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1.
Vet. zootec ; 31: 1-7, 2024. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1552931

Resumo

Foi atendido no Hospital Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (HOVET-UFMT) - Campus Cuiabá, um gato palheiro (Leopardus braccatus), macho, filhote e pesando 1,8kg. Após avaliação clínica e exames complementares diagnosticou-se presença de corpo estranho solido gástrico e intestinal. Como medicação pré-anestésica optou-se pela associação de cetamina (1mg/kg) e midazolam (0,2mg/kg), seguiu-se com a indução com propofol (à efeito) e manutenção anestésica por meio do fornecimento de isofluorano. Como técnica adicional utilizou-se epidural, com uma associação de lidocaína (4,5mg/kg) e morfina (0,1mg/kg). Durante o procedimento anestésico notou-se estabilidade das variáveis cardiovasculares e respiratórias, além de recuperação satisfatória ao final do procedimento.


Was attended to in the Veterinary Hospital of the Federal University of Mato Grosso (HOVET-UFMT) - Campus Cuiabá, a pantanal cat (Leopardus braccatus), male, puppy and weighing 1.8 kg. After clinical evaluation and complementary exams, the presence of a solid gastric and intestinal foreign body was diagnosed. As pre-anesthetic medication, the association of ketamine (1mg/kg) and midazolam (0.2mg/kg) was chosen, followed by induction with propofol (for effect) and anesthetic maintenance by supplying isoflurane. As an additional technique, an epidural was used, with an association of lidocaine (4.5mg/kg) and morphine (0.1mg/kg). During the anesthetic procedure, stability of cardiovascular and respiratory variables was observed, in addition to satisfactory recovery at the end of the procedure.


Ingresó en el Hospital Veterinario de la Universidad Federal de Mato Grosso (HOVET-UFMT) · Campus Cuiabá, un gato palheiro (Leopardus braccatus), macho, cachorro y con un peso de 1,8 kg. Luego de evaluación clínica y exámenes complementarios se diagnosticó la presencia de cuerpo extraño sólido gástrico e intestinal. Como medicación preanestésica se optó por la asociación de ketamina (1 mg/kg) y midazolam (0,2 mg/kg), seguida de inducción con propofol (por efecto) y mantenimiento anestésico mediante suministro de isoflurano. Como técnica adicional se utilizó epidural, con asociación de lidocaína (4,5 mg/kg) y morfina (0,1 mg/kg). Durante el procedimiento anestésico se observó estabilidad de variables cardiovasculares y respiratorias, además de recuperación satisfactoria al final del procedimiento.


Assuntos
Animais , Midazolam/administração & dosagem , Felidae/cirurgia , Anestesia Balanceada/veterinária , Ketamina/administração & dosagem , Bloqueio Nervoso/veterinária , Animais Selvagens/fisiologia
2.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 32(3): 181-190, jul.-set. 2022. ilus, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1402652

Resumo

Os bloqueios locorregionais vêm sendo cada vez mais estudados na medicina veterinária, principalmente em pets não-convencionais e animais silvestres. O bloqueio do plano transverso do abdômen (TAP block) é uma técnica de anestesia locorregional capaz de promover anestesia e analgesia em regiões da pele, musculatura e peritônio parietal, as quais fazem parte da estratégia de analgesia multimodal. O objetivo deste trabalho é relatar o bloqueio do plano transverso em um coelho doméstico de quatro anos de idade submetido à mastectomia regional e ovariohisterectomia. Foram realizados dois pontos bilateralmente de bloqueio do espaço TAP guiado por ultrassom com 2mg/kg de bupivacaína a 0,25%, padronizando um volume total injetado de 2,4mL. Foram utilizados dexmedetomidina (5É¥g/kg) e midazolam (0,5mg/kg) por via intramuscular como medicação pré-anestésica, indução com isoflurano na máscara de oxigênio 100% e manutenção por anestesia inalatória com isoflurano. Os parâmetros fisiológicos mantiveram-se estáveis, sem necessidade de resgate analgésico, com extubação rápida e despertar tranquilo. Desta forma, conclui-se que o TAP block foi eficaz na analgesia para mastectomia regional e ovariohisterectomia como protocolo multimodal, aumentando o índice de segurança, além de ser de fácil execução mesmo com transdutores de baixa frequência.


The locoregional blocks have been increasingly studied in veterinary medicine, especially in non-conventional pets and wild animals. The transverse abdominis plane block (TAP block) is a locoregional anesthesia technique capable of promoting anesthesia and analgesia in the skin, muscle, and parietal peritoneum regions, which are is part of the multimodal analgesia strategy. This study aims to report the transverse plane block in a four-year-old domestic rabbit submitted to regional mastectomy and ovariohysterectomy. Two ultrasound-guided TAP space blocks were performed bilaterally with 2mg/kg of bupivacaine 0.25%, standardizing a total injected volume of 2.4mL. Dexmedetomidine (5É¥g/kg) and midazolam (0.5mg/kg) were used intramuscularly as pre-anesthetic medication, induction with isoflurane in a 100% oxygen mask, and maintenance by inhalation anesthesia with isoflurane. Physiological parameters remained stable, with no need for analgesic rescue, rapid extubation, and peaceful awakening. Thus, it is concluded that the TAP block was effective in analgesia for regional mastectomy and ovariohysterectomy as a multimodal protocol, increasing the safety index. Moreover, it is easy to perform even with low-frequency transducers.


Assuntos
Animais , Feminino , Coelhos , Midazolam/administração & dosagem , Bupivacaína/administração & dosagem , Anestésicos Combinados/uso terapêutico , Dexmedetomidina/administração & dosagem , Anestesia Local/veterinária , Ovariectomia/veterinária , Mastectomia/veterinária
3.
Ciênc. Anim. (Impr.) ; 31(4): 196-203, 2021. ilus, graf
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1369529

Resumo

Os bloqueios locorregionais vêm sendo cada vez mais utilizados na medicina veterinária. O bloqueio do plano transverso do abdômen (TAP Block) é uma técnica de anestesia locorregional, faz parte da estratégia de analgesia multimodal, capaz de promover anestesia e analgesia em regiões de pele, musculatura e peritônio parietal. O objetivo deste trabalho é relatar o bloqueio do plano transverso em um felino macho de dois anos de idade submetido a mastectomia regional. Foram feitos dois pontos de bloqueio do espaço TAP guiado por ultrassom, em cada lado do abdômen: um na parte caudal da região abdominal média, cranial a crista ilíaca, e o outro ponto, caudal a última costela, com 0,5mg/kg de bupivacaína a 0,25% em cada ponto, padronizando um volume injetado de 0,6mL. Foi utilizado acepromazina (0,05mg/kg), petidina (3mg/kg), cetamina (2mg/kg) e midazolam (0,3mg/kg) como medicação pré-anestésica, indução com propofol (3mg/kg) e manutenção por anestesia inalatória com isoflurano. Conclui-se que o TAP block foi eficaz para mastectomia regional abdominal, com alto índice de segurança e de fácil execução com treinamento adequado, mesmo com transdutores de baixa frequência.


Locoregional blocks have been increasingly used in veterinary medicine. Blocking the transverse plane of the abdomen (TAP Block) is a technique of locoregional anesthesia, it is part of the multimodal analgesia strategy, capable of promoting anesthesia and analgesia in regions of skin, musculature and parietal peritoneum. The aim of this study is to report the transverse plane block in a two-year-old male cat undergoing regional mastectomy. Two ultrasound-guided TAP space block points were made on each side of the abdomen: one in the caudal part of the middle abodminal region, cranial to the iliac crest, and the other point, caudal to the last rib, with 0.5mg/kg of 0.25% bupivacaine at each point, standardizing an injected volume of 0.6mL. Acepromazine (0.05mg/kg), pethidine (3mg/kg), ketamine (2mg/kg) and midazolam (0.3mg/kg) were used as pre-anesthetic medication, induction with propofol (3mg/kg) and maintenance by inhalation anesthesia with isoflurane. It is concluded that the TAP block was effective for regional abdominal mastectomy, with a high safety index and easy to perform with adequate training, even with less frequent transducers.


Assuntos
Animais , Masculino , Gatos , Músculos Abdominais/cirurgia , Anestesia/métodos , Anestesia/veterinária , Midazolam , Bupivacaína , Propofol , Isoflurano , Ketamina , Acepromazina , Mastectomia/veterinária , Meperidina
4.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(1): 161-168, Jan.-Feb. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1088917

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos analgésicos transoperatórios da infusão contínua de morfina e cetamina, associada ou não à lidocaína, em gatas submetidas à OSH eletiva. Foram utilizadas 16 fêmeas adultas, hígidas, pré-medicadas com acepromazina (0,1mg/kg) e morfina (0,5mg/kg), ambas pela via intramuscular, induzidas com cetamina (1mg/kg) e propofol (4mg/kg), pela via intravenosa, e mantidas sob anestesia geral inalatória com isoflurano a 1,4 V%. Os animais foram alocados aleatoriamente em dois grupos: grupo morfina, lidocaína e cetamina (MLK, n=8), que recebeu bolus de lidocaína (1mg/kg), pela via IV, seguido de infusão de morfina, lidocaína e cetamina (0,26mg/kg/h, 3mg/kg/h e 0,6mg/kg/h, respectivamente); e grupo morfina e cetamina (MK, n=8), que recebeu bolus de solução salina, seguido de infusão de morfina e cetamina, nas mesmas doses do MLK. Os momentos avaliados foram: M0, basal, cinco minutos após a indução; M1, imediatamente após a aplicação do bolus de lidocaína ou solução salina; M2, M3, M4 e M5, a cada cinco minutos, até completar 20 minutos do início da infusão; M6, após a incisão da musculatura; M7, após pinçamento do primeiro pedículo ovariano; M8, após pinçamento do segundo pedículo ovariano; M9, após pinçamento da cérvix; M10, após sutura da musculatura; M11, ao final da cirurgia; e M12, M13 e M14, intervalos de cinco minutos, até completar uma hora de infusão. A FP no M0 foi maior no MLK quando comparado ao MK. Em ambos os grupos, a PAS foi maior no M7 e no M8 em relação ao M0, porém no MK, além da PAS, a FP foi maior do M7 ao M13, assim como a f. Os animais do MK necessitaram de um número maior de resgates transoperatorios, total de 23, do que o MLK, total de sete. Conclui-se que a adição de lidocaína incrementou a analgesia oferecida, reduzindo o número de resgates analgésicos transoperatórios, a dose total de fentanil, bem como a probabilidade de os animais necessitarem dese tipo de resgate.(AU)


The aim of this study was to evaluate the trans-operative analgesics, continuous infusion of morphine and ketamine, with or without lidocaine in cats undergoing elective OSH. Sixteen adult cats were used, otherwise healthy, pre-medicated with acepromazine (0.1mg/kg) and morphine (0.5mg/kg), both intramuscularly, induced with ketamine (1mg/kg) and propofol (4mg/kg), intravenous, maintained under general inhalation anesthesia with isoflurane 1.4 V%. The animals were randomly allocated into two groups: morphine, lidocaine and ketamine (MLK, n= 8), which received intravenous bolus of lidocaine (1mg/kg) followed by infusion of morphine, lidocaine and ketamine (0.26mg / kg/h, 3mg / kg/h and 0.6mg / kg/h, respectively); Morphine and ketamine (MK, n= 8), who received bolus of saline followed by infusion of morphine and ketamine at the same doses of MLK. The evaluated moments were: M0, basal, 5 minutes after induction; M1 immediately after the application of lidocaine bolus injection or saline; M2, M3, M4 and M5, every 5 minutes to complete 20 minutes after the start of infusion; M6, after the incision of the musculature; M7, after clamping of the first ovarian pedicle; M8, after clamping of the second ovarian pedicle; M9, after clamping of the cervix; M10, after suturing of the musculature; M11, at the end of surgery; And M12, M13 and M14, 5 minute intervals until completing one hour of infusion. The time to extubating and full recovery of animals, and the need for rescue analgesic fentanyl intraoperatively were also evaluated. HR in M0 was higher in MLK when compared to MK. In both groups the SBP was higher in M7 and M8 compared to M0, but the MK, addition of SAP, HR was greater M7 to M13, as well as f. MK animals required a greater number of trans-operative rescues than the MLK. It was concluded that the addition of lidocaine to the protocol using morphine and ketamine increased its analgesia.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Gatos , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Morfina/administração & dosagem , Ovariectomia/veterinária , Anestésicos Combinados , Salpingectomia/veterinária , Histerectomia/veterinária
5.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 71(6): 1829-1834, Nov.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1055116

Resumo

Avaliou-se a recuperação anestésica e a analgesia residual da infusão contínua (IC) de fentanil (F), lidocaína (L), cetamina (K) e fentanil-lidocaína-cetamina (FLK), associados à anestesia total intravenosa com o propofol, em cadelas submetidas à ovariossalpingo-histerectomia. Foram utilizados 32 animais pré-medicados com acepromazina, distribuídos em quatro grupos de acordo com o tratamento analgésico: F: bolus de 0,0036mg/kg de fentanil e IC de 0,0036mg mg/kg/h; L: bolus de 3mg/kg de lidocaína e IC de 3mg/kg/h; K: bolus de 0,6mg/kg de cetamina e IC de 0,6mg/kg/h; e FLK: bolus e IC dos três fármacos nas doses supracitadas. Após o bolus do tratamento analgésico, foi realizada a indução e o início da IC do tratamento analgésico e do propofol. Para avaliação da recuperação anestésica, foram considerados os tempos de extubação, decúbito esternal, posição quadrupedal e os efeitos adversos. A avaliação da analgesia foi realizada por meio da escala visual analógica e modificada de Glasgow, durante seis horas. Os efeitos adversos observados foram vômito, sialorreia e tremor muscular. Receberam analgesia de resgate 100% dos animais do grupo F, 87,5% do K, 50% do L e 12,5% do FLK. O FLK demonstrou maior analgesia, e a recuperação anestésica foi semelhante em todos os grupos.(AU)


The anesthetic recovery and residual analgesia of continuous rate infusion (CRI) of fentanyl (F), lidocaine (L), ketamine (K) and fentanyl-lidocaine-ketamine (FLK) associated with total intravenous anesthesia with propofol in bitches submitted to ovariohysterectomy were evaluated. 32 animals were used, pre-medicated with acepromazine and distributed into four groups according to analgesic treatment: F loading dose (LD) of 0.0036mg/kg fentanyl, and CRI of 0.0036mg/kg/h, L: LD of 3mg/kg lidocaine, and CRI of 3mg/kg/h; K: LD of 0.6mg/kg ketamine, and CRI of 0.6mg/kg/h and FLK: LD and CRI of the three drugs in the above mentioned doses. After the LD of analgesic treatment, the induction was performed and the CRI of the analgesic treatment and propofol started. To evaluate the anesthetic recovery, the time of extubation, sternal decubitus, quadrupedal position and adverse effects were considered. The analgesia evaluation was performed using the visual scale and modified Glasgow for six hours. The adverse effects observed were vomiting, sialorrhea and muscle tremor. 100% of the animals in group F, 87.5% of K, 50% of L and 12.5% of FLK received rescue analgesia. FLK demonstrated greater analgesia, and anesthesia recovery was similar in all groups.(AU)


Assuntos
Animais , Feminino , Cães , Período de Recuperação da Anestesia , Propofol/administração & dosagem , Fentanila/administração & dosagem , Anestésicos Combinados/administração & dosagem , Ketamina/administração & dosagem , Lidocaína/administração & dosagem , Salpingostomia/veterinária , Ovariectomia/veterinária , Histerectomia/veterinária
6.
Vet. foco ; 14(2): 28-35, jan.-jun. 2017.
Artigo em Português | VETINDEX | ID: biblio-1502673

Resumo

A gabapentina é um anticonvulsivante que nos últimos anos está sendo avaliada como coadjuvante em protocolos analgésicos para cães e gatos, porém com seus efeitos ainda em questionamento. Muitos dos protocolos analgésicos adotados rotineiramente na medicina veterinária não conseguem controlar adequadamente a nocicepção, ou possuem efeitos colaterais deletérios. Em busca de protocolos analgésicos mais complexos, a fim de se atingir a analgesia multimodal, a presente revisão busca discutir os resultados do emprego da utilização da gabapentina como adjuvante nos tratamentos de dores agudas ou crônicas em pequenos animais. Apesar da sua eficiência analgésica comprovada na medicina humana, a gabapentina demonstra resultados controversos em sua utilização em cães e gatos. Em média, utilizada na dose 10 mg/kg em diferentes frequências diárias, os resultados encontrados muitas vezes entram em conflito, pondo em questão a metodologia utilizada ou o número de animais trabalhados. A gabapentina apresenta grande potencial de emprego na dor refratária a analgésicos convencionais e novos estudos devem ser realizados para adequar seu uso na rotina da medicina veterinária.


Gabapentin is an anticonvulsant that has being evaluated as a co-adjuvant in analgesic protocols for dogs and cats, but with its effects still in question. Many of the analgesic protocols routinely adopted in veterinary medicine do not adequately control nociception or have deleterious side effects. In order to achieve multimodal analgesia, the present review seeks to discuss the results of the use of gabapentin as an adjuvant in the treatment of acute or chronic pain in small animals. Despite its proven analgesic efficiency in human medicine, gabapentin demonstrates controversial results in controlling pain in dogs and cats. On average, at a dose of 10 mg/kg at different frequencies, the results found often conflict, calling into question the methodology used or the number of animals evaluated. Gabapentin has great potential for use in pain control that is refractory to conventional analgesics, and further studies must be carried out to suit its use in the routine of veterinary medicine.


Assuntos
Animais , Gatos , Cães , Analgésicos/uso terapêutico , Gabapentina/uso terapêutico , Manejo da Dor/veterinária
7.
s.n; 09/09/2020.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-220870

Resumo

O trabalho teve o objetivo de investigar os efeitos analgésicos perioperatórios do bloqueio do plano transverso do abdômen ou epidural utilizando ropivacaína e dexmedetomidina em gatas submetidas a ovariohisterectomia (OVH). Foram selecionadas dezesseis gatas hígidas, pelo curto brasileiro, com idade entre 8 meses e 5 anos e peso entre 1,8 e 3,8kg. Os animais foram pré-medicados com dexmedetomidina (5µg/kg) por via intramuscular (IM). A anestesia foi induzida com propofol e mantida com isofluorano em oxigênio 100%. Todos os animais receberam ampicilina (20mg/kg) por via intravenosa (IV) após a indução. As gatas foram alocadas aleatoriamente em dois grupos, TAP e EPI. Os animais do TAP foram submetidos ao bloqueio do plano transverso do abdômen (TAP BLOCK) com 0,12mL/kg de ropivacaína 0,75% e 1g/kg de dexmedetomidina. Os animais do grupo EPI receberam 0,24mL/kg de ropivacaína 0,75% e 1g/kg de dexmedetomidina pela via epidural sacrococcígea. Foram monitoradas frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (R), pressão arterial sistólica (PAS), fração expirada de CO2 (EtCO2), saturação de oxigênio nas hemoglobinas (SpO2), concentração inspirada de isofluorano (FIIso), ritmo cardíaco (ECG) e temperatura corporal (T) no período transoperatório a cada 5 minutos após a indução, até o final da cirurgia. A presença e intensidade de dor foi avaliada 1, 2, 4, 6, 8, 12, 16, 20 e 24 horas após a extubação, utilizandose a Escala multidimensional da UNESP-Botucatu e a escala Short Form Glasgow. Administrou-se analgesia adicional com 0,3mg/kg de metadona IM quando a pontuação foi maior de 8 pontos em qualquer uma das escalas. Foi utilizado o software Package Statistic 8.0 para realização das análises estatísticas. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Houve redução da PAS, FC e R após a indução anestésica em ambos os grupos. Houve aumento da FC aos 15 e 20 min. A T diminuiu em ambos os grupos. Foi realizada analgesia adicional no período transoperatório em 7 animais (TAP: 4; EPI: 3), e pós-operatório em 10 animais (TAP: 6; EPI: 4). Não houve diferença na qualidade analgésica perioperatória do TAP BLOCK ou epidural utilizando ropivacaína e dexmedetomidina em gatas submetidas à OVH eletiva. Embora 62,5% dos animais necessitaram de analgesia adicional no pós-operatório, o escore de dor foi baixo em ambos os grupos e não foi necessário repetir o protocolo de analgesia em nenhum dos animais. À seguir será apresentado um artigo conforme as normas da revista Veterinary Anaesthesia and Analgesia.


The aim of the study was to investigate the perioperative analgesic effects of transversus abdominal plane block or epidural using ropivacaine and dexmedetomidine in cats undergoing ovariohysterectomy (OVH). Sixteen healthy cats were selected, Brazilian shorthair, aged between 8 months and 5 years and weight between 1.8 and 3.8 kg. The animals were premedicated with dexmedetomidine (5µg/kg) intramuscularly (IM). Anesthesia was induced with propofol and maintained with isofluorane in 100% oxygen. All animalsreceived ampicillin (20mg/kg) intravenously (IV) after induction. The cats were randomly allocated into two groups, TAP and EPI. The TAP animals received to the transversus abdominin plane block (TAP BLOCK) with 0.12mL/kg of 0.75% ropivacaine and 1g/kg of dexmedetomidine. The animals in the EPI group received 0.24mL / kg of 0.75% ropivacaine and 1g / kg of dexmedetomidine via the sacrococcygeal epidural route. Heart rate (HR), respiratory rate (R), systolic blood pressure (SAP), expired CO2 fraction (EtCO2), oxygen saturation in hemoglobins (SpO2), inspired isofluorane concentration (FiIso), eletrocardiogram (ECG) were monitored and body temperature (T) in the transoperative period every 5 minutes after induction, until the end of surgery. The presence and intensity of pain was assessed 1, 2, 4, 6, 8, 12, 16, 20 and 24 hours after extubation, using the UNESP-Botucatu multidimensional scale and the Short Form Glasgow scale. Additional analgesia was administered with 0.3 mg/kg of methadone IM when the score was greater than 8 points on any of the scales. The Package Statistic 8.0 software was used to perform the statistical analysis. Values of p <0.05 were considered significant. There was a reduction in SAP, HR and R after anesthetic induction in both groups. There was an increase in HR at 15 and 20 min. T decreased in both groups. Additional analgesia was performed transoperatively in 7 animals (TAP: 4; EPI: 3), and postoperatively in 10 animals (TAP: 6; EPI: 4). There was no difference in the perioperative analgesic quality of TAP BLOCK or epidural using ropivacaine and dexmedetomidine in cats submitted to elective OVH. The protocols did not prevent additional analgesia in 62.5% of the animals. Next, an article will be presented according to the rules of the journal Veterinary Anesthesia and Analgesia.

8.
s.n; 27/10/2016. 63 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-202528

Resumo

DEMÉTRIO, L. V. Bloqueio ecoguiado do plano transverso abdominal comparado à infusão de morfina, lidocaína e cetamina em cadelas submetidas à mastectomia. 2016, 63p. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal) Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Lages, 2016. O procedimento cirúrgico de mastectomia é o tratamento mais indicado nos casos de tumores de glândulas mamárias em cadelas. Além das associações medicamentosas que buscam a anestesia multimodal, o emprego de técnicas de anestesia locorregional também podem ser utilizadas para esse procedimento. O bloqueio do plano transverso abdominal (TAP), é uma técnica de anestesia regional projetada para dessensibilizar os ramos que inervam os músculos abdominais, tecido subcutâneo abdominal e peritônio parietal, por meio da deposição do anestésico local na fáscia entre o músculo oblíquo interno e transverso abdominal identificados através da ecografia. O objetivo deste trabalho, foi avaliar a eficiência analgésica do bloqueio TAP, associado aos bloqueios intercostais, no trans e pós-operatórios de animais submetidos à mastectomia unilateral radical, comparativamente à analgesia com infusão continua de morfina, lidocaína e cetamina (MLK), testando a sensibilidade ao resgate analgésicos de três diferentes métodos de avaliação de dor aguda em cães: Escala Visual Analógica (EVA), Escala Composta de Dor de Glasgow e Escala de Melbourne. O projeto foi desenvolvido no período de Abril a Julho do ano de 2016, com animais provenientes da rotina clínica do Hospital de Clínicas Veterinárias HCV-CAV/UDESC. Foram utilizados três grupos com 6 cadelas cada: Grupo TAP, submetido ao bloqueio transverso abdominal associado a bloqueios intercostais, realizados com bupivacaína sem vasoconstritor; Grupo MLK, submetido a infusão intravenosa de morfina, lidocaína e cetamina (MLK) durante o transoperatório; e Grupo controle, com animais que não receberam nenhum tipo de anestesia locorregional ou infusão de analgésicos. O requerimento de resgastes analgésico com fentanil, foi maior no grupo Controle durante a avaliação trans-operatória, e não diferiu entre os grupos TAP e MLK. Nas avaliações de pós-operatório, não houveram diferenças entre os grupos em relação ao requerimento de resgates com morfina, no entanto, Glasgow e a EVA mostraram-se mais sensíveis. O bloqueio TAP associado aos bloqueios intercostais, causa analgesia similar à infusão de MLK em cadelas submetidas a mastectomia unilateral.


