Resumo
Anesthesia reduces the handling process duration and prevent fish injuries. The anesthetic effect and ideal concentrations of eugenol and tricaine methanesulfonate (MS-222) were tested for pearl cichlid (Geophagus brasiliensis) juveniles with an average weight of 4.4 g in water at 24ºC. The criterion for determining the optimal dose considered an induction time of one minute. Experiment 1 tested the concentrations of 25, 75, 150 and 300 mg L-1 of eugenol. The best results were obtained at doses of 150 and 300 mg L-1. Experiment 2 aimed to establish a more accurate result by testing the concentrations of 180, 210, 240 and 270 mg L-1, and led to an estimation of 217 mg L-1 of eugenol to induce anesthesia in one minute. Experiment 3 evaluated 200, 300, 400, 500 and 600 mg L-1 of tricaine, of which the concentration of 294 mg L-1 was estimated to induce anesthesia in one minute. No significant differences were observed for recovery times when using either of the anesthetics. No mortality was observed within 24 hours after the experiments for any concentration of the anesthetics. The present study recommends 217 mg L-1 of eugenol or 394 mg L-1 of tricaine for anesthesia of the pearl cichlid.
Assuntos
Animais , Anestesia , Ciclídeos/fisiologia , Eugenol/química , Mesilatos/químicaResumo
Anesthesia reduces the handling process duration and prevent fish injuries. The anesthetic effect and ideal concentrations of eugenol and tricaine methanesulfonate (MS-222) were tested for pearl cichlid (Geophagus brasiliensis) juveniles with an average weight of 4.4 g in water at 24ºC. The criterion for determining the optimal dose considered an induction time of one minute. Experiment 1 tested the concentrations of 25, 75, 150 and 300 mg L-1 of eugenol. The best results were obtained at doses of 150 and 300 mg L-1. Experiment 2 aimed to establish a more accurate result by testing the concentrations of 180, 210, 240 and 270 mg L-1, and led to an estimation of 217 mg L-1 of eugenol to induce anesthesia in one minute. Experiment 3 evaluated 200, 300, 400, 500 and 600 mg L-1 of tricaine, of which the concentration of 294 mg L-1 was estimated to induce anesthesia in one minute. No significant differences were observed for recovery times when using either of the anesthetics. No mortality was observed within 24 hours after the experiments for any concentration of the anesthetics. The present study recommends 217 mg L-1 of eugenol or 394 mg L-1 of tricaine for anesthesia of the pearl cichlid.(AU)
Assuntos
Animais , Ciclídeos/fisiologia , Eugenol/química , Mesilatos/química , AnestesiaResumo
Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia do óleo essencial (OE) de Nectandra grandiflora Nees, do extrato de Spilanthes acmella var oleracea obtido por técnica de extração por fluido supercrítico com uso de CO2 e da tricaína (MS-222) como anestésicos para juvenis de tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1818), além de seus efeitos sobre os parâmetros fisiológicos e de estresse oxidativo nos períodos pós7 anestesia e pós-transporte sob sedação. Os peixes (3,3 a 65,74 g) foram aclimatados por 15 dias em sistemas de recirculação e os parâmetros de qualidade de água foram mantidos dentro da faixa de conforto para a espécie. Pelo menos cinco concentrações de extrato de S. acmella, OE de N. grandiflora e tricaína foram testados e as faixas-teste de concentrações foram determinadas através de ensaios preliminares. A concentração de 20 mg L-1 de extrato de S. acmella foi necessária para promover anestesia rápida (tempo de indução < 3 min) e profunda de juvenis de tambaqui (46,6 g) que também foram avaliados no período pós-anestesia quanto às respostas secundárias de estresse durante 72h na recuperação. Alterações fisiológicas transitórias ocorreram principalmente entre 2 até 24 h pós-anestesia com extrato de S. acmella, sendo que todas as variáveis de fisiologia retornaram ao normal ao final de 72 h na recuperação, à exceção das concentrações mais baixas de Na+ sanguíneo que persistiram reduzidas em comparação aos valores de referência. A tricaína mostrou-se eficiente para anestesia rápida e profunda com concentrações a partir de 240 mg L-1 e não foram observadas vantagens claras de seu uso no transporte por até 10 h na concentração de sedação de 20 mg L-1 para atenuação de estresse oxidativo. O OE de N. grandiflora necessitou d concentração de 200 L L-1 para determinar anestesia profunda, entretanto, não determinou anestesia rápida. O extrato de S. acmella na concentração de 10 mg L-1 foi 25 suficiente para promover anestesia rápida e profunda dos juvenis (3,3 g) submetidos aos 26 banhos anestésicos. Após o transporte por 2, 6 e 10 h na presença ou ausência do OE d N. grandiflora e extrato de S. acmella (30 L