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1.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222347

Resumo

Staphylococcus sp. são importantes tanto na medicina humana como na medicina veterinária. Embora possa ser encontrado na pele e mucosas de animais portadores assintomáticos, está relacionado a graves quadros de piodermite e otites em cães. A espécie que mais acomete esses animais é o S. pseudintermedius, que também já vem sendo encontrado em infecções humanas, e em menor frequência, mas não menos importante, S. schleiferi. Com o estreitamento do convívio entre animais e os seres humanos, sabendo do potencial zoonótico e antropozoonótico desses microrganismos e crescente aumento de bactérias multirresistentes, traz uma grande necessidade de aprofundar estudos sobre o tema e passar a ter uma nova leitura sobre a saúde animal influenciando na saúde humana (conceito One health). Desta forma o presente estudo teve como objetivo caracterizar amostras de Staphylococcus sp. isoladas de cães com infecções tópicas bacterianas (otite e dermatite) quanto a sua distribuição de espécies, resistência aos antimicrobianos, especialmente a meticilina e alguns fatores de virulência. Com esse objetivo amostras de cem animais com dermatopatias foram coletadas com auxílio de swab estéril de lesões bacterianas de pele e conduto auditivo, possibilitando o isolamento de 350 UFC. A espécie mais isolada foi S. pseudintermedius (37,7%), seguido S. scheleiferi (17%). No teste de sensibilidade aos antimicrobianos, as penicilinas, macrolídeos e quinolonas apresentaram maior percentual de resistência nos MSS. Nos MRS foram as lincosaminas, quinolonas e macrólideos. O gene mecA foi detectado em 21,7% das amostras (31% dos cães). A presença de genes de que codificam proteínas de superfície (sps) foi avaliada nos S. pseudintermedius, sendo a proteína spsA a mais encontrada em MSSP (96%) e spsR nos MRSP (95%). Dentre os possíveis fatores predisponentes correlacionados a incidência de Staphylococcus sp. resistentes à meticilina, a idade e o local onde dormem mostraram relevância estatística. A partir desses dados conclui-se que há necessidade de monitorar a resistência a meticilina nos cães, pois sua presença e risco são eminentes, ainda mais com estreitamento do convívio entre animais e seus tutores. E S. pseudintermedius, dentre os Staphylococcus, permanece sendo o mais isolado nas afecções de pele.


Staphylococcus sp. are importante in both human and veterinary medicine. Although it can be found in the skin and mucous membranes of animals, making them only carriers, it is realted to severe pyoderma and otitis in dogs. The species that most affects these animals is S. pseudintermedius, which has also been found in human infections, and less frequently, but not least, S. scheleiferi. With the closer relationship between animals and humans, knowing the zoonotic and anthropozoonotic potencial of these microoganisms and the growing increase of multiresistant bacteria, brings a great need to deepen stidies on the subject and to have a new Reading on animal health influencing the human health (One health concept). Thus, the presente study aims to characterize samples of Staphylococcus sp. resistant to methicillin isolates from dogs with topical bacterial infections (otitis and dermatites) for species diversity, Antimicrobial susceptibility profile, virulence genes and ocurrence of predisposing factors. To that end samples of one hundred animals with dermatopathies were collected with the aid of sterile swab of bacterial skin lesions and ear canal, thus enable isolation of 350 UFC. The most isolated species was S. pseudintermedius (37,7%), followed by S. scheleiferi (17%). In the antimicrobial susceptibility profile, penicillinases, macrolides and quinolones showed a higher percentage of resistance in MSS. In the MRS were lincosamines, quinolones and macrolides. The mecA gene was detected in 21,7% of the samples (31% of the dogs). And the presence of adherence genes (sps) in S. pseudintermedius was investigated, with spsA protein being the most found in MSSP (96%) and spsR in MRSP (95%). Among the possible predisposing factors correlated to the incidence of Staphylococcus sp. resistant to methicilin, age and the place of sleep showed statistical relevance. From these data, assumed that there is a need to monitor methicillin resistance in dogs, as its presence and risk are iminente, especially with the narrowing of the interaction between animals their guardians. And S. pseudintermedius remains the most isolated in skin disorders.

