Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros

Intervalo de ano de publicação
1.
Neotrop. ichthyol ; 19(3): e200155, 2021. tab, graf, ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1340228

Resumo

In South America, mercury contamination due to gold mining operations is a threat to both biodiversity and human health. We examined mercury (Hg) concentrations in fishes that constitute important subsistence fisheries from mined and non-mined tributaries in the middle Mazaruni River, Guyana. Mercury concentrations and trophic food web structure (based on carbon and nitrogen stable isotopes) were characterized for primary basal sources and 39 fish species representing seven trophic guilds. Fishes collected at mined sites had higher mercury concentrations; piscivores and carnivores had the highest Hg concentrations and exhibited significant Hg biomagnification. Our results showed that medium- to large-bodied fishes commonly eaten by local people contained Hg values that exceed the World Health Organization (WHO) criteria, and pose a health concern for riverine communities along the Mazaruni River that depend on fish as their main source of protein. Further research to determine the sources of Hg contamination and how it affects human health in this neotropical river must become a top priority. In addition, more research on how Hg contamination impacts the fishes themselves and overall aquatic biodiversity is also needed in the Mazaruni River which has both high fish endemism and diversity.(AU)


Na América do Sul, a contaminação por mercúrio devido às operações de mineração de ouro é uma ameaça à biodiversidade e à saúde humana. Nós examinamos as concentrações de mercúrio (Hg) em peixes que constituem importantes pescarias de subsistência em afluentes minerados e não minerados no médio rio Mazaruni, Guiana. As concentrações de mercúrio e a estrutura trófica da teia alimentar (baseada em isótopos estáveis ​​de carbono e nitrogênio) foram caracterizadas para fontes basais primárias e 39 espécies de peixes representando sete guildas tróficas. Os peixes coletados em locais minerados tiveram maiores concentrações de mercúrio; piscívoros e carnívoros tiveram as maiores concentrações de Hg e exibiram biomagnificação significativa de Hg. Nossos resultados mostraram que peixes de corpo médio a grande comumente consumidos pela população local continham valores de Hg que excedem os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) e representam uma preocupação para a saúde das comunidades ribeirinhas ao longo do rio Mazaruni que dependem dos peixes como sua principal fonte de proteína. Outras pesquisas para determinar as fontes de contaminação por Hg e como isso afeta a saúde humana neste rio neotropical devem se tornar uma prioridade. Além disso, mais pesquisas sobre como a contaminação por Hg impacta os próprios peixes e a biodiversidade aquática em geral também são necessárias no rio Mazaruni, que tem alto endemismo e diversidade de peixes.(AU)


Assuntos
Animais , Contaminação Química , Peixes/fisiologia , Mercúrio/toxicidade , Cadeia Alimentar , Bioacumulação , Isótopos de Mercúrio/química
2.
Neotrop. ichthyol ; 9(4): 901-908, 2011. graf, mapas
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-611015

Resumo

Thirty-two species of commercially important fish from three trophic levels and nine trophic categories were sampled at a floodplain lake of the Solimões River (Lago Grande de Manacapuru). The fish were analyzed to determine their Hg level and the bioaccumulation, bioconcentration, and biomagnification of this element. The observed increase in mean concentration of mercury (49.6 ng.g-1 for omnivores, 418.3 ng.g-1 for piscivores, and 527.8 ng.g-1 for carnivores/necrophages) furnished evidence of biomagnification. Primary, secondary, and tertiary consumers presented biomagnification factors of 0.27, 0.33, and 0.47, respectively. Significant differences in the bioconcentration and concentration of total Hg occurred between the categories of the third trophic level and the other categories. Plagioscion squamosissimus (carnivorous/piscivorous) and Calophysus macropterus (carnivorous/ necrophagous) showed levels of total Hg above those permitted by Brazilian law (500 ng.g-1). Six other species also posed risks to human health because their Hg levels exceeded 300 ng.g-1. Fifteen species showed bioaccumulation, but only eight presented significant correlations between the concentration of Hg and the length and/or the weight of the fish.


Trinta e duas espécies de peixes de importância comercial de três níveis tróficos e nove categorias tróficas foram amostradas em um lago de várzea do rio Solimões (Lago Grande de Manacapuru). Os peixes foram analisados para determinar seu nível de contaminação por mercúrio e a bioacumulação, bioconcentração e biomagnificação desse elemento. O aumento na concentração média de mercúrio (49,6 ng.g-1 para os onívoros, 418,3 ng.g-1 para os piscívoros e 527,8 ng.g-1 para os carnívoros/necrófagos) representa evidência de biomagnificação. Consumidores primários, secundários e terciários apresentaram fatores de biomagnificação de 0,27, 0,33 e 0,47, respectivamente. Houve diferença significativa na bioconcentração e na concentração de mercúrio total entre as categorias do terceiro nível trófico e as demais. Plagioscion squamosissimus (carnívoros / piscívoros) e Calophysus macropterus (carnívoros / necrófagos) apresentaram níveis de mercúrio acima do permitido por lei (500 ng.g-1). Seis outras espécies também apresentam riscos para a saúde humana porque seus níveis de mercúrio ultrapassaram 300 ng.g-1. Quinze espécies apresentaram bioacumulação, mas apenas oito apresentaram correlações significativas entre a concentração de mercúrio e o tamanho e/ou o peso do peixe.