DEMÉTRIO, L. V. Blockade of the abdominal transverse plane by ultrasound-guided, compared to the infusion of morphine, lidocaine, and ketamine in bitches undergoing to mastectomy. 2016, 63p. Dissertation (Masters in Animal Science) - Santa Catarina State University. Graduate Program in Animal Science, Lages, 2016. The surgical procedure mastectomy is the most appropriate treatment in cases of tumors of the mammary glands in female dogs. In addition to the drug combinations that seek multimodal anesthesia, the use of regional anesthesia techniques can also be used for this procedure. Blockade of the transversus abdominis plane (TAP) is a regional anesthetic technique designed to desensitize the branches that innervate the abdominal muscles, abdominal subcutaneous tissue and parietal peritoneum, with the deposition of the local anesthetic in the fascia between the internal oblique and transversus abdominis identified by ultrasound. The objective of this study was to evaluate the analgesic effectiveness of the TAP block, associated with intercostal blocks in trans and postoperative of animals submitted at radical unilateral mastectomy, compared to analgesia with continuous infusion of morphine, lidocaine, and ketamine (MLK), and testing sensitivity to rescue analgesics three different methods for assessing acute pain in dogs: Visual Analogue Scale (VAS), Glasgow Composite pain Scale and Melbourne Scale. The project was carried out from April to July of 2016, with animals from the clinical routine Veterinary Hospital HCV-CAV / UDESC. Three groups were used with 6 dogs each: TAP Group, submitted to the transversus abdominis block associated with intercostal blocks, performed with bupivacaine without vasoconstrictor; Group MLK subjected to intravenous infusion of morphine, lidocaine and ketamine (MLK) during surgeries; and control group, with animals that did not receive any locoregional anesthesia or analgesics infusion. The application of analgesic rescues with fentanyl was higher in the control group during the trans-operative assessment and did not differ between TAP and MLK groups. In the postoperative assessments, there were no differences between the groups in relation to the request redemptions of morphine, however, Glasgow and EVA were more sensitive. The TAP block associated with intercostal blocks can replace the infusion of MLK in bitches submitted to unilateral mastectomy.

9.
s.n; 17/02/2016. 62 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-203301

Resumo

Este trabalho objetivou avaliar e comparar a influência do bolus e da infusão contínua de fentanil, lidocaína, cetamina ou a associação destes sobre a indução e manutenção da anestesia total intravenosa com propofol, no que se referem os parâmetros cardiorrespiratórios, a analgesia transoperatória e residual, a recuperação anestésica e a ocorrência de efeitos adversos de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva. Foram utilizadas 32 cadelas hígidas, pré-medicadas com 0,03 mg/kg de acepromazina pela via intramuscular e após trinta minutos distribuídas em quatro grupos, com tratamentos analgésicos diferentes: grupo F recebeu bolus de 0,0036 mg/kg de fentanil, seguido de infusão contínua de 0,0036 mg/kg/h; o grupo L: bolus de 3 mg/kg de lidocaína, seguido de 3 mg/kg/h; grupo K, bolus de 0,6 mg/kg de cetamina, seguido de 0,6 mg/kg/h e grupo FLK bolus e infusão contínua dos três fármacos nas doses citadas anteriormente para bolus e infusão contínua. Foi administrado um bolus do tratamento analgésico, seguido da indução com propofol e início da infusão contínua do tratamento analgésico e do propofol. Após foi realizada a intubação orotraqueal, o animal foi posicionado em decúbito dorsal, conectado ao oxigênio 100% e mantido sob ventilação espontânea. A dose de manutenção do propofol foi ajustada de acordo com plano anestésico e os parâmetros cardiovasculares. No transoperatório foram monitoradas a frequência cardíaca e respiratória, dióxido de carbono expirado, pressão arterial sistólica, diastólica e média, temperatura corporal e a dose do propofol. As avaliações foram realizadas 5, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80 minutos após a indução. A infusão dos fármacos foi encerrada concomitante ao término da cirurgia. Para avaliação da recuperação anestésica foram considerados os tempos de extubação, decúbito esternal e posição quadrupedal, que foram mensurados em minutos a partir do término das infusões. Para a analgesia residual, os animais foram avaliados por dois observadores, cegos aos tratamentos, através da escala visual analógica, da escala modificada de Glasgow e do grau de sedação de Dobbis que foram aferidas uma hora antes da cirurgia e de hora em hora após a extubação, em um período máximo de seis horas ou até o animal atingir a pontuação igual ou maior a 3,3 pontos na escala modificada de Glasgow, em um avaliador. Após, foi realizado resgate analgésico com 25 mg/kg de dipirona intravenosa e 0,2 mg/kg de meloxicam subcutâneo. Também foram observados os efeitos adversos presentes no período de recuperação. Todos os grupos apresentaram estabilidade cardiovascular, analgesia e recuperação anestésica adequada para o procedimento de ovariossalpingohisterectomia. A depressão respiratória ocorreu em todos os grupos, sendo mais acentuada nos grupos que continham cetamina. Não houve diferença estatística ente os grupos nos tempos da recuperação anestésica. Durante a avaliação 50% dos animais do grupo L e 25% do grupo K apresentaram vômito; 37,5% do grupo F e 25% do grupo L e K tiveram sialorréia; 12,5% do grupo F e L e 37,5% do grupo FLK apresentaram tremores musculares. A associação fentanil-lidocaína-cetamina produziu maior analgesia transoperatória e residual por seis horas. Em decorrência da depressão respiratória recomenda-se ventilação artificial.