2.
Pesqui. vet. bras ; 34(1): 1-10, jan. 2014. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-10351

Resumo

A mastite em ovelhas da raça Santa Inês apresenta-se como um problema de grande proporção e gravidade e é dificilmente tratada com sucesso. O objetivo deste estudo foi caracterizar aspectos clínicos, epidemiológicos e etiológicos da mastite clínica em ovelhas de corte criadas no norte do Paraná. O presente estudo foi realizado entre os meses de outubro de 2009 a setembro de 2010 envolvendo 54 rebanhos de ovinos de corte de diferentes raças. Durante as visitas às propriedades, um questionário foi preenchido com a finalidade de caracterizar o problema. Setenta ovelhas com mastite clínica foram examinadas e amostras de secreção láctea foram colhidas para exame microbiológico. A mastite foi considerada um problema relevante em 39 propriedades (72,3%), com frequência média de 6,74%. Casos crônicos e agudos de mastite foram observados em 69% e 31% das ovelhas examinadas, respectivamente. Em ambos os casos, a mastite flegmonosa foi a forma mais encontrada (65,5% dos casos). O agente etiológico mais prevalente foi Staphylococcus coagulase negativo (54,5%), seguido por S. aureus e A. pyogenes (11,5% cada). Mannheimia haemolytica foi isolada em dois casos. Sistema de criação não extensivo e raça Santa Inês foram identificados como fatores de risco para o desenvolvimento de mastite clínica. Secagem das fêmeas após 120 dias de lactação e separação de fêmeas doentes do rebanho foram associadas com menor ocorrência da doença. Recomenda-se a limpeza adequada das instalações e a secagem mais tardia, principalmente em rebanhos Santa Inês.(AU)


Mastits is infrequent in meat ewes. However Santa Ines ewes have a high incidence of this disease and it is severe and difficult to treat. The goal of this study was to characterize clinical, epidemiological and etiological aspects of clinical mastitis in meat ewes reared in the north of Parana, Brazil. Fifith four farms were visited from October 2009 to September 2010. The surveyed data included frequency, breeds of sheep affected, lamb mortality rates, main clinical signs, attempts and outcome of treatment, method and period of weaning and management features. Seventy ewes with clinical mastitis were fully examinated and samples of mammary secretion were asseptically taken for bacteriological culture. Mastitis was identified in 39 farms (72.3%) as a relevant problem (mean frequency was 6,74%). Chronic and acute mastitis were observed in 69% and 31% of the examinated ewes, respectively. In both cases, phlegmonous mastitis was the most prevalent form (65.5%). Coagulase negative Staphylococccus (CNS) was the main isolated microorganism (54.5%), followed by Staphylococcus aureus and Arcanobacterium pyogenes (11.5%, each one). Mannheimia haemolytica was found in two cases. The risk factors for clinical mastitis were intensive management system and Santa Ines breed. Weaning after 120 days of lactation and isolation of affected ewes were associated with lower frequency of mastitis. Preventive measures recommended are daily cleaning of facilities and delayed weaning, mainly in Santa Ines flocks.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Ovinos/microbiologia , Mastite/diagnóstico , Mastite/etiologia , Mastite/epidemiologia , Mastite/veterinária
3.
Pesqui. vet. bras ; 32(6): 490-494, jun. 2012. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-1807

Resumo

A ocorrência de miíases cutâneas foi verificada em 10 diferentes criatórios de ovinos no norte de Minas Gerais, Brasil, durante o período de um ano, onde foram analisados os fatores relacionados a essas parasitoses. Os rebanhos possuíam predominantemente animais mestiços Santa Inês, criados em sistemas semiextensivo. Foram registrados 50 casos e a maior incidência foi observada nos meses de março (22%) e abril (18%), períodos de maiores temperaturas e umidade relativa do ar. As patas foram as regiões mais frequentemente acometidas (34% dos casos). As lesões por pododermatites (38% dos casos), onfaloflebites (10%), linfadenite (6%) e dermatobiose (6%) foram os fatores mais frequentemente relacionados às miíases. As taxas de ocorrência não diferiram quanto ao sexo e idade dos animais. Foi constatado que a maioria dos proprietários não realizava o tratamento das miíases de forma correta, sendo que após a implantação de uma terapia preconizada nesta pesquisa, 92% das lesões apresentaram cura entre sete e trinta dias. Os resultados apontam a importância de estratégias para prevenção baseadas nos fatores relacionados neste estudo. A inspeção constante dos ovinos, identificando-se os ferimentos e tratando-se as lesões precocemente, devem constituir práticas rotineiras, principalmente no período chuvoso e quando estão presentes nas patas dos animais.(AU)


