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1.
Ciênc. rural (Online) ; 53(5): e20220029, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1394275

Resumo

ABSTRACT: Most energy used to operate agricultural machines in the field is generated from fossil fuel combustion. The combustion process emits atmospheric pollutants, increasing the emission of greenhouse gases (GHGs). In this context, this review is to discuss technologies for mitigating diesel engine GHG emissions to advance sustainable development in the agricultural machinery sector. This paper presents strategies and technologies widely adopted by agricultural machinery manufacturers in controlling pollutant emissions during fuel combustion. The findings of this study encompass sustainable alternative technologies, such as selective catalytic reduction, exhaust gas recirculation, diesel particulate filter, and fuels. This study helps reveal the environmental impact of agricultural field operations that generate GHG emissions.


RESUMO: Grande parte da energia utilizada para o funcionamento das máquinas agrícolas em suas operações no campo ainda é resultante da combustão de combustíveis fósseis. O processo de combustão provoca a emissão de poluentes atmosféricos que contribuem para o aumento dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Neste contexto, esta revisão tem como objetivo descrever as tecnologias que contribuem para mitigar as emissões de GEE pelos motores de ciclo Diesel, a fim de contribuir para a compreensão e o desenvolvimento da sustentabilidade no setor de máquinas agrícolas. São apresentadas as estratégias e tecnologias que comumente estão sendo adotadas pelos fabricantes de máquinas agrícolas para o controle das emissões de poluentes, durante o processo de combustão do combustível. Os achados do estudo apresentam as alternativas tecnológicas sustentáveis como a Selective Catalytic Reduction, Exhaust Gas Recirculation, Diesel Particulate Filter, e sobre o uso de combustíveis alternativos. Ainda, contribui para o entendimento do impacto ambiental das operações agrícolas em campo, que provocam as emissões de GEE.

2.
Ciênc. rural (Online) ; 53(5): 1-10, 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1412853

Resumo

Most energy used to operate agricultural machines in the field is generated from fossil fuel combustion. The combustion process emits atmospheric pollutants, increasing the emission of greenhouse gases (GHGs). In this context, this review is to discuss technologies for mitigating diesel engine GHG emissions to advance sustainable development in the agricultural machinery sector. This paper presents strategies and technologies widely adopted by agricultural machinery manufacturers in controlling pollutant emissions during fuel combustion. The findings of this study encompass sustainable alternative technologies, such as selective catalytic reduction, exhaust gas recirculation, diesel particulate filter, and fuels. This study helps reveal the environmental impact of agricultural field operations that generate GHG emissions.


Grande parte da energia utilizada para o funcionamento das máquinas agrícolas em suas operações no campo ainda é resultante da combustão de combustíveis fósseis. O processo de combustão provoca a emissão de poluentes atmosféricos que contribuem para o aumento dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Neste contexto, esta revisão tem como objetivo descrever as tecnologias que contribuem para mitigar as emissões de GEE pelos motores de ciclo Diesel, a fim de contribuir para a compreensão e o desenvolvimento da sustentabilidade no setor de máquinas agrícolas. São apresentadas as estratégias e tecnologias que comumente estão sendo adotadas pelos fabricantes de máquinas agrícolas para o controle das emissões de poluentes, durante o processo de combustão do combustível. Os achados do estudo apresentam as alternativas tecnológicas sustentáveis como a Selective Catalytic Reduction, Exhaust Gas Recirculation, Diesel Particulate Filter, e sobre o uso de combustíveis alternativos. Ainda, contribui para o entendimento do impacto ambiental das operações agrícolas em campo, que provocam as emissões de GEE.


Assuntos
Automação , Combustíveis , Vazamento de Gases , Maquinaria , Gases de Efeito Estufa
3.
Semina ciênc. agrar ; 43(2): 541-560, mar.-abr. 2022. tab, mapas
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1368831

Resumo

The aim of this study was to analyze the production patterns present in rural properties producing cattle in the micro-regions that make up the state of Pará. Exploratory Factor Analysis (EFA) was applied to identify the patterns, and these data are used to evaluate correlation between the heterogeneity of rural properties and the environmental impact on the identified patterns. The theoretical contribution is based on discussions on global impacts of food production and environmental sustainability and the impacts of livestock production systems in Brazil and the Amazon. Survey data were taken from the 2017 Agricultural Census, available for the 144 municipalities in the state, and pooled into 22 micro-regions. Three patterns of rural properties were identified: the first related to conservation management practices and called transition management; the second highlights aspects associated with information technology and communication (ICT) and productivity called technical productive efficiency; the third indicates the importance of social organization and access to information called social participation. With these patterns, it was possible to develop the Traditional Performance Indicator (TPI), in which the micro-regions of São Félix do Xingu, Itaituba and Conceição do Araguaia were those with the highest values of this indicator, water protection practices are present in the properties, however, in precarious conditions, and conservation practices are rarely used. The correlation between heterogeneity, measured by the size of pasture area in each microregion, and the TPI is positive, strong and significant. In this transition context, public policies are essential to provide access to infrastructure, credit and good animal health and biotechnology practices.(AU)


O objetivo deste estudo foi analisar os padrões de produção presentes nos estabelecimentos rurais produtores de gado bovino nas microrregiões que formam o estado do Pará. Foi aplicada a técnica estatística de Análise Fatorial Exploratória (AFE) para identificar os padrões, e com esses dados avaliar a correlação entre a heterogeneidade das propriedades rurais produtoras e o impacto ambiental nos padrões identificados. O aporte teórico está ancorado nas discussões sobre os impactos globais da produção de alimentos e a sustentabilidade ambiental e os impactos da pecuária no Brasil e na Amazônia. Os dados da pesquisa foram extraídos do Censo Agropecuário de 2017, disponíveis para os 144 municípios do estado, e agregados em 22 microrregiões. Foram identificados três padrões de estabelecimentos rurais: o primeiro relacionado as práticas de gestão conservacionistas e denominado de gestão em transição; o segundo destaca aspectos associados a tecnologia de informática e comunicação (TIC) e a produtividade denominado de eficiência técnica produtiva; o terceiro indica a importância da organização social e o acesso a informação denominado de participação social. Com os resultados desses padrões foi possível gerar o Indicador de Desempenho Tradicional (IDT), em que as microrregiões de São Félix do Xingu, Itaituba e Conceição do Araguaia foram aquelas com maior nível desse indicador, as práticas de proteção das águas se fazem presente nas propriedades, porém, em condições precárias, e as práticas conservacionistas são pouco empregadas. A correlação entre a heterogeneidade, medida pelo tamanho da área de pasto em cada microrregião, e o IDT é positiva, forte e significativa. Nesse contexto de transição, as políticas públicas são essenciais para proporcionar acesso a infraestrutura, crédito e boas práticas de saúde animal e biotecnologia.(AU)


Assuntos
Animais , Bovinos , Biotecnologia , Pastagens , Indústria Agropecuária , Ecossistema Amazônico
4.
Semina ciênc. agrar ; 41(3): 797-810, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1501779

Resumo

Rice is the second-most produced cereal worldwide and actively contributes to greenhouse gas (GHG) emissions, particularly methane, especially under deepwater production. Assessments of energy efficiency (EE) and GHG emissions can indicate the sustainability level of agrosystems and support decisions related to the reduction of production costs and environmental pollution. This study aimed to assess both EE and GHG emissions in organic and conventional rice production in the Southern region of Brazil. For this study, eight rice fields were evaluated. Energy inputs and outputs were calculated by multiplying the production input amounts by their respective calorific values or energy coefficients at each stage of production. EE was determined using the ratio between the total energy output and the total energy consumed during the production process. GHG emissions were estimated using the principles of the lifecycle assessment methodology in addition to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) recommendations. Each 1.0 MJ consumed during the production of organic and conventional rice produced renewable energy averages of 10.5 MJ and 7.90 MJ, respectively, as grains. The primary energy expenses for organic rice were represented by seeds, fuel, tractors, and agricultural machinery and implements, and those for conventional rice were seeds, fuel, and fertilizers. Each kilogram of organic and conventional rice produced accounted for the emission of 0.21 and 0.32 kg of CO2eq, respectively, during the production cycles and delivery to the warehouse, with seeds, fuel, and fertilizers being the main sources of CO2eq emissions to the atmosphere.


O arroz é o segundo cereal mais cultivado no mundo e contribui ativamente nas emissões de GEE, principalmente em áreas produzidas sob inundação, com destaque para a produção de gás metano. A eficiência energética (EE) e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem indicar o nível de sustentabilidade dos agrossistemas e a tomada de decisões relativas à redução dos custos de produção e poluição do ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a EE e emissões de GEE nas culturas do arroz sob cultivo orgânico e convencional na região sul do Brasil. Para isso, foram avaliadas oito áreas de arroz. As entradas e saídas de energia foram calculadas pela multiplicação da quantidade de produtos utilizados para a produção de arroz pelos seus respectivos poderes caloríficos ou coeficientes energéticos em cada etapa de produção. A EE foi obtida pela razão entre a quantidade de energia total de saída e o consumo total de energia durante o processo produtivo. Para estimar a emissão de GEE, foram aplicados princípios da metodologia de avaliação do ciclo de vida e recomendações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para cada 1,0 MJ de energia consumida na produção orgânica de arroz sob os sistemas orgânico e convencional, se produziram respectivamente em média, 10,5 MJ e 7,90 MJ de energia renovável, na forma de grãos. Os principais gastos energéticos no arroz orgânico foram com sementes, combustível, tratores, máquinas e implementos agrícolas e para o arroz convencional foram sementes, combustível e fertilizantes. Para cada 1 kg de grãos dos sistemas orgânicos e convencional são emitidos respectivamente 0,21 e 0,32 kg de CO2eq durante seus ciclos de produção e entrega no armazém, sendo as sementes, combustíveis e fertilizantes as principais fontes de emissão de CO2eq à atmosfera.


