Resumo
This study aimed to analyze the effect of mango meal, a non-starch polysaccharide, as a carbohydrate source on the metabolism plasticity and performance indicators for hybrid surubim (Pseudoplatystoma fasciatum x P. corruscans), a tropical carnivorous fish. Juveniles (±14.5g initial weight) were fed 3% of total biomass for 60 days in four experimental diets replacing 0, 33, 66 and 100% of the cornmeal. Growth by final weight was evaluated, but statistical differences (p<0.05) were not observed among the treatments. The activity of total alkaline protease was statistically lower in the fish group fed 100% cornmeal substitution. However, trypsin levels also decreased when 100% of the cornmeal was replaced by mango meal, but without statistical significance. Zymograms showed bands of protease and amylase activities for all treatments. Cholesterol (0%- 141.83±46.10; 100%- 71.36±14.40 mg.dL-1) and total protein (0%- 3.98±0.94; 100%- 1.70±1.03 mg.dL-1) in the plasma decreased as mango meal levels increased in the feed. On the other hand, glucose (0%- 105.08±31.24; 100%- 128.11±24.51 mg.dL-1) and free amino acids (0%- 24.51±2.62; 100%- 38.13±8.94 nmoles.ml-1) in the plasma increased. Although growth was not affected, the carbohydrate source affected fish metabolism, which showed metabolic adaptation by the species. The result suggests that mango meal can replace up to 33% of the cornmeal in diets for Pseudoplatystoma sp.
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da farinha de manga, um polissacarídeos não amiláceo, como fonte de carboidrato na plasticidade do metabolismo e indicadores de desempenho no surubim híbrido (Pseudoplatystoma fasciatum x P. corruscans) um peixe carnívoro tropical. Juvenis (±14.5g peso inicial) foram alimentados com 3% da biomassa total durante 60 dias, com 4 dietas experimentais substituindo 0, 33, 66 e 100% do farelo de milho. O crescimento final foi avaliado, mas diferenças significativas (p<0.05) não foram observadas entre os tratamentos. A atividade da protease total alcalina foi significativamente menor no tratamento onde houve 100% de substituição do farelo de milho. Entretanto, níveis de tripsina também diminuíram quando 100% do farelo de milho foi substituído por farinha de manga, mas sem diferença significativa. O zimograma mostrou bandas de atividade de protease e amilase em todos os tratamentos. Colesterol (0%- 141.83±46.10; 100%- 71.36±14.40 mg.dL-1) e proteína total (0%- 3.98±0.94; 100%- 1.70±1.03 mg.dL-1) plasmáticos, diminuíram à medida que os níveis de farinha de manga aumentaram nas dietas. Por outro lado, glicose (0%- 105.08±31.24; 100%- 128.11±24.51 mg.dL-1) e aminoácidos livres (0%- 24.51±2.62; 100%- 38.13±8.94 nmoles.ml-1) no plasma, aumentaram. Embora o crescimento não foi aumentado, a fonte de carboidrato afetou o metabolismo do animal, o que mostra adaptação metabólica do híbrido. O resultado sugere que farinha de manga pode substituir até 33% de farelo de milho em dietas para Pseudoplatystoma sp.
