Resumo
New Zealand rabbits are widely used as experimental models and represent an important casuistic in veterinary practices. The musculoskeletal conformation of rabbits frequently leads to the occurrence of lumbosacral lesions with neural involvement. In order to contribute to the comparative anatomy and the understanding of these lesions, the origin and distribution of the obturator nerves of 30 New Zealand rabbits (15 males and 15 females) previously fixed in 10% formaldehyde were studied by dissection. The obturator nerves were originated from the ventral spinal branches of L6 and L7 in 63.3% of the cases, L5 and L6 in 13.4%, only L7 in 13.4%, L7 and S1 in 6.6 % and of L6, L7 and S1 in 3.3%. The spinal segment that most contributed to the formation of the nerve was L7 (86.6% of the nerves). The obturator nerves emitted in all the specimens, a variable number of branches for the internal obturator, external obturator, pectineum, adductor and gracilis muscles. No significant differences were observed between the frequencies of the origin and muscular branches of the obturator nerves when comparing sex and antimers.
Coelhos da raça Nova Zelândia são amplamente usados como modelos experimentais e representam uma parcela importante dos atendimentos em consultórios veterinários. A conformação músculo-esquelética dos coelhos torna frequente a ocorrência de lesões lombossacrais com comprometimento neural. Visando contribuir para a anatomia comparada e no entendimento destas lesões, foram estudadas por dissecção a origem e a distribuição dos nervos obturatórios de 30 cadáveres de coelhos da raça Nova Zelândia (15 machos e 15 fêmeas) fixados previamente em formaldeído a 10%. O nervo obturatório formou-se a partir dos ramos ventrais de L6 e L7 em 63,3% dos casos, de L5 e L6 em 13,4%, apenas de L7 em 13,4%, de L7 e S1 em 6,6% e de L6, L7 e S1 em 3,3%. O segmento espinhal que mais contribuiu para a formação do nervo foi L7 (86,6% dos nervos). Os nervos obturatórios emitiram em todos os animais, número variável de ramos para os músculos obturador interno, obturador externo, pectíneo, adutor e grácil. Não foram observadas diferenças significativas entre as frequências da origem e de ramos musculares dos nervos obturatórios quando comparados sexo e antímeros.
Assuntos
Animais , Coelhos , Nervo Obturador/anatomia & histologia , Plexo Lombossacral/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologiaResumo
New Zealand rabbits are widely used as experimental models and represent an important casuistic in veterinary practices. The musculoskeletal conformation of rabbits frequently leads to the occurrence of lumbosacral lesions with neural involvement. In order to contribute to the comparative anatomy and the understanding of these lesions, the origin and distribution of the obturator nerves of 30 New Zealand rabbits (15 males and 15 females) previously fixed in 10% formaldehyde were studied by dissection. The obturator nerves were originated from the ventral spinal branches of L6 and L7 in 63.3% of the cases, L5 and L6 in 13.4%, only L7 in 13.4%, L7 and S1 in 6.6 % and of L6, L7 and S1 in 3.3%. The spinal segment that most contributed to the formation of the nerve was L7 (86.6% of the nerves). The obturator nerves emitted in all the specimens, a variable number of branches for the internal obturator, external obturator, pectineum, adductor and gracilis muscles. No significant differences were observed between the frequencies of the origin and muscular branches of the obturator nerves when comparing sex and antimers.(AU)
Coelhos da raça Nova Zelândia são amplamente usados como modelos experimentais e representam uma parcela importante dos atendimentos em consultórios veterinários. A conformação músculo-esquelética dos coelhos torna frequente a ocorrência de lesões lombossacrais com comprometimento neural. Visando contribuir para a anatomia comparada e no entendimento destas lesões, foram estudadas por dissecção a origem e a distribuição dos nervos obturatórios de 30 cadáveres de coelhos da raça Nova Zelândia (15 machos e 15 fêmeas) fixados previamente em formaldeído a 10%. O nervo obturatório formou-se a partir dos ramos ventrais de L6 e L7 em 63,3% dos casos, de L5 e L6 em 13,4%, apenas de L7 em 13,4%, de L7 e S1 em 6,6% e de L6, L7 e S1 em 3,3%. O segmento espinhal que mais contribuiu para a formação do nervo foi L7 (86,6% dos nervos). Os nervos obturatórios emitiram em todos os animais, número variável de ramos para os músculos obturador interno, obturador externo, pectíneo, adutor e grácil. Não foram observadas diferenças significativas entre as frequências da origem e de ramos musculares dos nervos obturatórios quando comparados sexo e antímeros.(AU)
Assuntos