Cutaneous myiasis was investigated in 10 sheep herds during one year in northern Minas Gerais, Brazil, and factors related to its occurrence were analyzed. The sheep were predominantly hybrid Saint Inês, bred in semi-extensive systems. A total of 50 cases were registered and the highest incidence occurred during March (22%) and April (18%), months with high temperatures and high relative humidity of the air. There was no influence of sex and age for the occurrence of myiasis. The lesions were mostly found on the legs (34% of the cases). Pododermatitis (38% of the cases), omphalophlebitis (10%), lymphadenitis (6%) and dermatobiosis (6%) were the predisposing factors more frequently associated with myiasis. The myiasis was not correctly treated by the owners, but after implantation of a correct therapy, 92% of the lesions presented cure within 7 to 30 days. The results show the importance of preventive strategies based on the predisposing factors identified in this study. The constant inspection, identifying wounds and precociously treating the lesions, should be routine especially at the end of rainy season and when predisposing factors are present.(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/parasitologia , Dípteros/parasitologia , Miíase/veterinária , Miíase/prevenção & controle , Infecção por Mosca da Bicheira/veterinária , Estações do Ano , Causalidade , Pododermatite Necrótica dos Ovinos , Linfadenite/parasitologia , Umbigo/parasitologia , Hipodermose/veterinária , Ivermectina/uso terapêutico
4.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 43(2): 233-241, 2006. tab, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-5612

Resumo

Quarenta e dois potros Puro Sangue de Corrida, de 2 anos de idade, foram acompanhados clinicamente a cada 15 dias, durante o treinamento para sua primeira corrida, para determinar a incidência e possíveis fatores pré-disponentes da periostite metacarpiana dorsal. Durante dois meses no primeiro ano (n=25) e quatro meses (n=17) no segundo ano em que foi realizado o acompanhamento dos potros eles foram submetidos a exames físicos para a identificação de sinais clínicos de periostite metacarpiana dorsal. Dados como sexo, velocidade média, distância dos exercícios de velocidade e treinador foram tabulados. No primeiro ano 28% dos potros manifestaram periostite metacarpiana dorsal e no segundo ano este índice foi de 70,6%. Considerando-se todo o periodo de estudo a incidência foi de 45%. Não houve diferença entre os sexos na manifestação de periostite metacarpiana e velocidade média alcançada. A velocidade média desenvolvida pelos potros que permaneceram sadios e dos que apresentaram periostite metacarpiana se manteve entre 16 e 18 m/s. Nos 500 e 700m a velocidade média dos animais com periostite metacarpiana foi maior (p<0,05). A periostite metacarpiana se manifestou em 10 de 19 potros na distância de 700 m. Houve diferença na incidência de periostite metacarpiana e velocidade média atingida pelos potros de acordo com o treinador. Os potros treinados pelos treinadores que apresentaram maior incidência de periostite metacarpiana foram os mais rápidos. Portanto, fatores que favoreceram a manifestação de periostite metacarpiana foram velocidade média elevada sobre distâncias maiores como os 700m e regime de treinamento preconizado pelos diferentes treinadores.(AU)


Forty two 2-year-old thoroughbreds were examined clinically at intervals of 15 days during their training for the flrst race to determine the incidence and the predisposing factors of dorsal metacarpal disease. During the flrst year 25 horses were followed during 2 months and in the second year the follow up was done for 4 months in 17. Horses' data like gender, average speed, speed exercise work and trainer were also collected. Dorsal metacarpal disease was diagnosed in 28% and 70,6% of the 2 year-old thoroughbreds in the flrst and second year of the study, respectively. Total incidence was 45%. The incidence and average speed was not affected by gender. The average speed achieved by affected and none affected horses remained between 16 and 18m/ s. On 500 and 700m speed exercise, the average speed of affected horses was higher than of none affected ones (p<0,05). Ten out of 19 horses showed dorsal metacarpal disease signs at the distance of 700m. There was signiflcant difference between trainers regarding the incidence of dorsal metacarpal disease and average speed of their horses. 2-year-olds under care of trainers whose horses had the highest incidence o dorsal metacarpal disease also were the fastest one's. Therefore, fast speed associated with longer distances (700m) and trainer are factors that predispose young horses to dorsal metacarpal disease.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Feminino , Periostite/epidemiologia , Periostite/prevenção & controle , Educação Física e Treinamento/métodos , Cavalos
5.
Acta sci. vet. (Impr.) ; 33(1): 33-40, 2005.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456382