Assuntos
Animais , Aquicultura/métodos , Mangifera , Metabolismo , Peixes-Gato/crescimento & desenvolvimento , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Ração Animal/análise , Zea maysResumo
This study aimed to analyze the effect of mango meal, a non-starch polysaccharide, as a carbohydrate source on the metabolism plasticity and performance indicators for hybrid surubim (Pseudoplatystoma fasciatum x P. corruscans), a tropical carnivorous fish. Juveniles (±14.5g initial weight) were fed 3% of total biomass for 60 days in four experimental diets replacing 0, 33, 66 and 100% of the cornmeal. Growth by final weight was evaluated, but statistical differences (p<0.05) were not observed among the treatments. The activity of total alkaline protease was statistically lower in the fish group fed 100% cornmeal substitution. However, trypsin levels also decreased when 100% of the cornmeal was replaced by mango meal, but without statistical significance. Zymograms showed bands of protease and amylase activities for all treatments. Cholesterol (0%- 141.83±46.10; 100%- 71.36±14.40 mg.dL-1) and total protein (0%- 3.98±0.94; 100%- 1.70±1.03 mg.dL-1) in the plasma decreased as mango meal levels increased in the feed. On the other hand, glucose (0%- 105.08±31.24; 100%- 128.11±24.51 mg.dL-1) and free amino acids (0%- 24.51±2.62; 100%- 38.13±8.94 nmoles.ml-1) in the plasma increased. Although growth was not affected, the carbohydrate source affected fish metabolism, which showed metabolic adaptation by the species. The result suggests that mango meal can replace up to 33% of the cornmeal in diets for Pseudoplatystoma sp.(AU)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da farinha de manga, um polissacarídeos não amiláceo, como fonte de carboidrato na plasticidade do metabolismo e indicadores de desempenho no surubim híbrido (Pseudoplatystoma fasciatum x P. corruscans) um peixe carnívoro tropical. Juvenis (±14.5g peso inicial) foram alimentados com 3% da biomassa total durante 60 dias, com 4 dietas experimentais substituindo 0, 33, 66 e 100% do farelo de milho. O crescimento final foi avaliado, mas diferenças significativas (p<0.05) não foram observadas entre os tratamentos. A atividade da protease total alcalina foi significativamente menor no tratamento onde houve 100% de substituição do farelo de milho. Entretanto, níveis de tripsina também diminuíram quando 100% do farelo de milho foi substituído por farinha de manga, mas sem diferença significativa. O zimograma mostrou bandas de atividade de protease e amilase em todos os tratamentos. Colesterol (0%- 141.83±46.10; 100%- 71.36±14.40 mg.dL-1) e proteína total (0%- 3.98±0.94; 100%- 1.70±1.03 mg.dL-1) plasmáticos, diminuíram à medida que os níveis de farinha de manga aumentaram nas dietas. Por outro lado, glicose (0%- 105.08±31.24; 100%- 128.11±24.51 mg.dL-1) e aminoácidos livres (0%- 24.51±2.62; 100%- 38.13±8.94 nmoles.ml-1) no plasma, aumentaram. Embora o crescimento não foi aumentado, a fonte de carboidrato afetou o metabolismo do animal, o que mostra adaptação metabólica do híbrido. O resultado sugere que farinha de manga pode substituir até 33% de farelo de milho em dietas para Pseudoplatystoma sp.(AU)
Assuntos
Animais , Peixes/crescimento & desenvolvimento , Aquicultura/métodos , Ração Animal/análise , Peixes-Gato/crescimento & desenvolvimento , Zea mays , Mangifera , MetabolismoResumo
Objetivou-se avaliar as diferentes armazenagens (silos trincheira, superfície, bag e amontoado) com o co-produto farelo úmido de glúten de milho (FUGM) em diferentes dias de abertura dos silos. Foi realizado um delineamento inteiramente ao acaso, em parcelas subdivididas sendo os tipos de silos a parcela e dias de abertura de silos após ensilagem a subparcela, os dias de coleta foram: 0, 1°, 3°, 5°, 7°, 14°, 28°, 56° dia de armazenagem. Foram quatro tratamentos (silos) com três repetições, totalizando 12 unidades experimentais. Foi feita a caracterização da silagem de FUGM quanto a características físicas e químicas: temperatura, pH, composição químicobromatológica: análise dos teores de matéria seca (MS), de extrato etéreo (EE), de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e da fibra em detergente ácido, da digestibilidade in vitro, e análise microbiológica para quantificar os microrganismos (bolores e leveduras, lactobacilos e clostrídios) do FUGM proveniente das unidades experimentais. Todos os valores encontrados ficaram acima do pH de uma silagem adequada quando se considera pH inferior a 4,2 para a mesma. Em relação à temperatura, aos dias de abertura teve efeito a partir do 7º dia para o silo bag e do 14º para os demais silos. Por meio da regressão observou-se que os valores de MS, PB e EE foram decrescendo e os valores de FDA, FDN aumentaram com o passar dos dias, de todos os tratamentos. Compararam-se tratamentos e dias na análise microbiológica, quanto ao tratamento houve significância apenas para bolores e leveduras, já para lactobacilos e clostrídios teve relevância apenas para dias. De forma geral, os valores de pH, temperatura, composição bromatológica e microbiológica indicam fermentação inadequada em todos tratamentos, sugere-se maiores estudos com o uso de inoculantes, a fim de possibilitar o acréscimo de ácido lático, que poderia aumentar a estabilidade do material em conservação