Assuntos
Dióxido de Carbono/efeitos adversos , Efeito Estufa , Metano/efeitos adversos , Oryza , Vazamento de Gases/efeitos adversos , Óxido Nitroso/efeitos adversos
5.
Semina Ci. agr. ; 41(3): 797-810, May-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-746017

Resumo

Rice is the second-most produced cereal worldwide and actively contributes to greenhouse gas (GHG) emissions, particularly methane, especially under deepwater production. Assessments of energy efficiency (EE) and GHG emissions can indicate the sustainability level of agrosystems and support decisions related to the reduction of production costs and environmental pollution. This study aimed to assess both EE and GHG emissions in organic and conventional rice production in the Southern region of Brazil. For this study, eight rice fields were evaluated. Energy inputs and outputs were calculated by multiplying the production input amounts by their respective calorific values or energy coefficients at each stage of production. EE was determined using the ratio between the total energy output and the total energy consumed during the production process. GHG emissions were estimated using the principles of the lifecycle assessment methodology in addition to the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) recommendations. Each 1.0 MJ consumed during the production of organic and conventional rice produced renewable energy averages of 10.5 MJ and 7.90 MJ, respectively, as grains. The primary energy expenses for organic rice were represented by seeds, fuel, tractors, and agricultural machinery and implements, and those for conventional rice were seeds, fuel, and fertilizers. Each kilogram of organic and conventional rice produced accounted for the emission of 0.21 and 0.32 kg of CO2eq, respectively, during the production cycles and delivery to the warehouse, with seeds, fuel, and fertilizers being the main sources of CO2eq emissions to the atmosphere.(AU)


O arroz é o segundo cereal mais cultivado no mundo e contribui ativamente nas emissões de GEE, principalmente em áreas produzidas sob inundação, com destaque para a produção de gás metano. A eficiência energética (EE) e as emissões de gases de efeito estufa (GEE) podem indicar o nível de sustentabilidade dos agrossistemas e a tomada de decisões relativas à redução dos custos de produção e poluição do ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a EE e emissões de GEE nas culturas do arroz sob cultivo orgânico e convencional na região sul do Brasil. Para isso, foram avaliadas oito áreas de arroz. As entradas e saídas de energia foram calculadas pela multiplicação da quantidade de produtos utilizados para a produção de arroz pelos seus respectivos poderes caloríficos ou coeficientes energéticos em cada etapa de produção. A EE foi obtida pela razão entre a quantidade de energia total de saída e o consumo total de energia durante o processo produtivo. Para estimar a emissão de GEE, foram aplicados princípios da metodologia de avaliação do ciclo de vida e recomendações do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Para cada 1,0 MJ de energia consumida na produção orgânica de arroz sob os sistemas orgânico e convencional, se produziram respectivamente em média, 10,5 MJ e 7,90 MJ de energia renovável, na forma de grãos. Os principais gastos energéticos no arroz orgânico foram com sementes, combustível, tratores, máquinas e implementos agrícolas e para o arroz convencional foram sementes, combustível e fertilizantes. Para cada 1 kg de grãos dos sistemas orgânicos e convencional são emitidos respectivamente 0,21 e 0,32 kg de CO2eq durante seus ciclos de produção e entrega no armazém, sendo as sementes, combustíveis e fertilizantes as principais fontes de emissão de CO2eq à atmosfera.(AU)


Assuntos
Oryza , Vazamento de Gases/efeitos adversos , Dióxido de Carbono/efeitos adversos , Metano/efeitos adversos , Óxido Nitroso/efeitos adversos , Efeito Estufa
6.
Ciênc. rural (Online) ; 47(6): 01-08, jun. 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1479970

Resumo

Environmental impacts of livestock systems, especially pig production, have come under increasing debate in recent years. The challenge is in meeting the growing demand for food at an affordable cost, without compromising environmental integrity. Previous studies have shown that feed production is responsible for the majority of CO2-eq. emission resulting from pig farming systems. This seems to indicate that feed strategies could be an effective tool to achieve the sustainability of the pork chain. Therefore, dietary crude protein reduction, through the addition of industrial amino acids, lessens the nitrogen excretion by pigs and, consequently, could mitigate the effects on the environment of pig production. In this sense, to effectively evaluate the environmental impacts of pig production systems, life cycle assessment has been widely used in agriculture, but the effects of feed are still understudied in Brazilian conditions. Owing to the importance and the great concern in this research area, we presented in this paper an updated review focusing on the nutritional techniques and their potential to reduce the global warming potential of pig production, considering both the direct effects, related to the choice of feed ingredients and the indirect effects, related to changes in the efficiency of use of nutrient by the animals.


O impacto ambiental da produção animal, especialmente da suinocultura, vêm sendo objeto de crescente debate nos últimos anos. O desafio é atender a crescente demanda por alimentos a um custo acessível, mas sem comprometer a integridade ambiental. Estudos vêm demonstrando que a produçao de rações é responsável pela maior parte das emissões de CO2-eq. do sistema de produção de suínos. Isso parece indicar que estratégias de alimentação podem ser ferramentas eficientes para alcançar a sustentabilidade da cadeia suinícola. Dessa forma, a redução do conteúdo de proteína bruta da dieta através da inclusão de aminoácidos industriais, leva à diminuição da excreção de nitrogênio em suínos e, consequentemente, pode mitigar o impacto ambiental do sistema de produção de suínos. Neste sentido, para avaliação efetiva do impacto ambiental do sistema produtivo, a análise do ciclo de vida vem sendo amplamente utilizada na agricultura, mas os efeitos da alimentação ainda são pouco estudados nas condições brasileiras. Devido a importância e a grande preocupação nesta área de pesquisa, este artigo trás uma revisão atualizada com foco nas técnicas de nutrição e principalmente no seu potencial em reduzir o potencial de aquecimento global da produção de suínos, considerando ambos os efeitos diretos, relacionados à escolha dos ingredientes da ração, e os efeitos indiretos, relacionados às mudanças na eficiência de uso de nutrientes pelos animais.


Assuntos
Animais , Dieta/veterinária , Estágios do Ciclo de Vida/fisiologia , Meio Ambiente/análise , Suínos/fisiologia , Efeito Estufa/prevenção & controle , Ração Animal/análise
7.
Ci. Rural ; 47(6): 01-08, jun. 2017. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-688112

Resumo

Environmental impacts of livestock systems, especially pig production, have come under increasing debate in recent years. The challenge is in meeting the growing demand for food at an affordable cost, without compromising environmental integrity. Previous studies have shown that feed production is responsible for the majority of CO2-eq. emission resulting from pig farming systems. This seems to indicate that feed strategies could be an effective tool to achieve the sustainability of the pork chain. Therefore, dietary crude protein reduction, through the addition of industrial amino acids, lessens the nitrogen excretion by pigs and, consequently, could mitigate the effects on the environment of pig production. In this sense, to effectively evaluate the environmental impacts of pig production systems, life cycle assessment has been widely used in agriculture, but the effects of feed are still understudied in Brazilian conditions. Owing to the importance and the great concern in this research area, we presented in this paper an updated review focusing on the nutritional techniques and their potential to reduce the global warming potential of pig production, considering both the direct effects, related to the choice of feed ingredients and the indirect effects, related to changes in the efficiency of use of nutrient by the animals.(AU)


O impacto ambiental da produção animal, especialmente da suinocultura, vêm sendo objeto de crescente debate nos últimos anos. O desafio é atender a crescente demanda por alimentos a um custo acessível, mas sem comprometer a integridade ambiental. Estudos vêm demonstrando que a produçao de rações é responsável pela maior parte das emissões de CO2-eq. do sistema de produção de suínos. Isso parece indicar que estratégias de alimentação podem ser ferramentas eficientes para alcançar a sustentabilidade da cadeia suinícola. Dessa forma, a redução do conteúdo de proteína bruta da dieta através da inclusão de aminoácidos industriais, leva à diminuição da excreção de nitrogênio em suínos e, consequentemente, pode mitigar o impacto ambiental do sistema de produção de suínos. Neste sentido, para avaliação efetiva do impacto ambiental do sistema produtivo, a análise do ciclo de vida vem sendo amplamente utilizada na agricultura, mas os efeitos da alimentação ainda são pouco estudados nas condições brasileiras. Devido a importância e a grande preocupação nesta área de pesquisa, este artigo trás uma revisão atualizada com foco nas técnicas de nutrição e principalmente no seu potencial em reduzir o potencial de aquecimento global da produção de suínos, considerando ambos os efeitos diretos, relacionados à escolha dos ingredientes da ração, e os efeitos indiretos, relacionados às mudanças na eficiência de uso de nutrientes pelos animais.(AU)


Assuntos
Animais , Suínos/fisiologia , Dieta/veterinária , Meio Ambiente/análise , Estágios do Ciclo de Vida/fisiologia , Efeito Estufa/prevenção & controle , Ração Animal/análise
8.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218592