Animais , Coelhos , Nervo Obturador/anatomia & histologia , Plexo Lombossacral/anatomia & histologia , Sistema Nervoso/anatomia & histologiaResumo
Current research studied, by dissection, the origin and distribution of the ischiatic nerve in 30 fetuses of mixed-breed male or female sheep (Ovis aries), obtained from abortions, stillborns and natural deaths of pregnant females on farms in the Triângulo Mineiro region, state of Minas Gerais, Brazil. Formaldehyde 10% was injected through the cannulation of descending thoracic aorta and the material was kept immersed in the solution for at least 48 hours before dissection. The ischiatic nerve originated from the ventral branch of the last lumbar spinal nerve, either from the sixth lumbar spinal nerve (L6) or from the seventh (L7), when present, and from the ventral branches of first and second sacral spinal nerves (S1 and S2, respectively), and possibly from the ventral branch of third sacral spinal nerve (S3). The ischiatic nerve provided branches to the superficial gluteal, middle gluteal, accessory gluteal, deep gluteal, gemelli, quadratus femoris, adductor, biceps femoris, semitendinosus and semimembranosus muscles. The tibial and common peroneal nerves were the terminal branches of the ischiatic nerve, originating distally towards the greater trochanter of the femur bone. Wilcoxons test (0.05) showed that statistically there were no significant differences between the frequencies of the muscular branches of the ischiatic nerve and the antimeres, regardless of the number of muscular branches.(AU)
O presente trabalho estudou, por meio de dissecações, a origem e distribuição do nervo isquiático em 30 fetos de ovinos (Ovis aries) sem raça definida, machos ou fêmeas, obtidos de abortos, natimortos e mortes naturais de fêmeas gestantes de núcleos criatórios na região do Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. Injetou-se formaldeído a 10% por meio de canulação da aorta descendente torácica e, posteriormente, o material foi mantido submerso na referida solução por um período mínimo de 48 horas antes do início das dissecações. O nervo isquiático originou-se do ramo ventral do último nervo espinhal lombar, ora do sexto nervo espinhal lombar (L6), ora do sétimo (L7), quando presente, e dos ramos ventrais dos primeiro e segundo nervos espinhais sacrais (S1 e S2, respectivamente), podendo apresentar a contribuição do ramo ventral do terceiro nervo espinhal sacral (S3). O nervo isquiático cedeu ramos aosmúsculos: glúteo superficial, glúteo médio, glúteo acessório, glúteo profundo, gêmeo, quadrado femoral, adutor, bíceps femoral, semitendinoso e semimembranoso. Os ramos terminais do nervo isquiático foram os nervos tibial e fibular comum, tendo suas origens distalmente ao trocânter maior do fêmur. Estatisticamente, através da aplicação do teste de Wilcoxon (0,05), não houve diferenças significativas entre as frequências dos ramos musculares do nervo isquiático e os antímeros, independentemente do número de ramos musculares.(AU)
Assuntos
Animais , Nervo Isquiático/anatomia & histologia , Anatomia , Ovinos/classificaçãoResumo
O mocó (Kerodon rupestris Wied,1820), um mamífero roedor da família Cavidae, que se assemelha bastante ao preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifiica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Visando conhecer a origem do nervo femoral junto aos forames intervertebrais, sua localização e distribuição pelo membro pélvico, a musculatura envolvida em seu trajeto, a importância desse estudo para clínica de animais silvestres e contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (4 machos e 6 fêmeas) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Os animais foram fiixados em solução aquosa de formaldeído a 10 por cento e posteriormente tiveram a cavidade abdominal dissecada até a completa visualização do nervo femoral. Foram verifiicadas variações no número de vértebras lombares nos animais, entre seis (30 por cento) e sete (70 por cento) vértebras, alterando, conseqüentemente, a origem do nervo. No antímero direito, verifiicou-se que em 40 por cento dos animais o nervo femoral originava-se de ramos ventrais de L5L6, em 40 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6. Já no esquerdo 50 por cento dos exemplares o nervo femoral foi formado de raízes ventrais de L5L6, em 30 por cento de L5L6L7 e em 20 por cento de L4L5L6.(AU)
Rock cavy (Kerodon rupestris Wied, 1820), a rodent mammal from the Cavidae family is highly adapted to conditions of heat and shortage of water and food, mainly in the periods of great drought that periodically devastate the semi-arid of Northeast Brazil. In the literature, few data are found regarding the functional anatomy of the rock cavy, especially involving the anatomy of the nervous system. We aimed to investigate the origin of the femoral nerve close to the intervertebral foramina, its location and distribution for the musculature of the legs, to verify its importance to support further studies for wild animal clinics, and to contribute for the comparative neuro-anatomy. Ten adult rock cavies of different ages were used (4 males and 6 females), that had died in the Wild Animal Multiplication Center (Cemas) of the Rural Federal University of the Semi-Arid, Mossoró. After the fixation in aqueous solution of 10 percent formalin, the dissection of the abdominal cavity of the animals was accomplished for complete visualization of the femoral nerve. Variations were verified in the number of lumbar vertebrae, as seven animals (70 percent) had seven lumbar vertebrae, and three (30 percent) only six, altering the origin of the nerve. On the right side, in four animals (40 percent) the femoral nerve originated from ventral branches of L5 to L6, four (40 percent) from L5 to L7, and in two (20 percent) from L4 to L6. On the left side, in five animals (50 percent) the femoral nerve originated from the ventral branches of L5 to L6, in three (30 percent) from L5 to L7, and two (20 percent) also from L4 to L6.(AU)
Assuntos
Animais , Neuroanatomia , Roedores/fisiologia , Animais Selvagens/fisiologia , Vértebras Lombares/anatomia & histologia , Nervo Femoral/anatomia & histologiaResumo
Objetivou-se estudar a origem e distribuição do nervo isquiático de fetos de suínos (Sus scrofa domesticus - Linnaeus, 1758) da linhagem Dan Bred. Foram utilizados 30 animais (15 machos e 15 fêmeas) oriundos de criatórios da região do Triângulo Mineiro. Os espécimes foram injetados com solução aquosa de formaldeído a 10% e posteriormente dissecados. O nervo isquiático originou-se em 83,32% dos antímeros do ramo ventral do quinto nervo espinhal lombar (L5), em 96,66% (L6), em 6,66% (L7), em 100,00% do ramo ventral do primeiro nervo espinhal sacral (S1) e em 66,66% (S2). A formação do nervo ocorreu em 50,00% dos animais pela união de L5, L6, S1 e S2; em 30,00% de L5, L6 e S1; em 13,34% de L6, S1 e S2; em 3,33% de L6, L7, S1 e L5, S1 e S2. Em seu trajeto, o referido nervo emitiu ramos para os músculos glúteos profundo, médio, superficial, acessório, semitendíneo, semimembranáceo, bíceps femoral, tensor da fáscia lata e quadrado femoral em todos os espécimes estudados, com menor frequência para os músculos gêmeos. Não foram constatadas diferenças significativas do número de ramos do nervo isquiáticos emitidos para músculos entre antímeros e entre o sexo dos animais.
The objective was to study the origin and distribution of the sciatic nerve in pig fetuses (Sus scrofa domesticus - Linnaeus, 1758) lineage Dan Bred. 30 animals (15 males and 15 females) come from farms of the Mineiro Triangle region were used. Specimens were injected with aqueous solution of 10% formaldehyde and then dissected. The sciatic nerve originated in antimeres 83.32% of the ventral ramus of the fifth lumbar spinal nerve (L5) in 96.66% (L6), 6.66% (L7) in the branch 100.00% the first sacral ventral spinal nerve (S1) and 66.66% (S2). Nerve formation occurred in 50.00% of animals the L5 union, L6, S1 and S2; in 30.00% of L5, L6 and S1; 12.90% for L6, S1 and S2; 3.33% in L6, L7, L5 and S1, S1 and S2. In their path, said nerve sent branches to the deep gluteus muscles, medium, surface, accessory, semitendinosus, semimembranosus, biceps femoris, tensor can and square femoral fascia in all studied specimens, less frequently for the twin muscles. Significant differences in the number of sciatic nerve branches issued to muscles between the sides and between the sex of the animals were not observed.
Resumo
Estudou-se em 30 fetos suínos oriundos do cruzamento das linhagens Dan Bred e AGPIC337, natimortos, a origem e distribuição do nervo femoral, os quais foram fixados em solução de formaldeído a 10%. Em 96,67% dos animais o número de vértebras lombares foram seis e em 3,33% sete. O nervo femoral originou-se de L4 e L5 (66,67%), L5 e L6 (26,67%) e L3 e L4 (6,66%). Em relação a sua distribuição emitiu ramos para os músculos psoas maior, psoas menor, ilíaco, pectíneo, quadríceps femoral em 100% dos casos,
Was studied in 30 pig fetuses from the crossing of lines Dan Bred and AGPIC337, stillbirths, the origin and distribution of the femoral nerve, which were fixed in 10% formaldehyde solution. In 96.67% of the animals the number of lumbar vertebrae were six and seven 3,33%. The femoral nerve originated from L4 and L5 (66,67%), L5 and L6 (26,67%) and L3 and L4 (6,66%). Regarding its distribution branches issued for the psoas major, psoas minor, iliacus, pectineus, vastus, through vast, vastus lateralis and rectus femoris in 100% of cases, 43.33% for the Sartorius and 6.66% for gracile.
Resumo
Estudou-se em 30 fetos de suínos da linhagem Pen Ar Lan as origens e distribuições dos nervos femorais, após fixação em solução aquosa de formaldeído a 10%. Houve uma variação no número de vértebras lombares nestes animais, que foram de cinco a sete, com predominância de seis. O nervo femoral originou-se em 6,66% dos antímeros do ramo ventral do terceiro nervo espinhal lombar (L3); em 56,66% do quarto (L4); em 100% do quinto (L5), em 90,00% do sexto (L6) e em 6,66% do sétimo (L7). O referido nervo apresentou simetria em 86,66% dos antímeros e enviou ramos para os músculos psoas maior em 85,00% dos casos, o pectíneo em 96,66% e para os vastos medial, lateral, intermédio e reto femoral em 100% dos antímeros. Em todos os espécimes o nervo femoral emitiu o nervo safeno que enviou ramos para o músculo sartório em 100% dos antímeros
Studied in 30 pig fetuses line Pen Ar Lan, the origin and distribution of the femoral nerve, after fixation in aqueous 10% formaldehyde. There was variation in number of the lumbar vertebrae, that were fite to seven, with a predominance of six. The femoral nerve originated in antimeres 6,66% of the ventral branch of the thirth lumbar espinal nerve (L3); in 56,66% of the fourth (L4); in 100% of the fifth (L5), in 90,00% of the sixth (L6) and in 6,66% of the seventh (L7). The related nerve showed symmetry in antimeres 86,66% and sent branches to the psoar major muscle in 85,00% of the cases, the pectineous in 96,66% and to the vast medial, lateral, intermediate and rectus femoris in antimeres 100%. In all the especimes the femoral nerve issued the safene nerve that distributed in sartorius muscle in antimeres 100%
Resumo
O mocó (Keredon rupestris), é um roedor da fauna silvestre brasileira, pertencente à família dos cavídeos, e da subfamília caviinae. No Brasil, o mocó já vem sendo criado em cativeiro com o objetivo de fornecer alimento, manter a espécie e proporcionar o desenvolvimento de pesquisas voltadas ao conhecimento mais aprofundado desta espécie. Nossa pesquisa visa conhecer a origem e os nervos resultantes do plexo lombossacral deste animal, fornecendo subsídios indispensáveis para o estudo da anatomia comparativa, especialmente dos mamíferos Silvestres. Foram utilizados 10 animais adultos de diferentes idades provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da ESAM (CEMAS-ESAM). Foram fixados em solução aquosa de formal a 10% durante 48 horas, realizou-se dissecação de cada antímero a fim de expor os nervos através da retirada dos músculos psoas maior e psoas menor, cujos resultados foram registrados através de desenhos esquemáticos e imagens fotografadas. Observaram-se variações no número de vértebras lombares e sacrais destes animais, alterando a relação entre os nervos que dão origem ao plexo lombossacral que apresentou três tipos diferentes de constituição. As raízes ventrais originando-se a partir dos três últimos nervos lombares e dos três primeiros nervos sacrais correspondeu a 80% dos exemplares estudados, onde o tipo II (Lsubscrito5,Lsubscrito6Lsubscrito7,Ssubscrito1,Ssubscrito2 e Ssubscrito3). foi o mais comumente encontrado (50%) das amostras. Os nervos considerados originários do plexo foram o Femoral, obturatório, isquiático, glúteo cranial, glúteo caudal e pudendo.(AU)
Rock cavy (Kerondon rupestris) is a rodent of the Brazilian wild fauna, belonging to the cavied family, and to the caviinae under family. In Brazil, this animal is already been raised in captivity with the aim of food supply, to preserve the species and to offer subsidy to the research development concerning to the deeper knowledge of these species. To know the origin and the nerves of the rock cavy (Keredon rupestris) lumbar sacral plexus, supplying indispensable subsidies for the study of the comparative anatomy, especially of the wild mammals, we intended to accomplish this research. Ten adult animals of different ages from the Wild Animals Multiplication Center (CEMAS) of the Superior School of Agriculture of Mossoró (ESAM) were used. The segments were fastened in 10% aqueous solution of formal for 48 hours, followed by dissection in order to expose the nerves by the retreat of the muscles, psoas major and psoas minor, and the results were registered by schematic drawings and photographed images. Differences were observed in the number of lumbar and sacral vertebrae of these animals. The lumbar sacral Plexus presented their ventral roots starting from the last three lumbar nerves and from the first three sacral nerves, corresponding to 80% of the studied animals. The type II (Lsubscript5,Lsubscript6,Lsubscript7,Ssubscript1,Ssubscript2 e Ssubscript3) was the most commonly found (50%) of the between samples. Considered nerves, originated in the plexus, were: femoral, obturatory, ischiatic, cranial gluteus, caudal gluteus and pudendus.(AU)