Resumo

A diabetes mellitus canina vem aumentando no sul do Brasil. Na etiologia, obesidade, vida sedentária e estresse são os principais fatores. Após o diagnóstico recomenda-se identificar doenças que possam causar intolerância à glucose. Para este fim, perfil bioquímico sérico, urinálise e hemograma devem ser determinados. O objetivo deste trabalho foi identificar as principais alterações clínico-patológicas de cães diabéticos e estabelecer valores de referência para fructosamina. Dez cadelas atendidas por um hospital veterinário universitário do sul do Brasil foram incluídas no estudo para realizar hemograma, testes bioquímicos e urinálise. Foram dosados no soro creatinina, uréia, ALT, AST, GGT, ALP, albumina, proteína total, globulinas, colesterol, triglicerídeos, b-OH-butirato, amilase pancreática, glicose e fructosamina. Vinte e cinco cães sadios foram usados como controle. O hemograma mostrou leucocitose em 30% dos cães diabéticos. Foi observada glicosúria em todos os cães. Proteinúria (50%), cetonúria (40%) e alta densidade urinária (30%) foram as maiores alterações da urina dos animais diabéticos. As concentrações de glicose e colesterol estiveram acima dos valores de referência em todos os diabéticos. Os triglicerídeos foram mais altos, comparados com o grupo controle, em 90% dos cães diabéticos. Altos valores de proteína total (70%), FAS (70%), GGT (50%), ALT e b-OH-butirat

6.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 57(6): 726-731, 2005. tab
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-6554

Resumo

Estudaram-se a ocorrência e os fatores predisponentes à artrite encefalite caprina (CAEV) no Rio Grande do Norte. O questionário epidemiológico aplicado a 42 proprietários de 11 municípios produtores de leite avaliou o grau de instrução escolar do proprietário, a origem dos animais, o tipo de criação, as enfermidades mais freqüentes e o manejo sanitário, em geral, bem como as taxas de morbidade e mortalidade. Prevalência de 11% de infecção pelo CAEV foi observada nos rebanhos, com animais soropositivos em todos os municípios pesquisados. As condições de criação mostraram que há fatores que predispõem à introdução ou disseminação da doença na região estudada.(AU)


The prevalence of caprine arthritis-encephalitis (CAE) infection in dairy goat herds from Rio Grande do Norte State, Brazil, was estimated, and the predisposing factors to the infection were identified. An epidemiologic survey was held to collect information on educational level of the owner and origin of the animals, and on sanitation and vaccination practices, diseases, morbidity and mortality rates in the herds. The prevalence of CAE virus infection was 11%, and CAE was always observed in some goats in all studied municipalities.(AU)


Assuntos
Vírus da Artrite-Encefalite Caprina/isolamento & purificação , Viroses/epidemiologia , Viroses/veterinária , Cabras
7.
Acta sci. vet. (Online) ; 33(1): 33-40, 2005.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-733394

Resumo

A diabetes mellitus canina vem aumentando no sul do Brasil. Na etiologia, obesidade, vida sedentária e estresse são os principais fatores. Após o diagnóstico recomenda-se identificar doenças que possam causar intolerância à glucose. Para este fim, perfil bioquímico sérico, urinálise e hemograma devem ser determinados. O objetivo deste trabalho foi identificar as principais alterações clínico-patológicas de cães diabéticos e estabelecer valores de referência para fructosamina. Dez cadelas atendidas por um hospital veterinário universitário do sul do Brasil foram incluídas no estudo para realizar hemograma, testes bioquímicos e urinálise. Foram dosados no soro creatinina, uréia, ALT, AST, GGT, ALP, albumina, proteína total, globulinas, colesterol, triglicerídeos, b-OH-butirato, amilase pancreática, glicose e fructosamina. Vinte e cinco cães sadios foram usados como controle. O hemograma mostrou leucocitose em 30% dos cães diabéticos. Foi observada glicosúria em todos os cães. Proteinúria (50%), cetonúria (40%) e alta densidade urinária (30%) foram as maiores alterações da urina dos animais diabéticos. As concentrações de glicose e colesterol estiveram acima dos valores de referência em todos os diabéticos. Os triglicerídeos foram mais altos, comparados com o grupo controle, em 90% dos cães diabéticos. Altos valores de proteína total (70%), FAS (70%), GGT (50%), ALT e b-OH-butirat