Resumo

A inclusão de níveis mais elevados de proteína não degradável no rúmen (PNDR) em dietas para bovinos é adotada como estratégia para melhorar a eficiência do uso de aminoácidos e reduzir a excreção de nitrogênio (N) no meio ambiente. Assim, é necessário avaliar o efeito de fontes de PNDR em dietas sobre as emissões de metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e amônia (NH3) nas excretas de bovinos criados em confinamento. A hipótese avaliada foi que o uso de fontes de PNDR na dieta dos animais poderia reduzir a eliminação de N pela urina e contribuir para a redução de N2O, CH4 e NH3 no meio ambiente. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com nove repetições por baia (câmaras de avaliações de N2O, CH4 e NH3 das excretas, considerando fezes e urina) dispostas em uma área de 65m2, próximo aos comedouros, onde o esterco foi depositado mais frequentemente. As excretas avaliadas foram provenientes de animais Nelore alimentados com três tratamentos: Farelo de Soja Protegido (FSP, fonte PNDR), Glúten de Milho (GM, fonte PNDR), ou Farelo de Soja (FS, fonte de PDR,). O confinamento teve duração de 112 dias, durante os quais foram realizadas as coletas semanais de N2O e CH4. Após a saída dos animais do confinamento, foi realizada coleta de NH3 durante 77 dias. As fontes proteicas utilizadas na dieta não afetaram a concentração de N e C na urina, a concentração de C nas fezes e o balanço de N (P> 0,05). Houve uma relação C/N mais elevada de fezes (P < 0.001) e urina (P < 0.001) na fonte FSP do que a fonte GM e uma concentração mais elevada de N nas fezes na fonte GM do que na fonte FSP (P = 0,012). O esterco de animais alimentados com fontes PNDR (GM e FSP) apresentou maior concentração de N (P = 0,036) e amônio (P = 0.001) em relação à fonte de FS. Porém, as fontes PNDR apresentaram menor relação C/N em relação à fonte FS (P = 0,001. As fontes PNDR resultaram em maior emissão de N2O do que a fonte PDR (P = 0,030), enquanto FSP resultou em maior emissão de N2O do que GM (P = 0,038) (FS = 633, FSP = 2521 e GM = 1153 g ha-2 N-N2O); entretanto, não houve diferenças nas emissões de CH4 e NH3 (P> 0,05). Em conclusão, o uso de PNDR em dietas não afetou a excreção de N dos animais ou a emissão de CH4 e NH3 do esterco, mas aumentou a emissão de N2O do esterco.


The inclusion of higher levels of rumen undegradable protein (RUP) in bovine diet is adopted as a strategy to improve the efficiency use of amino acids, and reduce nitrogen (N) excretion to the environment. Thus, it is necessary to evaluate the effect of sources of RUP in diets on methane (CH4), nitrous oxide (N2O) and ammonia (NH3) emissions in the manure of feedlot-finished cattle. The evaluated hypothesis was that the use of different RUP sources in diet would reduce N loss via urine and contribute to a reduced N2O, CH4 and NH3 emission to the environment. The experimental design was completely randomized, with nine replicates per pen (chambers for the evaluation of N2O, CH4 and NH3 emissions from manure, considering feces and urine), arranged in an area of 65 m2, near the feeders, where the manure was deposited the most frequently. Manure came from Nellore animals fed with three treatments as follows: soybean meal (SM, RDP source), by-pass soybean meal (BSM, RUP source) and corn gluten meal (CGM, RUP source). The confinement lasted 112 days, during which weekly samplings of N2O and CH4 were performed. After removing the animals from feedlots, NH3 emission was evaluated during 77 days. The protein sources used in the diet did not affect the N and C concentration in urine, C concentration in feces, and N balance (P > 0.05). There was a higher C/N of feces (P < 0.001) and urine (P < 0.001) in the BSM source than the CGM source and a higher concentration of N in the feces in the CGM source than the BSM source (P = 0.012). The manure from animals fed with sources of RUP (BSM and CGM) presented higher concentration of N (P = 0.036) and ammonium (P = 0.001) compared to SM source. However, RUP sources presented lower C/N in relation to SM source (P = 0.001). The RUP sources resulted in a higher N2O emission than the RDP source (P = 0.030), while BSM resulted in a higher N2O emission than CGM (P = 0.038) (SM = 633, BSM = 2521, and CGM = 1153 g ha-2 N-N2O); however, there were no differences in CH4 and NH3 emissions (P > 0.05) In conclusion, the use of RUP in diets did not affect N excretion of animals or CH4 and NH3 emission from manure, but increased N2O emission from the manure

9.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218795

Resumo

O uso de componentes arbóreos em sistemas de pastagens tem sido utilizado para trazer diversos benefícios ao componente solo-planta-animal, podendo alterar o valor nutricional das forragens e as emissões de gases de efeito do solo estufa do sistema. Diante disso, a presente Tese teve como objetivo i) avaliar massa de forragem e valor nutritivo do capim-massai em sistema silvipastoril (SSP) ou a pleno sol (SPS) durante os diferentes estádios de desenvolvimento (ED) e, ii) quantificar a emissão de gases de efeito estufa do solo do capim-massai em SSP ou SPS sob a aplicação de bioestimulante foliar. Para isso, dois experimentos foram desenvolvidos. No experimento 1 o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 2 x 4. O capim-massai foi avaliado em dois tipos de sistemas: SSP e SPS; durante quatro estádios de desenvolvimento: estádio vegetativo (E1), pré-floração (E2), floração plena (E3) e maturidade após o florescimento (E4). O componente florestal do sistema silvipastoril foi o Eucalyptus urograndis (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), plantados em fileiras únicas, no sentido Leste-Oeste e espaçamentos de 18 x 1,5 m. O experimento 2 foi disposto em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições, em esquema fatorial 2 x 2, em 4 ciclos de pastejo. Os tratamentos foram os dois sistemas: SSP e SPS; e aplicação do bioestimulante foliar: com e sem. No experimento 1, a produção de massa de forragem e componentes morfológicos do capim-massai não diferiram (p>0,05) entre o SSP e SPS. Entretanto, se diferiram nos estádios de desenvolvimento (p<0,05), com efeito linear crescente para massa de forragem, porcentagem de colmo e material morto e decrescente para porcentagem de folha e relação folha:colmo. O tipo de sistema de cultivo alterou apenas o teor de proteína bruta. À medida que se elevou a idade da planta forrageira, houve redução na produção de gás oriundo da fermentação da matéria orgânica (Vf) e tempo de colonização (L). A degradabilidade in vitro da matéria seca não diferiu entres os sistemas de cultivo e decaiu com o avançar dos estádios de desenvolvimento. No experimento 2, as maiores emissões e consumos de metano (CH4) ocorreram no 4° ciclo de pastejo, em ambos os anos experimentais com fluxo médio de 149 ± 64 g CH4 m-2 h-1 e -122 ± 73 g CH4 m-2 h- iv 1, respectivamente. Os maiores fluxos de óxido nitroso (N2O) foram observados no 1° ciclo de pastejo nos dois anos experimentais com fluxo médio de 80 ± 70 g N2O m-2 h-1 e 62 ± 21 N2O g m-2 h-1 em 2020. Independentemente do tipo dos sistemas e a aplicação do bioestimulante não houve alteração nas emissões cumulativas de CH4. Em relação ao N2O, a aplicação do bioestimulante foliar reduziu a emissão cumulativa de N2O no 2° ciclo de pastejo e durante o 3° ciclo de pastejo o SSP apresentou maior emissão. No experimento 1, o sombreamento causado pelo sistema silvipastoril não comprometeu a massa de forragem, valor nutritivo e a DIVMS do capim-massai em comparação ao sistema a pleno sol, exceto pelo aumento no teor de PB. O sombreamento também fez com que o capim-massai permanecesse estádio vegetativo por mais tempo. O avanço do estádio de desenvolvimento da forrageira resulta na diminuição da proporção de folhas e do seu valor nutritivo. No experimento 2, Pastagens tropicais funcionam como fonte e dreno nas emissões de N2O e CH4. Os resultados demonstram que o sistema silvipastoril possui potencial para emitir mais N2O em comparação ao sistema em monocultivo, enquanto a aplicação de bioestimulante foliar apresenta potencial para reduzir essas emissões. No entanto, outros fatores que controlam os fluxos dos gases de efeito estufa vão além do sistema e uso de bioestimulante foliar. Estudos futuros devem ser realizados para verificar quais são os principais controladores na emissão de gases de efeito estufa em diferentes sistemas de pastagens tropicais e diferentes doses de bioestimulantes.


The use of arboreal components in pasture systems has been used to bring several benefits to the soil-plant-animal component, which can alter the nutritional value of forages and the system's greenhouse gas emissions. Therefore, this Thesis aimed to i) evaluate forage mass and nutritive value of massai grass in a silvopastoral system (SSP) or in full sun (SPS) during the different stages of development (ED) and, ii) quantify the emission of greenhouse gases from the soil of massai grass in SSP or SPS under the application of foliar biostimulant. For this, two experiments were developed. In experiment 1, the experimental design was completely randomized, with five replications. The treatments were distributed in a 2 x 4 factorial scheme. Massai grass was evaluated in two types of systems: SSP and SPS; during four developmental stages: vegetative stage (E1), pre-flowering (E2), full flowering (E3) and maturity after flowering (E4). The forest component of the silvopastoral system was the Eucalyptus urograndis (Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla), planted in single rows, in the East-West direction and spacing of 18 x 1.5 m. Experiment 2 was arranged in a completely randomized design, with five replications, in a 2 x 2 factorial scheme, in 4 grazing cycles. The treatments were the two systems: SSP and SPS; and application of the foliar biostimulant: with and without. In experiment 1, forage mass production and morphological components of massai grass did not differ (p>0.05) between SSP and SPS. However, they differed in the development stages (p<0.05), with an increasing linear effect for forage mass, percentage of stem and dead material and decreasing for leaf percentage and leaf:stem ratio. The type of cultivation system only changed the crude protein content. As the age of the forage plant increased, there was a reduction in gas production from the fermentation of organic matter (Vf) and colonization time (L). The in vitro degradability of dry matter did not differ between cropping systems and declined as the development stages progressed. In experiment 2, the highest emissions and consumption of methane (CH4) occurred in the 4th grazing cycle, in both experimental years with an average flow of 149 ± 64 g CH4 m-2 h-1 and -122 ± 73 g CH4 m-2 h-1, respectively. The highest fluxes of nitrous oxide (N2O) were observed in the 1st grazing cycle in the two experimental years with a mean flux of vi 80 ± 70 g N2O m-2 h-1 and 62 ± 21 N2O g m-2 h-1 in 2020 Regardless of the type of systems and the application of the biostimulant, there was no change in cumulative CH4 emissions. In relation to N2O, the application of the foliar biostimulant reduced the cumulative emission of N2O in the 2nd grazing cycle and during the 3rd grazing cycle the SSP presented higher emission. In experiment 1, the shading caused by the silvopastoral system did not affect the forage mass, nutritive value and DIVMS of massai grass compared to the system under full sun, except for the increase in CP content. Shading also made the Massai grass remain a vegetative stage for a longer period of time. The advancement of the forage development stage results in a decrease in the proportion of leaves and their nutritive value. In experiment 2, tropical pastures act as a source and sink for N2O and CH4 emissions. The results demonstrate that the silvopastoral system has the potential to emit more N2O compared to the monoculture system, while the application of foliar biostimulant has the potential to reduce these emissions. However, other factors that control the fluxes of greenhouse gases go beyond the foliar biostimulant system and use. Future studies must be carried out to verify which are the main controllers in the emission of greenhouse gases in different tropical pasture systems and different doses of biostimulants.

10.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218417

Resumo

A atividade pecuária no Brasil tem um importante papel em atender a demanda mundial por alimento, contudo, o setor é responsável por emitir uma quantidade considerável de gases de efeito estufa (GEE) e amônia. A excreção de N através das fezes e urina dos ruminantes são fontes principalmente de óxido nitroso e amônia, e a nutrição pode ser uma estratégia na redução da emissão destes gases. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso da suplementação com proteína não degradável no rúmen (PNDR) nas emissões de N2O, CH4 e NH3 das fezes e urina de bovinos de corte na fase de recria em Urochloa brizantha cv. Xaraés. A área de avaliação da emissão de gases possuía 0,8 ha formados por pastagem de capim Urochloa brizantha cv. Xaraés, que foi excluída do acesso dos animais 6 meses antes da aplicação dos tratamentos. O delineamento experimental utilizado foi o DBC (delineamento em blocos casualizados), com 5 blocos (local de aplicação da excreta no solo), em esquema fatorial (2 x 2 x 2), com 2 tipos de suplementos na alimentação do animal (suplementação com sal mineral ad libitum ou com glúten de milho a 0,3% do peso vivo como fonte de PNDR + sal mineral ad libitum), 2 fontes de emissão de gases (urina e fezes) e 2 períodos de aplicação das excretas (meio e fim da recria). As fezes e urinas implantadas no solo foram coletadas de novilhos Nelore, mantidos em pastagem de capim Urochloa brizantha cv. Xaraés e suplementados, conforme tratamentos descritos anteriormente, as 09h00m. As amostragens das excretas dos animais dos tratamentos ocorreram em dois períodos, meio (Janeiro) e fim (Março) da fase de recria dos animais e as aplicações ao solo em Fevereiro (Meio) e Abril (Fim). Foram incluídas 5 câmaras sem a aplicação de fezes ou urina para avaliar as emissões derivadas do sistema solo e liteira que foram deduzidas dos tratamentos (emissão basal do solo). Deste modo, a área experimental era constituída de 25 parcelas. Cada câmara de avaliação das emissões de N2O e CH4 constitui uma parcela. Em outras duas áreas próximas às parcelas de avaliação de gases, com mais 25 parcelas cada, foram também implantados os mesmos tratamentos ao solo, nas mesmas datas para amostragem de solo e para avaliação de amônia volatilizada. Houve uma tendência a interação entre tipo de suplemento, período da recria e tipo de excreta sobre o fator de emissão de NH3 (P = 0,0585). A urina dos animais que receberam ou não suplementação com PNDR apresentaram maiores perdas de N na forma de NH3 no fim da recria em relação ao observado no meio do período de recria, sendo também superiores às perdas de N via fezes, as quais não apresentaram diferença entre os tipos de suplemento e períodos de avaliação. A emissão acumulada de CH4 foi afetada pelo período (P = 0,0319), entretanto, não foi observado efeito dos tipos de excretas (P = 0,1607) e tipos de suplementos (P = 0,1143) e interações. No período do meio da recria foi observada maior emissão acumulada de CH4, quando comparada com a emissão acumulada de CH4 no fim da recria. Os fatores de emissão das fezes não foram afetados pelo período (P = 0,1381), tipo de suplemento (P = 0,5262) e interação. A emissão de N2O não foi afetada pelos períodos (P = 0,4698), tipos de excretas (P = 0,8265), tipos de suplementos (P = 0,8707) e interações. Os fatores de emissão de N2O não foram afetados pelos períodos (P = 0,4492), tipos de excretas (P = 0,7575), tipos de suplementos (P = 0,7411) e interações. Conclui-se que efeito da suplementação de bovinos de corte na fase de recria com PNDR sobre as x emissões de NH3 e CH4 é dependente do período e tipo de excreta. Porém não foram observados efeitos sobre a emissão de N2O. Os fatores de emissão de N2O, NH3 e CH4 das excretas de bovinos de corte na fase de recria estão abaixo dos valores preconizados pelo IPCC, superestimando a quantidade emitida pela atividade em nossas condições de criação em clima tropical.


The livestock activity in Brazil has an important role in meeting the world demand for food, however, the sector is responsible for emitting a considerable amount of greenhouse gases (GHG) and ammonia. The excretion of N through the feces and urine of ruminants are mainly sources of nitrous oxide and ammonia, and nutrition can be a strategy to reduce the emission of these gases. The aim of this study was to evaluate the effect of using supplementation with non-degradable rumen protein (RUP) on N2O, CH4 and NH3 emissions from the feces and urine of beef cattle during the rearing phase in Urochloa brizantha cv. Xaraés. The gas emission assessment area had 0.8 ha formed by pasture grass Urochloa brizantha cv. Xaraés, who was excluded from the animals' access 6 months before the treatments were applied. The experimental design used was the DBC (randomized block design), with 5 blocks (place of application of excreta in the soil), in a factorial scheme (2 x 2 x 2), with are 2 types of supplements in the animal's diet (supplementation with salt mineral ad libitum or with corn gluten at 0.3% of live weight as a source of RUP + mineral salt ad libitum), 2 sources of gas emissions (urine and faeces) and 2 application of periods of excreta (middle and end of application) recreates). The feces and urine implanted in the soil were collected from Nelore steers, kept in Urochloa brizantha cv. Xaraés and supplements, according to treatments described above, at 9:00 am. The sampling of the animals 'excreta from the treatments occurred in two periods, half (January) and end (March) of the animals' rearing phase and the applications to the soil in February (Middle) and April (End). Five chambers were included without the application of faeces or urine to assess the emissions derived from the soil and litter system that were deducted from the treatments (basal emission from the soil). In this way, the experimental area consisted of 25 plots. Each N2O and CH4 emissions assessment chamber constitutes a portion. In two other areas close to the gas assessment plots, with a further 25 plots each, the same soil treatments were also implemented, on the same dates for soil sampling and for the evaluation of volatilized ammonia. There was a tendency for interaction between type of supplement, breeding period and type of excreta on the NH3 emission factor (P = 0.0585). The urine of animals that received or did not receive RUP supplementation showed greater losses of N in the form of NH3 at the end of the rearing than in the middle of the rearing period, also being higher than the losses of N via faeces, which showed no difference. between supplement types and evaluation periods. The accumulated CH4 emission was affected by the period (P = 0.0319), however, there was no effect of the types of excreta (P = 0.1607) and types of supplements (P = 0.1143) and interactions. In the middle of the rearing period, a greater accumulated CH4 emission was observed, when compared to the accumulated CH4 emission at the end of the rearing. The emissions factor of faeces was not affected by the period (P = 0.1381), type of supplement (P = 0.5262) and interaction. N2O emissions were not affected by periods (P = 0.4698), types of excreta (P = 0.8265), types of supplements (P = 0.8707) and interactions. The emissions factors N2O were not affected by periods (P = 0.4492), types of excreta (P = 0.7575), types of supplements (P = 0.7411) and interactions. It is concluded that the effect of supplementation of beef cattle in the rearing phase with RUP on NH3 and CH4 xii emissions is dependent on the period and type of excreta. However, no effects on N2O emission were observed. The emission factors of N2O, NH3 and CH4 from the excreta of beef cattle in the rearing phase are below the values recommended by the IPCC, overestimating the amount emitted by the activity in our conditions of breeding in a tropical climate

11.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218276

Resumo

Cento e vinte dois novilhos Nelore submetidos a teste de desempenho foram classificados pelo consumo alimentar residual (CAR). Os animais foram mantidos em piquetes coletivos equipados com cochos eletrônicos por 83 dias, com dieta formulada à base de silagem de sorgo, milho moído, farelo de soja, sal mineral e ureia, com relação volumoso:concentrado de 60:40, para registro do consumo diário de matéria seca. Uma amostra de 80 animais classificados em CAR negativo (-0,776 ± 0,45 kg de consumo de matéria seca/dia; n=40) e CAR positivo (0,780 ± 0,40 kg de consumo de matéria seca/dia; n=40) foram avaliados quanto à digestibilidade aparente de nutrientes, comportamento alimentar e emissão de metano entérico (CH4), a fim de aumentar o conhecimento sobre as relações entre essas variáveis, e testar a hipótese que animais mais eficientes (CAR negativo) apresentam maior digestibilidade e menor emissão de CH4. Não houve diferença significativa na digestibilidade aparente de nutrientes entre animais mais e menos eficientes, no entanto o consumo de matéria seca (7,572 vs. 9,423 kg de MS/dia) e a conversão alimentar (7,946 vs. 9,456 kg/kg) foi menor em animais CAR negativo. Animais mais eficientes tiveram menor tempo de permanência no cocho (136,3 vs. 162,6 min/dia), duração de um evento de alimentação (4,927 vs. 5,757 min/visita) e consumo de matéria seca por visita (0,265 vs. 0,315 kg/visita). Em média, animais CAR negativo emitiram -15,6 g CH4/dia que animais CAR positivo (173,1 vs. 188,7 g CH4/dia; P = 0,0165), entretanto com maior emissão de CH4 (g/dia) por kg CMS (23,02 vs. 20,04 g/kg; P <,0001) e maior energia bruta ingerida perdida na forma de metano (8,111 vs. 7,063%; P<,0001) que animais CAR positivo. As digestibilidades da matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro e em detergente ácido, energia bruta e nutrientes digestíveis totais foram fracamente correlacionadas à emissão de CH4 (g/dia), CH4 (g/kg MS) e CH4 (g/peso vivo médio metabólico). Entretanto, a digestibilidade do extrato etéreo foi negativa e medianamente correlacionada (-0,296, -0,421, e -0,528) à emissão de CH4 (g/dia), CH4 (g/kg consumo de matéria seca) e CH4 (g/peso vivo médio metabólico). Os resultados não apoiaram a hipótese de que animais mais eficientes apresentam maior digestibilidade aparente de nutrientes, porém os mesmos apresentam menor emissão de CH4 (g/dia), possivelmente em função do menor consumo de matéria seca.


One hundred and twenty two Nellore young bulls submitted to the performance test were classified by residual feed intake (RFI). The animals were kept in collective paddocks equipped with electronic troughs for 83 days for recording daily dry matter intake, with a diet based on sorghum silage, ground corn, soybean meal, mineral salt and urea, with forage:concentrate ratio of 60:40. A sample of 80 animals classified as negative RFI (-0.776 ± 0.45 kg of dry matter intake/day; n=40) and positive RFI (0.780 ± 0.40 kg of dry matter intake/day; n=40) were evaluated for apparent digestibility of nutrients, feeding behavior and enteric methane emission (CH4), in order to increase knowledge about the relationships between these variables, and to test the hypothesis that more efficient animals (negative RFI) have greater digestibility and less CH4 emission than less efficient animals. There was no significant difference in apparent digestibility of nutrients between more and less efficient animals, however the dry matter intake (7.572 vs. 9.423 kg DM/day) and feed conversion rate (7.946 vs. 9.456 kg/kg) was lower in negative RFI animals. More efficient animals spent less time in the trough (136.3 vs. 162.6 min/day), less feeding event duration (4.927 vs. 5.757 min/visit) and less dry matter intake per visit (0.265 vs 0.315 kg/visit) than less efficient animals. On average, negative RFI animals emitted -15.6 g CH4/day (173.1 vs. 188.7 g CH4/day; P = 0.0165) than positive RFI animals, however more efficient animals also showed a higher CH4 emission (g/day) per kg of dry matter intake (23.02 vs. 20.04; P <,0001), as well as a higher percentage of gross energy intake lost as methane (8.111 vs. 7.063%; P <,0001) compared to less efficient animals. Digestibility of dry matter, crude protein, neutral detergent and acid detergent fiber, gross energy and total digestible nutrients were weakly correlated with CH4 (g/day), CH4 (g/kg of dry matter intake) and CH4 (g/kg of metabolic weight) emission. However, ether extract digestibility was moderate and negatively correlated (-0.296, -0.421, and -0.528) with CH4 (g/day), CH4 (g/kg of dry matter intake) and CH4 (g/kg of metabolic weight) emission. The results did not support the hypothesis that more efficient animals have greater apparent digestibility of nutrients, however they showed the lowest production of CH4 (g/day) probably due to the lower dry matter intake.

12.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-219920

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar individualmente e de forma combinada o uso de monensina, taninos do extrato de Acacia mearnsii e nitrato de cálcio sobre os parâmetros de fermentação ruminal (técnica ex situ), microbioma ruminal e a biodigestão anaeróbia de resíduos. Para tanto, foram desenvolvidos dois estudos. No estudo 1, cinco vacas Nelore canuladas, não gestantes e não lactantes, com peso corporal médio de 530 ± 75 kg, foram distribuídas em quadrado latino 5 x 5. Os animais foram alimentados com dieta basal, relação concentrado:volumoso de 60:40 (silagem de milho), por meio do qual foram fornecidos os aditivos; totalizando cinco tratamentos: controle (sem adição de aditivos), monensina (300 mg na dieta), tanino (1,5% da MS), nitrato (3,0% da MS) e pool (combinação das doses dos três aditivos supracitados). Os dados foram analisados usando PROC MIXED do SAS e as diferenças foram consideradas significativas quando o valor de P<0.05. Vacas alimentadas com taninos tiveram um aumento de 23% no consumo de matéria seca e energia bruta. Uma redução na produção de CH4 foi observada quando comparado o tratamento controle com o uso individual ou combinado de todos os aditivos, sendo 9,5% relacionado ao tratamento com monensina, 18,75% no grupo com tanino, 19,8% no grupo com nitrato de cálcio e redução de 28,8% quando as vacas foram alimentadas com o pool (monensina, nitrato e tanino). Em relação à microbiota ruminal, nenhum efeito foi encontrado na contagem total de protozoários quando as vacas foram alimentadas com o pool em comparação com as do controle. Além disso, usando o PCoA, a estrutura dos membros da comunidade bacteriana do rúmen de vacas alimentadas com o pool teve diferenças quando comparada com vacas alimentadas com monensina e tanino, mas a comunidade bacteriana observada no grupo pool foi semelhante àquela das vacas alimentadas com nitrato. No geral, reduções significativas nas emissões de metano no rúmen podem ser alcançadas sem efeitos drásticos na população microbiana do rúmen ou em sua função. No estudo 2, os biodigestores foram dispostos em um delineamento inteiramente casualizado de 5 tratamentos com 5 repetições, totalizando 25 unidades experimentais (as fezes foram a principal variável oriunda das vacas alimentadas com o uso individual ou combinado de todos os aditivos). Os dados foram analisados por meio do software estatístico SAS (SAS 9.3, Institute Inc., 2013). Os biodigestores acrescidos de resíduos das vacas alimentadas com taninos aumentaram em 91% a produção de CH4 e 52% a produção de CO2 porgrama de sólidos voláteis. O tratamento pool aumentou os nutrientes do biofertilizante em 12,6% de C Total e 35% de N Total, a monensina aumentou 7,5% do N Total, e o K foi aumentado em 35% para o grupo tanino, enquanto 22% foram observados para o grupo nitrato. A monensina não apresentou potencial de produção de CH4 em relação aos resíduos no meio ambiente. Curiosamente, os taninos apresentaram resultados significativos por meio da digestão anaeróbia, sendo seu uso recomendado na tentativa de reduzir os impactos do esterco não tratado no meio ambiente. Mais estudos são necessários para entender como o nitrato atua no processo de biodigestão.