Assuntos
Bioacumulação/análise , Bioacumulação/efeitos adversos , Poluição Ambiental/análise , Peixes
3.
Neotrop. ichthyol ; 7(4): 751-758, 2009. mapas, graf
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-536352

Resumo

Concentrations of organic (OrgHg) and inorganic mercury (InorgHg) were assessed in different fish tissues (liver, muscle, kidney, gut and gonads) and trophic levels collected in an impacted tropical reservoir in southeastern Brazil. Organic mercury concentrations in muscle were remarkably higher in the carnivorous species Hoplias malabaricus and Oligosarcus hepsetus. The ratios of OrgHg in relation to total mercury ( percentOrgHg) in muscle also varied according to the species trophic level: 93 percent for carnivores, 84 percent for omnivores, 73 percent for algivores/planktivores and 58 percent for detritivores. The percentOrgHg in the gut tissue of carnivores (78 percent) was much higher than that found in omnivores (30 percent), possibly reflecting a process of trophic biomagnification in the reservoir. On the other hand, the InorgHg concentrations in muscle decreased with the trophic level increase, suggesting that this form of mercury did not biomagnify through the food web. Gonads contained the least total mercury, and approximately all of this mercury was represented by the organic form (83 to 98 percent). The kidney and the liver of all fish species contained less than 50 percent OrgHg. We suggest that the low percentOrgHg in the liver is related to different capacities or strategies of OrgHg detoxification by the fish.(AU)


Concentrações de mercúrio orgânico (OrgHg) e inorgânico (InorgHg) foram avaliadas em diferentes tecidos e níveis tróficos de peixes (fígado, músculo, rim, trato digestivo e gônadas) coletados em um reservatório tropical impactado, no sudeste do Brasil. Concentrações de OrgHg no músculo foram notavelmente maiores em carnívoros (Hoplias malabaricus e Oligosarcus hepsetus). As porcentagens de OrgHg em relação ao mercúrio total ( por centoOrgHg) no músculo também variaram de acordo com o nível trófico das espécies: 93 por cento para os carnívoros, 84 por cento para os onívoros, 73 por cento para os algívoros/planctívoros e 58 por cento para os peixes detritívoros. Além disso, a por centoOrgHg encontrada no trato digestivo dos peixes carnívoros (78 por cento) foi substancialmente superior a encontrada nos onívoros (30 por cento), possivelmente refletindo um processo de biomagnificação trófica no reservatório. Por outro lado, as concentrações de InorgHg no músculo diminuíram com o aumento do nível trófico, sugerindo que esta forma do mercúrio não biomagnificou ao longo da cadeia alimentar. As gônadas apresentaram as menores concentrações de mercúrio total e grande parte deste estava na forma orgânica (83 a 98 por cento). Por outro lado, rins e fígado de todas as espécies de peixes apresentaram menos que 50 por cento de OrgHg. Sugere-se que a baixa por centoOrgHg no fígado possa estar relacionada às diferentes capacidades ou estratégias de destoxificação do OrgHg nesses peixes(AU)


Assuntos
Animais , Comportamento Alimentar/fisiologia , Peixes/fisiologia , Mercúrio/toxicidade , Bioacumulação/análise , Níveis Tróficos/análise
4.
Acta amaz ; Acta amaz;38(3): 431-438, 2008. graf, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: lil-498040

Resumo

Over the last 20 years several projects carried on the Madeira River basin in the Amazon produced a great amount data on total Hg concentration in different fish species. In this paper we discuss temporal trends in Hg contamination and its relation to body weight in some of those fishes, showing that even within similar groups, such as carnivorous and non-migratory fish, the interspecies variability in Hg accumulation is considerable.


Vários estudos têm sido desenvolvidos nos últimos 20 anos na bacia do Rio Madeira (Amazônia) com o objetivo de diagnosticar a presença de mercúrio em peixes e compreender o ciclo deste elemento no meio ambiente tropical. Neste artigo são discutidas tendências temporais na concentração de Hg e sua relação com a massa corporal de algumas espécies de peixes com diferentes hábitos alimentares, coletadas no Rio Madeira e no reservatório da hidroelétrica de Samuel, no Rio Jamari, Estado de Rondônia. Foi avaliada uma amostragem de peixes de 14 anos (1987 - 2000) com 86 espécies e um total de 1100 espécimes.


Assuntos
Ecossistema Amazônico , Peixes , Mercúrio
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA