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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-213891

Resumo

Estudos relataram infecções fúngicas em répteis e anfíbios, bem como concentrações inibitórias mínimas (CIMs) elevadas de drogas antifúngicas contra leveduras isoladas desses animais. Fatores de virulência já foram associados à patogenicidade dessas leveduras. O objetivo inicial deste estudo foi identificar leveduras isoladas de répteis e anfíbios silvestres do bioma Caatinga. Após, a produção de fosfolipases, proteases e formação de biofilme por estes fungos, bem como a sensibilidade aos antifúngicos em células planctônicas e biofilmes, foram avaliadas. Por fim, a patogenicidade in vivo de Candida famata foi investigada em Caenorhabditis elegans. Trinta e cinco leveduras dos gêneros Candida, Cryptococcus, Trichosporon e Rhodotorula foram utilizadas. Todas as cepas foram submetidas a testes bioquímicos e morfológicos para identificação. Leveduras do complexo C. parapsilosis e C. famata foram submetidas à identificação molecular. A produção de enzimas hidrolíticas e a formação de biofilme de fungos foram avaliadas. Além disso, fluconazol, itraconazol, voriconazol e anfotericina B foram utilizados para o teste de sensibilidade antifúngica. Para a sensibilidade ao biofilme, foram utilizados itraconazol e anfotericina B. A patogenicidade de C. famata contra C. elegans foi avaliada. C. famata foi a levedura mais prevalente na microbiota de répteis e anfíbios. 94% das cepas testadas foram capazes de produzir as enzimas fosfolipases e proteases e 100% das leveduras avaliadas tiveram a capacidade de formar biofilmes. C. famata e C. tropicalis apresentaram altas CIMs para fluconazol e itraconazol. Anfotericina B induziu maior redução na atividade metabólica e biomassa de biofilmes maduros. C. famata causou mortalidade de C. elegans após 96 horas de exposição. Répteis e anfíbios abrigam leveduras capazes de produzir fatores de virulência em sua microbiota. Além disso, C. famata demonstrou a capacidade de infectar C. elegans. Esses dados indicam que mais pesquisas precisam ser feitas sobre a microbiota de répteis para anfíbios.


Studies have reported fungal infections in reptiles and amphibians, as well as elevated minimum inhibitory concentrations (MICs) of antifungal drugs to yeasts isolated from these animals. Virulence factors have been associated with the pathogenicity of these yeasts. The initial aim of this study was to identify yeasts isolated from wild reptiles and amphibians from the Caatinga biome. Next, the production of phospholipases, proteases and biofilm formation by these fungi, as well as susceptibility to antifungals in planktonic cells and biofilms, were evaluated. Finally, in vivo pathogenicity of Candida famata was investigated in Caenorhabditis elegans. Thirty-five yeasts of the genera Candida, Cryptococcus, Trichosporon and Rhodotorula were used. All strains were submitted to biochemical and morphological tests for identification. Yeasts of the C. parapsilosis complex and C. famata were submitted to molecular identification. The production of hydrolytic enzymes and biofilm formation of fungi were evaluated. In addition, fluconazole, itraconazole, voriconazole and amphotericin B were used for antifungal susceptibility testing. For biofilm susceptibility, itraconazole and amphotericin B were used. The pathogenicity of C. famata against Caenorhabditis elegans was evaluated. C. famata was the most prevalent yeast in the reptile and amphibian microbiota. 94% of the strains tested were capable of producing phospholipase and protease enzymes and 100% of the yeasts evaluated had the ability to form biofilms. C. famata and C. tropicalis showed high MICs to fluconazole and itraconazole. Amphotericin B induced greater reduction in the metabolic activity and biomass of mature biofilms. C. famata caused mortality of C. elegans after 96 hours of exposure. Reptiles and amphibians were colonized by yeasts able to produce virulence factors in their microbiota. In addition, C. famata demonstrated the ability to infect C. elegans. These data indicate that more research needs to done on the microbiota of reptiles to amphibians.

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