The aimed of this study was to evaluate the individually and combine use of monensin, tannins of Acacia mearnsii extract and calcium nitrate on ruminal fermentation parameters (ex-situ technique), rumen microbiome as well as on anaerobic biodigestion of waste. The dissertation was structured in two studies. In study 1, five cannulated Nellore cows, non-pregnant and non-lactating, with a mean body weight of 530±75 kg, were distributed into a 5 x 5 Latin square. The animals were fed with a basal diet, concentrate:roughage (corn silage) ratio of 60:40, through which the additives were supplied totaling five treatments: control (without addition of additives), monensin (300 mg in the diet), tannin (1.5% of DM), nitrate (3.0% of DM), and Pool (combination of the doses of the three additives). Data were analyzed using PROC MIXED of SAS and differences were declared significant at 5%. Cows fed with tannins had an increase of 23% on dry matter and gross energy intake. A reduced CH4 production was observed when the control treatment was compared to the individual or combined use of all additives, being 9.5% related to monensin treatment, 18.75% in tannin, 19.8% in calcium nitrate and a reduction of 28.8% when cows were fed with the pool (monensin, nitrate and tannin). Regarding the ruminal microbiota, no effects were found on the total protozoan count when cows were fed with the pool in comparison to the control. Furthermore, the structure of members using PCoA of the bacterial community of the rumen of cows fed with the pool had differences when compared to cows fed with monensin and tannin, but the bacterial community observed in the pool group was similar to those of cows fed with nitrate. Overall, significant decreases in rumen methane emissions can be achieved without drastic effects on either the rumen microbial population or its function. In study 2, biodigesters were arranged in a completely randomized design of 5 treatments with 5 replicates, totaling 25 experimental units (feces were the main variable from cows fed with the individual or combined use of all additives). The data were analyzed by using the Statistical Analysis System (SAS 9.3, Institute Inc., 2013). The biodigesters supplied with waste from cattle fed tannins increased in 91% of CH4 production and 52% of CO2 production per gram of volatile solids. The pool treatment increased the biofertilizer nutrient compounds in 12.6% of Total C and 35% of Total N, monensin presented an increase of 7.5% of Total N, and K was increased in 35% to tannins and 22% to nitrate. The monensin did not present the potential for CH4 production in relationto the waste in the environment. Interestingly, the tannins showed significant results through anaerobic digestion, being its use recommended with the attempt to reduce the impacts of untreated manure on the environment. More studies are necessary to understand how nitrate acts on biodigesters.

13.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-218803

Resumo

A intensificação da produção em pastagens ocasionou o aumento do uso de fertilizantes nitrogenados, prática que merece atenção devido ao alto potencial de perda de nitrogênio (N) por volatilização, e que também pode alterar os fluxos de gases de efeito estufa (GEE) do solo como o dióxido de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4). A magnitude dessas emissões em pastagens tropicais ainda é pouco conhecida e o entendimento dos fatores que as modificam pode ajudar a mitigar a emissão de GEE e melhorar a eficiência da fertilização com N. O objetivo desta pesquisa foi investigar os efeitos de três fertilizantes (ureia, sulfato de amônio e nitrato de amônio) aplicados de forma única e parcelada, e quatro doses (0, 90, 180 e 270 kg ha-1 ano-1) de N, nos fluxos de CO2, N2O e CH4, na volatilização de amônia (NH3) e nas características produtivas e químicas da forragem em pastagem de capim U. brizantha cv Marandu. A captação do N perdido como NH3 foi realizada de acordo com a técnica de câmaras semi-abertas. Para avaliação da forragem, foram feitas parcelas de 3x4 m manejadas em regime de cortes a uma altura de dossel de 30 cm e resíduo de 15 cm e realizadas as análises químicas de proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDN) e fibra em detergente neutro (FDA). As emissões de GEE foram medidas usando câmaras estáticas fechadas e as análises dos gases realizadas por cromatografia gasosa. As perdas por volatilização de NH3 provenientes dos fertilizantes com N nas formas nítrica e amoniacal foram menores que a da ureia, e o parcelamento da fertilização reduziu em média 47% as perdas de N. A fertilização nitrogenada aumentou linearmente o acúmulo de forragem apresentando médias de 232, 264, 285 e 304 kg ha-1 dia-1 nas doses de 0, 90, 180 e 270 kg ha-1 ano-1, respectivamente. Os teores de PB e FDN aumentaram linearmente com o aumento das doses de N. Os fatores de emissão (FE) de NH3 foram de 20,69; 3,70 e 2,82% nos fertilizantes ureia, nitrato e sulfato de amônio, respectivamente, diferindo dos padrões estabelecidos pelo IPCC. Os fluxos de N2O, CH4 e CO2 do solo não variaram em função dos fertilizantes e doses de N. Os fluxos de GEE diferiram em função das condições climáticas e as principais variáveis determinantes que controlam as emissões foram espaços porosos saturados com água (%EPSA), temperatura e teor de (N amoniacal) N-NH4+. Os FE de N2O foram 0,35; 0,24 e 0,21% nos fertilizantes ureia, nitrato e sulfato de amônio, quando a fertilização foi parcelada, diferindo do FE padrão do IPCC. As condições ambientais impactaram diretamente nas respostas da planta e dos gases. A utilização de fertilizantes alternativos a ureia pode diminuir as perdas de N por volatilização e aumentar o acúmulo de forragem, ao passo que, o fracionamento da fertilização, além de diminuir perdas de NH3 reduzem as emissões de N2O, mostrando-se uma alternativa para a mitigação de GEE.


The intensification of pasture production increased nitrogen (N) fertilizers use. A practice that deserves attention due to the high potential for N loss through volatilization, which can also alter the fluxes of greenhouse gases (GHG) from the soil, such as dioxide carbon (CO2), nitrous oxide (N2O), and methane (CH4). The magnitude of these emissions in tropical pastures is still poorly understood. Understanding the factors that modify them may help mitigate GHG emissions and improve the N fertilization efficiency. The objective of this research was to investigate the effects of different sources (urea, ammonium sulfate and ammonium nitrate) applied in a unique and parceled way, and doses (0, 90, 180 and 270 kg ha-1 year-1) of N, in the CO2, N2O, and CH4 fluxes, in the ammonia (NH3) volatilization and in the forage production and chemical characteristics in pasture of U. brizantha cv Marandu grass. The capture of N lost as NH3 volatilized was performed according to the semi-open chamber technique. For forage evaluation, plots of 3x4 m were managed in a cutting regime at a canopy height of 30 cm and stubble height of 15 cm and the chemical analysis of crude protein (CP), neutral detergent fiber (NDF) and acid detergent fiber (ADF) were performed. Greenhouse gases emissions were measured using closed static chambers and gas analysis performed by gas chromatography. Ammonia volatilization from nitrate and ammonium were lower than urea, and parceled fertilization reduced on average 47% N losses. Nitrogen fertilizer linearly increased forage accumulation (232, 264, 285, and 304 kg ha-1 day-1 at doses of 0, 90, 180, and 270 kg ha-1 year-1, respectively. The contents of CP and NDF were significantly affected by increasing doses of N, with linear effect of the two variables. The emission factors (EF) of NH3 were 20.69, 3.70, and 2.82% for urea, nitrate, and ammonium sulfate, respectively, differing from the default value estimated by the IPCC. Soil N2O, CH4, and CO2 fluxes did not vary as a function of N sources and doses. The GHG fluxes differed depending on climatic conditions and the main determinant variables controlling emissions were water filled pore spaces (%WFPS), temperature, and (amoniacal N) NH4-N content. The EF of N2O were 0.35, 0.24, and 0.21% in urea, nitrate and ammonium sulfate fertilizers when fertilization was applied in split doses, differing from the IPCC standard EF. Environmental conditions directly impacted plant and gas responses. The use of alternative sources to urea can decrease N losses by NH3 volatilization and increase forage accumulation, while split fertilization, besides decreasing NH3 losses, reduces N2O emissions, proving to be an alternative for GHG mitigation.

14.
Ci. Vet. Tróp. ; 18(1): 6-12, jan.-abr. 2015.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: vti-688285

Resumo

Methane and carbon dioxide are natural products of microbial fermentation primarily of carbohydrates and lesser extent of amino acids in rumen and intestine of the animals. The main factor affecting methane production in ruminants is the food, due to providing substrate for methanogenic bacteria. Changes in animal nutrition through the use of strategic resources, with a balanced diet based on the physiological needs of animals contributes to the reduction of methane production. Nitrate when added in ruminant diet promotes the use of hydrogen ions for its conversion to ammonia. Some microorganisms are able to reduce nitrate to nitrite and then nitrite to ammonia using hydrogen, and therefore methanogenesis can be reduced. However, the supply of nitrate, without an adaptation period, in levels that exceed the ruminant capacity to use it can lead to the occurrence of methemoglobinemia. To avoid poisoning is recommended an adaptation period of animals to the nitrate content.(AU)  


O metano e o dióxido de carbono são subprodutos naturais da fermentação microbiana principalmente de carboidratos e em menor extensão dos aminoácidos no rúmen e no intestino grosso dos animais. O fator primário que afeta a produção de metano pelos ruminantes é a alimentação, pelo fato de fornecer substrato para as bactérias metanogênicas. Mudanças na alimentação dos animais através do uso estratégico de recursos disponíveis, com uma dieta equilibrada com base nas necessidades fisiológicas dos animais contribui com a redução da produção de metano. O nitrato quando fornecido na dieta de ruminantes promove o uso de íons hidrogênio para sua conversão em amônia. Alguns microrganismos são capazes de reduzir nitrato a nitrito e então nitrito a amônia com o uso de hidrogênio, assim a metanogênese pode ser reduzida. No entanto, o fornecimento de nitrato, em teores excessivos para ruminantes, sem cuidados quanto à adaptação dos animais as dietas, pode levar a ocorrência de metahemoglobinemia. Para evitar a intoxicação recomenda-se que haja adaptação dos animais aos teores de nitrato.(AU)


Assuntos
Animais , Ruminantes , Nitratos , Metano , Ração Animal , Efeito Estufa , Amônia , Nitritos , Fermentação , Poluentes Atmosféricos
15.
Acta Sci. Anim. Sci. ; 37(2): 143-148, abr.-jun. 2015. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-17030