L-1 e 1 mg L-1, respectivamente) tecidos dos juvenis (músculo, fígado, cérebro e brânquias) foram avaliados quanto às respostas de estresse oxidativo através dos seguintes indicadores: capacidade antioxidante total (ACAP), atividade de GST e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Essas concentrações de sedação de OE de N. grandiflora e de de extrato de S. acmella foram eficazes para o transporte dessa espécie uma vez que proporcionaram proteção contra dano oxidativo principalmente nos músculos e brânquias. Juvenis transportados por 2, 6 e 10 h na presença de extrato de S. acmella (1 mg L-1) e de tricaína (20 mg L-1) não apresentaram diferenças significativas em relação aos animais transportados sem anestésicos quanto às respostas secundárias de estresse no sangue, ao passo que o OE de N. grandiflora na concentração de 30 mg L-1 atenuou essas respostas principalmente pela diminuição ou manutenção dos níveis glicêmicos e manutenção das concentrações normais de Na+ no sangue. Todos os anestésicos utilizados nesse estudo foram eficazes e seguros para promover anestesia profunda com recuperação plena em juvenis de tambaqui. Os extratos das plantas S. acmella e N. grandiflora são recomendáveis para o transporte desta espécie em sacos plásticos por até 10 h, uma vez que houve relativa melhora das respostas secundárias de estresse e o processo de lipoperoxidação no tecidos foi reduzido na presença dos extratos
This study aimed to evaluate the efficacy of the essential oil (EO) of Nectandra grandiflora Nees, extract of Spilanthes acmella var oleracea obtained through supercritical fluid extraction methodology with the use of CO2 and tricaine (MS-222) as anaesthetics for juvenile tambaqui Colossoma macropomum (Cuvier, 1818), as well as their impact on physiological balance and oxidative stress after deep anaesthesia and transport with sedation. Fish (3.3 to 65.74 g) were acclimated for 15 days in recirculation systems with daily partial changes of water. Water quality parameters were controlled and adequately maintained for the species. At least five concentrations of S. acmella extract, EO of N. grandiflora and tricaine were tested and concentrations ranges were determined in preliminary tests. The dosage of 20 mg of L-1 of extract of S. acmella was enough to promote fast (induction time within 3 min) and deep anaesthesia in juvenile tambaqui (46.6 g), which were also evaluated for secondary stress responses post-anaesthesia during 72 hours in recovery. Transient physiological changes occurred mainly between 2 and 24 h post-anaesthesia with S. acmella extract and variabl returned to normal values after 72 h in recovery, except for the lower concentration of blood Na+ which did not return to normal levels compared to reference values of non18 anaesthetized fish. Tricaine efficiently induced fast and deep anaesthesia at 240 mg L-1 and forward and no clear advantages were observed with the use tricaine in transports for up to 10 h at the sedation concentration of 20 mg L-1 for the mitigation of oxidative stress. The EO N. grandiflora required at least 200 L L-1 to promote deep anaesthesia, however, fast induction was not achieved. The extract of S. acmella at 10 mg L-1 was sufficient to promote fast and deep anaesthesia in juveniles (3.3 g) subjected to the anaesthetic baths. After transport for 2, 6 and 10 h in the presence or absence of EO of 25 N. grandiflora and extract of S. acmella (30 L L-1 L and 1 mg L-1, respectively) tissues 26 (muscle, liver, brain and gills) were collected and evaluated for oxidative stress responses throught the indicators: total antioxidant capacity (ACAP), GST activity and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). These concentrations of EO N. grandiflora and extract of S. acmella were effective in protecting tissues against oxidative damage mainly in muscle and gills of transported fish. Juvenile transported for 2, 6 and 10 h in the presence of S. acmella extract (1 mg L-1) and tricaine (20 mg L- 1) showed no significant changes in secondary stress responses in blood compared to animals transported without anaesthetics, whereas the EO of N. grandiflora at the concentration of 30 mg L-1 restrained these responses mainly by decreasing or maintaining normal blood glucose levels and maintaining normal concentrations of Na+ in blood after transport. All anaesthetics used in this study were effective and safe to promote deep anaesthesia and uneventful recovery in tambaqui. Sedation concentrations of the extracts of N. grandiflora and S. acmella are therefore recommended for juvenile tambaqui transported in plastic bags for up to 10 h since secondary stress responseswere attenuated and lipoperoxidation process in tissues was reduced by the presence thereof.