The aim of this study was to evaluate and to compare the influence of the bolus and of the continuous infusion of fentanyl, lidocaine, ketamine or association of these under the induction and maintenance of total intravenous anesthesia with propofol, cardiorespiratory parameters, the intraoperative and residual analgesia, anesthetic recovery and the incidence of adverse effects in bitches submitted to the elective ovariohysterectomy. 32 bitches were used, premedicated intramuscularly with 0,03 mg/kg of acepromazine and after 30 minutes distributed in four groups, with different analgesic treatments administered by the intravenous mode: the group F received bolus of 0.0036 mg/kg of fentanyl, followed by continuous infusion of 0.0036 mg/kg/h; the group L: bolus of 3 mg/kg of lidocaine, followed by 3 mg/kg/h; group K, bolus of 0.6 mg/kg of ketamine, following by 0.6 mg/kg/h and group FLK bolus and continuous infusion of the three drugs in the doses mentioned previously. Was administered as a bolus of analgesic treatment, followed by induction with propofol and started of continuous infusion and analgesic treatment and propofol. After intubation endotracheal was performed, the animal was positioned sternal, connected to 100% oxygen and kept spontaneously breathing. The maintenance dose was adjusted according to the anesthetic plan and cardiovascular parameters. Intraoperative period was monitored heart and respiratory rate, end tidal carbon dioxide, systolic, diastolic and mean blood pressure, body temperature and the propofol infusion rate. The evaluations were performed 5, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70 and 80 minutes after induction. The infusion of drugs was finished concurrent with the end of the surgery. For evaluation of the anesthetic recovery the times of extubation, decubitus sternal and position quadrupedal were considered, that were measured in minutes starting from the end of the infusions. For the residual analgesia, the animals were appraised for two observers, blind to the treatments, through the analogical visual scale, of the modified scale of Glasgow and of degree sedation of Dobbis that were checked one hour before the surgery and hourly after the extubation, up to a maximum of six hours or until the animal reached the punctuation of 3.3 points or more in scale of Glasgow, by one appraiser. After, analgesic rescue was performed with 25 mg/kg dipyrone intravenous, 0.2 mg/kg meloxicam subcutaneous. It was also observed adverse effects present in the recovery period. All groups produced cardiovascular stability, adequate analgesia and anesthesia recovery to ovariohysterectomy procedure. Respiratory depression was observed in all groups, being most pronounced in the groups containing ketamine. There was no statistical difference being the groups in anesthetic recovery. During the evaluation 50% of the animals of the group L and 25% of the group K presented vomit; 37.5% of the group F and 25% of the group L and K had excessive salivation; 12.5% of the group F and L and 37.5% of the group FLK presented muscular tremors. The fentanyl-lidocaine-ketamine produced greater analgesia intraoperative and residual for six hours. As a result of respiratory depression is recommended to artificial ventilation.

10.
s.n; 30/04/2015. 53 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-200328

Resumo

As glândulas mamárias são sítios frequentes de desenvolvimento de neoplasmas em cães. A mastectomia unilateral é um dos procedimentos mais realizados em cadelas idosas e resulta em um extensivo dano tecidual que cursa com dor pós-operatória de intensidade moderada a intensa. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da metadona e do tramadol combinado ou não com a dipirona sobre a dor pós-operatória de cadelas submetidas à mastectomia. Foram utilizadas 18 cadelas distribuídas aleatoriamente em três grupos de seis animais cada. Todas receberam como medicação pré-anestésica morfina 0,5 mg.kg-1 e acepromazina 0,03 mg.kg-1 por via intramuscular e induzidas com propofol 2 a 6 mg.kg-1 por via intravenosa. A manutenção foi realizada com isofluorano e a analgesia trans-operatória feita com fentanila em bolus seguida por infusão contínua. Ao final do procedimento, as cadelas do primeiro grupo (MET) receberam metadona na dose de 0,2 mg.kg-1, os animais do segundo grupo (TRA) receberam tramadol na dose de 2 mg.kg-1 e os animais do terceiro grupo (TRA+DIP) receberam tramadol na dose de 2 mg.kg-1 associado à dipirona na dose de 25 mg.kg-1, todos administrados por via intravenosa. Quando necessário, o resgate analgésico foi realizado com tramadol na dose de 2 mg.kg-1 por via intravenosa. A intensidade da dor pós-operatória foi avaliada por meio da Escala de Medida Composta de Glasgow simplificada e dosagem de cortisol sérico. Não houveram diferenças estatísticas entre os grupos em relação aos escores de dor, resgates analgésicos em cada momento e níveis séricos de cortisol durante o período avaliado. Dentro do mesmo grupo, houve redução significativa dos escores de dor e níveis de cortisol após a instituição do tratamento em todos os grupos. Em relação ao número total de resgates realizado durante todo o período de avaliação, os valores do grupo TRA foram significativamente maiores que do grupo TRA+DIP. A metadona e o tramadol associado à dipirona foram mais efetivos na diminuição precoce dos escores de dor e níveis sérico de cortisol em relação ao tramadol utilizado isoladamente.


The mammary glands are frequent sites for the growth of neoplasms in dogs. Unilateral mastectomy is one of the most frequently performed procedures in older dogs and results in extensive tissue damage that leads to postoperative pain of moderate to intense. This study aimed to evaluate the effect of methadone and tramadol combined or not with metamizole on postoperative pain in bitches undergoing mastectomy. We used 18 female dogs randomly distributed into three groups of six animals each. Premedication was performed with morphine 0.5 mg.kg-1 and acepromazine 0.03 mg.kg-1 intramuscularly, and anesthetic induction with propofol 2-6 mg.kg-1 intravenously. Maintenance was performed with isoflurane and intraoperative analgesia performed with bolus followed by continuous infusion of fentanyl. After surgery, the dogs of the first group (MET) received methadone 0.2 mg.kg-1, dogs of the second group (TRA) received tramadol 2 mg.kg-1, and dogs of the third group (TRA+DIP) received tramadol 2 mg.kg-1 plus metamizole 25 mg.kg-1, all of them intravenously. If necessary, analgesic rescue was performed with 2 mg.kg-1 of tramadol intravenously. A short-form scale composed of Glasgow and serum cortisol was used to assess postoperative pain and the effects of treatments. There were no statistical differences between groups in pain scores, analgesic rescue at each moment and serum cortisol levels during the study period. Within the same group, there was significant reduction in pain scores and cortisol levels after treatments in all groups. About the total number of rescues performed throughout the evaluation period, values of TRA group were significantly higher than the ones at TRA+DIP group. Methadone and tramadol plus metamizole were more effective for early reduction in pain scores and serum cortisol levels than tramadol used alone.

11.
Artigo em Português | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1478253

Resumo

Ketamine has demonstrated analgesic effects in subanesthetic doses, besides the maintenance of stability of physiological parameters. The study aimed to evaluate the cardiorespiratory effects and the post operative analgesia of ketamine via epidural route, intravenous continuous infusion or association of both, in dogs submitted to femoral osteosynthesis. Twenty-five healthy bitches were randomly assigned to four groups: CEP (2mg kg-1 of ketamine associated with lidocaine 2% via epidural route), CIV (lidocaine 2% via epidural route and 1mg kg-1 of ketamine IV, followed by IV continuous infusion of 100µg kg min-1 of ketamine), CIVEP (epidural anesthesia identical to CEP and ketamine infusion as in CIV) and CON (epidural anesthesia with lidocaine 2%). HR, RR, SAP, MAP, DAP and T°C, sensitive blockade time and post operative analgesia measured with visual analog scale were evaluated. There was an increase in HR in CIV and decrease of this parameter in CEP. Arterial pressures kept within physiological values and differences in RR and T°C were not observed. The anesthetic blockade time was augmented in the groups which received epidural ketamine, differing significantly in relation to the control. The time for rescue analgesia did not differ between the groups. It can be concluded the administration of ketamine via epidural route, intravenous continuous infusion or the association of both promoted cardiorespiratory stability during the operative period; however, it was not able to extend the duration of post operative analgesia in dogs submitted to femoral osteosynthesis.


A cetamina tem demonstrado efeito analgésico em doses subanestésicas, além da manutenção da estabilidade dos parâmetros fisiológicos. O estudo objetivou avaliar os efeitos cardiorrespiratórios e a analgesia pós-operatória da cetamina administrada por via epidural, por infusão intravenosa contínua ou pela associação de ambas, em cães submetidos à osteossíntese de fêmur. Foram utilizadas 25 cadelas, hígidas, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos: CEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural), CIV (lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1 da mesma), CIVEP (2mg kg-1 de cetamina associada à lidocaína 2% via epidural e 1mg kg-1 de cetamina IV, seguido de infusão contínua IV com 100µg kg min-1) e CON (anestesia epidural com lidocaína 2%). Avaliaram-se FC, f, PAS, PAM, PAD, T°C, tempo de bloqueio motor e analgesia pós-operatória por meio de escala analógica visual. Houve elevação da FC no CIV e diminuição desse parâmetro no CEP. As pressões arteriais mantiveram-se dentro dos valores fisiológicos e não foram observadas diferenças na f e T°C. O tempo de duração do bloqueio anestésico foi potencializado nos grupos que receberam cetamina epidural, diferindo significativamente em relação ao controle. O tempo para a analgesia resgate não diferiu entre os grupos. Conclui-se que a administração de cetamina pela via epidural, por infusão contínua intravenosa ou pela associação de ambas promoveu estabilidade cardiorrespiratória no período transcirúrgico, porém não foi capaz de prolongar a duração da analgesia pós-operatória em cães submetidos à osteossíntese de fêmur.

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