Resumo

This study aimed to evaluate the in vitro degradation and total gas production of different oil seed press cakes from a biodiesel production chain gas through the use of a semi-automatic technique of gas production in vitro. The treatments consisted of substituting elephant grass in increasing levels, 0%, 30, 50 and 70%, with the byproducts of Gossyypium hirsutum, Ricinus communis, Moringa oleifeira, Jatropha curcas and Helianthus annus. The oil seed press cakes of Moringa oleifeira had the highest rate of in vitro degradation of dry matter compared with other foods but did not result in a higher final volume of gases production. Gossyypium hirsutum, Pinhão manso curcas and Ricinus communis showed a higher in vitro degradability of similar dry matter. The highest total gas production was obtained by the oil seed press cakes of Helianthus annus. The oil seed press cakes of Moringa oleifeira can replace elephant grass up to 70% and therefore reduce both greenhouse gas emissions and energy loss for the animal.(AU)


Objetivou-se avaliar a degradação in vitro e produção total de gás de bolos diferentes prensas de sementes de óleo de um gás cadeia produtiva do biodiesel através do uso de uma técnica semi-automática de produção de gás in vitro. Os tratamentos consistiram na substituição do capim elefante por níveis crescentes, 0, 30, 50 and 70%, dos coprodutos da prensagem de Gossyypium hirsutum, Ricinus communis, Moringa oleifeira, Jatropha curcas and Helianthus annus. As tortas oriundas da prensagem de sementes de óleo de Moringa oleifeira apresentaram a maior taxa de degradação in vitro da matéria seca quando comparado com as outras tortas, porém este comportamento não resultou em um volume final maior de produção de gases. Os copodutos do Gossyypium hirsutum, Pinhão-manso e Ricinus communis apresentaram maior degradabilidade in vitro da matéria seca e não diferiram entre si. A maior produção total de gases foi obtida pelos bolos de prensagem de sementes oleaginosas de Helianthus annus. A torta oriundas da prensagem de sementes de óleo de Moringa oleifeira pode substituir capim-elefante até 70% e, portanto, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e perda de energia para o animal.(AU)


Assuntos
Biocombustíveis/análise , Biocombustíveis/provisão & distribuição , Biodegradação Ambiental , Gossypium/química , Degradação de Resíduos Químicos , Fermentação
16.
Ciênc. vet. tróp ; 18(1): 6-12, jan.-abr. 2015.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1480620

Resumo

Methane and carbon dioxide are natural products of microbial fermentation primarily of carbohydrates and lesser extent of amino acids in rumen and intestine of the animals. The main factor affecting methane production in ruminants is the food, due to providing substrate for methanogenic bacteria. Changes in animal nutrition through the use of strategic resources, with a balanced diet based on the physiological needs of animals contributes to the reduction of methane production. Nitrate when added in ruminant diet promotes the use of hydrogen ions for its conversion to ammonia. Some microorganisms are able to reduce nitrate to nitrite and then nitrite to ammonia using hydrogen, and therefore methanogenesis can be reduced. However, the supply of nitrate, without an adaptation period, in levels that exceed the ruminant capacity to use it can lead to the occurrence of methemoglobinemia. To avoid poisoning is recommended an adaptation period of animals to the nitrate content.


O metano e o dióxido de carbono são subprodutos naturais da fermentação microbiana principalmente de carboidratos e em menor extensão dos aminoácidos no rúmen e no intestino grosso dos animais. O fator primário que afeta a produção de metano pelos ruminantes é a alimentação, pelo fato de fornecer substrato para as bactérias metanogênicas. Mudanças na alimentação dos animais através do uso estratégico de recursos disponíveis, com uma dieta equilibrada com base nas necessidades fisiológicas dos animais contribui com a redução da produção de metano. O nitrato quando fornecido na dieta de ruminantes promove o uso de íons hidrogênio para sua conversão em amônia. Alguns microrganismos são capazes de reduzir nitrato a nitrito e então nitrito a amônia com o uso de hidrogênio, assim a metanogênese pode ser reduzida. No entanto, o fornecimento de nitrato, em teores excessivos para ruminantes, sem cuidados quanto à adaptação dos animais as dietas, pode levar a ocorrência de metahemoglobinemia. Para evitar a intoxicação recomenda-se que haja adaptação dos animais aos teores de nitrato.


Assuntos
Animais , Metano , Nitratos , Ração Animal , Ruminantes , Amônia , Efeito Estufa , Fermentação , Nitritos , Poluentes Atmosféricos
17.
Acta sci., Anim. sci ; 37(2): 143-148, abr.-jun. 2015. tab
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: biblio-1459592

Resumo

This study aimed to evaluate the in vitro degradation and total gas production of different oil seed press cakes from a biodiesel production chain gas through the use of a semi-automatic technique of gas production in vitro. The treatments consisted of substituting elephant grass in increasing levels, 0%, 30, 50 and 70%, with the byproducts of Gossyypium hirsutum, Ricinus communis, Moringa oleifeira, Jatropha curcas and Helianthus annus. The oil seed press cakes of Moringa oleifeira had the highest rate of in vitro degradation of dry matter compared with other foods but did not result in a higher final volume of gases production. Gossyypium hirsutum, Pinhão manso curcas and Ricinus communis showed a higher in vitro degradability of similar dry matter. The highest total gas production was obtained by the oil seed press cakes of Helianthus annus. The oil seed press cakes of Moringa oleifeira can replace elephant grass up to 70% and therefore reduce both greenhouse gas emissions and energy loss for the animal.


Objetivou-se avaliar a degradação in vitro e produção total de gás de bolos diferentes prensas de sementes de óleo de um gás cadeia produtiva do biodiesel através do uso de uma técnica semi-automática de produção de gás in vitro. Os tratamentos consistiram na substituição do capim elefante por níveis crescentes, 0, 30, 50 and 70%, dos coprodutos da prensagem de Gossyypium hirsutum, Ricinus communis, Moringa oleifeira, Jatropha curcas and Helianthus annus. As tortas oriundas da prensagem de sementes de óleo de Moringa oleifeira apresentaram a maior taxa de degradação in vitro da matéria seca quando comparado com as outras tortas, porém este comportamento não resultou em um volume final maior de produção de gases. Os copodutos do Gossyypium hirsutum, Pinhão-manso e Ricinus communis apresentaram maior degradabilidade in vitro da matéria seca e não diferiram entre si. A maior produção total de gases foi obtida pelos bolos de prensagem de sementes oleaginosas de Helianthus annus. A torta oriundas da prensagem de sementes de óleo de Moringa oleifeira pode substituir capim-elefante até 70% e, portanto, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e perda de energia para o animal.


Assuntos
Biocombustíveis/análise , Biocombustíveis/provisão & distribuição , Biodegradação Ambiental , Gossypium/química , Degradação de Resíduos Químicos , Fermentação
18.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 67(3): 790-800, May-Jun/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-303253

Resumo

Energy partitioning and methane production by sheep fed silages of three commercially available sorghum hybrids (BRS 610, BR 700 and BRS 655) harvested at three maturation stages (milk, soft dough and floury) were evaluated in open circuit respiration chambers. A complete randomized design was used in a 3 × 3 (hybrids × maturity stages) factorial arrangement, and the means were compared by the Student-Newman-Keuls (SNK) test (P<0.05). The intake of dry matter, digestible dry matter, gross energy, digestible energy and metabolizable energy were not affected by maturation stage, but were influenced by hybrid. The net energy intake was influenced by maturity and sorghum genetics. The fecal output represented the main source of energy loss, as percentage of gross energy intake (48% to 52%), followed by heat increment (10% to 19%), methane emissions (4% to 6%) and urine (1% to 2%). There were no differences (P>0.10) among the treatments for the apparent digestibility of gross energy and metabolizability (qm). An interaction (P<0.05) between sorghum hybrid and maturation stages was observed for the efficiency of metabolizable energy utilization for maintenance (km), which ranged between 0.53 and 0.78. No differences (P>0.10) among treatments occurred in the daily methane production. There is substantial genetic diversity within sorghum species, determining different nutritional values. Sorghum genetics and maturity at harvest should not be an opportunity to reduce the contribution of agriculture to methane emissions(AU)


A partição de energia e a produção de metano por ovinos alimentados com silagens de três híbridos de sorgo comerciais (BRS 610, BR 700 e BRS 655), colhidos em três estádios de maturação (leitoso, pastoso e farináceo), foram avaliadas em câmaras respirométricas de circuito aberto. Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 3 x 3 (híbridos x estádios de maturação), e as médias foram comparadas pelo teste Student-Newman-Keuls (SNK) (P<0,05). Os consumos de matéria seca, de matéria seca digestível, de energia bruta, de energia digestível e de energia metabolizável não foram afetados pelo estádio de maturação, mas foram influenciados pelo híbrido de sorgo. O consumo de energia líquida foi influenciado pela maturidade e pelo híbrido. As perdas de energia nas fezes representaram a principal fonte de perda energética como porcentagem do consumo de energia bruta (48% a 52%), seguida pelo incremento calórico (10% a 19%), pela emissão de metano (4% a 6%) e pela urina (1 a 2%). Não houve diferenças (P>0,10) entre os tratamentos para a digestibilidade aparente da energia bruta e para a metabolizabilidade (qm). Foi observada interação (P<0,05) entre híbrido de sorgo e estádio de maturação para eficiência de uso da energia metabolizável para mantença (Km), que variou entre 0,53 e 0,78. Não ocorreram diferenças (P>0,10) entre tratamentos na produção diária de metano. A emissão de metano em gramas por kg de matéria seca digestível e por kg de fibra em detergente neutro digestível foi inferior no estádio pastoso comparado ao estádio farináceo(AU)


