e Trigona spinipes) foram avaliados durante o período seco e chuvoso. Adicionalmente, cerca de 16 amostras das oito espécies de abelhas também foram coletadas diretamente das flores de Antigonon leptopus L. durante esses dois períodos. Para avaliar a presença do ácaro endoparasito Acarapis woodi foi analisado a traquéia de A. mellifera pelo microscópio, enquanto para os ácaros ectoparasitos (Leptus spp. e Varroa destructor) foi realizado a triagem mecânica para contagem dos espécimes aderidos ao corpo das abelhas. A presença do fungo Nosema spp. foi determinada pela observação em microscópio do macerado dos abdômes de 30 abelhas por espécie. A avaliação da presença de fungos (Ascosphaera apis, Nosema apis e N. ceranae), bactérias (Paenibacillus larvae e Melissococcus plutonius) e vírus patogênicos (ABPV, IAPV, BQCV, CBPV, SBV, KBV e DWV) foi realizada por meio de análise molecular. O ácaro Leptus spp. foi encontrado em Melipona quadrifasciata e em M. scutellaris, enquanto o V. destructor foi encontrado exclusivamente nas amostras de A. mellifera. Na análise molecular das amostras não foi detectado a presença do ácaro A. woodi, dos fungos Nosema spp. e A. apis e das bactérias P. larvae e M. plutonius. Duas espécies de vírus (ABPV e IAPV) foram encontradas nas amostras coletadas nas colônias e nas flores de A. leptopus. Os resultados positivos para os vírus ABPV e IAPV foram confirmados pelo sequenciamento do DNA pela empresa ACTgene Analises Moleculares Ltda. Os resultados sugerem que parasitos e patógenos tradicionalmente conhecidos acometendo A. mellifera, também podem está presentes em abelhas sociais sem ferrão, inclusive em flores compartilhadas por diferentes espécies. Este é o primeiro registro da presença do Leptus spp. em M. quadrifascita e M. scutellaris e do vírus ABPV em M. quadrifasciata anthidioides, M. scutellaris, N. testaceicornis, P. helleri, S. xanthotricha, T. angustula e T. spinipes e do vírus IAPV em M. quadrifasciata anthidioides e T. angustula na região do Recôncavo baiano.

Bees are important animals for agriculture and the environment and they often share the same floral resources. Bees can also be affected by several pathogenic organisms, which requires the knowledge them. In this work, we evaluated the presence of parasites and pathogens of Apis mellifera (Apini) in stingless social bees (Meliponini). We assessed 80 samples from 40 colonies of eight species of social bees (A. mellifera, Melipona quadrifasciata anthidioides, M. scutellaris, Nannotrigona testaceicornis, Partamona helleri, Scaptotrigona xanthotricha, Tetragonisca angustula, and Trigona spinipes) during dry and rainy periods. In addition, about 16 samples of the eight bee species were also collected directly from flowers of Antigonon leptopus L. during these two periods. To assess the presence of the endoparasitic mite Acarapis woodi, the trachea of A. mellifera was analyzed under the microscope, while for ectoparasite mites (Leptus spp. and Varroa destructor), mechanical screening was performed to count the mites adhered to the body of the bees. The presence of the fungus Nosema spp. was determined by microscopic observation of abdomen macerate of 30 bees per species. The presence of fungi (Ascosphaera apis, Nosema apis, and N. ceranae), bacteria (Paenibacillus larvae and Melissococcus plutonius) and pathogenic viruses (ABPV, IAPV, BQCV, CBPV, SBV, KBV, and DWV) was evaluated by molecular analysis. The mite Leptus spp. was found in Melipona quadrifasciata and M. scutellaris, while V. destructor was found only in A. mellifera samples. The molecular analysis of the samples did not detect the presence of mite A. woodi, fungi Nosema spp. and A. apis and bacteria P. larvae and M. plutonius. Two virus species (ABPV and IAPV) were found in the samples collected in the colonies and in the flowers of A. leptopus. The positive results for viruses ABPV and IAPV were confirmed by the DNA analysis carried out by the enterprise ACTgene Análises Moleculares LTDA. The results suggest that parasites and pathogens that traditionally affect A. mellifera may also occur in social stingless bees, including flowers shared by different species. This is the first record of the presence of Leptus spp. in M. quadrifascita and M. scutellaris and the ABPV virus in M. quadrifasciata anthidioides, M. scutellaris, N. testaceicornis, P. helleri, S. xanthotricha, T. angustula and T. spinipes and the IAPV virus in M. quadrifasciata anthidioides and T. angustula in the Recôncavo Baiano region.

Fungi infection in honeybee hives in regions affected by Brazilian sac brood / Contaminação fúngica em colmeias de abelhas de regiões afetadas pela cria ensacada brasileira

The Brazilian Sac Brood is a disease that affects apiaries of Africanized bee hives in Brazil, thereby making them susceptible to high losses. This study investigated the pathogenicity of Africanized bee hives by the entomopathogenic fungi in a Brazilian Sac Brood endemic region. The degree of fungal contamination, presence of mycotoxins in beehive elements, and vulnerability of healthy beehives in environments subjected and not subjected to the disease were investigated. From the contaminating fungal load, species that are mycotoxin producers and pathogenic causing mortality in the bees have been isolated. The analysis of bee pollen and bee bread samples did not show the presence of the toxic pollen of Stryphnodendron (Fabaceae), which has been indicated as the causative agent of mortality in pre-pupal stage larvae. However, bee bread showed the highest correlation between substrate and fungal contamination.(AU)