Resumo
The use of MS-222 as an anesthetic for matrinxã juveniles was investigated. At dosage of 100 mg/L or lower fish did not achieve a complete anesthesia state. At 150 mg/L, MS-222 induced anesthesia within 36 seconds and recovered from a 10 minutes period of anesthesia within 5.2 min. Higher concentrations (200, 250 and 300 mg/L) anesthetized fish in lesser times, with the offset of mortality (16.7 and 33.3%) at the 200 and 300 mg/L MS-222 doses, respectively. The only significant differences observed in the hematological parameters, was for the glucose values in fish anesthetized with 250 and 300 mg/L. From the results, the recommended dose of MS-222 for handling matrinxã juveniles is 150 mg/L.
Investigou-se o uso de MS-222 como anestésico para juvenis de matrinxã. Concentrações de 100 mg/L ou menores não causam uma indução completa à anestesia. A 150 mg/L os peixes foram induzidos à anestesia após 36 segundos e se recuperam em 5,2 minutos após exposição ao anestésico durante 10 minutos. Em concentrações maiores (200, 250 e 300 mg/L) os peixes foram induzidos a anestesia em menor tempo, porém observou-se mortalidade de 16,7 e 33,3 % nas doses de 200 e 300 mg/L, respectivamente. Nos parâmetros hematológicos observou-se uma alteração significante nos níveis de glicose para os peixes anestesiados com doses de 250 e 300 mg/L. Os resultados obtidos indicam que 150 mg/L é a dose ideal de MS-222 para anestesiar juvenis de matrinxã.
Resumo
The use of MS-222 as an anesthetic for matrinxã juveniles was investigated. At dosage of 100 mg/L or lower fish did not achieve a complete anesthesia state. At 150 mg/L, MS-222 induced anesthesia within 36 seconds and recovered from a 10 minutes period of anesthesia within 5.2 min. Higher concentrations (200, 250 and 300 mg/L) anesthetized fish in lesser times, with the offset of mortality (16.7 and 33.3%) at the 200 and 300 mg/L MS-222 doses, respectively. The only significant differences observed in the hematological parameters, was for the glucose values in fish anesthetized with 250 and 300 mg/L. From the results, the recommended dose of MS-222 for handling matrinxã juveniles is 150 mg/L.
Investigou-se o uso de MS-222 como anestésico para juvenis de matrinxã. Concentrações de 100 mg/L ou menores não causam uma indução completa à anestesia. A 150 mg/L os peixes foram induzidos à anestesia após 36 segundos e se recuperam em 5,2 minutos após exposição ao anestésico durante 10 minutos. Em concentrações maiores (200, 250 e 300 mg/L) os peixes foram induzidos a anestesia em menor tempo, porém observou-se mortalidade de 16,7 e 33,3 % nas doses de 200 e 300 mg/L, respectivamente. Nos parâmetros hematológicos observou-se uma alteração significante nos níveis de glicose para os peixes anestesiados com doses de 250 e 300 mg/L. Os resultados obtidos indicam que 150 mg/L é a dose ideal de MS-222 para anestesiar juvenis de matrinxã.