Assuntos
Animais , Ovinos/metabolismo , /análise , Metano/análise , Sorghum/crescimento & desenvolvimento , Valor Nutritivo/fisiologia , Calorimetria Indireta/veterinária , Silagem
19.
Braz. J. Biol. ; 75(2): 331-338, 05/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | VETINDEX | ID: vti-15411

Resumo

The role of greenhouse gas emissions from freshwater reservoirs and their contribution to increase greenhouse gas concentrations in the atmosphere is currently under discussion in many parts of the world. We studied CO2 and CH4 diffusive fluxes from two large neotropical hydropower reservoirs with different climate conditions. We used floating closed-chambers to estimate diffusive fluxes of these gaseous species. Sampling campaigns showed that the reservoirs studied were sources of greenhouse gases to the atmosphere. In the Serra da Mesa Reservoir, the CH4 emissions ranged from 0.530 to 396.96 mg.m–2.d–1 and CO2 emissions ranged from –1,738.33 to 11,166.61 mg.m–2.d–1 and in Três Marias Reservoir the CH4 fluxes ranged 0.720 to 2,578.03 mg.m–2.d–1 and CO2 emission ranged from -3,037.80 to 11,516.64 to mg.m–2.d–1. There were no statistically significant differences of CH4 fluxes between the reservoirs, but CO2 fluxes from the two reservoirs studied were significantly different. The CO2 emissions measured over the periods studied in Serra da Mesa showed some seasonality with distinctions between the wet and dry transition season. In Três Marias Reservoir the CO2 fluxes showed no seasonal variability. In both reservoirs, CH4 emissions showed a tendency to increase during the study periods but this was not statistically significant. These results contributed to increase knowledge about the magnitude of CO2 and CH4 emission in hydroelectric reservoirs, however due to natural variability of the data future sampling campaigns will be needed to better elucidate the seasonal influences on the fluxes of greenhouse gases.(AU)


Atualmente, em diversas partes do mundo, tem-se discutido muito sobre a contribuição das emissões de gases de efeito estufa oriundas de reservatórios hidrelétricos. Neste trabalho foram medidos fluxos difusivos de CO2 e CH4 em dois grandes reservatórios hidrelétricos neotropicais com diferentes condições climáticas (UHE Serra da Mesa e UHE Três Marias). Utilizamos câmaras flutuantes para estimar os fluxos difusivos de CO2 e CH4. As campanhas de amostragem mostraram que os dois reservatórios estudados apresentaram-se como fontes emissoras de gases por mecanismo de difusão. No reservatório de Serra da Mesa as emissões de CH4 variaram entre 0,530 e 396,96 mg.m–2.d–1 e as emissões de CO2 variaram entre –1.738,33 a 11.166,61 mg.m–2.d–1. No reservatório de Três Marias os fluxos de CH4 variaram entre 0,720 e 2.578,03 mg.m–2.d–1. Já os fluxos de CO2 variaram de -3.037,80 à 11.516,64 mg.m–2.d–1. Não houve diferença estatisticamente significativa dos fluxos de CH4 entre os reservatórios estudados, entretanto os fluxos de CO2 foram significativamente diferentes. As emissões de CO2 medidas ao longo dos períodos estudados em Serra da Mesa mostrou certa sazonalidade, com distinções entre o período de transição seco e úmido. No reservatório de Três Marias os fluxos de CO2 não apresentaram variabilidade sazonal. Em ambos os reservatórios, as emissões de CH4 apresentaram aumento do fluxo ao longo dos períodos de estudo, mas isso não foi estatisticamente significativo. Estes resultados contribuíram para aumentar o conhecimento sobre a variabilidade das emissões difusivas de CO2 e CH4 em reservatórios de usinas hidrelétricas. Entretanto, novas campanhas de amostragem serão necessárias para melhor estudar as influências sazonais sobre os fluxos dos gases de efeito estufa.(AU)


Assuntos
Dióxido de Carbono/análise , Monitoramento Ambiental , Água Doce , Metano/análise , Brasil , Efeito Estufa , Estações do Ano
20.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-219005

Resumo

A agropecuária é uma importante fonte de renda e em especial a bovinocultura de corte é fonte de emissão de gases de efeito estufa (GEE). Emissões de GEE de excretas em pastagens têm sido estudadas objetivando determinar fatores de emissão, mas as emissões em função das estratégias de suplementação não são claras. Os objetivos deste estudo foram avaliar o uso de suplementação proteico energética e aditivos fitogênicos em pastos tropicais na emissão de GEE provenientes de excretas de bovinos. O experimento foi conduzido no setor de Forragicultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, UNESP, Campus de Jaboticabal, São Paulo, no período de dezembro de 2018 a maio de 2019. Um experimento em laboratório foi realizado, com intuito de estimar a produção de GEE de acordo com adições de 0, 0,5 e 1% de tanino condensado em urina de bovinos. Um segundo experimento foi realizado com bovinos da raça Nelore, em pastos de Urochloa brizantha cv. Marandu, com os seguintes tratamentos: suplementação proteico-energética + aditivo fitogênico (PV), suplementação proteico-energética (P), suplementação com sal mineral + aditivo fitogênico (SV) e suplementação com sal mineral (S), avaliados durante 21 semanas. As emissões de GEE foram mensuradas utilizando câmaras estáticas com adição de fezes, fezes + urina e urina dos animais dos respectivos tratamentos. A avaliação de NH3 foi realizada com os mesmos tipos de excretas em câmara semiaberta livre estática (SALE). O delineamento utilizado foi DIC e as emissões dos gases e a volatilização de NH3 foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey-HSD (p < 0,05). No experimento em laboratório, as emissões de N2O diferiram entre tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões totais de 95,84; 265,30 e 199,32 mg N-N2O m-2 nos tratamentos com 0; 0,5 e 1% de tanino, respectivamente. As emissões de CH4 diferiram entre os tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões total de 8,84; 1,87 e 3,34 mg CH4 m-2, respectivamente. As emissões de CO2 diferiram entre os tratamentos e semanas (p < 0,05), apresentando emissões total de 3,80; 6,93 e 5,87 g CO2 m-2. No segundo exeperimento houve diferença significativa entre emissões de N2O das excretas dos animais recebendo suplementação (p = 0,004), onde as emissões em cada período e totais de P e PV foram maiores que as excretas de S e SV. As emissões totais de N2O em relação a localização das câmaras apresentaram diferença significativa (p = 0,015). As câmaras localizadas mais ao centro dos piquetes emitem menos N2O, enquanto as localizadas na região marginal emitem mais N2O. Houve diferença significativa entre emissões de CH4 das excretas dos animais recebendo suplementação (p = 0,021), sendo que as emissões totais de SV apresentaram os valores mais baixos, seguido de PV e S e o tratamento SV emitiu mais metano. A volatilização de amônia pelas excretas independe da suplementação dos animais e a volatilização de urina é maior que das fezes e fezes + urina.


Agriculture is an important source of income and, in particular beef cattle is a source of greenhouse gas (GHG) emissions. GHG emissions from excreta in pastures have been studied in order to determine emission factors, but the emissions due to supplementation strategies are not clear.This study aim to evaluate the use of energy protein supplementation and, phytogenic additives in tropical pastures in the emission of GHG from bovine excreta. The experiment was conducted in the Forage sector of the Faculty of Agricultural and, Veterinary Sciences, UNESP, Jaboticabal Campus, São Paulo, from December 2018 to May 2019. A laboratory experiment was carried out in order to estimate the GHG production according to additions of 0, 0.5 and, 1% of tannin condensed in bovine urine. A second experiment was carried out with Nellore cattle, in Urochloa brizantha cv. Marandu, with the following treatments: protein-energy supplementation + phytogenic additive (PV), protein-energy supplementation (P), mineral salt supplementation + phytogenic additive (SV) and, mineral salt (S) supplementation, evaluated during 21 weeks. GHG emissions were measured using static chambers with the addition of feces, faeces + urine and, urine from the animals in the respective treatments. The NH3 evaluation was carried out with the same types of excreta in a static free semi-open chamber (SALE). The design used was DIC, gas emissions and, NH3 volatilization were submitted to ANOVA and, TukeyHSD test (p <0.05). In the laboratory experiment, N2O emissions differed among treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 95.84; 265.30 and, 199.32 mg N-N2O m-2 in treatments with 0; 0.5 and, 1% tannin, respectively. CH4 emissions differed between treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 8.84; 1.87 and, 3.34 mg CH4 m-2 , respectively. CO2 emissions differed among treatments and, weeks (p <0.05), with total emissions of 3.80; 6.93 and, 5.87 g CO2 m-2 . In the second experiment, there was a significant difference between N2O emissions from the excreta of animals receiving supplementation (p = 0.004), where the emissions in each period, total P and, PV were higher than the excreta of S and, SV. The total N2O emissions in relation to the location of the chambers showed a significant difference (p = 0.015). The chambers located further in the center of the paddocks emit less N2O, while those located in the marginal region emit more N2O. There was a significant difference among CH4 emissions from the excreta of animals receiving supplementation (p = 0.021), with total SV emissions showing the lowest values, followed by PV, S and, the SV treatment emitted more methane. Ammonia volatilization by excreta does not depend on animal supplementation and urine volatilization is greater than that of faeces and, faeces + urine

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