8.
Acta sci. vet. (Online) ; 33(1): 33-40, 2005.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-731955

Resumo

A diabetes mellitus canina vem aumentando no sul do Brasil. Na etiologia, obesidade, vida sedentária e estresse são os principais fatores. Após o diagnóstico recomenda-se identificar doenças que possam causar intolerância à glucose. Para este fim, perfil bioquímico sérico, urinálise e hemograma devem ser determinados. O objetivo deste trabalho foi identificar as principais alterações clínico-patológicas de cães diabéticos e estabelecer valores de referência para fructosamina. Dez cadelas atendidas por um hospital veterinário universitário do sul do Brasil foram incluídas no estudo para realizar hemograma, testes bioquímicos e urinálise. Foram dosados no soro creatinina, uréia, ALT, AST, GGT, ALP, albumina, proteína total, globulinas, colesterol, triglicerídeos, b-OH-butirato, amilase pancreática, glicose e fructosamina. Vinte e cinco cães sadios foram usados como controle. O hemograma mostrou leucocitose em 30% dos cães diabéticos. Foi observada glicosúria em todos os cães. Proteinúria (50%), cetonúria (40%) e alta densidade urinária (30%) foram as maiores alterações da urina dos animais diabéticos. As concentrações de glicose e colesterol estiveram acima dos valores de referência em todos os diabéticos. Os triglicerídeos foram mais altos, comparados com o grupo controle, em 90% dos cães diabéticos. Altos valores de proteína total (70%), FAS (70%), GGT (50%), ALT e b-OH-butirat

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8920

Resumo

A mastite bovina causada por Prototheca zopfii tem importância econômica, social e em saúde pública, por causar infecção persistente, refratária à terapêutica tradicional, reduzir significativamente a produção leiteira, além de ser considerada zoonose. Esta pesquisa teve por objetivo o isolamento de Prototheca spp. em leite de tanques de expansão, vacas com mastite e ambiente das vacas, assim como determinar os fatores predisponentes à mastite. Prototheca spp. foi isolada em 10/81 amostras compostas de tanque. Os fatores predisponentes foram à Prototheca spp. foram analisados em 13 propriedades leiteiras dos estados do Paraná e São Paulo. Foram examinadas 383 vacas da raça Holstein e mestiças, e coletadas amostras de água, solo, cama de confinamento, swabs dos insufladores, fezes de vacas, bezerros e de suínos. Prototheca spp. foi isolada em Meio de Enriquecimento para Prototheca spp. e agar Sabouraud. A identificação de P. zopfii baseou-se nos aspectos culturais, morfológicos e bioquímicos. Das 13 propriedades estudas foram isoladas Prototheca spp. em 10. Em oito o agente foi isolado em amostras de leite dos tanques de expansão, mas somente em três foi confirmada em vacas e no ambiente. Do total de 383 vacas examinadas Prototheca spp. foi isolada em 20 (5,2%) vacas com mastite, sendo 18 caracterizadas como P. zopfii. Em quatro propriedades. Prototheca spp. foi isolada da água de bebedouro, abastecimento, servida e empoçada em estábulo e em sala de ordenha, de amostra de solo de piquete e pasto, em amostras de teteiras, e amostras de fezes de bezerros e suínos. P. zopfii foi identificada em amostras de solo de piquete, teteiras e fezes de bezerros e de suínos. Pela análise uni-variada os fatores predisponentes associados à mastite por P. zopfii foram: criação a pasto, alimentação com pasto e silagem, ordenha mecânica em estábulo, permanência das vacas após a ordenha em mangueira sem alimento, criação de suínos próxima às instalações dos bovinos, presença de cães, gatos e roedores, armazenamento do leite em tanque de expansão e sanificação do equipamento com água quente, utilização de detergente alcalino e ácido, falta de higienização dos tetos com água, pré-imersão dos tetos em copinho com refluxo do anti-séptico, diagnóstico laboratorial e antibiograma, utilização de vacina contra mastite de origem bacteriana, bezerros alimentados com leite de vacas com mastite e a raça Holstein

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