A cria ensacada brasileira é uma doença que afeta apiários de colmeias de abelhas africanizadas no Brasil, tornando-os suscetíveis a perdas elevadas. Este estudo investigou a patogenicidade de fungos entomopatogênicos em colmeias de abelhas africanizadas de uma região endêmica de cria ensacada brasileira. O grau de contaminação fúngica, a presença de micotoxinas em elementos colmeia e a vulnerabilidade das colmeias saudáveis em ambientes sujeitos e não sujeitos à doença foram investigados. A partir da carga fúngica contaminante, espécies produtoras de micotoxinas e patogênicas, que provocam a mortalidade de abelhas, foram isoladas. A análise do pólen e do pão de abelha não demonstrou a presença do pólen tóxico de Stryphnodendron (Fabaceae), que tem sido apontado como agente causador da mortalidade de larvas em fase de pré-pupa. No entanto, o pão de abelha foi o substrato mais correlacionado com a contaminação fúngica.(AU)

PARASITAS E MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS EM Apis mellifera L., 1758 (HYMENOPTERA: APIDAE) NO RECÔNCAVO BAIANO

Os crescentes relatos de perdas de abelhas no Brasil foi o incentivo para a realização dessa pesquisa, cuja hipótese testada foi que parasitas e patógenos es-tão acometendo as colônias de Apis mellifera L. no Recôncavo baiano. Para testá-la foram avaliadas as ocorrências dos parasitas Varroa destructor (varroatose), Leptus spp. e Acarapis woodi (acarapiose) e dos microrganismos Paenibacillus larvae (cria pútrida americana), Melissococcus plutonius (cria pútrida europeia), Ascosphaera apis (cria giz) e Nosema spp. (nosemose) em abelhas africanizadas A. mellifera ori-undas de apiários localizados no Recôncavo Baiano. As coletas foram realizadas em dois períodos distintos, seco e chuvoso, com registro da temperatura e precipitação pluviométrica para correlacionar com a presença desses parasitas e microorganismos. Para avaliar a presença dos ácaros V. destructor e Leptus spp. foi realizada a triagem mecânica das abelhas, enquanto que para A. woodi, as abelhas foram dissecadas e as traqueias inspecionadas. Após a quantificação dos ácaros foi determinado o nível de infestação por colônia. A presença de patógenos foi avaliada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR) com iniciadores específicos para cada microrga-nismo. Para Nosema spp., além da PCR, a quantidade de esporos foi determinada por microscopia para a realização do nível de infecção da colônia. Os resultados indi-caram a presença dos parasitas V. destructor e Leptus spp. e dos patógenos Nosema ceranae, P. larvae e M. plutonius nas abelhas africanizadas do Recôncavo baiano. No período chuvoso foram observados maiores níveis de insfestação de V. destructor e mair quantidade de esporos de Nosema spp. por abelha, cujos resultados indicaram ser N. ceranae, não sendo detectado N. apis e nem o fungo A. apis. Este estudo confirma a presença de diferentes parasitos e patógenos, isolados ou em associação, nos api-ários do Recôncavo baiano. Contudo, considerando as amostras analisadas nas loca-lidades estudadas, os resultados indicaram níveis de ocorrecia desses microorganis-mos relativamente baixos comparados aos de países de clima temperado. O período chuvoso, na qual corresponde ao inverno na região estudada, foi o período que apre-sentou maiores ocorrências desses patógenos e parasitas, tornado motivo de alerta para o monitoramento constante a fim de evitar perdas futuras.

The crescent reports of honeybee losses in Brazil was the incentive for this research, with a hypothesis that parasites and pathogens are occurring in Apis mellif-era L. from the Recôncavo of Bahia. Therefore, the occurrence of the parasites Varroa destructor (varroosis), Leptus spp. and Acarapis woodi (acarine disease) and the mi-croorganisms Paenibacillus larvae (American Foulbrood), Melissococcus plutonius (European foulbrood), Ascosphaera apis, (chalkbrood) and Nosema spp. in African-ized A. mellifera honeybees from Recôncavo of Bahia apiaries. The sampling were carried out in two distinct periods, dry and rainy, with temperature and rainfall recording to correlate with the presence of these parasites and microorganisms. To evaluate the presence of V. destructor and Leptus spp. mechanical screening of the honeybees was carried out, whereas for A. woodi, the bees were dissected, and the trachea in-spected. After the quantification of the mites, the colony infestation level was deter-mined. The presence of pathogens is being evaluated by the polymerase chain reac-tion (PCR) analyse with specific primers for each microorganism. For Nosema spp., In addition to PCR, the number of spores was determined by microscopy to perform the colony level infection. The results indicate the presence of V. destructor and Leptus spp. and the pathogens N. ceranae, P. larvae and M. plutonius on the Africanized bees of the Recôncavo Baiano. In the rainy season, higher levels of V. destructor and amount of spores of Nosema spp. by bee, whose results indicate N. ceranae and no N. apis nor the background A. apis. This study confirms the presence of different par-asites and pathogens, in association or not, in the apiaries of the Bahia Recôncavo. However, considering the samples analyzed in the studied localities, the results indi-cated levels of occurrence of these microorganisms relatively low compared to those of temperate countries. The rainy season, which corresponds to winter in the studied region, was the period that presented the highest occurrences of these pathogens and parasites, becoming an alert for constant monitoring in order to avoid future losses.